Saúde

Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) mostra que Goiás tem 5.621 farmácias no Estado. Comparando com a população, existe uma farmácia para cada 1.160 usuários. Essa taxa é quase dez vezes maior que o valor considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a OMS, o índice médio é de exista uma farmácia para cada grupo de 10 mil pessoas.
Dados nacionais da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) indicam que somos um país com 85.433 mil farmácias. Para além da quantidade de estabelecimentos, o Brasil é um dos países que apresenta o maior consumo de medicamentos isentos de prescrição (MIPs ou OTC1). E, de acordo com a pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), foi constatado que, em 2019, 77% dos brasileiros tinham o hábito de se automedicar, sendo que 47% se automedicaram com frequência mensal, e 25% o fizeram com frequência semanal ou diária.
E, esse número só aumenta. No ano passado, o número de pessoas com 16 anos ou mais que tomam remédios por conta própria chegou a 89%, mostra pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade em parceria com o Datafolha. O diretor-secretário do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Daniel Jesus, alerta para os perigos. “Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta, pode causar mais malefícios que benefícios ao organismo”, enfatiza.

Daniel Jesus fala que é preciso refletir e reavaliar o uso indiscriminado dos medicamentos na sociedade. "Atualmente, temos tomado medicamentos que não precisamos para tratar doenças que não temos. Existe remédio para tudo: para fome, para deixar de comer, para dar potência, tirar potência (...) fora os psicotrópicos que aumentaram consideravelmente sua disseminação e consumo”, comenta.
Sobre os medicamentos mais utilizados, essa mesma pesquisa do CFF mostra que os antibióticos estão entre os medicamentos mais utilizados pelos brasileiros nos últimos seis meses (42%). Esse percentual só é superado pelos analgésicos, antitérmicos e antigripais (50%). Citando um outro dado, Daniel comenta que os medicamentos para disfunção erétil aparecem logo em seguida entre os de grande consumo.
O diretor-secretário explica ainda que existe uma cultura de automedicação na sociedade brasileira. "Existe uma falsa ideia de que usar remédios é sempre bom, que de médico e louco todo mundo tem um pouco (...) mas o fato é que a população desconhece ou minimiza os problemas que são causados pelo abuso de medicamentos", explica Daniel. De acordo com ele, os medicamentos surgem como uma das principais causas de intoxicação no país. " O brasileiro não tem também a cultura da vigilância, de auditar o que deu errado. Existe um dado que mostra que 33% das intercorrências hospitalares é por abuso de medicamentos, mas não se estuda isso", finaliza Daniel.
Confira possíveis complicações com uso de excessivo de medicação e automedicação:
Intoxicação - usar doses inadequadas de remédios pode causar diversos impactos na saúde, como ineficácia do tratamento, overdose da substância no organismo e intoxicação;
Interação medicamentosa - risco de um medicamento ingerido reagir em contato com outro, ou seja, a pessoa usa de forma contínua;
Alívio dos sintomas, mascarando o diagnóstico da doença - usar remédios para aliviar imediatamente dor e mal-estar pode esconder a real causa daqueles sintomas; se a doença não é tratada corretamente e pode se agravar.
Reação alérgica - ingerir medicamentos que não foram prescritos por um profissional da saúde pode causar reações não esperadas;
Dependência - algumas substâncias proporcionam mais chances de vício quando tomadas em doses incorretas e por tempo além do indicado pelo médico;
Resistência ao medicamento - o uso indiscriminado de um remédio (como antibióticos) pode facilitar o aumento da resistência dos microrganismos àquela substância;
A automedicação gera outro mau hábito: acumular remédios em casa. Essa prática pode causar outros problemas mais graves, como:
- Confusão entre medicamentos;
- Ingestão de substâncias após vencimento;
- Ineficácia no tratamento causada pelo mau armazenamento do remédio;
- Ingestão acidental por crianças.

Se o lucro do segmento foi irrisório, planos odontológicos e os serviços médico-hospitalares registraram prejuízo de R$ 47,3 milhões e R$ 505,7 milhões em 2022, respectivamente

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O Hospital das Clínicas da UFG, vinculado à Rede Ebserh, necessita com urgência de doação de sangue tipo O Negativo (O-).
A unidade está com três pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) necessitando de transfusão desse tipo sanguíneo.
O doador deve comparecer ao Banco de Sangue do HC-UFG, que fica na Primeira Avenida, S/N, Setor Leste Universitário, Goiânia.
As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, sem intervalo para o almoço. Mais informações podem ser obtidas nos números (62) 3644-8179 e (62) 99108-5774.

A votação terminou com 23 votos a favor e 7 votos contrários; nesta terça-feira, 18, haverá ainda sessão extraordinária

O Ministério da Saúde publicou, nesta terça-feira, 18, o edital de chamamento ao Programa Mais Médicos. Ao todo, são 6.252 vagas que serão ofertadas em todo o país. Em Goiás, são 201 oportunidades de reposição.
Goiânia e Aparecida de Goiânia são as cidades que mais vão receber médicos, com 16 e 23 profissionais, respectivamente.
No estado, 78 municípios estão no edital, sendo nove de alta vulnerabilidade, 26 de média vulnerabilidade, 41 de baixa vulnerabilidade e dois de vulnerabilidade muito
baixa.
Confira as cidades e o número de vagas:
Abadia de Goiás 1
Abadiânia 1
Adelândia 1
Água Fria de Goiás 1
Águas Lindas de Goiás 4
Alexânia 1
Alvorada do Norte 1
Anicuns 1
Aparecida de Goiânia 23
Aporé 1
Arenopolis 1
Bonfinópolis 1
Buriti Alegre 1
Cachoeira Alta 1
Caiapônia 2
Caldas Novas 3
Campinorte 1
Carmo do Rio Verde 1
Catalao 1
Caturaí 2
Cavalcante 1
Ceres 1
Cezarina 1
Chapadão do Céu 1
Cidade Ocidental 8
Cocalzinho de Goiás 1
Corumbaíba 1
Cristalina 4
Crixás 1
Flores de Goiás 2
Formosa 4
Formoso 1
Goiânia 16
Goianira 4
Guaraíta 1
Iaciara 1
Ipora 1
Itaberaí 1
Itaguaru 1
Itumbiara 1
Jandaia 1
Jaraguá 2
Jesúpolis 1
Luziânia 10
Minacu 2
Mineiros 2
Moiporá 1
Morrinhos 1
Mundo Novo 1
Nerópolis 2
Niquelândia 2
Nova Crixás 1
Nova Roma 1
Novo Gama 9
Ouro Verde de Goiás 2
Palminópolis 1
Paraúna 1
Piracanjuba 2
Pirenópolis 1
Pires do Rio 2
Planaltina 9
Porangatu 4
Posse 1
Professor Jamil 1
Quirinopolis2
Rio Verde 2
Rubiataba 2
Santo Antônio do Descoberto 1
São Domingos 1
São Francisco de Goiás 1
São Miguel do Araguaia 1
São Miguel do Passa Quatro 1
Senador Canedo 12
Silvânia 1
Terezopolis de Goias 1
Trindade 6
Uruacu 1
Valparaíso de Goiás 8
Mais Médicos
Podem participar do programa profissionais brasileiros e intercambistas brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil terão preferência na seleção.
Os profissionais participantes vão ter incentivos para sua fixação nas localidades para onde forem destinados. Além disso, contam com oportunidades de especialização e mestrado, e de benefícios proporcionais ao valor mensal da bolsa para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.
No caso das médicas participantes que se tornarem mães, elas têm direito a compensação do valor pago pelo INSS para alcançar o valor da bolsa durante os seis meses de licença maternidade. Os médicos que se tornarem pais também terão direito a licença com manutenção de 20 dias.
Médicos formados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) também terão ajuda
para quitar o débito.

Diagnóstico laboratorial confirmou a doença em paciente de Anápolis que esteve em uma chácara de Aparecida de Goiânia. Outras 32 notificações confirmadas este ano tiveram origem em outros Estados ou países

Ministério da Saúde coordenará as ações até 2030