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Pedro Augusto afirma que as duas malas eram idênticas e que levou um susto ao encontrar a grande quantia em dinheiro

Presidente do Ibama é incluído em inquérito que investiga Ricardo Salles

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão do presidente do Ibama, Eduardo Bim, como investigado, no mesmo inquérito que apura condutas do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O STF apura a suposta prática dos delitos de advocacia administrativa, obstrução ou imposição de dificuldades a fiscalização ambiental e impedimento da investigação de infração penal com organização criminosa.

Na semana passada, ao pedir a abertura de inquérito contra Salles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deixou de se manifestar em relação a Bim, que também constava da notícia crime encaminhada pela Polícia Federal como um dos envolvidos nos atos delituosos narrados na Operação Handroanthus. A operação resultou na apreensão de cerca de 200 mil metros cúbicos de madeira extraídos ilegalmente por organizações criminosas.

Após determinação da ministra para que se manifestasse sobre a condição processual de Bim, a PGR pediu sua inclusão no inquérito, por entender que sua situação fática e jurídica é semelhante à do ministro do Meio Ambiente. Bim também será ouvido na qualidade de investigado. A ministra deu prazo de 30 dias para a PF concluir as diligências e encerrar as investigações

Cármen Lúcia indeferiu, ainda, o pedido da defesa de Ricardo Salles para retirar dos autos uma petição para que sejam juntados ao processo documentos relativos a outras investigações contra ele. Segundo a ministra, a ausência de manifestação sobre o pedido significa que a PGR considerou os documentos “relevantes para o panorama investigado”.

Com informações da Assessoria de Imprensa do STF

Daniel Vilela declara apoio à reeleição do senador Luiz do Carmo

Segundo o presidente do MDB, Luiz do Carmo vem desempenhando um papel extremamente importante e, principalmente, eficiente para o estado de Goiás

Queiroga diz que do ponto de vista epidemiológico, não há motivo para não se realizar a Copa América no Brasil

Pela segunda vez na CPI da Pandemia, ministro falou sobre a segurança de realizar torneio no Brasil. Segundo ele risco de contrair Covid é o mesmo 'com o jogo ou sem o jogo'

Aulas presenciais em Goiás retornarão em agosto, diz Caiado

A previsão é que a reserva de 30% das vacinas para professores e pessoas com comorbidades vai proporcionar ao estado imunizar toda a classe docente com a segunda dose até o final de julho

Encontrada professora chinesa que estava desaparecida em Goiânia

Beibei Li havia sumido no último domingo, 6, após deixar uma carta de despedida para o namorado. A mulher foi encontrada em uma residência no Setor Bueno, bairro nobre da capital

Caiado diz que com RRF pagamento de juros deve cair de R$ 3bi para R$ 90 mi no primeiro ano

“É preciso renegociar. Como Estado sobrevive a uma situação como essa? Como o Estado pode no final de cada mês pegar 250 milhões de reais e retornar para pagar dívidas que foram contraídas?”, questiona o governador

Empoderamento Feminino é tema de live da Secretaria da Mulher na quinta-feira, 10

Ação faz parte do projeto da Secretaria da Mulher na Rede de Enfrentamento da Violência contra a Mulher

Trabalhadores nascidos em maio podem sacar auxílio emergencial

Parcela havia sido depositada em 21 de maio

CALENDÁRIO DA SEGUNDA
PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021

Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir desta terça-feira (8), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 21 de maio. A terceira parcela poderá ser sacada, a partir de 22 de julho, e a quarta a partir de 28 de agosto.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Usina de energia solar do TJGO será construída em Senador Canedo

O lançamento da obra será na próxima sexta-feira, 11, com a presença de autoridades do Judiciário e do município. A estimativa é de uma economia de R$ 12 milhões por ano

Goiás registra em março a abertura de mais de 3 mil empresas e bate recorde

Segundo presidente da Comissão Especial de Recuperação de Empresas e Falência da OAB/GO Filipe Denki, a abertura de novas empresas está mais ligado a uma reinvenção das pessoas que ao perderem seus empregos tiveram que abrir seus próprios negócios

A cada minuto oito mulheres brasileiras são agredidas fisicamente durante a pandemia

Relatório Visível e Invisível, realizado pelo Instituto Datafolha, aponta que uma em cada quatro mulheres foi vítima de violência no Brasil durante os últimos 12 meses da pandemia

A pandemia da covid-19 no Brasil trouxe muitas outras crises além da sanitária. Nos últimos 12 meses, em média, a cada minuto oito mulheres foram agredidas fisicamente no País. Uma em cada quatro mulheres a partir de 16 anos foi vítima de violência nesse período. Os números divulgados nesta semana pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam que 4,3 milhões de mulheres (6,3%) foram agredidas a socos, chutes, pontapés e outros tipos de violência.

A pesquisa quantitativa "Visível e Invisível - A vitimização de mulheres no Brasil" foi realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido do Fórum e com financiamento da empresa Uber. Foram realizadas 2.079 entrevistas em 130 municípios brasileiros, entre os dias 10 e 14 de maio. E 24,4% das participantes da pesquisa afirmaram ter sofrido algum tipo de violência no último ano. Se o índice fosse aplicado a população em geral seria equivalente a 17 milhões de mulheres agredidas.

Neste texto o Jornal Opção faz uma análise detalhada dos dados da pesquisa, principalmente porque uma leitura atenta desses números já é mais que suficiente para mostrar porque necessitados dos feminismos e da luta para combater a violência contra mulheres. Nesse momento de pandemia, em que todos precisam estar dentro de casa, este é justamente o espaço mais perigoso para as mulheres brasileiras e esse é um dado alarmante. Sabemos que a violência contra a mulher segue uma trilha, uma escalada e interromper essa escalada é fundamental.

Identificar casos de violência. Denunciar. Buscar ajuda. São caminhos necessários, enquanto for tão difícil ser mulher no Brasil. Um dos dados que a pesquisa reforça é que a ameaça segue bem perto das vítimas, já que 72,8% dos agressores são pessoas conhecidas, o que equivale a sete em cada dez ocorrências. O principal agressor é o companheiro da vítima - 25,4%. Os ex-companheiros vem em seguida com 18,1% da autoria da violência. Pais e mães são responsáveis por 11,2% das ocorrências e padrastos e madrastas 4,9%. Filhas e filhos 4,4%. Os números demonstram um crescimento da violência intrafamiliar.

Isso porque o convívio em família se tornou mais intenso com a pandemia - 52,6% das mulheres afirmaram permanecer mais tempo em casa. Por outro lado, os problemas aumentaram e muito - 48% disseram que a renda familiar diminuiu e 33% das mulheres perderam o emprego. O estresse em casa aumento para 44,4% das entrevistadas e 40,2% disseram que os filhos tiveram as aulas presenciais interrompidas. E 30% afirmaram conviver com o medo de não conseguir pagar as contas.

Mais tempo em casa, insegurança financeira, maior dedicação aos filhos e uma rotina que gerou uma grande sobrecarga para as mulheres. De acordo com o levantamento, a mudança de hábitos imposta pela pandemia pesou muito mais no ombro das mulheres que dos homens. "As mulheres reportaram níveis mais altos de estresse em casa em função da pandemia (50,9% em comparação com 37,2% dos homens", aponta o relatório.

As mulheres também permaneceram mais tempo em casa, o que mostra que as velhas estruturas designadas aos chamados papéis de gênero permanecem presentes na organização na sociedade brasileira. O trabalho doméstico e o cuidado com os filhos seguem sendo responsabilidade tida como feminina. E 25,9% precisaram conciliar o trabalho remoto com as atividades doméstica. Sem diferença para homens e mulheres neste quesito.

"Este dado ilumina a discussão sobre a influência da pandemia e do isolamento social como motor da violência de gênero, já que os índices de isolamento social permaneceram baixos e o trabalho remoto restrito a camadas mais abastadas da população. No caso das mulheres, especificamente, o trabalho remoto está concentrado naquelas com nível superior (41%), das classes A e B (45% e 37%)", detalha o documento.

Aumento do consumo de bebidas alcoólicas

Foto: Ben Kerckx  

Outro dado relevante que a pesquisa traz é quanto ao aumento do consumo de bebidas alcoólicas, especialmente entre as mulheres vítimas de violência. Durante a pandemia, 14,4% da população passou a beber mais. A pesquisa destaca que o dado é preocupante porque há uma associação entre o consumo abusivo de álcool e o risco em situações de violência doméstica.

Mulheres que sofreram violência passaram a consumir mais bebida alcoólica (16,6%) do que as que não sofreram (10,4%). Aliás, a presença da violência, em geral, traz outros problemas para a vida das mulheres, conforme revela o levantamento. 61,8% das mulheres que sofreram violência tiveram uma queda brusca na renda familiar, enquanto entre as que não sofreram essa queda foi de 50%.

Também entre as vítimas de violência, 46,7% perderam o emprego, contra 29,5% entre as mulheres que não sofreram. O número também foi significativamente maior em relação aos níveis de stress 68,2% contra 51%.

A escalada da violência contra a mulher

É consenso entre especialistas que a violência contra doméstica segue uma trajetória que, em geral, começa com agressões verbais e seguem até os casos de feminicídio. Identificar e interromper esse ciclo de violência é o maior objetivo tanto da pesquisa "Visível e Invisível - A vitimização de mulheres no Brasil", quanto de toda a rede de enfrentamento da violência. O estudo revela que 4,3 milhões de mulheres no Brasil, ou seja, 6,3% foram agredidas fisicamente, seja com tapas, socos ou chutes. O número aponta que a cada minuto oito mulheres apanharam no Brasil nos últimos doze meses.

O tipo de violência mais frequente ainda é a ofensa verbal, como insultos e xingamentos, que atingiu cerca de 13 milhões de mulheres brasileiras (18,6%). 5,9 milhões relataram ter sofrido ameaças de violência física, como tapas, empurrões ou chutes. As ofensas sexuais ou tentativas forçadas de manter relações sexuais aparecerem em 5,4% das ocorrências, com 3,7 milhões de vítimas e 2,1 milhões de mulheres (3,1%) sofreram ameaças com facas ou arma de fogo e 1,6 milhões de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento (2,4%).

O lar é o lugar mais perigoso para as mulheres

Foto: Nino Carè  

Fique em casa! Uma frase que tem sido dita a todo o tempo como uma das principais formas de prevenção a covid-19. Mas para muitas mulheres brasileiras, a casa está longe de ser um lugar de refúgio. Ao contrário, 48,8% das vítimas relataram que a violência ocorreu justamente em casa. A rua aparece com 19,9% dos relatos e o local de trabalho com 9,4% das incidências.

Em relação ao perfil das vítimas, a pesquisa indicou que quanto mais jovem, maior a incidência de violência - 35,2% das mulheres agredidas tem entre 16 e 24 anos. Enquanto 28,6% tem entre 25 e 34 anos e 24,4% entre 35 e 44 anos. Quanto maior a idade, menor a presença da violência. Entre mulheres com mais de 60 anos, por exemplo, 14,1% foram violentadas.

As mulheres pretas seguem a experimentar níveis mais elevados de violência (28,3%), enquanto 24,6% das vítimas são pardas e 23,5% brancas. As mulheres separadas e divorciadas também apresentaram maior nível de violência (35%), enquanto as casadas (16,8%) e viúvas (17,1%). Entre as mulheres solteiras, 30,7% sofreram algum tipo de violência.

Denúncia e tentativa de rompimento com o agressor

Entre os dados mais alarmantes da pesquisa, está o fato de que 44,9% das mulheres agredidas não fizeram nada em relação à agressão mais grave sofrida. 21,6% procuraram ajuda da família e 12,8% procuraram ajuda de amigos e 8,2% procuraram a igreja. Apenas 11,8% denunciaram em uma delegacia da mulher e 7,5% denunciaram em uma delegacia comum e 7,1% das mulheres procuraram a Polícia Militar (190) e 2,1% ligaram para a Central de Atendimento à Mulher (180). Entre as mulheres que não procuraram a polícia, 32,8% afirmaram que resolveram a situação sozinhas e 15,3% não quiseram envolver a polícia e 16,8% não consideraram importante fazer a denúncia.

O baixo número de denúncias reflete a vulnerabilidade das vítimas até que o ciclo da violência seja rompido. Isso porque qualquer tentativa de rompimento com o agressor pode levar pode aumentar a chance dessas mulheres serem mortas por seus parceiros íntimos. A separação é um momento de tentativa de ruptura, mas também o momento em que as vítimas ficam mais fragilizadas e necessitam de uma rede de apoio. Afinal, companheiros e ex-companheiros são os principais algozes nesses casos e estão dentro de casa.

Apesar da pandemia, varejo goiano registra crescimento de 6,5% em abril

Quando comparados abril de 2021 e abril de 2020, a pesquisa demonstra um aumento de 27,7% no volume de vendas do comércio