Opção cultural

Encontramos 4851 resultados
“Os Vira-Latas da Madrugada”: Entre a reportagem e o romance histórico

Livro de Adelto Gonçalves, ambientado na periferia cidade de Santos do início dos anos 1960, revela as agruras da população à época da irrupção do Regime Militar no Brasil

Indicações preciosas de Marcos Fayad – Parte 1

O diretor de teatro Marcos Fayad é um incansável agitador cultural. E dos melhores, diga-se de passagem! Além de uma carreira marcada por espetáculos primorosos, como "Cara de Bronze" (peça adaptada de um conto do livro "Corpo de Baile", de Guimarães Rosa), foi diretor do Circo Voador, no Rio de Janeiro, e idealizou e dirigiu o Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia. Pois bem! Nada melhor do que alguém com o seu perfil para fazer indicações sobre as mais variadas e excelentes obras artísticas, literárias, sobre música (popular e erudita), etc. É esta a proposta do programa Indicador Cultural, cujo conteúdo é postado no Youtube duas vezes por semana, e que o Opção Cultural terá, a partir de hoje, a grata felicidade de reunir e divulgar toda sexta-feira. Confira, abaixo, os episódios que já foram ao ar, até agora! https://www.youtube.com/watch?v=F-bwdvGy2ZI https://www.youtube.com/watch?v=IFnbe-jwTFQ&t=69s https://www.youtube.com/watch?v=A3VsTb_OORI https://www.youtube.com/watch?v=4prd-y7DLL8 https://www.youtube.com/watch?v=Zk4vIgXg_9I https://www.youtube.com/watch?v=dP_sxCm3UsM https://www.youtube.com/watch?v=io7inZ7MIrk https://www.youtube.com/watch?v=S2OtuNulqbs

Querida, encolheram a FLIP! Mas, calma. Não é o fim da Festa!

Cristiano Deveras Especial para o Jornal Opção Para quem conhece a Flip de outros carnavais, como eu, que venho religiosamente desde 2007, uma coisa é certa desde a chegada: ela encolheu. É visível e impactante a reestruturação que sofreu uma das maiores festas literárias do Brasil, quiçá a mais charmosa delas. Retrato da atual conjuntura nacional (para não dizer que falei de crise), mas também um espelho de como a cultura é vista e tratada no país. Passado este primeiro susto, de observar a realocação de estruturas, seguimos para o próximo nível, que é averiguar exatamente o que está acontecendo e quem estará fazendo acontecer por aqui. E daí, temos a impressão que, apesar de ter diminuído de tamanho, é possível que a Flip tenha se depurado de alguma forma, pois o que se vê pelas ruas até agora são pessoas mais interessadas na literatura do que em outros anos; troca-se a multidão de passantes que poderiam estar em qualquer outro evento, de quermesse de feira no interior a exposição festiva no Masp, para um público mais focado nos objetivos da festa. Professores, estudantes, escritores, editores e aqueles que dão sentido a tudo isso, os leitores. Aqueles abnegados que andam com seu exemplar na mão, sob calor ou frio (duas constantes por estas paragens: um dá as caras de dia, o outro comanda a noite) para acompanharem seus escribas prediletos. Pessoalmente, fui testemunha do começo da fila para aguardar a palestra gratuita - na Casa Libre & Nuvem de Livros - de Lázaro Ramos, duas horas antes de seu começo, a mais segura forma de garantir um espaço para acompanhar a apresentação. Entre as várias atrações que podem ser desfrutadas estão William Finnegan, Pilar del Río, Sérgio Rodrigues, o já citado Lázaro Ramos, Patrick Deville, Dráuzio Varella, além de vários outros autores, palestras, oficinas e encontros. Ótima oportunidade para trabalhar adequadamente o fazer literário, tão menosprezado em nosso país. Ainda é só o começo, mas talvez, possamos tirar algumas lições não só da reengenharia que teve que ser feita para que a festa acontecesse, como também do legado e da figura do homenageado da vez, Lima Barreto, que, como a descrição da sessão de abertura disse, foi um “triste visionário”. Que a cultura nacional também saiba se rearranjar nestes tempos bicudos para todos, mas que acaba sendo ainda mais tenebrosos para quem vive e produz artisticamente. Cristiano Deveras é escritor. Autor de "Jantar às 11" (Nova Alexandria, 2017).

Cristiano Deveras lança livro de contos na FLIP, nesta quinta-feira

O escritor goianiense Cristiano Deveras lançará hoje, em Paraty (RJ), durante a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), o seu livro de contos “Jantar às 11” (Editora Nova Alexandria). O lançamento ocorrerá, às 15h, na Casa Libre & Nuvem de Livros, situada na  Rua da Lapa, n.8, no centro histórico da cidade. [caption id="attachment_100880" align="alignleft" width="650"] "Jantar às 11", Cristiano Deveras (Nova Alexandria, 2017)[/caption]

Paterson: O essencial é poesia aos olhos

Filme do diretor e escritor Jim Jarmusch traz como protagonista o ator Adam Driver, que dá vida a um personagem que vive com poesia uma rotina tipicamente monótona

A sexualidade enquanto deusa do sagrado e do profano

Em sua estreia no romance, a paulista Cristina Judar constrói uma obra polifônica e de alta potência lírica com foco na inter-relação entre dois casais homossexuais [caption id="attachment_100720" align="aligncenter" width="620"] Cristina Judar estreia no gênero do romance com "Oito do sete"[/caption] Sérgio Tavares Especial para o Jornal Opção Sempre me pareceu improvável um autor alcançar tamanha voltagem sensorial, ao descrever a descoberta da sexualidade, como o fez o norte-americano James Baldwin, em “Giovanni”. Está no trecho do romance em que o personagem-narrador rememora sua adolescência, à época em que passava férias na casa de veraneio do amigo Joey. Numa noite quente, depois de um dia na praia, o narrador é despertado pela luminosidade vinda do quarto do amigo. Estão sozinhos na casa. Ele então se levanta e encontra Joey verificando o travesseiro, por conta da suspeita de ter sido picado por um percevejo. O fato inusitado dá partida a um trilho de provocações e, no momento em que se atracam, algo diferente, de todas as outras vezes em que fizeram essas lutas de brincadeira, ganha forma. “Mas daquela vez, quando o toquei, alguma coisa aconteceu nele e em mim, tornando aquele contato diferente de qualquer outro que conhecêssemos. E ele não resistiu, como fazia quase sempre, mas ficou ali onde eu o levara, contra meu peito. E eu compreendi que meu coração disparara e que Joey estremecia, e a luz no quarto era muito brilhante e quente. Comecei a mover-me e a fazer algum tipo de brincadeira, mas Joey murmurou alguma coisa e inclinei a cabeça para ouvir o que era. Joey ergueu a dele enquanto eu abaixava a minha, e nos beijamos por assim dizer, acidentalmente. E então, pela primeira vez em minha vida, tive plena consciência do corpo de outra pessoa, do cheiro de outra pessoa. Tínhamos os braços passados em volta um do outro. Era como se eu segurasse na mão um pássaro raro, exausto, quase condenado, que milagrosamente eu conseguira descobrir. Eu estava muito assustado, tenho a certeza de que ele também, e fechamos os olhos”. É uma cena intensa embora carregada de doçura, que concentra um descompasso de sensações: espanto, atração, medo, prazer. Baldwin vai construindo todo o ato a partir de transições sutis entre resistência e aceitação, por fim alteando o cumprimento do desejo a um marco de transformação capaz de determinar uma conduta. “Pareceu, naqueles momentos, que toda uma vida não bastaria para que eu executasse com Joey o ato de amor”. Considero-o um trecho insuperável. Mas eis que sou tomado de assalto, ainda nas primeiras páginas de “Oito do sete” (Editora Reformatório, 2017, 152 páginas), da paulista Cristina Judar, pela voz imperiosa de Magda. Assim como o narrador de “Giovanni”, ela recua os anos; como no caso dele, o gérmen da mutabilidade física e intelectual está da sexualidade. Não há um momento-chave, porém. Magda vai narrando sua (trans) formação a partir de um código que faz sentido apenas para si, cujo sistema (ou entropia) processa referências de seriados, telenovelas, música, cinema e de outras expressões culturais e os convertem em acessos para a descoberta de um mundo que não aquele reservado para garotinhas. São fragmentos de memórias que dão conta de conflitos e de conflitos internos, articulados num trânsito veloz que cruza a rebeldia juvenil, a rejeição ao modelo tradicional de família pai-e-mãe/mulher-e-homem, encontrando, tal qual na cena escrita por Baldwin, a consumação do desejo numa noite de verão ao lado de Glória. “Ficamos a sós. Eram tantas as estrelas sobre minha pele que me senti em um filme 3D. Ou elas desceram. Ou fomos nós que subimos. E sentamos na calda de um cometa, como naquelas imagens antigas da Atlântida. Dissemos tantas coisas, brilhamos conforme as dizíamos, sentimos nossos corpos e espíritos, demos luz a milhares de seres e a espaços sem nos darmos conta disso, novas constelações foram condensadas, sóis escorregavam pelo firmamento fúcsia, buracos negros engoliram e foram engolidos, vias lácteas percorreram seus trajetos. (…) De tanto existir e de gerar, e de criar e reinventar, adormecemos extenuadas acima do mundo. Amanheceu. Dos degraus da varanda da casa à praia era um pulo. A consagração no mar. Até que o sol se pusesse, éramos mel e areia; sal e água; havia galáxias aos nossos pés”. [caption id="attachment_100721" align="alignleft" width="620"] "Oito do sete" (romance) | Autora: Cristina Judar | Editora: Reformatório | Ano: 2017 | Páginas: 152[/caption] Ato contínuo, Magda e Glória tornam-se amantes e atam um relacionamento intenso, cujo fervor desencadeia “agressões e subversões”. Magda, neste ponto da vida, torna-se uma estilista renomada, e por aí também decidem frequentar um clube de casais homossexuais que se consorciam para ter relações heterossexuais. Num desses encontros, conhecem Rick e Jonas. Glória, que tinha experiência anterior com homens, transa com Rick, e Magda e Jonas percebem que “são gays demais para isso”. Ocorre que o interesse entre Glória e Rick rompe o ciclo da casualidade e, um vão temporal depois (“Quando me dei conta, não havia mais nada”), ambos são um casal vivendo em Roma, onde sobrevivem entre a idealização artística e a realidade tapa-na-cara do imigrante. Criam, desconstroem, têm uma perda feia e tudo segue feito um jogo de resta um, até acabar. Essa é a visão do conjunto de fatos que liga esses quatro personagens, pela ótica de Magda. “Ter seis asas é estar nu”: um anjo, uma cidade e uma amante. Há um quinto personagem, no entanto. Um ser etéreo, um anjo de nome Serafim; por assim ser, um serafim. Em sua voragem de discurso direto e devaneio, Magna coopta sua presença na trama, comunica-se com ele via carta. Mais adiante, Serafim ganhará voz ativa, onde narrará o próprio nascimento, algumas de suas peregrinações pela Terra e o organismo de autarquias que define o Céu e Sua planificação no controle sobre a humanidade. O ápice de seu discurso está, porém, nos momentos em que assoma o destino traçado pelo quarteto terrestre, em especial em dois capítulos belíssimos nos quais relata a experiência de entendimentos carnais no contato com Magda. Roma, a cidade, é outra a ter sonância. Palco da busca de Glória e Rick por um sentido na vida, por um recomeço que os inocentassem daquilo e daqueles que inadvertidamente deixaram para trás, o lugar se conta por meio de uma arqueologia de sentidos, do exame do que viveu (a história, a arquitetura, o espírito do tempo) e da presciência de uma soma de outros dramas que terão a si como cenário, como um território onde sonhos irão nascer e morrer, onde pessoas sonharão a morte e a vida. O testemunho mais urgente, contudo, é o de Glória. Se toda história tem dois lados, seu papel de amante de Magda adquire outros contornos quando a percepção do que aconteceu é filtrada pelo seu ponto de vista. Sua decisão, antes posta sob o julgamento de uma traidora, vai se descamando um ato imprevisto de alguém libertário sobre suas escolhas, sobre as possibilidades que norteiam a preferência sexual. “Os homens são embarcações; as mulheres, terra para me afundar. Meus movimentos e os delas, por sua vez, construíram formas ergonômicas, nas quais eu me reconhecia enquanto ofertava e colhia. É perfeita a união entre os iguais. Responsável por manter eu e Magda atadas por tanto tempo, a despeito de nossas temporalidades. Deus sabe o que faz, minha mãe sempre disse isso. Em um mundo físico, o desejo satisfeito da carne é o sedimento da verdade, unicamente por resultar em um corpo composto, por uma, duas ou mais pessoas”. Glória não está num limite antagônico ao de Magda, e sim num espaço além, no qual a idealização do relacionamento homem-mulher/mulher-mulher não passa de tentativas de classificar uma união que pode consolidar-se em estado físico e/ou espiritual. Reflete que o desejo é algo que vem num fluxo que não predefine desagues, que há mudanças nos papéis e tarefas como há “mudanças de humores, noite e dia, sol e chuva”. Por isso se aventurou com Rick, aventurou-se por Roma e tal aventura teve um sabor ferroso, ao fim. “Desde criança Magda sabia o que queria ser”, declara. Ela, não. Cristina Judar, em sua estreia no romance, constrói uma narrativa compósita, hiperestésica e polirrítmica, cujo apuro no trabalho da linguagem ocasiona uma prosa altamente lírica e simbólica, na qual a sexualidade (ou a homossexualidade) se destaca como uma espécie de deusa do sagrado e do profano. As quatro vozes que vão construindo esse universo de atamentos e desenlaces emocionais, de imanência e de abismo, de convivência entre o etéreo e o palpável, estabelecem uma condição volúvel para as leis de espaço e tempo, transitando da experiência infantil para um passado mais recente em que, não raro, a vida adulta adquire uma atmosfera de sonho, de delírio. A força de seu texto está justamente no entrelaçamento entre essas camadas vibrantes, essas frequências de pensamentos, imagens e lembranças que traduzem seus personagens e suas motivações por meio de um circuito complexo, em que a natureza do discurso rompe barreiras fornais e determina a marca de uma literatura magnética. Com a morte recente da escritora Elvira Vigna, escritoras do porte de Cristina Judar são necessárias pela capacidade de imprimir uma identidade, pela busca de caminhos sem facilidades para desconcertar o leitor, pela coragem de experimentar e envolver com ficção temas cuja natureza a sociedade ainda não conseguiu assimilar, passados mais de sessenta anos da publicação da obra-prima de James Balwin. ***

Trechos de “Oito do sete”, de Cristina Judar:

A lâmpada em movimento pendular, meu rosto apareceu, desapareceu, apareceu, desapareceu, entre claro e oculto. Dessa vez era o meu rosto, e não o de Magda, que ia e voltava. O piso virou um barco sob ondas fortes, eu estava em um mar. Em uma inversão de papéis, em uma crise de identidade em relação ao segundo anterior, você não sabe mais se é pessoa, peixe, ave, coroa, estômago ou coração. Passa a ser uma mistura de tudo isso, uma miscelânea atrapalhada, embora haja vantagens. Como em uma pequena morte, você volta para a vida desconcertada por não ter morrido.  Catástrofes, acreditamos, são feitas para dizimar, não para dar vida. Mas elas são comandadas por gênios contrários, que amam derrubar por terra as expectativas do povo. Catástrofes dão vida até ao que já está morto. Fazem o povo tomar um prumo. Fui sacolejada em minha tumba de Roma. Em resumo, o movimento todo valeu para que eu descobrisse uma coisa: os terremotos são os orgasmos do planeta.  Sérgio Tavares é jornalista e escritor.

A Sarna dos Cínicos: Inventivas políticas

Humor cáustico e poesia dão-se as mãos nestas quadrinhas do poeta curitibano Wagner Schadeck. Leia e perceba a correlação mui pertinente com cada personagem abordada [caption id="attachment_100693" align="aligncenter" width="620"] "Diógenes, o Cínico, procurando um homem honesto, com sua lanterna". Obra de Jacob Jordaens
[/caption] Wagner Schadeck Especial para o Jornal Opção “NINE” Sem orgulho, inveja, gula, Avareza, sexo ou ira, Furino é santo? Mentira! Quanta propina pulula? VANA Para que o pânico cresça, Petrificaste toda a horda? Medusa, górgona gorda, Tens minhocas na cabeça. “AU TOMBEAU” O mais baixo entre os soturnos Seres, cairás, Nosferatus? Calçando quantos coturnos, Subiste com quantos pactos? AÉREO Grande carreira ele teve, Mas à qual ainda aspira? Com o nariz cheio de neve, Viajou noutra mentira. MENDAZ Para que emendas remendes, Perdes a peruca, Bozo? De teu reinado orgulhoso, Gemes quando um peido prendes? ITALIANO Entre inúmeras destrezas, Em seu Curriculum grifas O comunicar de cifras Por meio de línguas presas. AMANTE Em que chiqueiro chafurdas? Que gripe te rompe a grimpa Nasal? Mas de lodo surda, Ainda desfilas limpa. FARIAS Teu nariz em tudo enfaras. Choras, esperneias, urras... Em tuas secretas taras, Mamaste o leite das burras. PARDAL Unha de fome, engoliste Dente de ouro? Nos poleiros Mais imundos dos calheiros, Devoras alheio alpiste. CARANGUEJO Em escusas rondas punhas As tuas patas no espólio. Ora esbugalhas os olhos, Enquanto prendem-lhe as cunhas? MARINA SILVA Eis a cientista do povo, Trazendo a ciência das matas. Recomenda usar das patas A cloaca em vez do ovo. CIRO É um Sísifo dos papéis; Burocrata da resposta. Mesmo com doutos anéis, Não passa de um rola-bosta. GENRO O ópio dos intelectuais É a fina flor das esquerdas. Seus delírios são ideais, Suas ideias são lerdas. SARNEY Pousas de cão magro para Quê? Com a sarna te promulgas! Mas como a sarna não sara, Coça a mordida das pulgas.

Wagner Schadeck nasceu em 1983, em Curitiba, onde vive. É tradutor, ensaísta, editor e poeta. Colabora com a Revista Brasileira (ABL), com a Revista Poesia Sempre (BN), entre outros. Em 2015, organizou a reedição de “A peregrinação de Childe Harold”, de Lord Byron, pela Editora Anticítera. Pela mesma editora, em 2017, publicou a tradução de “Odes”, de John Keats.

“De Canção em Canção” é música para os olhos

Diretor reúne elenco pesado para brincar com a câmera e opta por lirismo do que em sua filmografia passada

Para comemorar 20 anos de banda, MQN volta a fazer shows fora de Goiânia

Com viagens programadas para um final de semana a cada mês até o fim do ano, grupo retoma atividade para relembrar carreira com apresentações em outras cidades

Personagens de Helio Brasil parece que saíram do universo ficcional do autor de Dom Casmurro

A exemplo de Machado de Assis, a visão do autor carioca tem de seus personagens não é sentimental, mas realista. Ao mesmo tempo, não se pode deixar de reconhecer um tom saudosista do tempo que ele mesmo viveu no bairro de São Cristóvão

Livro do engenheiro florestal Peter Wohlleben tem um quê de falacioso, se confrontado com a ciência

Obra é respaldada por alguns cientistas proeminentes, mas fica-se com a impressão de que se trata de uma concessão à boa intenção do autor. Em tempos de Donald Trump e de sua teoria do localismo dos efeitos ambientais, todo chamamento ao bom senso é bem-vindo

A solidão como metáfora e destino do mundo real na ficção de Márwio Câmara

Obra está meticulosa e artesanalmente erguida sobre um vigoroso tripé estilístico – densidade, pungência e prosa poética – conduzindo o leitor a uma leitura epifânica, coadjuvado pela destreza de um domador de palavras

Vocalista do Linkin Park é encontrado morto

Segundo site TMZ, Chester Bennington cometeu suicídio aos 41 anos 

O Terno resume uso das redes sociais no mais do que criativo videoclipe de Não Espero Mais

Canção do terceiro álbum do grupo mistura imagens em 3D com aplicativos, plataformas e memes mais usados na rede mundial de computadores