Opção cultural

No livro “Que fim levou Juliana Klein?”, o paranaense Marcos Peres tripudia com os gêneros, a fim de construir um enredo de suspense contagiante e ótimos diálogos

Aluna de Mário de Andrade, Nelly Novaes Coelho reúne mais de meio século de pesquisa em 976 páginas, sem classificar quais os melhores

Com fotografias de João Marcos Rosa, o livro de Fabrício Marques mapeia a gênese de uma cidade que é cenário e celeiro cultural e artístico

A Playlist Opção desta semana está um pouco diferente; especial, eu diria. É que selecionamos algumas músicas que tem como temática a chuva. Nem precisa explicar muito o porquê, não é mesmo? Nessa semana, os termómetros nos fizeram suar a camisa. Se não bastasse, a umidade estava lá embaixo e já não aguentávamos mais os quase 40 °C diários. E vale dizer que a esperança é que a chuva continue caindo, afinal, parece que não está tão fresco assim, ainda, ao menos. Se liga nas músicas! Primeiro, não teve como, o jeito foi escolher um clássico dos guarda-chuvas. A canção, sem dúvidas, embala uma das cenas mais lindas do cinema. Gene Kelly – Singing In The Rain Ainda no hall de músicas clássicas, Creedence! Creedence Clearwater Revival – Have You Ever Seen The Rain? Que tal deixar a playlist um pouco mais anima, eu diria, ou pop mesmo? Adele – Set Fire To The Rain Rihanna – Umbrella feat. Jay-Z E quanto às clássicas da MPB? Luiz Gonzaga - Asa Branca feat. Fagner, Sivuca e Guadalupe Elis Regina & Tom Jobim – Águas de Março Jorge Ben – Chove Chuva Marisa Monte – Segue o Seco Vanessa Da Mata – Ai, Ai, Ai... Roupa Nova – Chuva de Prata Fernanda Takai – O Ritmo da Chuva E tem mais letras brasileiras que falam da chuva. Escuta só! O Rappa - Súplica Cearense Barão Vermelho - A Voz da Chuva Planta e Raiz – Oh Chuva Sandy e Junior – Cai a Chuva (para criançada já adulta) Jorge & Mateus - Chove Chove E para quando a chuva se for, que tal abrir a janela? Ivete Sangalo - Quando a Chuva Passar Por fim, um hino dos dias frios. Djavan - Nem Um Dia

Realizado de sexta a domingo, o IBU Goiânia comemora o aniversário da capital. Além de cervejas e cafés, muitos nomes da música embalam o festival [gallery type="slideshow" size="large" ids="49244,49243,49246,49247,49248,49249,49250"] Da sexta-feira, 23 de outubro, ao domigno, 25, o Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) recebe o Festival IBU Goiânia, que comemora o aniversário da capital com um grande encontro gastronômico. Com foco na cultura cervejeira, estandes de cervejas artesanais terão centenas de rótulos. O IBU Goiânia também terá estandes para quem gosta de cafés especiais, além de outros espaços gastronômicos, como os food trucks. Na programação, ainda rola uma série de cursos gratuitos para os que querem aprender mais sobre cervejas artesanais e cafés especiais. No sábado, às 16h, tem curso sobre café especial, com Magdiel Rodrigues, do Ateliê do Grão; às 18h, Alexandre Lewis, da Micro Cervejaria X, fala sobre cervejaria cigana – uma nova tendência no segmento; e às 19h30, o palestrante Alberto Nascimento, da Cervejaria Colombiana, fala sobre harmonização de cervejas com pratos goianos. No domingo, às 16h, os especialistas Luiz Salomão, do Bunn, e Rodrigo Ramos, também do Ateliê do Grão, ensinam sobre a prática, a física e a química do preparo de café. Os cursos têm vagas limitadas. Para se inscrever é simples, só enviar um e-mail para [email protected]. O que é IBU? O IBU é a escala que mede índice de amargor da cerveja. Quanto maior o IBU, mais amarga é a cerveja, ou mais lupulada – já que o principal responsável pelo amargor de uma cerveja é o lúpulo. Uma cerveja comum brasileira tem de 8 a 15 IBU, enquanto que uma verdadeira pilsen tem de 35 a 45. Foi assim que surgiu o nome do festival. A cerveja artesanal já caiu no gosto do brasileiro. De acordo com dados da consultoria britânica Mintel 2014, o consumo de cervejas especiais aumentou 36% nos últimos três anos no país. Já o aumento da oferta de cervejas especiais nas gôndolas dos supermercados gira em torno de 20% a 30% ao ano. Cafés especiais Os cafés especiais chamam cada vez mais a atenção dos brasileiros. Segundo o coffee hunter e proprietário do Café Ateliê do Grão, Rodrigo Ramos, enquanto as vendas de café comum crescem 2% ao ano, o mercado de café gourmet cresce 25%. O café especial deve ser livre de impurezas e/ou defeitos que alteram o sabor e possuir atributos como doçura e acidez. Aspecto e tamanho também são importantes. A classificação dos cafés especiais é determinada pela tabela "Specialty Coffee Association of America (SCAA)" e vai até 100 pontos. Para ser considerado especial, ele deve ter no mínimo 80 pontos. Quanto mais rara a característica, maior seu valor. Food trucks Para fechar o circuito gastronômico, o IBU Goiânia terá um espaço para quem gosta de comer bem. Serão várias opções que vão desde churrascos especiais e os melhores hambúrgueres da cidade até sucos naturais e sorvetes. São eles: UnderDog, Tio Bákinas, Sunset Pastelaria, Pitanga Sabor e Equilíbrio, P di Pizza, La Frida Tacos, Hamburguer Autêntico e Academia do Churrasco. Jazz, Blues e Rock A programação musical do IBU Goiânia tem shows de jazz, blues e rock. No primeiro dia, o saxofonista da banda Móveis Coloniais de Acaju, Esdras Nogueira, inaugura o palco do festival, às 20h30, apresentando canções de Hermeto pascoal, e a cantora Gal Costa faz show no Palácio da Música, às 22h. No sábado, dia 24, tem show das bandas Motherfish e Dom Casamata. O gaitista Uirá Cabral fecha a programação da noite com um repertório cheio de clássicos do blues. No dia 25, domingo, a animação fica por conta do Trio U.A.I, do cantor Pedro Martins, ganhador do festival do Festival de Jazz de Montreaux, e da banda One Night Stand Project plays The Cult. Serviço IBU Goiânia 2015 Data: De 23 a 25 de outubro Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer Horário: Sexta-feira, a partir das 18 horas, e sábado e domingo, a partir das 14 horas Ingressos: R$ 20, o dia, ou R$ 50, o passaporte

Realizado no final de semana (23, 24 e 25 de outubro), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o festival IBU traz, em sua programação, as atrações “The Flash Day Tattoo” e “Passa o Rodo”
[caption id="attachment_49240" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
Parte da programação do IBU Goiânia 2015, a Casulo Moda Coletiva , Retrô Food & Drinks e a galera do “is cool” descolam tattoos maneiríssimas no “The Flash Day Tattoo”, especial IBU.
Além de cerveja boa, café bom e de muita boa música, grandes tatuadores marcam sua pele com um desenho incrível – e, ó, temático. Quem fica por conta dos três dias, o final de semana inteirinho, são os tatuadores do La Vella Guardia Tattoo Shop: El Mendez, Felipe de Moraes, Virgílio Monteiro, Fernando Almeida.
E tem mais: o pessoal vai realizar ainda o Passa o Rodo. Com sua mesa serigráfica, JP vai estampar desenhos, também temáticos do evento, em camisas, camisetas, regatas, blusas, jaquetas. É só levar a sua e descolar uma estampa.
Quanto aos valores, a entrada (de ambos eventos) é o valor do festival (R$ 20, por dia de evento ou R$ 50, o passaporte). Já as tattoos vão de R$ 100 a 400. Já para o Passa o Rodo, as estampas em camisetas (leve a sua) custa R$ 15 e o desenho em cartaz A3 custa R$ 30.
Serviço
“The Flash Day Tattoo” e “Passa o Rodo” especial IBU Goiânia 2015
Data: De 23 a 25 de outubro
Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Horário: Sexta-feira, a partir das 18 horas, e sábado e domingo, a partir das 14 horas

[caption id="attachment_49234" align="alignnone" width="620"] Filme "De Volta para o Futuro" | Reprodução[/caption]
Adalberto de Queiroz
Especial para o Jornal Opção
Um dia, quando todos tivermos voltado ao pó, alguém há de contar a história desta primeira quinzena do século XXI. Em um arquivo digital qualquer encontrarás, jovem do futuro, o nome de um poeta. Sim, aqueles degredados da República de Platão, ainda sobrevivíamos; e só o fazíamos por teimosia, na primeira parte do século. E com que dificuldade sobreviviam os bardos... espécie em extinção.
Abaixo do Equador, contar-te-á o palimpsesto digital, sim, havia poetas e, no Brasil Central, havia-os às dezenas, centenas por metro quadrado. Nem por isso, o mundo era mais humano – como sonhavam as vãs utopias. Talvez, jovem do futuro, vivas numa distopia, sujeito às leituras dirigidas dos comandantes da tua época. Não sei. Talvez, não sejas capaz de dar um passo sem que te sigam, via de controles plantados em teu corpo ou em tua mente como os cães começavam a viver em nosso tempo.
Um dia talvez alguém consiga lembrar-se de cor de um poema antigo e te dizer – pois que os poemas não têm mais lugar no mundo extraordinariamente maravilhoso do maravilhoso futuro que te veste...
“CHEIO DE VIDA agora, compacto, visível,/Eu, 40 anos de idade quando a América completa 83!/A Ti, de um século adiante ou de muitos séculos depois de agora/A Ti, não nascido agora, Procuro-Te!”
Queria poder ter assinado essa mensagem em uma garrafa cibernética para Ti, jovem do futuro incerto, não a tendo escrito, eu a reescrevo, tirado à pena do poeta norte-americano Walt Whitman.
É que talvez o planeta, cansado, tenha se esvaído. É que sem forças, meus ossos não serão o do “Santo de Lumbres” que intactos se mostram a nós neste século XXI, pois que a terra não comeu o corpo do confessor humilde como não come a alma dos que se rendem ao Sagrado...
Eis-me, pois, jovem do futuro incerto, vendo-nos hoje em uma situação de degradação moral, numa civilização que já foi considerada como aposta – “país do futuro” – tendo decaído sem subir aos píncaros da glória civilizacional. Eis-me em meio a maior savana do planeta vendo-a ser destruída pelo fogo irresponsável de 500 anos atrás... Ainda existem árvores por aí, mancebo?
Enxergo desde a janela um céu azul de agosto, vejo o vento brincar com a folhada das árvores – dois enormes tumburis, com suas orelhas-de-macaco caindo para garantir sobrevivência. É quando tento ver o teu rosto: humano, cheio de esperança e de vigor.
Toma posse de tua alma, jovem, viva a poesia e saiba que um bando de sonhadores num país nomeado à sombra de uma árvore (o pau-Brasil) lutou para que não se dissipasse o desejo e o pecado dos filhos de Eva não deteriorasse a única e a mais sublime das ideias sublimes – o Saber só tem sentido se pensado sob a certeza da imortalidade da alma. A alma dos poetas vibra com o saber do velho russo de tantos e tão sofridos romances: “Nenhum homem nem nenhuma nação podem existir sem uma ideia sublime. E no mundo existe uma única ideia sublime – nomeadamente, a ideia da imortalidade da alma do homem –, pois todas as outras ideias 'sublimes' de vida, que dão vida ao homem, são meras derivações desta única ideia." (F. Dostoiévski). A Ti, futuro, procuro-Te, incessantemente.
Adalberto de Queiroz é poeta-empresário, autor de “Cadernos de Sizenando” – poemas e crônicas.

Realizada de 23 a 29 de outubro, a programação traz apresentações teatrais, show litero-musical, escambo das letras, contação de histórias e muito mais [gallery type="slideshow" size="large" ids="49148,49147"] Em comemoração a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o Sesc Centro preparou uma programação especial para lá de especial. Apresentações teatrais, show litero-musical com o escritor Ignácio de Loyola Brandão e sua filha, escambo das letras, contação de histórias e outras atividades fazem parte da programação, que vai do dia 23 a 29 de outubro, na unidade. O objetivo é incentivar a leitura e estimular a construção do conhecimento, bem como promover a informação e o acesso a diversas formas de manifestações artísticas e culturais, difundindo o livro e divulgando o papel da biblioteca como instrumento de democratização do saber. Confira a programação completa: Dia 23 Às 20h – “Solidão no fundo da agulha”, show litero musical com Ritta Gulo e Ignácio de Loyola Brandão (SP). Dia 24 Das 14h às 16h – “Escambo das Letras”; Às 18h e às 21h – Espetáculo “Doida” com Teuda Bara, primeira atriz do Grupo Galpão (MG), que traz textos de Carlos Drummond de Andrade. Às 17h – “Contando e Encantando” – Seção de Contação de histórias com Lorena Fonte Dia 25 Às 15h e 17h – Espetáculo “Historietas Cantadas”, com a Companhia Teatro Livro Aberto de Petrópolis (RJ), que conta e canta a vida e obra da escritora Sylvia Orthof. Dia 26 Das 9 às 16h – A Unidade Móvel do BiblioSesc ficará estacionado na entrada do Sesc Centro, para visitação, consultas de livros, gibis e revistas; Às 14h – Palestra “Ora Fada, Ora Bruxa” de Sylvia Orthof com professora Vera Tietzmann (UFG); Às 15h e 17h – Espetáculo “Se as Coisas fossem Mães”, com a Companhia Teatro Livro Aberto de Petrópolis (RJ), o texto de Sylvia Orthof inventa e imagina os personagens ou objetos se tornando mães inusitadas; De 26 a 29 Das 16 às 20h – Editora Cânone fará exposição e vendas de livros. Dia 28 Às 20h – Lançamento do livro “As Cartas de Zára”, da autora Lazara Alves de Almeida. Dia 29 Às 20h – Espetáculo “Amor Por Anexins”, do Grupo de Teatro Guará – PUC-GOs. Todas as atividades serão realizadas no Sesc Centro.

O evento é realizado na sede da Academia Goiana de Letras Em 2015, os escribas goianos José J. Veiga, Carmo Bernardes, Eli Brasiliense e Bernardo Élis completariam 100 anos. Em homenagem aos centenários, a Academia Goiana de Letras (AGL) propôs um ciclo de palestras sobre os literatas. Idealizado pela Comissão Permanente de Eventos, como parte das atividades do Ano Cultural Ana Braga Gontijo, o projeto se encerra com chave-de-ouro com palestra do professor Rogério Santana, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O foco, a obra de Bernardo Élis. Em seguida, será realizada uma mesa redonda composta pelo palestrante e pelos acadêmicos Aidenor Aires, Moema Olival e Luiz de Aquino. Ambas as atividades acontecem na quinta-feira, 22, às 17h, na sede da Academia Goiana de Letras.

Parte do projeto Som Nífero, a poetisa Bárbara Falcão e os músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz se apresentam no Espaço Sonhus na noite da quinta-feira, 22
[caption id="attachment_49138" align="alignnone" width="620"] Fotos: Arquivo Pessoal[/caption]
“Minha urgência de amor é tão grave quanto a urgência que tenho de silêncio e solidão” –– Barbara Falcão
Yago Rodrigues Alvim
Estudante de jornalismo, escritora, Bárbara Falcão é mais, poetisa. Há pouco tempo, se juntou aos músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz. Eles dão vida ao projeto Som Nífero, do Espaço Sonhus, que fica no Lyceu de Goinânia, no centro da cidade. Na noite da quinta-feira, 22, eles apresentam suas prosas poéticas, em violões, declamações. Conheça um pouco mais com a entrevista a seguir.
Primeiro, gostaria de perguntar do grupo. Como foi se juntar ao Marcelo e ao Acorde Jazz (nome artístico de Renato Veríssimo)? De onde veio essa vontade, essa ideia?
Bem, na verdade, antes o grupo era formado Marcelo Cursino, Renato Veríssimo e o Élio, mas ele saiu e ficaram só o Marcelo, com voz e violão, e o Renato, na guitarra. Eu não conhecia o Marcelo, conhecia apenas o Renato da faculdade (ele também cursa Jornalismo, na UFG). Ele sabe que eu escrevo, que tenho um blog; surgiu a oportunidade e ele me chamou, pois o projeto é música e poesia. A música deles e minha poesia. Isso deve ter uns dois meses; ele comentou comigo e eu aceitei.
De lá para cá, vocês têm trabalhado em composições, em quê?
Nós compusemos o espetáculo em si que é dividido igualmente em canções e poemas. As músicas são composições próprias do Marcelo e as poesias são minhas. O que temos feito é tentar casar os elementos para que, realmente, pareça uma coisa só e não um conjunto de elementos que jogamos de qualquer jeito. Se eu falo sobre o tempo, por exemplo, ele entra com uma música que também fala do tempo. Portanto, a composição foi mais na questão de conjunto para dar uma unidade. Claro que podemos fugir disso em algum momento, é inevitável.
E sobre a oportunidade de se apresentarem no Sonhus?
Eu gostei muito da proposta, pois o espaço é lindo e super acessível. O fato de ficar no centro da cidade torna tudo ainda mais poético. Para mim, é um marco falar poesias em público, pois é uma exposição total e completa, uma entrega que não dá pra ser pela metade, até porque, nos meus escritos, eu sempre falo de mim. Eu sempre tive vontade de declamar, vendo Maria Rezende, Matilde Campilho e até a Bethânia mesmo. Acho fantástico isso de escrever em voz alta e isso se torna ainda mais intenso por serem escritos meus.
Para ser sincera, eu não sinto que estou pronta. Minha poesia ainda tem muito a melhorar, bem como minha capacidade de incorporá-la e transmiti-la às pessoas. Só que tudo é um processo e se eu for esperar estar pronta realmente, eu nunca farei nada, porque nunca me sentirei completamente preparada. Por isso, estou indo com a consciência de que é um início, um primeiro passo, mais um aprendizado do que qualquer coisa.
Pode citar um pouquinho do que rola na noite de quinta?
“O efeito estufa chegou em Goiânia/Na flor da idade o sol nos alcançou/Estamos derretendo/sobre a grande estrela vermelha/que nos aquece como um jovem/fazendo força no auge da vida/E enquanto reclamamos e comentamos/sobre o quanto o sol está bem/e mau conosco/eu apenas me pergunto/o amor tem vida própria?/O amor é um linha reta/(...)/ Meu coração está coberto/por uma névoa vermelha/suspeito que seja amor/um amor que sangra sem doer/e escorre sangue/mesmo quando seca/Espero me cobrir inteira/antes que o sol nasça de novo/e até quando ele vier/que o calor/o mesmo calor que seca a boca/e a pele/me faça suar/e voar/como os pássaros/que me perseguem.”
Serviço
Son Nífero com Bárbara Falcão, Marcelo Cursino e Acorde Jazz
Horário: 20h15
Local: Espaço Sonhus
Valor: R$ 5

Coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, o projeto visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais A fim de estimular debates e reflexões críticas sobre importantes temas contemporâneos abordados pelo cinema, o projeto de extensão Antropocine, ligado ao programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGAS/UFG), realiza na quarta-feira, 21, a sua primeira edição. Na ocasião, será exibido o documentário “Corumbiara”, de 2009, dirigido por Vincent Carelli. O documentário questiona o massacre indígena ocorrido em 1985 no sul do estado de Rondônia, em um selvagem processo de apropriação de terra na Amazônia. Recém-criado, o projeto Antropocine, coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais, com novas perspectivas sobre o mundo. Dentre os temas envolvidos encontram-se questões indígenas, relações raciais e racismo, homofobia e violências de gênero. A ideia é seja realizado quinzenalmente. Aberta ao público, a exibição será realizada às 17h30, no mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG, localizado no Campus Samambaia. Após a exibição, a obra será comentada pela antropóloga e professora Maria Luiza Rodrigues Souza. Também estará presente, na edição, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Santos, que fez parte do filme. Aos interessados, haverá entrega de certificados. Serviço Antropocine – exibição de “Corumbiara” e bate-papo sobre o documentário Data: 21 de outubro (quarta-feira) Horário: 17h30 Local: mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG – Campus Samambaia Entrada gratuita

A Bolsa contempla dois gêneros literários, lírico (poesias) e épico (prosa), sendo assim, duas obras literárias e menções honrosas Após ler, analisar e comentar, entre si, a comissão julgadora da Bolsa de Publicação Hugo de Carvalho Ramos de 2015, divulgou as obras selecionadas, dentre as demais inscritas ao concurso. No gênero Lírico – Poesia, “Encanto Perverso”, de Francelina, pseudônimo de Hélverton Baiano, foi o vencedor. À obra “Modus Operandi”, de Iris Peixoto, pseudônimo de Thaise Monteiro da Silva Melo, foi atribuída Menção Honrosa. No gênero Épico – Prosa, o ganhador foi Gavião Planador, pseudônimo do escritor Carlindomar José de Oliveira, com a obra “Ciclos do Vento”. A Menção Honrosa foi atribuída à obra “Desconstruíndo Sofia”, de Solemar Silva Oliveira, inscrita sob o pseudônimo Peregrino Buri. Cristiano Deveras, Delermando Vieira e José Ubirajara Galli compuseram a comissão julgadora da Bolsa 2015. O resultado foi divulgado no site da seccional goiana da União Brasileira de Escritores (UBE-GO), na última semana.

Livro
Com tradução de Herbert Caro, o livro, publicado em 1947, foi o último grande romance de Mann. “Doutor Fausto” faz uma meditação profunda sobre a identidade alemã. Doutor Fausto Autora: Thomas Mann Preço: R$ 79,90 - Companhia Das Letras
Música
Primeiro trabalho solo deHelio Flanders, membro fundador da banda Vanguart, “Uma Temporada Fora De Mim” tem um som mais intimista, da solidão das cidades.
Uma Temporada Fora De Mim
Intérprete
Helio Flanders
Preço: R$ 19,90 - Deck Disc
Filme
Pela primeira vez no Brasil, “O Cinema por Scorsese”, edição que traz dois DVDs com documentários do diretor sobre a história do cinema.
O Cinema por Scorsese (Ediçao Especial)
Direção: Martin Scorsese
Preço: 49,90 - Versatil Home Video
[caption id="attachment_48651" align="alignleft" width="620"] Divulgação[/caption]
“Tu chegaste numa nave/Colorida de acender/Festeja festa/Pano florido/Abre, clareia/Flor amazônica/Vem das águas de banhar”, vem Gal Costa para o Oscar Niemeyer encher ouvidos de canções “Estratosféricas”. A cantora se apresenta no centro cultural na sexta-feira, 23. A cantora vem para o assoprar de velinhas de 82 anos da nossa cidade, ah, Goiânia. Celebrados pelo Studio K (Goyaz Festival) e pela A Construtora (Bananada), o show, ainda que com ingressos a parte (R$50 a R$220), integra a programação do IBU 2015. Pois bem, prepare para muito jazz, blues e rock, para cervejas artesanais, café especial, além de praça gastronômica e DJs sets. Até domingo, Esdras Nogueira tocando Hermeto Pascoal, Mothefish, Dom Casamata, Uirá Cabral and Friends, Trio U.A.I., Pedro Martins e One Night Stand Project plays The Cult agitam o Oscar, cuja entrada custa vinte mangos, o dia.

“Quanto mais alto está o céu/Mais alto está você/Que vai pro mato pra espairecer/Pra esquecer esse ser tão urbano”, canta Salma Jô, vocalista da banda Carne Doce. Em shows, todos embalam o refrão da música “Sertão Urbano”, que desta vez dá nome ao Fake Fake Ilustraciones 6. Com vernissage na Galeria Potrich na quinta-feira, 22, o projeto descola o som maroto da banda, além de “Passa o Rodo”, que consiste em ilustração em serigrafia; por isso, fica a dica: leve suas peças de roupa. No dia, Pedro Kastelijns, Talles Lopes, Sophia Pinheiro e Natália Mastrela fazem as ilustrações (R$ 15, estampa em camisetas e R$ 30 em cartaz A3). Juntam-se a eles, os artistas Beatriz Perini, Luana Santa Brígida, Michelle Santos e Ramon Madeira, cujas obras ficam exposição até o dia 14 de novembro. A entrada é franca.