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O Cartola é a salvação do nosso futebol

Conheci jogadores que nunca tinha visto mais gordos e torço por eles. Cada assistência é um flash. Cada gol uma festa

“O Ministério Público dorme, o TRE cochila e o povo cai no pesadelo”

Pedro Sérgio dos Santos Se um candidato prometesse em sua propaganda a instalação de uma praia com ondas, água salgada e conchinhas em Goiânia certamente seria tomado por idiota, visto que ninguém seria enganado com tal promessa. Penso que ele só não prometeria tubarão no mar goiano porque seria o mesmo que enchê-lo de políticos “sem vergonha”. Todavia, a fraude está no ar, está na televisão, na propaganda impressa e na internet. Candida­tos prometem apresentar projetos de lei para a implantação da pena de morte, para a pena de prisão perpétua e para a redução da idade de penalização, atingindo menores de idade. Nosso povo, com os péssimos serviços prestados pela educação brasileira, não adquiriu o costume de ler e estudar a Constituição Brasileira, entendendo, equivocadamente, ser esta uma tarefa exclusiva dos profissionais do Direito. A Constituição Federal — em seu artigo 60, parágrafo 4º, inciso IV — prevê que as garantias individuais e fundamentais previstas no artigo 5º são inalteráveis. Assim, arrisco-me a dizer que, numa suposta pesquisa popular, a maioria absoluta dos pesquisados, em qualquer capital brasileira, não saberia dizer o que é “cláusula pétrea”. Diz o artigo mencionado: “Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.” O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, afirmou que garantias individuais não estão somente no artigo 5º da Cons­tituição. Assim, a idade para a responsabilidade penal prevista no artigo 228 da Carta Magna também se constitui como clausula pétrea. Vejamos: “O próprio Supremo Tribunal Federal reconheceu em julgado que existem cláusulas pétreas fora do rol do artigo 5º da Carta Magna, quando foi declarado por ex.: o artigo 150, III, b na ADIN 939-7/DF. A comprovação da impossibilidade jurídica da redução da maioridade penal, basta a analise do artigo 228 da Consti­tuição da República como cláusula pétrea, insuscetível de alteração. É o entendimento de Araújo (2001, p.32). A interpretação sistemática leva a inclusão da regra do artigo 228 nos direitos e garantias individuais, como forma de proteção. E, como há capitulo próprio da criança e do adolescente, nada mais correto do que a regra estar inserida no seu capítulo especifico, embora se constitua em extensão das regras contidas no artigo quinto, objeto da imutabilidade. Não temos dúvida, portanto, que a regra do artigo 228 é extensão do artigo quinto. Entendemos que os direitos e garantias individuais fora do artigo quinto são petrificados porque são extensões interpretativas das matérias lá garantidas.”( retirado do texto “Inconstitucionalidade na redução da maioridade penal”, site JusBrasil, 2014) Desta forma, políticos que prometem mudar a Constituição naquilo que é impossível mudar, agem de má-fé ou agem por incompetência absoluta, por falta de entendimento sobre o nosso ordenamento jurídico. Seja por um ou por outro motivo, não devem ser eleitos. Nesse mar de estelionatos eleitorais, o que mais me chama a atenção não é o descabimento de tais promessas dos “safados” disfarçados de candidatos, mas a inércia da Justiça Eleitoral e do Ministério Público, que não impedem essa propaganda enganosa, desqualificada e sem fundamento. Busca-se, muitas vezes, punir um muro pintado ou um outdoor fora de lugar, mas o conteúdo mentiroso não é punido. O poder público dorme e o povo afundará em mais um pesadelo após as eleições, pois como dizia o saudoso Ulysses Guimarães, “ se você acha que esse Parlamento é ruim, espere para ver o próximo”. Pedro Sérgio dos Santos é advogado e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

cartas.qxd“Advogados perderam a sensibilidade para combater o arbítrio”

Talmon Pinheiro Lima Adorei o artigo “Lino Tri­gueros, o advogado que enfrentou a ditadura de Anastasio Somoza e dos sandinistas” (coluna “Contra­ponto”, Jornal Opção 2046). Lembrou-me Sobral Pinto, pelo modo simples e despojado e, principalmente, por sua luta contra as ditaduras. O advogado tem esse papel preponderante, que vai além do simples exercício da profissão. Deve ser porta-voz dos injustiçados, lutar por causas sociais e rebelar-se contra o sistema vigente, quando este demonstra ser iníquo. Infelizmente, a grande maioria dos nossos advogados perdeu ou nunca teve essa sensibilidade tão necessária para combater o arbítrio e os desmandos que são recorrentes no País. Aqui em Goiás, por exemplo, advogado gaba-se de ser correligionário do “rei”. De toda forma, parabéns a Irapuan Costa Junior, articulista de pena brilhante — meu pai era amigo pessoal de Irapuan, do qual foi líder na Câmara de Vereadores de A­nápolis, quando ele foi prefeito da cidade. Talmon Pinheiro Lima é advogado.

“A necessidade do verdadeiro advogado”

João Bosco C. Freire Irapuan Costa Junior realmente foi uma das maiores culturas que já passaram pelo Palácio das Esmeraldas. Tem uma percepção incomum dos fatos e das pessoas. Realmente viu um advogado em ação, e isso é raro nos dois sentidos: de se “ver” e de se encontrar e saber que encontrou. Quem não conhece um diamante poderá pisar nele e ir embora. Ele encontrou um verdadeiro homem de justiça, que estudou direito e fez mais que isso: transpassou o Direito, saiu do outro lado, estabeleceu primeiro o Direito dentro de si mesmo e em seguida foi à prática — raridade nos dias atuais um que chegue até este grau. Sem esse estabelecimento, essa vocação, não se consagra um ofício, apenas segue o que lê, incapaz de “torcer os olhos” e encarar o aspecto trino de um fato, onde esteja envolvido o Indivíduo, o Estado e a Sociedade, e é preciso não ferir a nenhum. Estabelece-se o “seu” Direito em perfeita harmonia com a justiça, ou se, sem ela, luta por ela. Foi o que aconteceu no caso: desafiou a tudo e a todos em busca da Verdade e da prevalência do homem. O Direito foi feito para o homem e não o homem para o Direito. Em face de uma base insólita, o Direito não é uma ciência, como muitos pensam, mas uma construção constante, em cada caso, em cada país, em cada tempo. Hoje e aqui, uma coisa; amanhã e lá, outra. É a evolução constante do homem que transforma o Direito e a sociedade. Daí a necessidade do verdadeiro advogado, que, antes do magistrado, é o que penetra o recesso dos lares, sonda as almas e as vontades, tenta ver além das aparências ou das meras e simples ilações a respeito de alguém ou algum fato. Se não tem coragem, não deve advogar, como também, se é impulsivo e de arroubos, escolha outra profissão, pois esta é a única onde o colega é sempre um adversário e se deve respeitá-lo para poder vencê-lo. Estivemos falando um pouco de direitos humanos e do advogado. João Bosco C. Freire é advogado.

“Quem vota apoia o quadro sujo da política que aí está”

Zamian Zartan cartas.qxdSó o perfeito imbecil analfabeto político acredita nessas pesquisas manipuladas e centralizadas, que descartam a maioria dos demais candidatos à Presidência da republiqueta que já não mais nos pertence economicamente. Vivemos sob a ótica de uma subserviência em detrimento ao povo brasileiro e favorável aos interesses internacionais, praticada por todos os gerentes do “brazil” desde 1985. Os resultados das eleições digitais brasileira não serão decididos pelos votos dos desinformados que irão patrioticamente serem passados para trás mais uma vez, mas, sim, pela manipulação fraudulenta praticada por meio dos programadores das fraudáveis urnas eletrônicas. Neste jogo sujo de cartas marcadas o que menos interessa são os anseios do povo brasileiro por suas obrigatórias melhorias sociais lógicas, há décadas, e que só pioram a cada ano que passa, haja vista as desigualdades crescentes praticadas por todos os nossos gerentes viciados em politicagem desde 1985 e vivenciadas por todos nós até a presente data e mais ainda no futuro negro que está reservado para nossos bisnetos. Só quem sai perdendo devido ao alto índice de falta de informação sobre política e economia em todas as esferas (e que o joga na total e displicente conivência por meio das artimanhas eleitoreiras através do seu subconsciente manipulado com o apoio da podre mídia que também detesta os interesses do povo) é quem vota apoiando diretamente — pela urna — ou indiretamente, com quem tem cruéis e destrutivas opiniões no estilo “o Brasil é assim mesmo e ninguém dá jeito” ou “a corrupção é uma coisa normal na política brasileira”. Assim, vão apoiando o quadro político sujo que aí está, se negando a protestar como os demais cidadãos que exercem seu patriotismo ao não apoiar há décadas toda a sujeira, podridão, traição e antipatriotismo praticados por nossos gerentes, submissos a inescrupulosos interesses externos e internos praticados nestes últimos 28 anos. E-mail: [email protected]

“Excelente editorial”

Jadson Barros Nenes Duas palavras sobre o texto “O que Roosevelt e Churchill têm a dizer ao ressentido Iris Rezende” (Jornal Opção 2046): excelente editorial. E-mail: [email protected]

cartas.qxd“Iris deveria contratar Stephen King”

Arthur de Lucca O dr. Iris Rezende Machado deve contratar urgentemente Stephen King para escrever “À Espera de um Milagre 2” e Frank Darabont para o roteiro e direção do filme. E depois passa-lo no horário político gratuito na TV, evitando, com isso, a “morte anunciada”. Iris poderia ter ficado de fora de mais esse vexame, mas... os 16 lustros não foram suficientes para trazê-lo para a realidade. Arthur de Lucca é representante comercial. E-mail: [email protected]

“O Paili é um programa sério e responsável”

Deusdet Martins Em relação ao artigo “Pro­grama goiano que cuida de loucos criminosos sofre de transtorno bipolar” (Jornal Opção 2045), tenho a dizer que o Paili [Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator] é um programa sério, responsável, junto com seus parceiros, por livrar de prisão perpétua pessoas com sofrimento mental que cometem um crime e são consideradas inimputável, como ocorre com os manicômios judiciários. Com o firme propósito de manter os interesses daqueles que se beneficiam da tradição manicomial ou por conta das resistências no campo dos saberes e interesses econômicos e corporativos, querem por tudo mostrar que as novas tecnologias em saúde mental não funcionam. Precisam se informar melhor a respeito da atenção psicossocial. A propósito, o dr. Haroldo Caetano [promotor de Justiça que criou o Paili em Goiás] é um ser humano sensível, excelente promotor, competente e comprometido com a justiça. E-mail: [email protected] [caption id="attachment_16392" align="alignleft" width="300"]cartas.qxd Silas Malafaia / Foto:Pedro Santana[/caption]

“Silas Malafaia é um ex-pastor”

Floriano Veira da Silva O sr. Malafaia de pastor de ovelhas não tem nada. O que estamos vendo é o falso pastor tentando contribuir para que um Estado análogo ao Estado islâmico seja implantado no Brasil. Guerra de religiões radicais o Brasil não aceita, sr. ex-pastor. “Ex” porque está mais interessado em destruir pessoas que pensam e vivem de forma diferente e, com esse comportamento do sr., pode ser reiniciada uma nova matança de pessoas ligadas ao LGBT, pessoas homoafetivas inocentes. Pastor de ovelhas, conforme é bíblico, acolhe a todos e prega a paz. Daí se dizer “ex-pastor”, que já fez isso e não faz mais como verdadeiro pastor. É com essa linha que Malafaia está assessorando Marina Silva. E-mail: [email protected]

“Devemos o sucesso do agronegócio a Caiado” 

José Rubens de Carvalho Ronaldo Caiado (DEM) é um político com cinco mandatos de deputado, sem ter ne­nhum envolvimento com corrupção . Ao contrário, só se envolveu em projetos que trouxeram dividendos para Goiás, para os produtores rurais e médicos de todo o Brasil. Se o País é esta potência no agronegócio , devemos a ele. E-mail: [email protected]

Parque Tecnológico começa a ser construído

[caption id="attachment_16355" align="alignleft" width="300"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Secretário interino Jeferson Castro: “São inimagináveis os benefícios que o Parque Tecnológio trará para o município de Anápolis” / Facebook do candidato[/caption] O Programa Goiano de Parques Tecnológicos, da Secre­taria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectec), propõe concentrar, em uma área geográfica específica, empresas de base tecnológica, laboratórios de pesquisa públicos e privados, serviços de apoio às empresas e universidades. O projeto no município foi lançado há mais de um ano, em julho de 2013. “A importância do Parque, junto à Plataforma Logística Multimodal, à Ferrovia Norte-Sul, ao Aeroporto de Cargas, às rodovias duplicadas, para o corredor Goiânia-Anápolis-Bra­sília vai além do imaginável”, a­firma o secretário interino Jeferson Castro. Segundo ele, a fase é de desapropriação da área onde será executado o projeto proposto pela ML4, empresa responsável pela implantação do Parque Tecno­ló­gico. A área de 117 alqueires equivale a mais de 5,6 milhões de m². A ação é contínua. “É um projeto modular, que se realiza por partes. É prevista a instalação de uma área de pesquisa e inovação de todos que trabalham na área, como, por exemplo, a Uni­ver­sidade Estadual de Goiás (UEG), a Empresa Bra­si­leira de Pesquisa Agropecuária (Em­brapa) e, dentre outros, a Uni-Evangélica. Depois, os empre­en­dedores têm o desafio de trazer novas empresas para o parque”, explica. O investimento em inovação é amplo, vai das leis nacionais de i­no­vação às leis municipais, passando pelo âmbito es­tadual. A pre­fei­tura de Aná­po­lis, no caso, se juntou à Se­ctec e ao governo do Estado para propiciar a implantação do Parque Tecnológico. No Bra­sil, existem mais de 80 parques. No mundo, o número chega a mais de 2 mil. O mais conhecido é o Va­le do Silício, na California (EUA). A proposta visa promover o desenvolvimento econômico e a inovação através da criação e retenção de empregos de alto valor agregado, comercialização de novas tecnologias, incubação de novas tecnologias orientadas para negócios, promoção da competência das instituições acadêmicas e de pesquisa e da promoção das relações entre a indústria, o governo e a academia. No mês de outubro, a Sectec re­aliza eventos na Sema­na Nacional de Ciência e Tecno­logia, que tem o objetivo de mobilizar a população em torno dos diversos temas e das atividades que popularizam o conhecimento.

Com mais de 3 mil casos registrados, cidade pode ser atingida por uma epidemia de dengue

[caption id="attachment_16352" align="alignleft" width="620"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue e a febre chikungunya, que tem alertado muitos Estados das regiões na região Norte do Brasil[/caption] A Secretaria Municipal de Saúde anunciou o risco de epidemia de dengue em Anápolis ainda neste ano. Com 3.546 casos da doença confirmados e mais 6.993 notificações registradas, o município pode enfrentar um grave quadro se o cidadão anapolino não se envolver, efetivamente, no combate ao mosquito. “Se a população não entender que a limpeza urbana é para o seu bem, não temos meios de combater a dengue e evitar que a chikungunya se prolifere no Estado”, disse o infectologista Marcelo Daher. O crescimento da cidade e o costume de muitos cidadãos em jogar lixo e entulho em locais inapropriados são ressaltados pelo infectologista como agravantes do quadro. A febre chikungunya, destacada pelo médico, tem preocupado os governos do Amapá e da Bahia, pela incidência da doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, além do mosquito Aedes albopictos. O período de chuva que se aproxima prejudica o combate à dengue e aumenta o número de casos. Três mortes, causadas pela dengue, foram confirmadas. Segundo Daher, as notificações de casos suspeitos da doença são de toda a cidade: “Nos bairros, onde os índices são menores, as notificações ultrapassam 50 casos”. Os bairros Jundiaí, Jaiara, de Lourdes, JK, Setor Sul, Jardim Esperança e o centro anapolino são os que registraram maior incidência da doença.

Governador Marconi passa Gomide, em Anápolis

O crescimento do candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB), e a queda do também governadoriável Antônio Gomide (PT) no município anapolino se relaciona não só com a preferência. Os burburinhos de voto útil ressurgem e perpassam as análises do quadro político. Ainda que atrelado à ideia de prematuro, visto que o voto útil só pode ser confirmado no dia das eleições, a migração de votos para o tucano também se relaciona à ligação do eleitorado de Anápolis com o então governador. O desgosto com o PMDB, logo, com o candidato Iris Rezen­de, reforça a preferência daquele visto como o mais favorável no município. Já que as intenções de voto não apresentam crescimento do ex-prefeito anapolino Antônio Gomide no Estado, a queda também se dá entre os eleitores de Anápolis. No início das eleições, Gomide vencia no município com uma pontuação maior que a do segundo colocado, Marconi Perillo. Em meados de setembro, a diferença é pouca. O crescimento do tucano é inegável. Agora, se são burburinhos ou não acerca do voto útil, os pesquisadores ainda não podem afirmar.

Encontro sobre planetários deve valorizar segmento

O município anapolino é sede do 19° Encontro Anual da Associação Brasileira de Pla­netários/Goiânia e Anápolis. O evento, que começou na sexta-feira, 26, continua até o dia 30, com destaque para o cenário das novas tecnologias. Além de debates, por exemplo, sobre as políticas brasileiras de financiamento de ações e divulgação científica e apoio aos planetários ou sobre aspectos profissionais e operacionais nos planetários, a edição realiza oficinas e observação astronômica aberta para o público em geral. “Após a inauguração do planetário, recebemos esse importante evento com importância internacional. As pessoas poderão acompanhar debates sobre o assunto e interagir mais com as programações do planetário”, diz o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro.

Prefeitura abre inscrições para CMEIs

A prefeitura de Anápolis abriu o período de inscrições para ingresso nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nos Centros de Educação Infantil conveniados. Crianças de zero a seis anos podem ser cadastradas para participar do sorteio de vagas, que será realizado em dezembro. Para inscrição, é necessária a apresentação de cópias da carteira de identidade e CPF dos pais ou responsáveis, certidão de nascimento da criança, cartão de vacinação e comprovante de endereço. Os responsáveis têm até o dia 21 de novembro para se cadastrar. O perfil socioeconômico é um dos critérios no sorteio. 70% das vagas existentes serão reservadas às crianças em situação de vulnerabilidade social e os 30% restantes serão destinados às demais crianças.

Por que a Rússia precisa da Ucrânia?

[caption id="attachment_15754" align="alignleft" width="620"]Vladimir Putin sabe o que faz. Logo, a situação atual na Crimeia não é algo novo, muito menos impensado Vladimir Putin sabe o que faz. Logo, a situação atual na Crimeia não é algo novo, muito menos impensado[/caption] O Iraque, a Líbia, a Síria, o A­feganistão, a Che­chê­nia, a Faixa de Ga­za. Onde quer se olhe, ca­sas, vilas e cidades arrasadas, es­combros, um mar de ruínas, resultado de sangrentas guerras que o mundo não mais tinha presenciado desde o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Milhares de mortos, mi­lhões de desalojados, perdas de lares e bens, massas em fuga ou precariamente abrigadas em campos de refugiados sob a proteção da Organização das Nações Unidas (ONU). Um caos, cenas dantescas no início do século 21. Não é nossa intenção abordar as causas (que são várias) desse inferno que estamos presenciando. A pergunta que preocupa é: qual será o pró­xi­mo país a ter o mesmo fim? A Somália, o Quênia, o Iêmen, o Egito, o Mali, a Nigéria, a Argélia, a Tu­ní­sia, a Turquia, a Grécia, os Bálcãs, Por­tu­­gal, Espanha? Ou talvez a Ucrânia? São estes os alvos do IS (Islamic State, inglês para Estado Islâmico, EI), delineados num mapa que circula nas redes sociais, aparentemente divulgado pelo próprio EI, grupo radical islâmico que, no Iraque e na Síria, com métodos de absoluto barbarismo, procura metralhar o mun­do de volta à Idade Média por não se conformar com a forma de ser das sociedades ocidentais e por não acreditarmos naquilo que pregam. A teoria de Samuel P. Hun­tin­g­ton, exposta em sua obra “O Cho­que das Civilizações e a Recom­po­sição da Nova Ordem Mundial no Século 21” (Editora Objetiva, 1997) revela ser, cada vez mais, um choque das religiões. No Iraque, grupos fraticidas sunitas, xiitas e curdos, todos discípulos de Maomé, trucidam-se entre si ao mesmo tempo que trucidam crentes de outras religiões como os iazidis, grupo minoritário cristão que, aos milhares, foram obrigados a abandonar suas casas e aldeias e refugiar-se sem água, comida e sem teto nas áridas montanhas da região. Acontecimentos impensáveis, lamentavelmente reais, neste início do século 21. Poder-se-ia crer que a visão de O­sama bin Laden, de criar um estado islâmico desde a Malásia até o Mar­rocos, está em pleno andamento. A visão do EI vai mais longe, pois inclui também a Europa e já proclamou a criação do novo califado islâmico do século 21. O mapa em questão indica que “até 2020 o califado islâmico do século 21 deverá estender-se de Lisboa ao Paquistão”. (O Oriente Médio, neste mapa, tem uma configuração semelhante à que tinha antes da 1ª Guerra Mundial). Não é possível fingir que se esses acontecimentos não são de nosso interesse, como se não nos atingissem por estarem acontecendo longe de nossas casas, de nossas cidades e de nossas fronteiras. Soldados de guerras do passado sabiam da existência de fronteiras; os guerrilheiros encapuzados de hoje ignoram sua existência. Vide os atentados ao World Trade Center; em Madrid; Londres; na Chechênia; no teatro em Moscou; na escola em Beslan. Os mesmos encapuzados infiltraram-se também entre os demonstrantes da Praça Maidan, em Kiev, e, não demorará, estarão presentes também no leste da Ucrânia. Pode-se discutir acerca da seriedade ou da periculosidade da visão binladista ou do novo califado islâmico do século 21. No en­tanto, não se pode dúvidar sobre o fato de que os homens-bomba do EI, al-Qaeda, Boko Haram ou Al-Shabab — todos grupos ultrarradicais islâmicos, apesar de não representarem nenhuma nação, não tenham exércitos oficiais, organizados apenas em grupos de mercenários terroristas —, estão em condições de atacar, colocar bombas, explodir prédios ou degolar pessoas em qualquer lugar. Acrescido a estes desenvolvimentos fanáticos-religiosos o mundo ocidental, especialmente a Europa, se vê confrontado com outra situação não fanático-religiosa, mas de estratégia geopolítica: a da Ucrânia! A atual política europeia está focalizada nos desenvolvimentos naquele país. Os czares russos e o posterior Império Soviético, viam-no como seu celeiro em virtude do clima ameno, terras férteis e vastas planícies ideais para a agricultura. Pelas mesmas razões foi cobiçada também por Hitler na 2ª Guerra Mundial. Na época, a Ucrânia foi palco de violentas lutas entre exércitos alemães e russos com milhares de mortos e outros tanto deportados. A medida inesperada de Vladimir Putin, presidente da Rússia, de anexar a Crimeia, a península de 26,8 mil km² ao sul da Ucrânia (mais ou menos à superfície do Estado de Alagoas), integrando-a no território russo com o argumento de proteger a população russa que, por gerações, lá vive, pôs o mundo ocidental em estado de alarme. Alguns políticos do mundo ocidental costumam dizer que não sabem o que Putin pensa; outros dizem que ele diz uma coisa e faz outra. Enganam-se. Putin que, durante 16 anos, trabalhou como representante da KGB na Alema­nha Oriental, sabe perfeitamente o que diz e faz. Aprendeu a “pensar e analisar um assunto do início ao fim” e é mestre em dizer coisas importantes de forma escondida. Não é o que diz, mas como as diz, é a artimanha verbal que domina. Putin certamente não “abocanhou” a Crimeia como represália aos acontecimentos na Praça Maidan ou pela deposição de Víktor Yanukóvytch, seu aliado em Kiev. Putin simplesmente aproveitou os dias turbulentos em Kiev e os nascentes movimentos separatistas no leste da Ucrânia para tomar uma medida geoestratégica há muito planejada. Ao anunciar a decisão, Putin estava ciente de que a anexação não estaria isenta de problemas que irá resolver da forma como os pensou até o fim. Putin sabe também que, entre o início e o fim de seu projeto, haverá “estragos colaterais” tanto seus como de outros, que, muito provavelmente, não serão insignificantes. No decorrer de sua história, desde a Antiguidade até ao fim da Idade Média, a Crimeia sempre foi uma península cobiçada. A região foi povoada por tártaros, mongóis, gregos, genoveses, romanos, venezianos, bizantinos, turcos e outros povos eslavos que deixaram lá seus vestígios. Mas só a partir do século 19 a Crimeia começou a se modernizar. Foi a época em que as famílias dos czares e representantes da alta nobreza russa erigiram seus palácios de verão na costa sul. A região transformou-se num paraíso de férias e de repouso onde os “ricos, nobres e be­los” passavam férias nas praias do Mar Negro. Muitos autores conhecidos e membros da intelectualidade russa iam à Crimeia para longos períodos de repouso. Anton Tchekhov, por motivos de saúde, até fixou residência definitiva no local. No período da União Soviética a Crimeia foi uma espécie de sanatório coletivo onde o governo costumava enviar seus funcionários públicos para períodos de repouso. Nas temporadas de verão chegavam até 10 milhões de veranistas. Por conta do Estado! Não raro, políticos europeus perguntam: “Afinal, o que quer Putin?” Ora, suas intenções parecem claras. Para explicá-las comecemos com algumas informações sobre a Crimeia essenciais para entender os motivos pelos quais a Rússia, apesar de seus líderes negarem, ter interesse (ou a necessidade) em “abo­canhar” o leste da Ucrânia, região dos atuais confrontos com grupos separatistas. A Crimeia, abençoada por seu clima e belezas naturais, tem sérios problemas de água. A península não tem nenhum rio de grande porte e, por isso, 85% da água consumida para uso doméstico, industrial e para a irrigação, vem do rio Dniepre da Ucrânia através de vários canais. O maior e mais importante deles é o Canal do Norte. Uma interrupção provocada, deliberada ou acidentalmente, no suprimento de água seria fatal para a região. E a Ucrânia já ameaçou tal medida. Além disso, a Crimeia tem um problema energético de forma que a população vive em constante receio de total “blackout”. Em 1976 foi iniciada a construção de uma usina de energia nuclear, o “Reator Nu­clear da Crimeia”. Depois de 13 anos de trabalho, a obra foi paralizada, em 1989, e entrou no “Guinness World Record” (Livro Guinness dos Recordes) como o mais caro reator atômico do mundo. Acres­cente-se: que não fornece energia. O maior empecilho russo, no entanto, é o fato de a Rússia não ter acesso por terra à Crimeia. Quem viaja de automóvel da Rús­sia para o local, forçosamente terá que passar pelo leste do território da Ucrânia, a região beligerante. A única ligação da Rússia com a Crimeia é uma ponte da via férrea que liga o lado russo com a cidade de Kertsch, na ponta extrema leste da região, através do estreito de Kertsch que liga o Mar de Azov com o Mar Negro. Poucos dias após a anexação da Crimeia pelo governo russo, Putin declarou que, em 18 de março de 2014, já foi aprovado um projeto para a construção de uma ponte entre a Península de Taman, na região de Krasnodar (lado russo) sobre o Estreito de Kertsch, até Kersch (na Crimeia). Uma obra de uns 20 quilômetros, ao custo estimado de 4,7 bilhões de euros (cerca de R$ 15 bi­lhões). O projeto deverá ficar pronto até 2020. Putin, portanto, já previu em seus planos que, para estabilizar a Crimeia a longo prazo, terá que garantir o suprimento de água, de energia e possibilitar o acesso por terra ao local. A soma de todas essas medidas provavelmente é superior aos custos que terá para “abocanhar” o leste da Ucrânia (e talvez toda a Ucrâ­nia) mesmo com a inclusão dos “estragos colaterais”. Além disso, Putin terá que proteger a Frota do Mar Negro, parte da frota marítima russa ancorada em Sevas­topol e outros portos dos mares Negro e Azov. Caso Bruxelas, Washington e Moscou não conseguirem solucionar a crise por vias diplomáticas, a Ucrânia poderá ser vítima, poderá transformar-se numa Chechênia, em caos, com cenas dantescas como as descritas no início deste texto. Putin não só pensa, ele age, age até o fim até criar a já anunciada “Nova Rússia”!

O que candidatos ao Senado, se eleitos, podem fazer por Anápolis?

[caption id="attachment_15749" align="alignleft" width="620"]Os sete candidatos ao Senado Federal: a questão é se algum deles poderá interferir diretamente pela cidade de Anápolis Os sete candidatos ao Senado Federal: a questão é se algum deles poderá interferir diretamente pela cidade de Anápolis[/caption] Qual a influência de Anápolis na corrida ao Senado? O que o eleitorado anapolino significa para os candidatos? E o que eles, se eleitos, podem fazer pela cidade? Os senadores inferem diretamente no município? Primeiro, a influência é proporcional ao tamanho da cidade. Se a cidade é o terceiro maior colégio eleitoral (atrás apenas de Goiânia e Aparecida de Goiânia), os eleitores representam muito nessa corrida. A força é grande tanto na escolha do senador, como na escolha do governador. Em relação à influência dos senadores no município, a palavra “diretamente” não entra na resposta. De forma geral, os senadores contribuem com o Estado. Em miúdos, cada Estado brasileiro elege três senadores. Eles representam os Estados e atuam no Congresso Nacional para que a política republicana da Federação seja equânime e, assim, não os prejudique. Já a Câmara dos Deputados repre­senta a população. Os Estados mais populosos têm mais deputados. Portanto, o equilíbrio federativo é feito no Senado Federal. Ali, é possível impedir que uma matéria seja aprovada e prejudique, às vezes, mais especificamente o desenvolvimento de determinada região de seu Estado. Even­tualmente, Anápolis, por sua expansão e importância econômico-industrial, pode receber o apoio em algum projeto para ajudar o município. O apoio vem de medidas, que são decididas no Congresso Nacional. Um exemplo, pauta de campanha de todos os senadoriáveis, é a reforma tributária. Os benefícios tributários, ainda como exemplo, chegam à ponta. O incentivo fiscal atrai o desenvolvimento. Como os dados apontam, o município anapolino, bem como Goiás, cresceu por meio da industrialização. Em Brasília, uma proposta tramita para acabar com o benefício. O lugar para se barrar matérias como essa é no Senado Federal. Às vezes, elas passam na Câmara, onde a discussão ganha diferentes proporções. A função do senador e sua representatividade não são para o município em si, e sim para o Estado como um todo. Entre os principais candidatos para discutir não só a questão da reforma tributária ou incentivos fiscais, mas também segurança, educação e até reforma política no Congresso Nacional estão Ronaldo Caiado (DEM), Vilmar Rocha (PSD), Marina Sant’Anna (PT), Aguimar Jesuíno (PSB), Aldo Muro (PSDC), Antônio Neto, (PCB) e Elber Sampaio (Psol). Mas o anapolino ainda não deu sinais de quem é o seu favorito.

Ampliação e reforma de escolas foram fator primordial no crescimento do município nos últimos indíces do Ideb

[caption id="attachment_15745" align="alignleft" width="620"]Prefeito João Gomes (PT) durante fala com alunos da rede municipal de ensino Prefeito João Gomes (PT) durante fala com alunos da rede municipal de ensino[/caption] No início da semana passada as ordens de serviço de obras de reforma e ampliação do Centro Muni­cipal de Educação Infantil Cibele Teodoro Teles, na Vila Jaiara, e das escolas municipais Maria Aparecida Gebrim, no Bairro São Joaquim, e Professor Ernst Heeger, no Parque dos Pirineus, foram assinadas. O prefeito João Gomes (PT) ressaltou que os investimentos fazem parte de um planejamento traçado para a rede de ensino anapolina: “Temos conseguido uma boa estrutura, com professores qualificados que nos ajudam a proporcionar um futuro melhor para essas famílias que são atendidas pelo município”. Segundo ele, são ações como essa que ajudam o município a registrar um crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Divulgado no início desse mês, a nota registra o avanço gradativo e contínuo nos anos iniciais do ensino fundamental – 1ª a 4ª séries – e a meta de qualidade estipulada pelo Ministério da Educação para o ano de 2013, que era de 5,6 pontos. A secretária municipal de Edu­cação, Virgínia Melo, afirmou que as obras trarão benefícios que al­cançam não só os estudantes, e sim toda a comunidade das regiões onde o serviço será realizado. “Isso, com mais conforto e qualidade para educação”. Na quinta-feira, 18, a Prefeitura entregou a reforma e ampliação da Escola Municipal Josephina Simões, no Setor Industrial Munir Calixto, a 21º unidade a passar por esse serviço. As vinte escolas da rede municipal foram reformadas e ampliadas em um período de pouco mais de cinco anos. Os investimentos do município na estrutura física para melhores condições de ensino fazem parte de um compromisso da prefeitura firmado pelo Pacto Nacional pela Educação. “São laboratórios de informática e ciência, salas de aula totalmente reformadas para que os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade”, pontuou Virginia, que compareceu à cerimônia de entrega da obra. O prefeito, também presente, disse que a ampliação das escolas permitirá uma oferta de vagas que atendam a demanda. Além disso, ressaltou o apoio aos educandos: “Os professores também recebem nosso apoio com capacitações e valorização que fazem a diferença nos resultados que o município tem”, concluiu.

“Retirar de circulação as armas legais não funciona”

Salesio Nuhs cartas.qxd Gostaria de cumprimentar o dr. Irapuan Costa Junior pelo artigo que comenta a relação entre o nível de criminalidade e o número de armas de fogo nas mãos dos cidadãos, publicado no Jornal Opção 2042 (“Doutora em Direito diz que não há relação entre nível de criminalidade e número de armas em mãos corretas”, coluna “Contraponto”). Textos como estes são fundamentais para estimular a reflexão sobre um assunto tão importante, como a segurança pública, e cobrar ações que visem à diminuição da violência em nosso País. Sua leitura responsável e madura sobre o assunto alimenta o bom debate e estabelece princípios para uma discussão em alto nível. Certamente, o problema da insegurança pública reside nas atividades criminosas, na impunidade, ilegalidade e na falta de ações eficazes. As campanhas de desarmamento retiraram de circulação cerca de meio milhão de armas entre a população civil brasileira. Porém, em virtude da política de desarmamento do governo, aliada ao excesso de burocracia imposta ao cidadão que deseja manter sua arma legalizada e a inexistência de estrutura do órgão responsável pelos registros, atualmente, mais da metade das 16 milhões de armas de fogo que aproximadamente circulam pelo País, segundo o Ministério da Justiça, não estão registradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Das que estão, em 2010 havia 8.974.456 de armas de fogo com registro ativo. Já em 2014, o número passou para cerca de 600 mil. Com isso, milhões de armas encontram-se irregulares, com o registro vencido. O Estatuto do Desarmamento, além de não desarmar os criminosos, impede que os cidadãos brasileiros permaneçam com suas armas regularizadas. Opressos por uma legislação burocrática e morosa, são empurrados para a irregularidade somente por querer exercer um direito constitucional. Como é de seu conhecimento, em referendo realizado no País há oito anos, 63,94% dos votantes (59.109.265 eleitores) decidiram que o comércio de armas de fogo e munições não deveria ser proibido. No entanto, o governo, de forma arbitrária, impôs regras rígidas e burocráticas para a comercialização e registro de armas e munições, ferindo até mesmo o direito de seus cidadãos: a legítima defesa. É certo que os criminosos não adquirem armas de fogo em lojas de armas, tendo fácil acesso a poderoso armamento através do desenfreado contrabando que assola o país. As armas utilizadas para cometer crimes são ilegais, por isso retirar de circulação armas legais não funciona no combate à violência. Desde 2012, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) vem propondo ao Ministério da Justiça auxílio para promover uma nova campanha com o intuito de incentivar a renovação dos registros vencidos de armas de fogo. Além desta, outras ações — como a colocação de chip em armas, rastreamento de munição em lotes padrão, distribuição de material educativo para crianças e adultos — foram propostas, visando contribuir para o controle de armas de fogo e munições pela polícia e também para a redução da ilegalidade. Gostaríamos de aproveitar a oportunidade para divulgar a cartilha “Mitos e Fatos”, produzida pela Aniam. Com o intuito de proporcionar uma visão ampla e real sobre os fatos relacionados a armas de fogo e munições, o documento esclarece dez mitos populares e os fatos são baseados em matérias divulgadas nos últimos anos em grandes veículos impressos. Este material promove uma desconstrução sobre diversas questões e lança um novo olhar sobre o foco que deveria ser observado nas políticas de segurança pública. Dentre eles, o combate à impunidade, uma política de segurança eficaz das nossas fronteiras, investimentos consistentes na área de treinamento de polícias civis e militares, entre outras providências. Acreditamos que por meio da educação é possível transformar uma sociedade, principalmente no que se refere à segurança e minimização dos riscos. Nesse sentido, a Aniam também produziu o gibi “Turma Legal”. A finalidade do gibi é passar às crianças, de um modo divertido, informações úteis para prevenção de diversos tipos de acidentes domésticos, dentre eles com armas de fogo, facas e, até mesmo, brincadeiras envolvendo pipas. Por fim, a Aniam reforça o contento com a opinião expressada pelo colunista e se coloca à disposição para o fornecimento de informações sobre assuntos relacionados ao setor. Salesio Nuhs é presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam).  

“Aposentados humilhados pelo governo petista”

João Guilherme Maia Eu só gostaria de saber se realmente Aécio Neves (PSDB) vai dar uma atenção à situação dos aposentados que esses 12 anos de PT no poder vêm humilhando. Só para ter uma ideia deste massacre, aposentados que se aposentaram com cinco salários mínimos hoje recebem no máximo dois salários. A situação dos aposentados que recebem acima do piso é tão crítica que hoje temos aposentados que não conseguem comprar nem os remédios de que necessitam. Alguém que ler esse comentário pode falar “mas e o SUS?”. O SUS [Sistema Único de Saúde] é mais uma mentira deste governo corrupto do PT; quando se vai ao SUS, não tem médicos nem remédios. Por isso, nessas eleições os aposentados que recebem acima de um salário mínimo, nos diversos grupos que temos na internet já combinaram: ninguém votará no PT e nos partidos de sua base. Talvez alguém fale “mas, e antes, por que eles votaram no PT?” É fácil de responder: antes nós éramos enrolados pela Cobap [Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil] e pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Nesses anos todos, fingiam que nos ajudavam, mas na realidade estavam do lado do governo. Por isso, candidato Aécio, vamos lhe dar um voto de confiança. Espero que não seja mais um a decepcionar esses ex-trabalhadores que viveram trabalhando e recolhendo para a Previdência e agora esse governo corrupto quer que nós recebamos apenas um salário mínimo de aposentadoria. Alguém talvez pense que se a Previdência atendesse às reivindicações dos aposentados poderia quebrar. É mentira: se a Pre­vi­dência não tivesse recursos, como este governo explicaria a desoneração da folha de pagamento de várias empresas? Como ele explica dar aposentadoria pelo teto para ex-jogadores que nunca contribuíram com a Previdência? Vou parar por aqui, porque a injustiça é tanta e o desgoverno é tão grande que eu ficaria escrevendo aqui o dia todo. E-mail: [email protected]

Resolução pode reduzir danos aos pacientes

O Conselho Federal de Medicina divulgou, na semana passada, no Diário Oficial da União, duas resoluções para normatizar e desafogar o atendimento nos prontos-socorros e serviços de urgência e emergência de todo Brasil. Os pacientes em caso grave estão em foco nas decisões. Dentre as normas, o Conselho determina que, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), todo paciente com agravo à saúde seja atendido por um médico, não podendo ser dispensado ou encaminhado por outro profissional que não o médico. A diretora de enfermagem da UPA de Anápolis, no setor Vila Esperança, Erika Neiva, ressaltou que as normas divulgadas, se esclarecidas para a população, auxiliariam no recente problema da unidade, que consiste na confusão com o perfil dos pacientes. Em quase dois meses de atendimento, a UPA tem atendido mais casos leves que graves. Segundo ela, os pacientes triados sem agravo, muitas vezes, atrapalham o atendimento da­que­les classificados em alto risco. “O nosso objetivo, reforçado pelas normas divulgadas recentemente pelo Conselho, é minimizar os danos”, diz Erika.

Câmara debate Plano de Cultura

A Câmara Municipal de Anápolis recebeu, na última sessão ordinária do mês de setembro, realizada na quarta-feira, 17, o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Cultura (PMC). Enviado pelo Exe­cutivo, o projeto prevê cuidados do município com o registro de informações e indicadores culturais. O secretário de Cultura do município, Au­gusto César, no intuito de esclarecer os objetivos da proposta, justificou as razões da pauta. Segundo ele, o Plano tem como objetivo envolver outros setores da sociedade anapolina. Sua aprovação permitiria ao município apoiar um maior número de projetos na área cultural. Os vereadores não debateram o tema. O projeto, que foi apenas apresentado, segue para análise das comissões e depois para votação no plenário.

Sob nova direção

A venda de todo boteco, mercadinho ou birosca de rua deveria ser regulada pela mão forte do Estado. Parece uma medida intervencionista, mas não é. Quer dizer, até é – as questões de mercado obedecem a uma dialética bastante peculiar --, mas sempre a bem do capitalismo desenvolvido. E a bem, também,  do consumidor mal acostumado. Dia desses fui tomar a vitamina de sempre, na lanchonete de sempre. Venderam a lanchonete; pior, adulteraram a vitamina. Só o  capitalismo desenvolvido é capaz de evitar tragédias desse naipe. E o  Brasil tem um bom exemplo. Alguém ainda se lembra do caso Ambev? Quando Skol, Brahma e Antarctica resolveram acabar com a concorrência, muitos bebedores temeram a descaracterização de suas respectivas cervejas prediletas. Paranóia pura. Cada cerveja seguiu com seu gosto, seu cheiro, seu malte próprio. Tudo devidamente regulado pelo Estado. Não teve a mesma sorte a vitamina da lanchonete da esquina lá de casa, agora sob nova direção e péssimo gosto. Num colóquio sobre as agruras da vida adulta – no propício ambiente das redes sociais, evidentemente --, descobri que o mercado vizinho à minha amiga também mudou de dono. E mudou as coisas de lugar, a qualidade das coisas, o preço das coisas, o cheiro das coisas. Ah, os cheiros! Alguma agência reguladora devia proibir a mudança dos cheiros das coisas e dos lugares de que gostamos. O cheiro do pão de queijo da minha infância era muito melhor do que o pão de queijo da minha infância. (Que aliás não era mau.) Nestes tempos bárbaros, basta uma birosca mudar de direção e ficamos nós à deriva, ao deus-dará, em total abandono -- em busca do cheiro perdido.

“Espero um livro de Herbert Moraes”

[caption id="attachment_15271" align="alignleft" width="300"]Herbert Moraes Herbert Moraes[/caption] Simone M. Silva Após pesquisar muito sobre as reportagens do jornalista Herbert Moraes, descobri sua coluna no Jornal Opção, de Goiás. Admiro seu trabalho como jornalista e procuro acompanhar suas reportagens no “Jornal da Record”. Admiro sua coragem em buscar a informação e também sua forma de transmitir a notícia. Acredito que, após vários anos em Israel, já aconteceu um pouco de tudo com você, Herbert: você já foi detido e expulso na Líbia; feriu sua mão durante uma reportagem; viu e sentiu a guerra de perto em Israel. São muitas histórias. Você já pensou em escrever um livro? Assunto para tanto você já tem. Eu compraria e levaria o livro para você autografar no dia do lançamento. Aproveitando a oportunidade, parabéns atrasado por seu aniversário em 25 de julho. Muitas felicidades e que sua vida seja sempre iluminada e guiada por Deus. Saiba que sou sua fã e torço muito pelo seu sucesso. Simone M. Silva mora em Mauá (SP)

“Generosidade que impõe um desafio”

Lúcio Flávio Pinto O texto de Euler de Fran­ça Belém – “Lúcio Flávio Pin­to, expert em Amazônia, lan­ça excelente blog. É o maior jornalista brasileiro” (Jornal Opção 2044, coluna “Im­prensa”) me emocionou. Mui­to obrigado por sua su­per­la­ti­va generosidade. Ela me impõe o desafio de ser aquilo que você diz que sou. É no que me empenho. Ob­ter re­tornos como o seu me alegra e traz recompensa, além da emoção. Um grande abraço. Lúcio Flávio Pinto é jornalista. E-mail: [email protected]

“Posição de bandeira não indica a desorganização de uma cidade”

Roberta Caetano Costa Hastear uma bandeira de ca­beça para baixo não indica que a cidade está desorganizada administrativamente, ou seja, “uma bagunça geral”, como disseram na nota “Bandeira de Goiás é içada de ponta cabeça na Câmara Municipal de Carmo do Rio Verde” (Jornal Opção Online). O jornal ateve-se apenas ao fato de a bandeira estar de ponta-ca­be­ça e não ao fato de a Câmara Mu­nicipal estar passando por uma grande reforma, melhorando sua estrutura e beneficiando a população, servidores e vereadores. A falha ocorrida foi percebida horas depois e corrigida em seguida. Criticar uma administração municipal, funcionários e vereadores por esse fato ocorrido é usar esse veículo de comunicação para falsear o que o município é hoje e ofender os funcionários que aqui estão trabalhando. A Câmara Municipal conta atualmente com apenas três funcionários em seu quadro de pessoal e que estão ajudando em todos os setores desta Casa de Leis. Seria interessante que o jornal tivesse registrado as novas instalações da Câmara e a melhoria feita pelo novo presidente. Lamen­tá­vel tal publicação sem antes averiguar o real fato que ocasionou tal erro. Mas já que se sentiram tão ofendidos, como servidora da Câmara Municipal, peço desculpas por esta “grande” falha. Roberta Caetano Costa é servidora municipal E-mail: [email protected]

“Um texto para estar entre os grandes da literatura”

José Pedro Frazão Com o conto “Navegante” (Jornal Opção 2044), para lá de fan­tástico o escritor José Fer­nan­des, dotado de grande inspiração e genialidade literária, faz-nos espectador comovido ante uma maravilhosa narrativa de tortura psicológica sofrida por um homem mau. A vingança do boi Navegante é feita pela própria consciência do seu assassino Jodisão. Com certeza, este texto desafia, em verve e em lavra, os grandes nomes da literatura brasileira. E-mail: [email protected]

“Troca de Dilma por Lula mostraria desespero”

Epaminondas Silva O brasileiro não tem ideia do que representa o papel do presidente. É uma mera gincana, concurso de popularidade, “votarei em quem vai ganhar”. Ninguém está participando do pleito, elegendo ou sendo eleito, por causa de propostas. Sobre a nota “Lula pode ser o candidato do PT a presidente. Dilma pode ser substituída até 15 de setembro” (Jornal Opção 2043), duvido plenamente que ele substitua Dilma Rousseff. A campanha já está quase definida e uma troca mostraria desespero, despreparo, evidenciaria que o que importa é permanecer no poder e uma derrota derreteria ainda mais a imagem de Lula. Falam em legalidade. “Dentro da legalidade”, em se tratando de política, é um conceito muito vago, que os anos de PT no poder enlargueceram muito. Por exemplo, dentro da legalidade, prédios públicos não deveriam ser usados para fazer campanha. A Dilma não se avexa em usar as instalações para fazer reuniões e dar entrevistas eleitorais. Falta de responsabilidade para o cargo. O PT só fez basicamente uma coisa nos últimos 4 anos: manter seu projeto de poder. In­vesti­mentos sendo deixados, projetos que não andam, os que eram contra privataria adotaram a concessão. Na impossibilidade de um terceiro mandato, Lula precisou escalar alguém para “esquentar a cadeira”. Calhou ser Dilma, única que sobrou em pé depois que José Dirceu, Antonio Palocci e Marta Suplicy sucumbiram em escândalos. O próprio presidente do PT [Rui Falcão] assume que a função da Dilma é ocupar o lugar para a volta de Lula. E ele só não voltou agora, em 2014, acredito eu, por um motivo: Rose Noronha. Ele não se dignou a dar uma única explicação e só aparece em audiências controladas, para não ter de passar por esse constrangimento. Lula conta com o fato de que em 2018 assuntos como mensalão ou Rose Noronha tenham esfriado. É plausível: uma conhecida de 26 anos me disse que votaria na Dilma porque “o PT acabou com a inflação”. Ela tinha coisa de 5 anos quando aconteceu o Plano Real. Não tinha como calcular e nunca se interessou pela história. Então, até 2018, fatos agradáveis à biografia do Lula poderão sobressair e apenas uma pequena parcela da população saberá da história inteira para formar uma opinião adequada. Prova disto é que Lula nunca teve sua popularidade arranhada por causa do mensalão, que o sujeito preferiu se dizer um idiota que não sabia o que acontecia embaixo das barbas dele a assumir que tinha domínio do fato. Este povo que acha o PT e o Lula pais dos pobres ou não acompanhou o processo do fim da hiperinflação ou não leu os livros de história. O processo não é repentino: demora. E o passo inicial foi o Plano Real. O que o PT fez comparado ao plano Real em seus 12 anos de poder? Nada. Estamos engargalhados sem infraestrutura; há transposições que não aconteceram, uma inflação maquiada no topo da meta, recessão técnica, juros na altura; e restrição para compra no exterior, já que o Brasil perde competitividade no consumo interno. É tolice que com uma volta do PSDB acontecerá alguma espécie de “Plano Real 2”. Mas o PT já mostrou como é seu jeito de governar. E não tem sido bom. Hora de trocar a fralda e os políticos. Pelas mesmas razões. E-mail: [email protected]

“Figurinhas carimbadas na lista da Petrobrás”

Talmon Pinheiro Lima A citação do Eduardo Campos na lista de Paulo Roberto Costa no escândalo da Petrobrás não causa estranheza. Afinal, a maior obra (e mais superfaturada) é a Re­finaria Abreu e Lima, em Per­nambuco, terra do falecido e onde estão os campos de ex­ploração da companhia, ao lado do Rio de Janeiro de Sergio Cabral (PMDB), também citado. A presença dos demais também não causa surpresa, quase todas “figurinhas carimbadas” da maracutaia tupiniquim. Agora, quero ver a reação deles, tipo “isso é uma infâmia”, “estou sendo caluniado”, “sou inocente”, “esse cara é um desvairado”, ou seja, a repetição do velho coro dos corruptos pegos em flagrante. Apesar disso, teremos eleição, sim.

Dilma, Lula, Marina e o meio ambiente

[caption id="attachment_15272" align="alignleft" width="300"]Dilma Rouseff tem mostrado ser pano de preparo para a volta de Lula, que só não voltou este ano devido aos escândalos Dilma Rouseff tem mostrado ser pano de preparo para a volta de Lula, que só não voltou este ano devido aos escândalos[/caption] Wellington Miranda França Dilma, ao perder a eleição, foi pedir emprego para Marina. E Marina, decepcionada e indignada com Dilma, que é “xonada” pelo agronegócio, ofereceu-lhe a pasta do Ministério do Meio Ambiente para ela sentir o lado “detonation” do agronegócio. Dilma, muito preocupada e sem saber o que fazer, ligou para Lula, o salvador da pátria. E Lula lhe disse: “Não tem problema, companheira, é só você não comer alimentos com agrotóxicos, não beber água captada nas microbacias hidrográficas e fazer vistas grossas para a aniquilação da fauna e da flora.” Passaram-se alguns dias e Dilma tinha desaparecido. Mobili­za­ram toda a máquina do governo para tentar encontrá-la. Dilma estava dentro de uma cápsula, a caminho de Marte. Lula perguntou se ela estava louca. E Dilma respondeu: “Consumir alimentos sem agrotóxico, beber água de fonte não contaminada com inseticidas, fungicidas, bactericidas, herbicidas, nematicidas, sal sintético concentrado etc., e parar de “dizimar” a fauna e a flora apoi­an­do, ao mesmo tempo, a expansão do agronegócio? Isso só pode ser em Marte! E como eu não sou incoerente como Marina, eu estou indo para outro planeta.” Então Lula perguntou: “E a fauna e a flora?” Dilma respondeu: “Estou levando fotos dos bichos e das florestas, de tanto olhar para elas, todos os dias, eu vou começar a acreditar que os mesmos ainda existem. Afinal, como você me en­sinou, uma mentira contada dez vezes acaba virando verdade, não é?” E-mail: [email protected]

“Reguffe merece respeito e voto”

Lucas Bombonatti Ao ler o texto sobre o deputado José Antônio Reguffe [“Reguf­fe, o homem de Marina Silva no DF”, Jornal Opção 2043], de Cezar Santos, nota-se: quando se é de fato honesto, é realmente difícil dialogar no meio em que ele está, mas ele segue lutando pela moralidade e ética que a política tanto precisa. Merece o respeito e o voto. E-mail: [email protected]

“Maurício Sampaio é pessoa séria e de valor”

Flávio Elias Quem conhece o dr. Maurício Sampaio sabe que ele é uma pessoa sincera e que, se tiver de fazer alguma coisa contra alguém, a fará pessoalmente (já ouvi isso de várias pessoas). É um homem raro hoje em dia: de palavra, sério, íntegro e de valor. Tem o peito aberto e não foge da luta. Conheço-o pouco, mas o pouco que o conheço tenho essa avaliação dele. Que a justiça seja feita. E-mail: [email protected]