Após a efetivação do bloqueio de R$ 13,6 milhões, o Partido Liberal (PL) informou nesta terça-feira, 29, que adotará “todas as medidas adequadas”. A legenda ficou só no processo para pagar a multa de R$ 22,9 milhões aplicada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à coligação que apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A sigla, presidida por Valdemar Costa Neto, colocou em cheque o funcionamento de parte das urnas eletrônicas, classificadas como “antigas”. Na sentença, Moraes condenou a coligação por litigância de má-fé, após ter sido ajuizada uma ação que pedia a desconsideração do resultado de centenas de milhares de votos no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Desde o final da semana passada, a conta do PL no Banco do Brasil (BB) está bloqueada.

“O Partido Liberal vai adotar todas as medidas adequadas para preservar a liberdade, o direito à livre atividade parlamentar e partidária, o direito à liberdade de expressão e, mais ainda, o direito constitucional e democrático de contestar decisões judiciais sem sofrer qualquer retaliação”, cita trecho da nota. No entanto, a cúpula partidária não antecipou quais serão as ações tomadas.

Coligação

A multa deveria ser paga por toda a coligação que apoiava a reeleição de Bolsonaro. Porém, o Progressista e Republicanos recorreram ao tribunal e alegaram que não foram consultados sobre a ação. De acordo com os presidentes dos dois partidos, Valdemar Costa Neto agiu isolado e, por isso, deve arcar com todo o valor da multa.