Alego: conheça 3 estreantes e 6 veteranos na política que podem ser “puxadores de votos”
18 setembro 2022 às 08h00
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Estreantes na política, a primeira-dama do município de Goiânia Thelma Cruz (Republicanos), a primeira-dama de Anápolis Vivian Naves (pP) e ex-vice-prefeita de Valparaíso de Goiás Zeli Fritsche (MDB) são apontadas como potenciais ‘puxadoras de votos’ em seus partidos. Além delas, há os veteranos que receberam votações expressivas em 2018 e tende a repetir ou ampliar a votação no próximo dia 2 de outubro, devido muitos concorrentes de peso estarem concorrendo para a uma das 17 cadeiras da Câmara dos Deputados.
Thelma Cruz é a aposta do partido para surpreender na votação para deputada estadual. Quando ainda era pré-candidata, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), esposo dela, e aliados ‘profetizaram’ uma votação de 55 mil votos, levando em consideração os 35 mil votos advindos da Igreja Universal e mais 20 mil votos dos servidores da Prefeitura de Goiânia. Thelma pode ser beneficiada com as bases do deputado estadual pastor Jeffesor Rodrigues (Republicanos), que disputa uma vaga para deputado federal.
Esposa do prefeito de Anápolis, Vivian Naves é apontada como principal revelação nestas eleições. No município, terceiro maior colégio eleitoral do Estado, ele coordenou ações sociais, tendo destaque para os períodos mais críticos da pandemia de Covid-19. No Entorno do Distrito Federal, Zeli Fritsche pode ser a grande surpresa. Ela conta com o apoio e a articulação do prefeito municipal Pábio Mossoró, que preside também a Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB).
Já os veteranos mais fortes devem manter os mandatos e ampliar os votos. Deputado estadual à reeleição Henrique César (PSD) foi eleito há quatro anos em primeiro lugar com 46.454. Ele conta com o apoio do sogro, o bispo Oídes Jose do Carmo, líder da igreja Assembleia de Deus em Goiás.
Na sequência, Paulo Cézar Martins deve repetir o recorde de votos de 2018, 40.970 votos. Ele ficou em quarto lugar, mas na época havia as concorrências dos então candidatos Jefferson Rodrigues (Republicanos), que irá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, e de Diego Sorgatto (UB), que segue como prefeito de Luziânia.
Outro nome é do petista Antônio Gomide, que, anteriormente, obteve 36.998 votos, e agora não terá a concorrência dentro partido da delegada Adriana Accorsi (PT), que concorre a uma das 17 vagas da Câmara Federal. Além disso, pode surfar na onda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que mantém empate técnico com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no Estado, segundo o Serpes.
Pelo PL, colando em Bolsonaro e no candidato ao Governo de Goiás, deputado federal Major Vitor Hugo, o deputado estadual à reeleição Major Araújo deve se beneficiar dessa estratégia. Em 2018, com a onda conversadora ele viu aumentar os votos, que chegaram a 38.278, ante 21.528, da eleição anterior.
Vice-governador, Lincoln Tejota (UB) foi eleito com 45.091 votos, em 2014, para o segundo mandato como deputado estadual, na época pelo PSD, ficando em terceiro como o mais votado no Estado. O político se considera municipalista e se apresenta como representante dos municípios da região do Norte goiano.
Pelo PSDB, o qual dois deputados estaduais, Dr. Hélio Sousa e Lêda Borges, decidiram disputar vagas na Câmara Federal, o nome mais contado é do ex-prefeito de Hidrolândia, que geriu o município por duas vezes seguidas, e ex-presidente da Associação Goiana dos Municípios, Paulo Sérgio de Rezende, conhecido como Paulinho. Ele recebeu do bilionário Marcos Ermínio de Moraes R$ 200 mil para tocar a campanha.
Confira a lista por ordem alfabética dos potenciais ‘puxadores de votos’:
1
Antônio Gomide (PT)
2
Henrique César (PSC)
3
Lincoln Tejota (UB)
4
Major Araújo (PL)
5
Paulo Cézar Martins (PL)
6
Paulinho de Hidrolândia (PSDB)
7
Thelma Cruz (Republicanos)
8
Vivian Naves (pP)
9
Zeli Fritsche