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Embaixador alemão se impressiona e diz que vai divulgar potencial do Estado

32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd Na semana passada, o embaixador da Alemanha no Brasil, Dirk Brengelman, visitou Anápolis e afirmou que Goiás e o munícipio podem se tornar uma das opções mais viáveis de investimento para as empresas de seu país e que vai se empenhar na divulgação da “história de sucesso do Estado”. A avaliação foi feita durante reunião no Porto Seco de Anápolis. “Vamos mostrar que existe uma região do Brasil com uma lo­gística de ponta. Fiquei impressionado, principalmente, com a posição logística estratégica de Goiás, que será muito beneficiada com o pleno funcionamento dos diferentes modais projetados para atender a região”, declarou o em­baixador, em referência à Plata­forma Logística Multimodal de Anápolis. Segundo o embaixador, atualmente 1,5 mil firmas alemãs atuam no Brasil e o seu desempenho representa 10% do PIB industrial brasileiro. O embaixador comentou que se surpreendeu com a presença maciça de duas grandes empresas alemãs de logística em Anápolis, a Hamburg Sud e a DHL, que é uma subsidiária do serviço postal alemão. O governador Marconi Perillo (PSDB) garantiu ao embaixador que o Estado pretende organizar um seminário entre empresários alemães e goianos já no primeiro semestre do ano que vem e sinalizou com a possibilidade de uma comitiva goiana visitar empresas alemãs em 2015. “Queremos realizar uma ampla rodada de negócios com a Alemanha. Estamos dispostos a realizar esta aproximação”, confirmou Marconi. Ao elogiar os investimentos atuais na logística do Estado, Dirk mencionou os projetos em curso no município, como a construção do aeroporto de cargas, como fundamental para o fomento econômico da região. Na ocasião, ele foi recebido pe­lo secretário de Indústria e Co­mér­cio, William O’Dwyer, pelo superintendente da unidade, Edson Tavares, e por lideranças locais.

Programa de mudas irá revitalizar a cidade

Na semana passada, a Pre­feitura de Anápolis lançou o Programa Plantar, uma ferramenta que irá revitalizar toda a cidade com o plantio de 50 mil mudas de árvores nos próximos meses. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Costa, além dos plantios serem realizados nas áreas comuns do município, as mudas de árvores também serão disponibilizadas para que a população possa plantar dentro de suas propriedades. “Levando o plantio das árvores para a porta das casas das pessoas, certamente estaremos contribuindo para a melhoria do oxigênio da nossa cidade”, pontuou o secretário. O prefeito João Gomes (PT) afirmou que toda a cidade será atendida: “Para isso, temos a quantidade de mudas previstas”.

A reforma veio e o empresariado espera continuar tendo espaço

anapolis1 No final da semana passada, o governador reeleito Marconi Perillo (PSDB) anunciou um projeto que pretende realizar a fusão de secretarias do Estado, que passarão de 16 para 10. Por exemplo, agora as Se­cretarias de Indústria e Comércio; Ciência, Tecnologia e Inovação; A­gri­cultura, Pecuária e Irrigação; e a A­gência Goiana de Desenvol­vi­mento Regional vão se unir e formar a Secretaria de Desenvol­vimento Econômico, Científico e Tecnológico. Historicamente, o tucano sempre assegurou a Anápolis o cargo principal da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), visto que a cidade ocupa o segundo lugar no ranking das maiores economias de Goiás e abriga o Distrito Agroin­dus­trial (Daia) – o maior polo empresarial do Estado. Mesmo com a fusão, o presidente da Federação das Indústrias de Goiás regional Anápolis, e empresário que atua no ramo de grãos, Wilson de Oliveira, acredita que o governador deverá contemplar o município de alguma forma. “A reforma administrativa proposta por Marconi pegou todos nós de surpresa. Mas as lideranças classistas e empresarias da cidade tentarão manter os espaços que a cidade sempre mereceu”, disse. Ainda segundo Wilson, um dos possíveis nomes para assumir a nova pasta é o do deputado federal eleito Alexandre Baldy: “Ele é da nossa região e neste pleito obteve mais de 100 mil votos, o que o deixou forte e capaz de assumir qualquer cargo”. No entanto, Wilson salientou que os anapolinos não irão “pressionar o governador” e apenas desejam que as demandas da cidade sejam atendidas pela nova secretaria. “Não vamos nos posicionar. Agora devemos esperar os anúncios dos novos secretários e os próximos capítulos dessa reforma”, afirmou. Por sua vez, a presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acieg), Helenir Queiroz, disse ao Jornal Opção que aplaudiu de pé o anúncio da redução do número de secretarias e a exoneração de mais de 5 mil comissionados: “Essa é a expectativa do eleitor e do cidadão brasileiro. Os recursos retirados do Produto Interno Bruto (PIB) nacional são consumidos pela própria máquina da gestão pública. Espero que o Estado fique mais leve”. Ainda para Helenir Queiroz, o que o governador está fazendo acontece diariamente nas empresas privadas. “Reformas e diminuição de cargos são comuns no mundo cooperativo. Isso serve para gerar produtividade e expandir os recursos”, defende. A presidente da Acieg reconhece a importância da SIC e espera que o governador indique um “supernome”, talvez de Anápolis, para a nova pasta.

João Gomes participa de reunião no Congresso

Atendendo a convite da bancada de Goiás no Congresso Nacional, o prefeito João Gomes (PT) participou de reunião organizada pelos parlamentares para discutir questões relacionadas a emendas orçamentárias que devem ser encaminhadas para o próximo ano. Na pauta do encontro, realizado no plenário da Câmara dos Deputados, os recursos que os 17 deputados e três senadores que representam Goiás destinam todos os anos a entidades e iniciativas de caráter social. Os responsáveis por estas instituições estavam presentes para apresentar suas demandas. João Gomes ma­nifestou aos deputados o reconhecimento pelo trabalho que realizam para garantir melhorias importantes nos municípios, entre eles Anápolis.

CMTT revitaliza faixas de pedestre

Desde a última quarta-feira, 12, a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) realiza ações que pretendem contribuir para melhorar a segurança dos motoristas e pedestres no trânsito e para uma efetiva redução nos índices de acidentes. “Nossas ações são desenvolvidas com atenção especial a três aspectos - educação, humanização e infraestrutura – e as colocamos em prática levando em consideração as demandas da comunidade”, afirma o diretor da CMTT, Alex Araújo Martins. Ainda segundo o diretor, esse é um trabalho para execução durante vários meses. Neste primeiro momento acontecem intervenções somente nas faixas de pedestres dos locais onde são registrados maior fluxo de transeuntes, mas o planejamento de intervenções inclui a cidade em toda sua extensão. A tarefa seguinte é o rebaixamento das calçadas, nessas faixas revitalizadas, e ainda aplicar material que vai proporcionar uma iluminação diferenciada, o que vai garantir mais segurança durante as travessias. Alex Araújo explica que esse é um trabalho que será executado em conjunto com a Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano. No aspecto educativo, a equipe da CMTT desenvolve um trabalho permanente e contínuo de formação nas escolas, em empresas e nas ruas.

Apesar de melhorias, Daia sofre com falta de tratamento de esgoto e de energia

[caption id="attachment_2284" align="alignleft" width="620"]Desapropriação de 13 alqueires, assinada pelo governador Marconi Perillo, possibilitará expansão do polo industrial Desapropriação de 13 alqueires, assinada pelo governador Marconi Perillo, possibilitará expansão do polo industrial[/caption] Atualmente o Distrito Agroin­dus­trial de Anápolis (Daia) é pro­tagonista na geração de riquezas do município, que ocupa o segundo lugar no ranking das maiores economias de Goiás. Contudo, ainda há gargalos. Em ju­nho deste ano, a Federação das In­dústrias de Goiás (Fieg) divulgou um levantamento em que as in­dústrias apontaram quais são eles. Os principais: a falta de espaço territorial, problemas na oferta de água, esgoto e energia elétrica, a­lém das dificuldades de acesso ao polo. O presidente da Fieg regional Anápolis e empresário que atua no ramo de grãos, Wilson Oli­veira, explica que, de junho a novembro deste ano, ações dos empresários e do poder público resolveram alguns dos infortúnios: “A entrega do viaduto do Daia desafogou o trânsito, a instalação de quatro barreiras diminuiu o excesso de velocidade na região e a construção de subestações próprias de energia elétrica por algumas empresas aliviaram um pouco o sistema energético”. No entanto, Wilson Oliveira afirma que a falta de espaço no distrito continua impedindo a expansão e a instalação de novas indústrias. Em entrevista ao Jornal Opção o secretário de Estado de Indústria e Comércio, William O'Dwyer, garante que ainda neste mês a expropriação de 13,75 alqueires contíguos à área do Daia será concluída. “Esta manobra vai suprir, em médio prazo, as necessidades do polo, pois vai permitir a implantação de 30 novas empresas. Além disso, o governador Marconi Perillo [PSDB] pretende criar o Daia 2 neste próximo mandato”, aponta. Ainda de acordo com Wilson Oliveira, o tratamento de esgoto é, atualmente, o maior obstáculo enfrentado pelas empresas. “A estação existente está no limite máximo, e este fardo impõe sérias implicações, como a paralisação da produção industrial. É importantíssimo que se construa uma nova estação”, acredita. A Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasin­dustrial), responsável por planejar e gerir os distritos industriais, assinou um convênio em junho deste ano com a Secretaria de In­dústria e Comércio (SIC) prevendo R$ 8 milhões de investimentos para expansão da Estação de Trata­mento de Esgoto (ETE) do Daia. Esse repasse estava condicionado à emissão de licença ambiental pela Secretária do Meio Ambiente e dos Recursos Hídri­cos (Semarh), que foi expedida no dia 20 do mês passado. O chefe do departamento de Meio Ambiente da Goiasindus­trial, Leonardo Odair, assegurou que a ETE do Daia complementa o pré-tratamento de esgoto que deveria ser feito pelos empresários. “Não é responsabilidade apenas de nossa parte. No entanto, é conveniente lembrar que com o repasse do recurso assinado com a SIC vai possibilitar a modernização da ETE.”

A questão enérgetica

O fornecimento de energia elétrica continua sendo uma das maiores preocupações dos empresários do distrito. Empresas estão recorrendo à instalação de grupos geradores, caso da Granol, Hyundai e Carta Goiás, que construíram subestações próprias. Diante da preocupação, o diretor de Planejamento e Expansão da Celg, Humberto Eustáquio, anunciou aos empresários que a companhia deverá dobrar a capacidade de suprimento de energia no Daia até 2016. Eustáquio prometeu também que o fornecimento de energia para os munícipios de Leopoldo de Bulhões e Goiánapolis, atendidos pela subestação do polo industrial, serão transferidos para outras unidades da Celg.

O direito de resistir

Humilhações e falta de perspectivas de um futuro melhor são a realidade dos palestinos há quase 50 anos

Correios inauguram novo prédio

Os Correios inauguraram na última sexta-feira, 7, o novo prédio do Centro de Distribuição Domiciliária Juscelino Ku­bitschek (CDD). As novas instalações vão proporcionar agilidade no tratamento e na distribuição dos objetos postais, atendendo, assim, a crescente demanda postal da cidade de Anápolis. A inauguração contou com a presença do Presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que veio a Goiás, especialmente para a ocasião. O prédio, localizado no Setor Cidade Jardim, irá abrigar as atividades da antiga Uni­dade de Distri­buição Jayara e do Setor de Entregas de Enco­mendas do CDD. Atualmente, os Correios contam com um efetivo de 150 empregados em Anápolis, sendo que 86 atuam no CDD .

Diante do desaquecimento da economia brasileira, Anápolis prevê crescimento

[caption id="attachment_20201" align="alignleft" width="300"]Luiz Medeiros: “Obras governamentais estimularam a economia da cidade” Foto:Fernando Leite/Jornal Opção Luiz Medeiros: “Obras governamentais estimularam a economia da cidade” Foto:Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] No segundo trimestre deste ano, o Brasil apresentou resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB). Em contrapartida, Goiás se sobressaiu, principalmente no setor industrial, apresentando resultados favoráveis no setor de alimentos e biocombustíveis. O desaquecimento da economia brasileira não deve atingir o Estado. Pelo menos é o que acredita o presidente da Associação Co­­mer­cial e Indus­trial de Aná­polis (Acia), Luiz Me­dei­ros: “A segunda maior economia do Estado vai continuar crescendo em todos os sentidos, do polo empresarial ao universitário”. Segundo o Instituto Mauro Bor­ges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Ges­tão e Planejamento (IMB/Se­g­­­­­­plan), ao comparar os resultados da economia goiana com a média nacional, o segundo trimestre deste ano foi favorável ao Estado, que apresentou um crescimento de 2,1%, enquanto a taxa do País decaiu para -0,9%. Luiz Medeiros conta que Anápolis contribuiu amplamente para este resultado positivo. “Crescemos na indústria, no comércio varejista e atacadista, formamos em nossas universidades profissionais qualificados para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e apresentamos um ‘boom’ imobiliário, pois, somente em 2014, construímos 600 apartamentos executivos”, diz. Luiz Medeiros que esteve afastado da presidência da Acia, retornou ao comando da entidade e afirma que o desenvolvimento eco­nô­mico de Anápolis vai persistir mesmo diante da estagnação. “Em breve teremos a inauguração do Centro de Con­venções, obra do governo estadual. Este centro vai possibilitar o turismo empresarial e, para isso, cinco hotéis, que prometem gerar inúmeros empregos, estão em fase de construção. As obras executadas pelo governador Marconi Perillo [PSDB] têm empolgado e estimulado atividades geradoras de riqueza”, finaliza.

Campanha alerta sobre a saúde do homem

O movimento Outubro Rosa foi encerrado no último mês. Agora, as atenções se voltam para a campanha Novembro Azul, quando os homens passam a ser o foco das estratégias de cuidados com a saúde. Durante a campanha, serão realizadas ações em locais estratégicos da cidade reforçando o compromisso da prefeitura em promover ações de conscientização e promoção de qualidade de vida para os homens. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, os homens procuram menos os serviços de saúde. “Queremos criar uma cultura diferente. Que eles procurem as unidades para realizar exames preventivos e quebrar o estigma de que os homens só procuram atendimento quando a doença já está instalada”, explica.

“Mainardi e o pensamento mediano do cidadão do Sul”

Louis Fergon Acabo de ler o texto “Crítica do escritor Diogo Mainardi ao Nordeste merece resposta dura mas não é uma questão de Estado” (Jornal Opção 2052, coluna “Imprensa”). No pensamento geral dos sulistas, o Norte/Nordeste deve ser a região fornecedora de matéria-prima e mão de obra barata para suas indústrias. Ou seja, colônias do Sul. Diogo Mainardi representa o pensamento geral paulistano. Ele tem direito de escrever o que pensa, seja ofensivo ou não. Nós temos o direito também de declarar que precisamos de autonomia e descentralização do poder. A opinião de Mainardi retrata o pensamento do cidadão mediano do Sul do País sobre os nordestinos: devem servir para empregadas domésticas e peões — e só. Por isso, devem ser submissos à vontade de seus amos. Sim, amos, porque são escravos, sem vontade nem opinião própria. Faz pouco tempo alguém propôs que limitassem o acesso dos nordestinos a feudos elites pró-europeias brasileiras. E-mail: [email protected]  

“Quem se mostrou ruim tem de sair do poder”

Roberto Nery Devemos respeitar as opiniões e maneiras de se expressar desde que não elas firam as leis. Eu sou assíduo telespectador do “Manhattan Connection”, programa da Globonews, e acho que, em relação às palavras de Diogo Mainardi, houve um pouco de má interpretação e vaidade por parte do jogador [o atacante Hulk, que disputou a Copa pela seleção brasileira] e só. Eu respeito demais as opiniões de Mainardi para não entender o que quis dizer, sendo tão inteligente jornalista e escritor. Morei no Nordeste, tenho amigos nordestinos e poderia até me irritar com o comentário que, em primeira análise, poderia injusto. Ele é mesmo contundente em suas palavras, mas até aí não há nada de errado, em minha humilde opinião. Acho, sim — e é inegável — que o Nordeste é uma região com baixíssimo índice de desenvolvimento e com grande e esmagadora maioria da população sem ter consciência do que realmente importa ao Pais. Por esse motivo, prefere manter no poder alguém que dá dinheiro (Bolsa Família) com finalidade eleitoreiras. O jogo democrático é assim, infelizmente, e teremos de aceitar. Se aqueles que, como eu, erradamente em outras eleições preferia não votar por conta da desilusão com a instituição política votasse sem abstenção ou sem anular seu voto, acho que esta história seria bem diferente, haja vista a margem de diferença nesta eleição. Veja se é mentira neste caso. Quando nos setores mais produtivos do País um mandatário faz besteira, o sujeito faz uma vez só, porque quem tem mais comprometimento pagando as contas do governo não se deixa ser sacaneado por muito tempo. Ou seja: quer fazer besteira, faça uma vez só. Essa seria a chance de Aécio Neves (PSDB), para quem não boto minha mão no fogo, entretanto. Ele seria apenas uma oportunidade de mudança; se não mudasse, colocaríamos outro e assim por diante. Ou seja, se fizer besteira tem de mudar. A Região Nordeste acabou mostrando, em minha opinião, que não importa nem os escândalos do mensalão nem da Petrobrás: desde que se garanta o “dinheirinho sujo” do Bolsa Família e outras medidas assistencialistas, então, está tudo bem. Ou seja, a população deixando o PT no poder está dizendo, em voz bem alta, que devem continuar roubando. Agora, para mim, não importa o que vem de diferente: se mostrou que é ruim, tem de sair do poder. E o único poder que o contribuinte tem é o de tirar o poder de quem está roubando. E-mail: [email protected]

“Um jornalista inteligente que está sempre rancoroso”

Inez Frota Porto Obrigada ao jornalista Euler de França Belém por suas palavras no texto sobre Diogo Mai­nar­di. Concordo plenamente. Sou nordestina e tenho orgulho de sê-la, por tudo que é inerente ao nor­destino: força de vontade, de­terminação, coragem. Se ainda somos uma região com atrasos, muito devemos aos currais políticos existentes, mas também o Su­deste, o Sul e o Centro-Oeste devem muito a nós, que erguemos suas cidades com nosso suor. Se vamos ao “Sul” vencer, vamos também contribuir com sua economia, cultura, generosidade etc. Esse jornalista Mainardi, apesar de um homem inteligente, parece ser uma pessoa revoltada com a vida e seus semelhantes. Será por quê? Vive destilando seu rancor em tudo e em todos, parece que para ele está sempre nublado com jeito de grande tormentas. E-mail: [email protected]  

“Sentimento de pena”

Dirson Gleison O sentimento que podemos ter por este Diogo Mainardi é pena. E-mail: [email protected]  

“Como nordestina, não me senti ofendida”

Nine Ayres Sou nordestina e entendi exatamente o que o Mainardi quis dizer. Com palavras menos inflamadas, ele poderia ter dito exatamente a mesma coisa: quando ele fala “o povo nordestino”, não se refere a todos, mas à maioria que não tem/não teve educação de qualidade, os que ignoram a realidade do crescimento débil do País, os muitos que passaram muita fome até pouco tempo atrás — e fome é algo que não se esquece. Os programas sociais iniciados por FHC e expandidos e modificados pelo governo do PT alimentaram essa gente e lhes aplacou a fome. Interesses políticos mil (em primeiro lugar para os governantes), lhe aplacaram a fome. Quando Mainardi fala em “bovino” , é porque boa parte do povo não tem opinião própria e, repetindo ecos, acham que são seres pensantes , acham que estão indo para lá ou para cá, mas na realidade somente se movem quando conduzidos. Mas isso também é fruto da falta de escola que eduque e ensine de verdade, falta de professor bem remunerado, falta de ambiente propício ao aprendizado, falta que estimulemos o raciocínio inteligente há gerações e gerações. Quando o jornalista fala que é paulista antes de ser brasileiro, é porque ele não aprovou o resultado final definido pelo Brasil, como muitos “pensantes” não aprovaram, e ele preferiria, sim, que fosse o resultado definido pelos paulistas. Em outra ocasião, em outro país, foi dito “se os porcos pudessem votar, o homem com o balde seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tivesse abatido no recinto ao lado” [frase de Orson Scott Card]. Como nordestina , sinceramente não me senti ofendida. E-mail: [email protected]  

“O professor acertou”

Miriam Almeida Sobre a entrevista do professor Altair Sales Barbosa (Jornal Opção 2048), em 2000 fiz uma especialização em que ele ministrava uma das matérias. Já naquela época, o professor anunciou a seca que iria acontecer no Sudeste. Pelo visto, acertou. E-mail: [email protected]  

“Quem pariu Mateus que o embale”

Cleverlan Vale Em relação à nota “Após Caiado lançar Iris prefeito, Rincón repreende: “nem bem terminamos uma eleição e ele já quer começar outra!?” (Jornal Opção Online), quem pariu Mateus que o embale. Caiado, o raivoso, deve focar seu trabalho no Senado, com equilíbrio, e ajudar nas mudanças de que o Brasil tanto precisa. Quanto a Iris Rezende, precisa mesmo é ajudar Paulo Garcia, pois Goiânia está um caos. E-mail: [email protected]  

“Farra que graceja com o autoritarismo”

João Paulo Silveira Muito legal o texto de Thiago Burigato sobre a regulação da mídia [“Prometida por Dilma como prioridade em seu segundo turno, regulamentação da mídia gera dissenso entre políticos e professores universitários”, Jornal Opção Online]. Como todo mundo sabe, a política de concessão e o poder sempre andaram juntos. Vide o papel do então ministro das Telecomunicações, Antonio Carlos Magalhães, durante o governo Sarney. O marco regulatório é uma excelente oportunidade para quebrar os erros feitos desde então no que toca à distribuição de concessões de TV e rádio para fundações administradas por apaniguados de congressistas — Lula também entrou no jogo, diga-se! A distribuição dessas concessões serviu e serve para firmar pactos políticos. É essa farra que graceja com o autoritarismo, e não o marco. E-mail: [email protected]  

“Marca histórica do Jornal Opção”

Helenir Queiroz Leio com satisfação a nota “Jornal Opção alcança a marca de 1,68 milhão de acessos em outubro” (Jornal Opção Online). Parabéns pelo sucesso. Sem dúvida é uma marca histórica, que posiciona o jornal como importante veículo de comunicação em nosso Estado. Para colocar a cereja no bolo, falta a versão flip, para tablets. Helenir Queiroz é presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg). E-mail: [email protected]

“Do lado de lá tanta ventura”

Num boteco qualquer da minha rua, eu conversava com um bom camarada sobre os dilemas de sempre: os rumos da esquerda desarmada, o estado da arte de umas tantas mulheres extraviadas, os termos da cronicamente vindoura reforma política. De repente, Tom Jobim. Num ambiente tão prosaico, tão barzinho, tão goiano – no sentido pejorativo-cultural do gentílico --, aquela música era ao mesmo tempo improvável e imprópria. Embalada por um violão preciso e por uma voz marcadamente feminina, a conversa seguiu bossa nova. (O rematado clichê me livra da indesculpável inconfidência, ressaltando a sólida e longeva cumplicidade masculina.) De repente, Céu. Entre standards do Tom e um ou outro samba antigo, aquela cantora imprevista deu um jeito de evocar uma boa novidade do seu – do nosso tempo. A paulistana Céu ganhou projeção internacional já em seu primeiro álbum, lançado em 2005. Ela faz o que se costuma chamar world music, que no seu caso é a velha e boa música brasileira temperada por influências estrangeiras notáveis. No fundo, Céu refaz o caminho feito por Tom, Astrud e João Gilberto na década de 1960. Com um pé no moderno e outro no eterno, ela repõe o Brasil na cena musical mundial da atualidade. Difícil é ouvir Céu – ou Tom, ou Astrud, ou João Gilberto -- em Goiânia, e mais ainda, num boteco qualquer da minha rua. Só podia mesmo se chamar Gabriela a dona da voz que embalou minhas divagações de fim de noite. E Gabriela Ventura, acompanhada por um certo Mateus -- cujo sobrenome sucumbiu à minha imprecisão etílica -- e seu violão preciso. Serão namorados? Como diz a canção, “do lado de lá tanta ventura / e eu a esperar pela ternura / que a enganar nunca me vinha”. Às vezes vem, até pensei.

Prisão de policiais mostra que tráfico é uma das maiores causas de violência

[caption id="attachment_19600" align="alignleft" width="189"]Sidney Pontes: “Atitudes negativas à segurança pública devem ser punidas” / Paulo Giovanni Sidney Pontes: “Atitudes negativas à segurança pública devem ser punidas” / Paulo Giovanni[/caption] Na semana passada, a Polícia Civil prendeu 19 policiais, entre civis e militares, em Anápolis. Os policiais são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e com o crime organizado. O grupo, segundo o desenrolar da Operação Malavita, realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Orga­nizado (Draco) de Goiânia, fez pelo menos 60 vítimas nos últimos três anos, das quais pelo menos 34 foram assassinadas — algumas teriam apenas testemunhado as ações dos criminosos. De acordo com Alexandre Lourenço, delegado titular da Draco, a primeira fase da operação foi encerrada com a prisão dos suspeitos. Ele explica, contudo, que o caminho até o encerramento dos inquéritos é longo: “O trabalho de investigação vai continuar de forma ainda mais complexa. Agora, com a sociedade tomando conhecimento, esperemos que os anapolinos denunciem as ações delituosas dos policiais”. Além de homicídios, os policiais executavam atividades como cobrança de dívidas, sequestros e extorsões. O comandante-geral da Polícia Militar, tenente-coronel Sílvio Benedito Alves, informou que processos administrativos contra os militares estavam sendo instaurados. “Vamos cortar na própria carne. Não aceitamos desvio de conduta”, asseverou. Para o assessor especial de Segurança Pública do município, coronel Sidney Pontes, o envolvimento dos 14 policiais militares e dos cinco agentes da Polícia Civil com a disputa territorial por pontos de tráfico, deve ser apurado minuciosamente. “Atitudes da própria polícia que se configuram como uma contribuição negativa à segurança, gerando e movendo a criminalidade, precisam ser irremediavelmente combatidas e punidas”, disse. Segundo dados da Gerência de Análise da Informação da Se­cretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSP-GO), em Anápolis o pico de ocorrência de crimes violentos no ano passado eram registrados aos domingos. Além disso, em 72% dos crimes, o envolvimento com drogas liderava o ranking da motivação, seguido por outras razões como rixa ou passionalidade (2,96%) e vias de fato (4,44%). Outro dado chama atenção, apenas seis bairros anapolinos responderam por 50% dos casos de violência registrados na cidade em 2013: Vila Jaiara, Vila Santa Isabel, Parque Residencial das Flores, Residencial América, Residencial Bouganville e Recanto do Sol.

Tráfico versus violência

Sidney Pontes diz que o consumo e o tráfico de drogas são os maiores responsáveis pela criminalidade no Estado e no País e cita algumas ações que podem surtir efeito na diminuição dos índices de violência. “As estatísticas denunciam a ligação do tráfico com a violência. Em Anápolis, foi criado o Gabinete de Gestão Integrado [GGIM] para discutir, com vários órgãos, a segurança pública na cidade. Com a institucionalização do GGIM, nos reunimos constantemente e, integrados, buscamos a solução dos problemas e promovemos ações. Apenas neste ano já realizamos mais de 300 palestras em escolas sobre o abuso de drogas e violência, blitze conjuntas e fiscalização”, conta. Além disso, de acordo com Pontes, Anápolis, diferentemente de Goiânia e Aparecida de Goiânia, tem contribuído significativamente ao atrair esforços para diminuir a violência “que ascende no Estado”. Em 2010, o município implantou o sistema de videomonitoramento, composto por 72 câmeras. A intenção da prefeitura era prevenir e auxiliar no combate à criminalidade. “Trabalhando 24 horas por dia, a vigilância foi redobrada em áreas de grande movimentação e pudemos constatar que o cidadão se sente seguro, sendo que realmente está”, acredita Pontes.

Parcerias entre Estado e município visam melhorar a infraestrutura de Anápolis

[caption id="attachment_19596" align="alignleft" width="200"]João Gomes pretende realizar obras em convênio com o governo estadual / Fernando Leite/Jornal Opção João Gomes pretende realizar obras em convênio com o governo estadual / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na última semana, o prefeito de Anápolis João Gomes (PT) se reuniu com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, com o objetivo de fortalecer os convênios entre o governo estadual e o munícipio. Na ocasião, os representantes inspecionaram as frentes de trabalho de recapeamento da malha asfáltica de 27 bairros da cidade. O petista informou que na pauta de sua gestão, que se encerra em dezembro de 2016, estão a realização de obras de industrialização, mobilidade urbana e recapeamento, todas com auxílio do governador reeleito Marconi Perillo (PSDB). “Sempre tivemos espíritos republicanos, o que nos proporcionou excelentes parcerias. O governador sempre foi disposto a nos ajudar. Agora, por exemplo, estamos realizando o recapeamento que vai beneficiar milhares de famílias em dezenas de bairros”, afirmou João Gomes. Jayme, por sua vez, afirmou, durante entrevista ao Jornal Opção, que, diferentemente do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, também do PT, João Gomes sempre manteve diálogo com o governo do Estado e entende as parcerias. “Lógico que temos limitações, mas o governador teve uma votação expressiva em Anápolis e é importante que continuemos dando apoio à cidade, independente de João ser de outro partido”, salientou. As obras de recapeamento começaram no Bairro de Lourdes e tem um valor estimado de mais de R$ 6 milhões – R$ 4 milhões repassados pelo governo estadual e R$ 2,6 milhões de contrapartida do município. Segundo João Gomes, este projeto vai recuperar 376.092 mil metros quadrados de asfalto. De acordo com cronograma da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, a previsão é de que o serviço seja completamente finalizado em torno de seis meses. Do Bairro de Lourdes, a frente de serviço vai passar para os setores Tropical, Parque Brasília e Jundiaí.

Circuito esportivo é realizado no próximo dia 9

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer realiza, no próximo dia 9, a última etapa do 5º Circuito Anapolino de Corrida de Rua de Anápolis. A competição, com percurso de cinco quilômetros, tem como característica ter cada etapa realizada em um bairro diferente da cidade, sendo aberta à participação de homens e mulheres de diversas faixas etárias. A última edição do ano terá largada e chegada em frente ao estacionamento do Parque Am­biental Ipiranga, no Bairro Jundiaí. A sétima edição, realizada no dia 19 de outubro, no Jardim Alvorada, contou com a participação de cerca de 1.400 atletas. O Circuito foi criado com a in­tenção de popularizar e estimular a prática da corrida de rua em A­nápolis, propiciando uma melhor qualidade de vida aos anapolinos.