Opção cultural

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Poesia contemporânea é foco de oficina de escrita em Goiânia

Poeta reconhecido desde a década de 1970, o escritor e jornalista Claufe Rodrigues é o segundo escritor a debater literatura na série de oficinas promovida pela UBE-GO [caption id="attachment_65076" align="alignright" width="300"]claufe rodrigues Claufe Rodrigues: "Movimentos de apresentação pública estão acontecendo nas cidades, embora ainda não sejam reconhecidos"[/caption] Acontece no sábado, 7 de maio, a oficina “A poesia brasileira contemporânea e suas aplicações”, ministrada pelo escritor Claufe Rodrigues, do Rio de Janeiro. O encontro faz parte da série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás. Esta será a segunda das 11 oficinas que irão acontecer até o dia 16 de julho. A primeira oficina foi realizada no dia 30 de abril pelo escritor paulista Marcelo Mirisola, que falou sobre insubmissão, atrito, confronto e literatura de deslocamento, assim como tratou das dificuldades do escritor que tem algo a dizer em detrimento dos interesses do mercado e de suas várias áreas. Um dos objetivos dessa série de oficinas gratuitas promovidas pela UBE-GO é oferecer às pessoas interessadas em literatura, profissionais ou não, mecanismos que possibilitem adquirir ferramentas de boa escrita. É ao encontro dessa meta que Claufe Rodrigues chega a Goiânia para falar de poesia contemporânea. O que é isso? Claufe explica: “Atualmente, tudo pode ser poesia, então, é preciso fazer um recorte. Trabalho com a poesia das últimas três décadas e que está consolidada e não é de internet. Essa poesia tem início com a poesia marginal, que surge rompendo com a tradição. Depois, a poesia acaba fazendo um retorno à tradição, mas agora com traços maiores de oralidade”. Em linhas gerais, essa é a poesia contemporânea. Claufe também falará sobre as aplicações dessa poesia, sobretudo nas escolas e nos saraus que tomaram as cidades — Goiânia é uma delas. “Movimentos de apresentação pública estão acontecendo nas cidades, embora ainda não sejam reconhecidos. Temos muitos saraus, mas as pessoas não enxergam esse movimento e isso é uma falha. Então, precisamos falar sobre isso”, relata o escritor. Para ele, essa falha passa pela falta de divulgação de quem promove os movimentos, mas também pelo não interesse dos veículos de comunicação. “Os recitais da década de 1970 agora são os chamados saraus. Essas apresentações públicas atraem os autores, mas não a imprensa. Hoje, os jornalistas pouco saem da redações para ver o que acontece na cidade; não conhecem os movimentos culturais”, argumenta. As inscrições tanto para a oficina de Claufe quanto para as outras são gratuitas e as vagas, limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da UBE-GO. Todas as oficinas serão realizadas na sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia.

Orquestra Strauss de Viena se apresenta em Goiânia em benefício da Asdown

Goiânia é uma das cinco capitais brasileiras a receber a orquestra austríaca, regida pelo maestro alemão Rainer Roos. A apresentação foi no domingo, 1º de maio, no Palácio das Esmeraldas [gallery type="slideshow" size="large" ids="64991,64990,64989"] As portas que dão acesso aos jardins do Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governo do Estado, foram abertas na noite do domingo, 1º de maio, para receber um seleto grupo de apreciadores da música de concerto e incentivadores das causas sociais patrocinadas pela administração pública estadual. Um público superior a 200 pessoas teve o privilégio de assistir ao vivo à apresentação da Orquestra Original Strauss Capelle Wien, uma das mais festejadas do circuito da música erudita de Viena. Goiânia foi uma das cinco capitais brasileiras escolhidas para receber a apresentação da orquestra, gerida pelo maestro alemão Rainer Roos e composta pelos solistas Augusto Caruso, tenor, a mezzosoprano Lorena Espina e a soprano Marcela Cerno. As demais apresentações serão em Belém (PA), Manaus (AM), Brasília (DF) e Curitiba (PR). A inclusão de Goiânia na turnê se deu graças ao empenho do governador Marconi Perillo junto à embaixada da Áustria, com a decisiva colaboração da secretária de Educação, Raquel Teixeira, amiga da embaixadora Marianne Feldmann, que há 30 anos reside no Brasil. O governador e a secretária da Seduce viram na participação da orquestra vienense em Goiânia a oportunidade de aliar uma programação de bom gosto a um ato de caridade em benefício de uma entidade. A vinda da orquestra foi viabilizada graças a vários patrocínios. Os ingressos foram vendidos a R$ 300,00 por pessoa. Toda a arrecadação, que chegou a R$ 52 mil, foi destinada à Associação dos Portadores da Síndrome de Down de Goiás (Asdown). Durante as boas-vindas, o governador lembrou que há menos de um mês esteve na Asdown e prometeu que de alguma forma ajudaria a entidade. “Menos de um mês depois, nós já estamos aqui para, concretamente, colaborar com vocês graças à generosidade de cada um dos que aqui estão”, destacou. A iniciativa do governo de Goiás em abrir a residência oficial para sediar eventos assistenciais tem encontrado respaldo da população. Todos os ingressos colocados disponíveis foram vendidos, gerando uma renda extra para a Asdown que, em agradecimento e a convite do casal Marconi Perillo e Valéria Perillo, esteve representada no concerto com sua diretoria e beneficiários. A apresentação durou cerca de uma hora e meia. O repertório, que contemplou ritmos variados, como polca, valsa e marcha, foi dividido em duas sessões com mais cinco minutos para o encerramento. Strauss Com uma história que remonta a 1823, a orquestra foi primeiramente criada pelo patriarca da família de músicos, Johann Strauss. Liderado pelo maestro alemão Rainer Roos, regente titular da Original Strauss Capelle Wien desde 2011, o conjunto que se apresentou com roupas típicas de época — casacas vermelhas e calças brancas como ordenou o Imperador da Áustria, Franz Josef I, em 1843 (veja a foto) — trouxe para Goiânia um programa que reuniu peças de Franz Lehar, Johann Strauss (pai) e seus filhos Eduard, Joseph e Johann Strauss. Hoje, a orquestra figura entre as mais conhecidas de Viena, com apresentações em seu país de origem assim como no exterior, onde acumula um currículo de 3 mil performances que incluem apresentações não só na Europa, mas também em outros continentes como Ásia e América do Sul.

“Capitão América: Guerra Civil” mostra, definitivamente, que não existem super-heróis desconhecidos

"Guerra Civil" é um filme com selo de qualidade Marvel e que inicia muito bem a fase 3 da Marvel nos cinemas, entregando tudo que você espera dele: comédia + ação + drama + 2 cenas pós-créditos GC1 Ana Amélia Ribeiro Especial para o Jornal Opção Histórias voltadas para família, uma dose de aventura, uma pitada de drama, cenas pós-créditos, e o elemento X: alívio cômico. Assim surgiu o Universo Cinematográfico Marvel (MCU – sigla em inglês), em 2008, com o primeiro filme da saga Homem de Ferro. Após 8 anos e 13 filmes lançados, a franquia MCU tem uma das melhores arrecadações da história dos cinemas: mais de 9 bilhões de dólares no mundo todo. E a tendência é aumentar esse número, com o lançamento do filme “Capitão América: Guerra Civil” (GC) nos cinemas — estreou na quinta-feira, 28 de abril. A franquia MCU é dividida em 3 fases distintas, com 6 filmes para desenvolver a trama central de cada etapa. Guerra Civil é o pontapé inicial da fase 3, mas antes de abordar a terceira etapa, vamos falar dos outros 12 filmes que precederam a “GC” nos cinemas.

Fase 1: avante, Vingadores!

A primeira fase do MCU começa em 2008 com o filme do gênio, bilionário, playboy e filantropo “Homem de Ferro”. O filme dirigido por Jon Favreau e protagonizado por Robert Downey Jr., foi um sucesso de crítica e público. O longa, além de mostrar que Tony Stark é capaz de montar uma armadura usando apenas sucatas dentro de uma caverna no meio do deserto do Oriente Médio, é também responsável por introduzir a agência secreta S.H.I.E.L.D, representado pela a figura do Agente Coulson — personagem criado especificamente para o cinema, interpretado por Clark Gregg, e que tem como incumbência reunir os heróis espalhados pelo mundo. Outro filme também de 2008, mas com pouca representatividade e muito conflito no Universo Cinematográfico Marvel, foi “O Incrível Hulk” chegou às telonas dirigido por Louis Leterrier e protagonizado por Edward Norton. O longa marca a recuperação dos direitos do personagem pela Marvel, mesmo que ainda exista o conflito entre a Disney e a Universal por conta da distribuição do filme. Aliás, por causa desse desentendimento, nenhuma das duas empresas pode produzir longa metragens solos do Hulk. Outro problema que a Marvel teve que encarar foi Edward Norton, que não quis dar continuidade ao personagem; para seu lugar, foi chamado o ator Mark Ruffalo. Um adendo importante de ser mencionado é que a Marvel enfrenta problemas com direitos de personagens há algum tempo, pois em 1990, durante uma grave crise financeira, quando a editora pediu concordata, ela cedeu os direitos de franquias como X-Men, Quarteto Fantástico, Demolidor e Homem-Aranha para outros estúdios. Somente há pouco tempo ela conseguiu um acordo com a Sony e trouxe de volta o cabeça de teia para o MCU, além de ter o seriado do Demolidor produzido pela Netflix. Mas, voltando à primeira fase do MCU, em 2010 chega aos cinemas o segundo filme do privatizador da paz mundial, Homem de Ferro, mais uma vez dirigido por Jon Favreau e protagonizado por Robert Downey Jr. O filme marca a entrada de dois personagens importantes para o desenrolar da trama: Natasha Romanoff, a Viúva Negra, vivida pela lindíssima Scarlett Johansson, e Nick Fury, interpretado pelo experiente Samuel L. Jackson, responsável pelas articulações para criação da Iniciativa Vingadores. [caption id="attachment_64978" align="alignright" width="300"]Loki Loki[/caption] Em 2011, chega aos cinemas os primeiros filmes do Deus do Trovão e do Sentinela da Liberdade: “Thor” e “Capitão América: o Primeiro Vingador”. Enquanto Thor, interpretado por Chris Hemsworth, se passa nos dias atuais e é responsável pela apresentação do vilão, que todo mundo ama odiar, Loki, vivido por Tom Hiddleston — o causador dos ataques em Manhattan, em “Os Vingadores” (2012) —, em “Capitão América”, Chris Evans, interpreta um soldado rejeitado que participa de um experimento para se tornar um “supersoldado” durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a batalha final contra o Caveira Vermelha, Steve Rogers cai no mar e, devido à pressão e à profundidade, acaba congelado. Ele acorda muitos anos depois na base da S.H.I.E.L.D. Depois de apresentar todos os personagens principais, em 2012 chega aos cinemas “Os Vingadores”, para encerrar a primeira fase do MCU.  Dirigido por Joss Whedon, o filme bateu recordes de bilheteria. Os eventos do longa acontecem depois que Loki reaparece roubando o Tesseract e controlando as mentes do agente Clint Barton (Jeremy Renner), e o consultor físico Dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgård). Depois da invasão, Nick Fury convoca a Iniciativa Vingadores para salvar a Terra de Loki e da ameaça alienígena Chitauri, que ajuda o Deus da Trapaça a dominar a Terra em troca do Tesseract. Com a invasão acontecendo em Manhattan, a S.H.I.E.L.D. decide enviar um míssil para combater a invasão alienígena. Com isso, o Homem de Ferro agarra o míssil e lança na nave-mãe dos Chitauri, fazendo com que o exército alienígena seja destruído no exato instante em que os heróis conseguem fechar o portal, evitando assim a morte de milhões de pessoas e salvando a Terra. No final do filme, cada herói segue seu caminho e Loki é levado de volta para ser preso Asgard por Thor. É dessa forma que se encerra a primeira fase do MCU.

Fase 2: a “queda” dos Vingadores

A segunda fase do MCU começa com o último filme da trilogia do “Homem de Ferro”, o filme é de 2013 e é dirigido por Shane Black. O longa trás para as telonas um Tony Stark traumatizado com os acontecimentos de Manhattan e percebe que é só um homem com uma armadura de alta tecnologia. É uma película que se desenvolve bem, e tem uma premissa bacana, mas que é decepcionante por conta do vilão Mandarim. Nesse filme fica claro que a Marvel tem um problema na hora de recriar seus vilões para o universo cinematográfico. É um longa-metragem muito fraco se comparado aos outros filmes, porém, consegue ser melhor que “Thor: O Mundo Sombrio”, também lançado em 2013. O segundo filme do Deus do Trovão, apesar de ter como vilão o elfo negro Malekith, quem rouba a cena é Loki. Nessa fase, a Marvel começa a lançar dois filmes por ano: em 2014 estreou “Capitão América: Soldado Invernal” e “Guardiões da Galáxia”. A franquia, protagonizada por Steve Rogers, é a mais sólida dos filmes da Marvel e é um filme bastante empolgante; a película é dirigida pelos irmãos Anthony e Joe Russo. Em um filme cheio de coreografia de lutas, e com Sentinela da Liberdade enfrentando seu passado, o longa apresenta dois novos personagens importantes para a sequência de “Vingadores 2: Era de Ultron” e “Capitão América: Guerra Civil”: são eles o veterano de guerra Sam Wilson, o Falcão, e o mercenário treinado pela H.I.D.R.A, o Soldado Invernal. [caption id="attachment_64976" align="alignleft" width="300"]Guardiões da Galáxia Guardiões da Galáxia[/caption] Em 2014, “Guardiões da Galáxia” chamou atenção por ser diferente, pois, apesar de seguir a fórmula de sucesso da Marvel no cinema, vai na contramão de tudo que foi produzido até então no MCU. O filme, dirigido por James Gunn, conta a história de um grupo de “super-heróis” até então desconhecidos do grande público (isto é, pessoas que não são fãs de quadrinhos). A película, que tem a melhor trilha sonora, conta a história do Senhor das Estrelas, Peter Quill (Chris Pratt), que une forças com Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), o guaxinim Rocket Racoon (Bradley Cooper), Gamora (Zoe Saldana), e Drax, o Destruidor (Dave Bautista). Juntos, eles lutam para proteger um orbe que contém uma das Joias do Infinito contra vilão Ronan, da raça kree, que é um servo de Thanos. Em 2015, estreou “Os Vingadores: A Era de Ultron”, um bom filme, com bons diálogos e novamente dirigido por Joss Whedon. O ápice do longa acontece em Sokovia, onde os Vingadores têm que impedir que a inteligência artificial Ultron — criado por Tony Stark, a partir da inteligência artificial encontrada na Joia do Infinito no cetro de Loki — levante grande parte da cidade em direção ao céu, com a intenção de lançá-la ao chão para causar a extinção global. Juntamente com o herói Visão — a inteligência artificial J.A.R.V.I.S. que ainda está funcionando depois de ser atacado por Ultron — e os gêmeos Maximoffs (Pietro, que tem super-velocidade, e Wanda, que possuí telecinésia), os Vingadores “salvam” Sokovia. Porém, esses acontecimentos ainda irão repercutir bastante no futuro. Já no final do filme, Viúva Negra e Capitão América começam a treinar o que mais tarde serão chamados de Novos Vingadores. São eles: Máquina de Combate, Feiticeira Escarlate, Visão e Falcão. Mas a grande surpresa de 2015 ficou nas mãos de “Homem-Formiga”, seguindo a linha de “Guardiões da Galáxia”: não existem heróis desconhecidos. O filme conta a história de Scott Lang (Paul Rudd), um criminoso que se vê envolvido em uma disputa de poder e que coloca em risco a segurança global. Na trama, o recém-saído da cadeia Scott Lang precisa ajudar o cientista Hank Pym (Michael Douglas) a impedir que o CEO inescrupuloso de sua empresa (Corey Stoll) crie um exército de homens do tamanho de formigas, desequilibrando o poder mundial. [caption id="attachment_64977" align="alignright" width="300"]Homem Formiga Homem Formiga[/caption] A produção do filme foi um pouco conturbada, perdeu o diretor popular entre os fãs Edgar Wright (de “Scott Pilgrim Contra o Mundo”) e passou para as mãos de Peyton Reed. Só a Marvel para conseguir fazer um filme de sucesso de um super-herói “solo”, que só funciona em equipe nos quadrinhos. Um longa que consegue equilibrar comédia, ação e drama no bom estilo MCU, com personagens principais e coadjuvantes engraçadíssimos.

Fase 3: a ascensão dos Novos Vingadores

Enfim, no dia 28 de abril deste ano, estreou a nova fase do MCU: “Capitão América: Guerra Civil” (GC), o filme funciona como uma espécie de continuação da franquia de Vingadores, mostrando os integrantes do grupo pressionados por causa dos efeitos colaterais causados por suas ações, e se veem numa encruzilhada: ou passam a ser supervisionados pela ONU, ou encerram suas atividades de super-heróis. Opiniões diferentes causam uma divisão na equipe e, para piorar, o Soldado Invernal é envolvido em um atentado terrorista, o que os coloca em rota de colisão uns contra os outros. [caption id="attachment_64974" align="alignleft" width="300"]HA GC Homem Aranha[/caption] Depois de 12 filmes, a franquia MCU dá um salto importante, apesar de ser uma película que segue a formula mágica de sucesso, é um filme sólido que analisa a existência de super-humanos e as consequências de suas ações. Com a direção dos irmãos Anthony Russo e Joe Russo, nós temos um Tony Stark mais reflexivo e um Capitão América mostrando porque é considerado o Sentinela da Liberdade. E o filme não foca apenas na briga dos dois personagens, pois os coadjuvantes roubam a cena, literalmente. É incrível a forma como os irmãos Russo conseguiram trabalhar isso, apesar de ter uma história principal pesada, cheia de conflitos, eles conseguiram apresentar novos heróis sem atrapalhar o desenvolvimento da trama. A película marca a entrada histórica do Homem-Aranha para o MCU, que depois de uma trilogia e um reboot feitos pela Sony, ele chega em grande estilo em “GC”. Tom Holland é simplesmente incrível como Homem-Aranha, não tem outra forma de descrever a atuação dele. Ele chega no filme para ser a “arma secreta” do Tony Stark, e é um dos destaques na principal cena de ação do longa, sem falar nas cenas de alívio cômico que ele protagoniza. Porém, ele é um personagem que dispensa apresentações. [caption id="attachment_64975" align="alignright" width="300"]Pantera Negra Pantera Negra[/caption] Não sei como, mas a Marvel sempre consegue provar que não existem heróis desconhecidos. Em “GC”, ela apresenta um novo personagem: Pantera Negra (Chadwick Boseman). Uma palavra para descrever o personagem: EXCEPCIONAL! Sim em caixa alta, porque ele tem a mesma relevância na trama que o Homem-Aranha; tem diálogos bons, cenas de lutas memoráveis. O rei de Wakanda é feroz e mostra que não está ali de brincadeira. O ponto baixo do filme, novamente, é o vilão Helmut Zemo, que poderia ter qualquer outro nome. É muito fraco e mal aproveitado, mas é um vilão típico da Marvel e que de certa forma funciona, porque ele conseguiu o que vilões de outros filmes — por exemplo, Ronan, Malekith, Monge de Ferro, Jaqueta Amarela e Caveira Vermelha — não conseguiram: obter êxito nos seus planos de destruir os super-heróis. Ele é um ser humano, sem dinheiro, sem poderes extraordinários, e seu único objetivo é destruir o Império dos Vingadores; e ele consegue. Ele deixa sua marca e cicatrizes que ainda vão ter reflexos no futuro de MCU. Se você ainda não assistiu a “Capitão América: Guerra Civil”, corra para o cinema; é um bom filme com selo de qualidade Marvel. É um longa que entrega tudo que você espera do MCU: comédia + ação + drama + 2 cenas pós-créditos. Ana Amélia Ribeiro, jornalista, fã de quadrinhos incondicional, DCnauta, Marvete e muito apaixonada pela Turma da Mônica

Novo livro de Ramon Nunes Mello é um mergulho na vida interior

Em “Há um mar no fundo de cada sonho”, o autor carioca mostra que já pode ser considerado um dos nomes mais interessantes da poesia brasileira contemporânea

“Precisamos de apoio para que as manifestações artísticas sobrevivam”

Diretora da Quasar Cia de Dança, Vera comenta o atual cenário que, por sorte, ainda tem no calendário cultural a mostra de dança contemporânea Paralelo 16

Dificuldades de ser escritor no Brasil incentivam projetos de publicação coletiva

Antologias e coletâneas têm sido a saída para várias pessoas que pretendem fazer arte escrita no País, mas não têm acesso ao grande mercado editorial

“Razões para Sonhar”, um festival de teatro infantil

[caption id="attachment_64811" align="alignnone" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Entre 2 e 7 de maio, Goiânia recebe o festival de teatro Razões para Sonhar”. Em sua 2ª edição, o evento propõe uma programação voltada para bebês, adolescentes e crianças. São dez espetáculos que acontecem em sete diferentes locais da cidade. Na segunda-feira, às 12h, o Espaço Sonhus Teatro Ritual vira palco do “Txuu-Looso, Raio de Sol” da cia Theatro Arte e Fogo. Na terça, às 14h, o Sesc Centro recebe a Cia Flor do Cerrado com “O Pequeno Príncipe”. Quarta e quinta, em horários diversos, a Anthropos apresenta “Despertar da Primavera”, também no Sesc. Na sexta, às 20h, o palco é da cia Arthur Arnaldo (SP) com “Coro dos Maus Alunos”; e no sábado, às 16h, da cia La Casa Incierta, com “A Geometria dos Sonhos”. Ainda tem programação descentralizada que você confere na página do Facebook do festival. Os valores das entradas são diversos.

Francisco, El Hombre no CCUFG

A fim de celebrar a diversidade e incentivar os intercâmbios culturais, potencializando a influência latina no Brasil, a Fósforo Cultural em parceria com a Difusa Fronteira abre a temporada 2016 do projeto La Bomba Latina, que acontece desde 2010, quando foram promovidos shows em Goiânia e Córdoba. A primeira edição do ano conta com o show do Francisco, El Hombre, que foi destaque no Bananada de 2015. A apresentação será na terça-feira, 3 de maio, no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG). Com entrada franca, o show tem início às 20h. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria antecipadamente, a partir das 14h.

Entre olhares do corpo

Na terça-feira, 3 de maio, as ar­tistas plásticas Fabiana Queiroga e Filomena Gouvêa realizam a abertura da exposição “Entre Dois O­lha­res”, na Vila Cultural Cora Coralina. Em cartaz até 31 de maio, a mostra reúne trabalhos que revelam o corpo através de olhares das artistas; um jogo de transparências e sobreposições do corpo enquanto lugar de transição, memória e afeição. “Entre Dois Olhares” tem curadoria do artista plástico e professor da UFG Zé César. O vernissage começa às 19h e a entrada é franca.

Rápidas

- Por meio do Drops Vaca A­ma­rela, projeto do festival goiano que acontece em setembro, costumeniramente, a Banda Mais Bonita da Ci­dade volta a Goiânia para uma apresentação no Teatro Sesi. - Com abertura do grupo de indie rock Components, a banda paranaense apresenta o show registrado em seu primeiro DVD. - Os ingressos de 1º lote custam R$ 15, a meia, e podem ser adquiridos on-line. O show tem início às 20h do sábado, 7 de maio.

Lançamentos

Livro LIVRO Eu Sou o Peregrino Romance de estreia do renomado roteirista britânico Terry Hayes, “Eu sou o Peregrino” é uma jornada épica contra um inimigo implacável. Autor: Terry Hayes Preço: R$ 59,90 Intrínseca   Música MÚSICA Encontros Zé Nogueira se junta a Arthur Dutra para explorar novas sonoridades através de temas nacionais de Villa-Lobos, Tom Jobim, Milton Nascimento e Jacob do Bandolim. Intérprete: Zé Nogueira Preço: R$ 29,90 Som Livre   Filme FILME Dias de Amor Com uma incrível trilha sonora, o longa, numa mistura de comédia e drama, conta a história das amigas Andy e Liv, que se reúnem para espalhar as cinzas do pai de Andy. Direção: Drew Denny Preço: R$ 29,90 Europa Filmes

Go Rock & Afins! começa nesta sexta com show do pernambucano Otto

Festival começa às 19 horas de hoje (29/4) com entrada gratuita e tem com atração principal da noite o cantor pernambucano Otto

Histórias Curtas

[caption id="attachment_64727" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] Raí Almeida Especial para o Jornal Opção Eu gosto de histórias curtas. Estas pequenas narrativas que costuram retalhos de vida nas frestas das horas; elas são como pequenas epifanias, sem relação obrigatória ao livro de Caio Fernando Abreu, que nos envolvem com tamanha força que, se durassem mais tempo que o necessário, nos sufocariam. O mais fascinante, no entanto, é que elas são, acima de tudo, discretas. Costumam passar despercebidas. A gente se acostuma a ignorá-las e, por mais que estejam bem na nossa frente, não as enxergamos. É como um piscar dos olhos; você pisca e nem nota que aconteceu. Vivemos com medo do relógio. Tememos que o tempo corra mais depressa do que possamos acompanhar e, na correria, tropeçamos em um cotidiano repetitivo e cada vez mais desgastante que nos engessa. Tornamo-nos insensíveis às peculiaridades que estão ao nosso redor. Outro dia, fui ao barbeiro, o mesmo que vou desde que chovia em Goiânia, e o encontrei imensamente infeliz. Era quase fim do experiente de uma sexta-feira particularmente quente; uma fila de clientes aguardava atendimento e sua mulher havia pedido que ele fosse buscar o filho na escola que, por sinal, fica no mesmo quarteirão da barbearia. Quando o sino bradou, lá foi o barbeiro contrariado por deixar os clientes esperando. De volta à barbearia, o menino disse ao pai que havia descoberto o que queria ser quando crescesse. Ao que o barbeiro perguntou com um desinteresse visível, o garoto respondeu que queria ser pintor de céu. O barbeiro ocupado, bailando tesouras sobre os cabelos ralos de um homem de meia idade, não deu muita atenção. Eu, por outro lado, fiquei curioso com o desejo profissional do menino. Não pude evitar, perguntei-lhe por qual motivo ele queria pintar o céu. Respondeu despreocupadamente que o desagradava ver o céu ser, quase sempre, azul ou preto. Isso faz com que as pessoas pensem que só têm duas opções na vida. Que coisa extraordinária a se pensar, perguntei-me como não me ocorrera antes. Fui embora. No entanto, antes de chegar em casa, um desconhecido me cumprimentou. Era um senhor que estava agarrado às grades do portão, e mesmo sem nunca tê-lo visto, cumprimentei de volta, simpaticamente. Curiosamente, ele não ficou satisfeito. Quis saber de mim, como eu estava; sem saber bem o que dizer, disse que estava bem. É o que todos dizem, respondeu ele amarrando a cara numa expressão de avô quando repreende o neto. Disse-me que houve uma época em que as pessoas conversavam, importavam-se com o que o outro tinha a dizer. Mesmo que fosse um completo estranho. No que eu o ouvia, uma menina de uns treze anos escancarou a porta da frente da casa, caminhou em direção do portão como quem vai à guerra. Essa é minha neta, apresentou ele, ela veio me proibir de falar com você. Não leve para o lado pessoal, ela faz isso o tempo todo. A menina sorriu para mim mais como uma obrigação do que por gentileza. Enquanto ela arrastava o avô pelo braço para dentro de casa, senti que também era puxado para fora de uma realidade paralela à nossa. Fui embora. Às vezes, essas histórias podem ser mudas, mas cheias de significados, como o sorriso de um estranho na rua; vez ou outra, são barulhentas, como quando alguém canta seu amor debaixo do chuveiro. Outras vezes, são fortes como os abraços que afastam a saudade ou singelas como receber flores. Seja como for, são inúmeras. Cada uma com beleza e identidade única e, acima de tudo, são completamente desejosas de serem percebidas.

Playlist Opção

Bora descobrir quais as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção desta semana? Só dar play! Beyoncé – All Night BEYONCÉ - All Night//LEMONADE (Lyrics paroles... por mousic499 Beyoncé – Hold Up Hold Up (visual oficial) por videosvinface Beyoncé – Sorry BEYONCÉ - Sorry//LEMONADE (Lyrics paroles... por mousic499 Futuro – Mistério Guns N' Roses – I Used to Love Her Muse – Uprising Pearl Jam – Rearviewmirror Sebadoh - The Freed Pig The Neighbourhood – Daddy Issues

“MilkShakespeare”, uma tragédia humana e contemporânea

[caption id="attachment_64549" align="alignleft" width="300"]Divulgação/Sesc Centro Divulgação/Sesc Centro[/caption] Da terça-feira, 26, ao sábado, 30, a cia goiana Pulo do Gato Arte e Comunicação apresenta o espetáculo “MilkShakespeare” nos palcos do Sesc Centro. Salvo na sexta-feira, em que acontece o show de Grace Carvalho, o teatro recebe a pela que conta a história do General Ricardo. Prisioneiro de guerra, ele vive sob os cuidados dos enfermeiros Horário e Ana. Em busca de liberdade, os personagens se debatem na jaula dos próprios valores e crenças, em um duelo de vida e morte, onde ambas figuram como uma condenação eterna. A apresentação celebra o aniversário de 400 anos de morte de William Shakespeare. “MilkShakespeare” arranca das tragédias clássicas uma tragédia própria, humana e contemporânea. Serviço Espetáculo “MilkShakespeare”, da cia Pulo do Gato Arte e Comunicação (GO) Dias 26, 27, 28 e 30 de abril Horário: 20h Entrada: R$ 15, a inteira, e R$ 5, comerciários e dependentes