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Por meio de convênio assinado com o Ministério da Justiça, Anápolis vai receber R$ 400 mil para a restauração do prédio da Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente para instalação do Museu da Imagem e do Som (MIS). O anúncio do repasse foi feito pelo prefeito João Gomes durante a posse de 15 membros do Conselho Municipal de Cultura. Tombada como patrimônio histórico do município, a antiga estação, símbolo do desenvolvimento econômico que chegou a Anápolis pelos trilhos da Estrada de Ferro, na década de 1930, é o espaço ideal para abrigar a memória audiovisual da cidade, afirma o secretário municipal de Cultura, Augusto César de Almeida. O prefeito João Gomes (PT) destacou que, além do MIS, vai funcionar naquele espaço o Centro Cultural de Preservação da Memória Maestro Sisenando Gonzaga Jaime. A previsão é de que as obras tenham início em junho ano e sejam concluídas em 2016.
A Prefeitura de Anápolis, por meio das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação e de Educação, lança o projeto-piloto de Robótica Educacional. As atividades começaram na última terça-feira, 31, na Escola Municipal Deputado José de Assis. A metodologia utilizada no projeto será o programa extracurricular líder da Lego Zoom Education, que tem o objetivo de desenvolver conceitos de liderança e de empreendedorismo, fundamentais no século XXI, em jovens entre 10 e 15 anos. O programa denominado Líder é composto por aventuras repletas de desafios e enigmas, que são contadas em histórias em quadrinhos. As ações vão além da sala de aula, por meio de conteúdos na internet — jogos, textos etc. Os alunos podem continuar o aprendizado em casa, de forma a elevar o patamar da diversão e, consequentemente, da aprendizagem.

[caption id="attachment_31713" align="alignnone" width="620"] Apesar de crise no setor industrial, emprego continua em alta em Anápolis | Foto: Milton Cury[/caption]
A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda, divulgou os dados do mês de fevereiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. De acordo com o relatório do Caged, no mês de fevereiro foram registrados 321 postos de trabalho, desta forma, o município manteve crescimento, pois o número de admissões superou as demissões registradas no município.
No mês de fevereiro foram registrados 321 postos de trabalho, com 4.140 admissões e 3.819 demissões. O setor que mais empregou foi o de serviços, seguido pela indústria. Segundo a prefeitura, Anápolis consegue manter saldo positivo devido à política de investir em atividades que promovam a qualificação de mão de obra.
O Brasil passa por momento de recessão econômica, apesar de que o País ainda continua sendo o quinto maior destino do mundo em investimento, a frente de todos os países europeus. Há um desequilíbrio fiscal nas contas do governo, e por conta disso, a União deve implementar medidas de contenção de gastos que vai refletir diretamente na economia brasileira. Por consequência, é esperada um ligeiro aumento das demissões de postos de trabalho com carteira assinada.
No caso de Anápolis, dos 3.819 demitidos, 3.626 conseguiram ingressar novamente no mercado de trabalho. Em Anápolis, a capacitação profissional por meio do programa Qualificar, criado pela Prefeitura de Anápolis, permite que a população tenha acesso gratuito a diversos cursos em diferentes áreas e garante que as pessoas adquiram conhecimentos que atendam ao mercado de trabalho.
O município promove de forma descentralizada o ensino técnico profissionalizante. Para isso a Prefeitura de Anápolis mantém em funcionamento os Centros de Formação Profissional (Cenfor) que, atualmente, estão localizados nos setores Filostro Machado, Industrial Munir Calixto e Residencial das Flores. Desde a implantação do Qualificar em Anápolis, no ano de 2009, mais de 20 mil certificados foram entregues em 60 áreas ligadas ao comércio, gestão, informática, indústria, culinária e artesanato.
Parceria com microempreendedores
Anápolis se destaca pelos incentivos que proporciona aos micro e pequenos empreendedores. Para buscar mais ferramentas para este setor, o prefeito João Gomes (PT) se reuniu em seu gabinete com o diretor superintendente do Sebrae, Igor Montenegro, com o objetivo de firmar parcerias. Também participaram da reunião o deputado federal Rubens Otoni (PT), o gerente regional do Sebrae Anápolis, Gustavo Toledo, o diretor técnico do Sebrae, Wanderson Portugal Lemos, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Ubiratan Lopes, entre outras autoridades. O diretor superintendente do Sebrae, Igor Montenegro, ressaltou a importância estratégica de Anápolis como representante de um espaço logístico completo. Ele destacou a construção do aeroporto de cargas e também da Ferrovia Norte-Sul. “Queremos iniciar uma série de ações planejadas para este município com a proposta de incentivar o micro e pequeno empreendedor. Nosso foco é aumentar a força econômica deles para que eles tenham mais representatividade no PIB”, comentou. O prefeito João Gomes observou que Anápolis sempre teve um significativo crescimento devido ao setor produtivo e que é preciso enxergar esse público-alvo com atenção. “Já temos importantes ações como o programa ‘Anápolis a Credita’ que atende aos microempreendedores de forma específica e também a Feira do empreendedor, um espaço de divulgação dos trabalhos que eles desenvolvem. Nosso interesse em ter parcerias para continuar esse apoio é grande porque sabemos da importância de cada um para a cidade”, disse.
[caption id="attachment_31711" align="alignnone" width="620"] Prefeito João Gomes afirma que reajuste entra em vigor neste mês | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Dentro da política de reconhecimento e valorização do servidor público municipal, a Prefeitura de Anápolis, aumentou em 9% o salário de aproximadamente dez mil funcionários ativos e inativos. O Projeto de Lei, de autoria do Executivo, foi aprovado em segunda votação no dia 16 de março pela Câmara Municipal, e sancionado pelo prefeito João Gomes (PT). O chefe do executivo ressaltou que é preciso motivar os servidores que contribuem para que os serviços realizados junto à população sejam de qualidade.
O reajuste que já entra em vigor neste mês beneficia servidores públicos municipais ativos do quadro efetivo e comissionado, além dos inativos com paridade, exceto os ocupantes de cargos de magistério que, no início deste ano, tiveram seus vencimentos reajustados, conforme piso nacional.
Segundo o secretário municipal de Gestão de Recursos Humanos, Rodolfo Valentini, o percentual da revisão foi estabelecido após uma análise realizada em diversos índices nacionais, por meio de uma comissão formada para discutir e analisar os proventos do funcionalismo público em Anápolis. “A tabela foi corrigida e procuramos valorizar o trabalho de cada servidor dentro dos limites da receita municipal. Vale ressaltar que este percentual concedido sobressai o índice da inflação de 2014, que foi de 6.41%”, informou.
Valorização
No mês de janeiro, a Prefeitura de Anápolis também concedeu aumento de 13,01% aos professores da rede municipal. O reajuste - conforme piso nacional - foi aprovado pela Câmara Municipal de Anápolis e faz parte da política de valorização do servidor público do município.O empresário Anastácios Apóstolos Dágios foi eleito o novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia). Ele, que está há 30 anos em Anápolis no ramo da construção civil vai comandar a instituição que é uma das mais importantes do Estado. A solenidade de encerramento do processo eleitoral da Acia aconteceu na sede da entidade. A solenidade também contou com as presenças da deputada estadual Eliane Pinheiro (PMN), do superintendente executivo de Comércio Exterior, Luiz Medeiros, do superintendente de Indústria e Comércio, Victor Hugo Queiroz, do presidente da Facieg, Ubiratan Lopes, do professor João Asmar, entre outras autoridades. O prefeito João Gomes (PT) destacou a importância da parceria entre a Prefeitura e a Acia para o crescimento de Anápolis. “São setores que caminham juntos e que, com certeza, continuarão contribuindo para que a economia de Anápolis ganhe cada vez mais destaque”, disse.
A Prefeitura, via Secretaria Municipal de Cultura, recebe inscrições para a quinta edição do Anápolis Festival de Cinema no período de 20 de março a 5 de maio. Com uma proposta totalmente reformulada, neste ano o Festival vai apresentar somente curtas-metragens, inclusive na mostra competitiva nacional de filmes convidados, que antes exibia longas premiados nacional e internacionalmente. Os cineastas e realizadores do cenário audiovisual do Centro-Oeste e de Anápolis interessados em concorrer nas mostras competitivas de curtas de ficção e documentários produzidos no Centro-Oeste e em Anápolis, e na Mostra Competitiva Minuto Anapolino – novidade desta edição – podem começar a se organizar. O Festival, sob organização da Secretaria Municipal de Cultura, oferece ao anapolino entre os dias 25 e 31 de maio uma ampla programação. Serão quatro mostras competitivas, mostra paralela, exibições para o público infantil, oficinas, debates, palestras, mesas redondas, homenagens, exposições e lançamento de livros, encontro cineclubista e fórum setorial.
[caption id="attachment_31700" align="alignnone" width="620"] Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil[/caption]
Camille Adorno
O pior é que — além do que foi dito acerca do (des)governo Dilma e seus apoiadores — os partidos de oposição, com exceções cada vez mais raras, se destacam pela inércia no trato das demandas geradas pela corrupção. Basta acompanhar o que acontece no tratamento dado pelo alto tucanato ao “escândalo do Metrô” persistindo há décadas em São Paulo ou no silêncio dos democratas quanto às supostas propinas recebidas por Agripino Maia [senador pelo DEM-RN]: o corporativismo fala mais alto e emudece até o falante Ronaldo Caiado [senador pelo DEM-GO].
Diante do evidente oportunismo das “oposições”, a “declaração de respeito” do governador Marconi à presidente Dilma foi ato de lucidez e responsabilidade política. Isso logo após a sociedade brasileira manifestar o mais pacífico e veemente repúdio ao comportamento dos políticos, “como nunca se viu antes na história deste País”. Mais: a interpretação desse ato do governador de Goiás como mera ação pela governabilidade demonstra desconhecimento sobre Marconi.
Muito além dos interesses locais e na política nacional, ele verbalizou com veemência a defesa da democracia e da República —- que não podem ser abaladas por aventuras tanto de “bolivaristas” quanto de “bolsonaristas”. A inteligência de Marconi deu voz à percepção da gravidade do momento histórico que faltou, por exemplo, a Mauro Borges em 1964, quando a “corrupção avassaladora” e a “insatisfação com a classe política” serviram de pretexto para uma ditadura enrustida — sob o silêncio cúmplice da maioria das lideranças políticas da época.
E-mail: [email protected]
“Marconi, um estrategista”
Moacir Romeiro Acabo de ler a nota “Ao defender Dilma Rousseff, Marconi Perillo pode ter viabilizado seu governo num ano de crise aguda” (Jornal Opção 2072, coluna “Bastidores”). Tenho de reconhecer: Marconi foi um mestre. É um estrategista. Moacir Romeiro é professor. E-mail: [email protected]“Editorial com argumento crível e verossimilhante”
Adalberto de Queiroz Destaco um trecho do Editorial [“Fracasso de Dilma Rousseff produz tese de que Lula pode ser o ‘salvador da pátria’ em 2018”] da última edição (Jornal Opção 2072): “Num segundo momento, mais sutil “ma non tropo”, fica-se com a impressão — e talvez se esteja configurando uma certeza — de que o lulopetismo e o peemedebismo em seus vários matizes estão atacando diretamente o governo de Dilma Rousseff, quem sabe ocupando o espaço de uma oposição que dorme em berço esplêndido, sem viço e conteúdo.” Isso parece crível e verossimilhante. Adalberto de Queiroz é jornalista e escritor. E-mail: [email protected]“Há nomes melhores na advocacia para o STF do que Marcus Vinicius”
Juscimar Ribeiro Em respeito à nota “Marcus Vinicius pode ser indicado pela presidente Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal” (Jornal Opção Online), do ponto de vista meramente corporativista a indicação do atual presidente do Conselho Federal da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] poderia ser uma boa, mas como dou muito mais valor ao Direito do que o corporativismo. Eu acho que, sem qualquer demérito pessoal ao dr. Marcus Vinicius Furtado Coêlho, existem muitos nomes melhores dentro da própria advocacia brasileira para a atuação no STF [Supremo Tribunal Federal] do que o pretenso indicado. Acredito que a indicação não pode ter como base ligação com o PT ou outro partido político, mas sim a capacidade técnica e, acima de tudo, uma carreira jurídica sólida. Reforço que, no âmbito de Goiás, Fabiano Coelho de Souza e Marcelo Franco seriam excelentes nomes, e teriam meu apoio. E essa declaração eu faço não somente em nome da amizade e respeito profissional que amealharam ao longo dos nossos anos de convivência acadêmica na vetusta Faculdade de Direito da UFG e na militância na política estudantil no Caxim [Centro Acadêmico XI de Maio], mas pelos profissionais da área jurídica em que se tornaram. Juscimar Ribeiro é advogado.THAÍS MORAES Sobre a nota “Alunos das faculdades de Direito da UFG e da PUC brigam por uma cadeira. A guerra está declarada” (Jornal Opção Online, coluna “Bastidores”), primeiramente tenho algumas preocupações para revelar. De fato reconheço o espanto ao me deparar com essa situação. Por um lado, um objeto levado de um ambiente privado sem autorização e, de outro lado, uma verdadeira “festa” ao receber tal objeto, inclusive com a participação de renomados professores, como se estivessem comemorando o que, em minha opinião, não passa de “justiça com as próprias mãos”. E, explico, seja lá qual o motivo daquela cadeira ter passado os últimos anos no CACB [Centro Acadêmico Clóvis Bevilácqua, da Faculdade de Direito da PUC-GO], com absoluta certeza, não é legal invadir o espaço físico e retomá-la sem ordem judicial ou uma mera autorização dos responsáveis. Por outro lado, a circunstância a qual a cadeira foi levada e a facilidade para que isso acontecesse me preocupa ainda mais, pois levanta mais uma vez o importante debate a respeito da segurança dos alunos da PUC no Campus V. Até quando seremos vítimas de furtos dentro da universidade sem que a reitoria tome medidas efetivas? Não bastassem os carros serem levados do estacionamento, os cotidianos furtos de celulares nas salas de aula, agora até patrimônio do CACB estão conseguindo levar? Qual é o problema da segurança do Campus V, se temos uma boa quantidade de guardas e câmeras espalhadas por todo lado? Se há uma coisa que pode ser proveitosa nesse caso é a oportunidade de “chacoalhar” de vez a Reitoria da PUC e fazê-los tirar as nádegas das cadeiras para discutir com a comunidade acadêmica qual a melhor solução para resolver esse notório problema na segurança do Campus V. Ah, sobre a cadeira? Sou da opinião que o tempo será a melhor resposta para esse caso, já que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas. Thaís Moraes é estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
“Cadeira é bem público e não tem usucapião”
ROGER KUHN O CACB considera um crime a restituição de um bem público fruto de um crime pretérito. As informações deveriam ser complementadas com o argumento utilizado pelos dirigentes do CACB utilizaram pra tentar reaver o bem: que eles teriam o direito de usucapião sobre a cadeira! Além de cúmplices de um crime, são desconhecedores da lei, pois a cadeira é um bem público e, portanto, não é passível de usucapião! Voltem para a faculdade e para os livros. Roger Kuhn é advogado, formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás. E-mail: [email protected]“Corrupção só é investigada porque o PT está no poder”
SÍLVIO MIGUEL GOMES Está havendo investigação sobre um escândalo de corrupção no Brasil somente porque o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff são do PT. Isso já ocorreu no passado, é normal no Brasil. A grande imprensa não foi contra Getúlio Vargas por causa da ditadura e depois por causa da corrupção: a verdade é que os direitos trabalhistas é a grande mágoa dos barões da imprensa. Se Dilma cair, não tenho a menor dúvida de que os processos serão arquivados, como foram os das operações Satiagraha, Castelo de Areia e outros que envolviam “gente nossa/nossos amigos/aliados”. Para saber sobre os governos FHC leiam Delfim Netto [economista, político e ex-ministro]. O Brasil simplesmente quebrou e a frase de Delfim define bem: “FCH vendeu as joias da família e ficou devendo mais ainda.” Passamos por uma crise que atingiu toda a humanidade com situação de quase pleno emprego e com toda a grande imprensa querendo destruir o País juntamente com certa elite. Mas as grande obras estão em andamento. E-mail: [email protected]O prefeito João Gomes se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leobino Chaves, para solicitar mais agilidade na avaliação do processo que trata da situação do transporte coletivo de Anápolis. O processo tramita há cerca de dois anos na Corte Estadual. O julgamento foi adiado para a próxima semana, fato que motivou o prefeito, vereadores e outras autoridades a procurar o TJ. Leobino Chaves ouviu o pedido do prefeito e da comitiva. “Estamos aqui para ouvir os pleitos dos cidadãos e, com certeza, a celeridade desta matéria beneficiará diretamente a cidade de Anápolis”, declarou. Ao fim da audiência, o presidente designou o ouvidor do TJ-GO, desembargador Luiz Eduardo de Souza, para conhecimento e providências em relação ao caso. Há dois anos está em tramitação no TJ processo do qual sairá a decisão apontando qual empresa administrará o transporte público na cidade. A ação foi movida por uma das empresas que participaram da última licitação do transporte coletivo, questionando o resultado do certame.

[caption id="attachment_31185" align="alignnone" width="620"] Prefeito João Gomes e secretário estadual de Governo, Henrique Tibúrcio, articulam o passe livre estudantil | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Boa notícia para os milhares de estudantes anapolinos. Após reunião entre o prefeito João Gomes e o secretário de Governo do Estado, Henrique Tibúrcio, avançaram as providências para a implementação do Passe Livre Estudantil (PLE), fruto da parceria entre a prefeitura e governo estadual. Anápolis será a primeira cidade do interior do Estado, fora da região metropolitana da capital, a contar com o programa e a ideia é que todos os estudantes que já fazem jus à meia passagem tenham o benefício a partir do próximo semestre.
De acordo com Henrique Tibúrcio, a ação prioritária pela implementação do Passe Livre Estudantil em Anápolis será a realização de um estudo a ser elaborado em conjunto pelo governo estadual, prefeitura e empresas que detêm a concessão do transporte público na cidade.
Quando for efetivado em Anápolis, cada estudante terá direito a 46 passes mensais, que representam 23 viagens contando o trajeto de ida e volta. Estudantes de pós-graduação também terão direito ao benefício. No último levantamento realizado pela empresa que presta o serviço de transporte público na cidade, cerca de 15 mil estudantes utilizam o direito ao pagamento de meia passagem em Anápolis. Número que pode aumentar com a isenção integral das passagens.
Dentro da política de reconhecimento e valorização do servidor público municipal, a Prefeitura de Anápolis, concede aumento de 9% no salário de aproximadamente dez mil funcionários ativos e inativos. O Projeto de Lei, de autoria do Executivo, foi aprovado em segunda votação na terça-feira, 16, pela Câmara Municipal, e agora segue para sanção do prefeito João Gomes. O reajuste nos vencimentos entra em vigor já neste mês de março. O aumento beneficia servidores públicos municipais ativos do quadro efetivo e comissionado, além dos inativos com paridade, exceto os ocupantes de cargos de magistério que, no início deste ano, tiveram seus vencimentos reajustados, conforme piso nacional. Segundo o secretário municipal de Gestão de Recursos Humanos, Rodolfo Valentini, o porcentual da revisão foi estabelecido após uma análise realizada em diversos índices nacionais, por meio de uma comissão formada para discutir e analisar os proventos do funcionalismo público em Anápolis.

[caption id="attachment_31181" align="alignnone" width="620"] Eleitorado evangélico tem poder de decisão dos rumos políticos da cidade | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Não muito diferente dos demais municípios goianos, a fé e a política caminham lado a lado em Anápolis. Não que este seja um fato preponderante para ditar os rumos eleitorais da cidade, mas é um fator que tem seu peso na formação de chapas, coligações e definição de candidatos às eleições majoritárias e proporcionais. Dentro desta relação estreita entre poder e religião, destaca-se na cidade o segmento evangélico.
Tornou-se tradição dos partidos protagonistas da cena política anapolina a escolha de candidatos a prefeito que sejam evangélicos, com vices católicos, ou o inverso. As composições das siglas sempre se nortearam para um equilíbrio neste sentido. As legendas se orientam na representatividade religiosa desde que ela seja acompanhada de capilaridade política. É preciso ter sempre uma conciliação destes dois fatores, pois nada adianta embarcar em um projeto em que o peso religioso não tenha na balança eleitoral a mesma medida do político.
Para as eleições de 2016 a regra não será diferente. As legendas já pensam em alianças que contemplem o segmento evangélico sem deixar de contemplar os outros segmentos religiosos, como o catolicismo e sua grande influência na sociedade. Afinal, mesmo com divergências, protestantes e católicos são cristãos, há semelhanças de valores e de linhas de pensamento. Neste contexto, é necessário considerar os católicos ortodoxos da comunidade sírio-libanesa que, mesmo de menor número, têm importante representatividade na sociedade anapolina.
Influência política
O pastor da Assembleia de Deus e líder do PHS em Anápolis, Elismar Veiga, afirma que é necessário tomar cuidado para que não se confunda Anápolis como uma cidade politicamente evangélica. Segundo ele, este segmento tem se preocupado com questões de ordem social, ligadas às convicções do meio evangélico em relação a alguns temas, como aborto, homoafetividade, liberdade religiosa e o conceito de Estado laico. “O evangélico é muito politizado neste sentido e tem buscado eleger políticos, principalmente para o Legislativo, que pensam e compartilham das mesmas ideias”, explica. Para o presidente municipal do PSDB, Valto Elias, é reconhecido o engajamento dos religiosos do segmento evangélico na política local, sempre com a participação de pastores ou integrantes de diferentes denominações. Ele lembra que no passado, já tentaram promover confrontos políticos entre as diferentes igrejas evangélicas de Anápolis. Mas, segundo ele, a questão está superada e atualmente predomina mais o sentimento de união do que de cisão. Valto Elias ressalta que apelar apenas para o aspecto religioso para tentar capitalizar dividendos políticos pode ser uma tática equivocada. Isto porque a maioria do eleitorado religioso dá mais importância para questões programáticas, ou seja, projetos que sejam os melhores para Anápolis. “Temos uma diversidade religiosa bem composta, portanto é preciso lançar bases consistentes à representatividade evangélica, assim como a católica e espírita.” O deputado estadual Carlos Antonio (SD) diz que todas as vezes que se lançaram vários candidatos evangélicos a prefeito, houve uma grande divisão do segmento. Ele acredita que, para o ano que vem, os partidos vão levar em consideração a denominação dos candidatos para que não haja uma grande fratura desta parcela importante do eleitorado anapolino. E mesmo com grande antecipação e ao arrepio da legislação eleitoral, ele já se coloca no páreo: “Sou candidato a prefeito e reconheço a importância que o evangélico tem na decisão da eleição municipal.”Estar solteiro depois dos trinta anos me parece um bom pretexto para um mergulho (in)seguro no perigoso aprendizado da conquista. Não a exuberante caça selvagem -- esse admirável esporte de rendimento para o qual jamais tive a menor vocação. mas sim a conquista de alguém que realmente valha a pena nesse imenso oceano de tédio e superfície que em regra costuma ser o do garimpo de pessoas disponíveis, interessantes, singulares. O encontro, apesar de implodir o tédio e transcender a superfície, não garante a conquista. A não ser pra quem nasceu alemão, negão, Chico Buarque -- ou com algum outro singular distintivo de sorte. Aos mal nascidos resta se conformarem com o encontro sem entrega, ou aprenderem com outros mal nascidos, porém bem-sucedidos na "difícil, dangerosíssima" arte da conquista. Mal nascido que sou, mas suficientemente abusado para não desistir de tentar transformar um raro encontro aprazível numa entrega sem par, opto por aprender com os mestres malditos da boa conquista. Danusa Leão foi talvez a mais bela e cobiçada mulher de seu tempo. Musa de Di Cavalcanti e irmã de Nara Leão, a diva da bossa nova, Danusa foi cortejada por grandes cabeças e bons corpos dos meados do século XX. Acabou por se casar com o poderoso jornalista Samuel Wainer, dono do jornal "Última Hora", criado para defender o derradeiro e combalido governo Vargas. Após alguns anos, três filhos e muito glamour, a mais cobiçada mulher do Brasil de então foi seduzida pelo cronista, compositor, poeta e gorducho Antônio Maria -- funcionário do jornal de seu marido. Era o improvável, também porque Antônio Maria era o antípoda e rival da bossa nova da qual Danusa fora musa e anfitriã. Mas ele tinha coração e ouvidos. E esgrimiu um argumento poético e definitivo à amada: "Não consigo viver sem você". Não era qualquer um, não era qualquer uma. Danusa largou tudo e foi viver com seu poeta, enquanto durou o amor. Outro mal nascido que teve que se virar em suas guerras de conquista foi o genial Ray Charles, meu colega de cegueira. Nascido negro e pobre numa Geórgia absurdamente racista, Ray teve que aprender a lidar com seu talento, com sua cegueira, com o dinheiro, com as mulheres -- que ganhou e perdeu. "Ray" (Taylor Hackford, 2004), sua magistral cinebiografia, mostra bem como aquele gênio incompleto e fora do padrão se torna um poderoso conquistador de ouvidos -- e de belas mulheres. A partir de sua sensitiva busca da beleza, Ray Charles logra divisar algo que precede a conquista: o encantatório momento do encontro. Cego, , Ray não se contenta com a falácia diversionista da "beleza interior". Ele deseja, demanda, conquista -- as partes da beleza apreensíveis pelos quatro sentidos que lhe restam. E persegue a radiância, o "quê da coisa", existente como energia extrassensória em tudo que é belo. Aprendiz de Ray Charles, encontro a mulher que guarda em si a beleza que me mobiliza. E porque aprendo com Vinicius que "Uma mulher tem que ter alguma coisa além da beleza / Qualquer coisa feliz / Qualquer coisa que ri / Qualquer coisa que sente saudade", descubro mais. Descubro que ela já leu Machado, que em política está quase à minha esquerda, que não rejeita um trago, que não recusa um verso, que pretende morar na filosofia, que cremos no mesmo Deus. Agora é conquistá-la, agora é que são elas. Não posso dizer, como o poeta de Danusa, que não viveria sem ela -- meu tempo é outro, a vida é outra. Mas posso dizer, sem pudor e com olhos ardentes, que morreria se desistisse dela -- da busca que ela representa. Com ou sem conquista, bem ou mal nascido, farei por merecer, sempre.

[caption id="attachment_30692" align="alignnone" width="620"] Lula, o sapo, e FHC, o príncipe: ambos expressões da mesma mágica | Foto: Ricardo Stuckert / PR[/caption]
Marcelo Brice
É conhecida a foto na qual aparecem FHC e Lula em 1978 entregando jornal em porta de fábrica no ABC paulista, lutando pela redemocratização, contra a política trabalhista da indústria automobilística, em específico, e contra as relações entre capital e trabalho no Brasil, no geral.
Há na historiografia da ciência política ótimos trabalhos sobre a relação político-ideológica da redemocratização e desses personagens. Não é à toa que eles estivessem tão próximos na retomada da democracia brasileira. Era o que tinha para o momento, fruto do contexto pré-golpe e do próprio golpe.
A exacerbação da luta política no regime militar fez com que as forças do período republicano no Brasil se digladiassem ao ponto de se destruir, enquanto protagonismo. A aliança, sempre oportunista, entre liberais e conservadores, a conciliação entre populismo e coronelismo — instigando novas formas de acomodação popular —, a ilusão modernizadora, advinda de um ideal ainda positivista e a formatação do Estado em suas técnicas necessárias ao desenvolvimento, maneira estratégica de pautar a integração da situação dependente brasileira, conseguiram forjar uma necessidade urgente de mudança.
Em alguns momentos da nossa história o rompante circunstancial da população foi adequado aos desejos profundos da trajetória política das elites. O tempo atual tinha tudo para ser desse tipo, se não fosse o fato da conjunção estar baseada em antipatia pessoal, em raiva eleitoral, em configuração pelo espaço de luta circunscrito do poder. É tudo verdade o que causa antipatia e chateação com os mandos e desmandos, mas não deve ser suficiente para a alteração da ordem. Querer não é poder. Não no mundo dos jogos políticos. O problema político-institucional sobre a saída ou não da Dilma é um falso problema!
Os destinos institucionais da aparelhagem política que toma conta do Estado brasileiro perderam várias chances de melhores rumos. Ficamos, com isso, relegados a ser farelo para as peças de xadrez do cenário atual. A aliança com os militares para as eleições indiretas é prova disso. Ansiosos pela sua vez, os bons democratas da época não quiseram perceber que a ditadura não se sustentava mais e acharam por bem um acordo (uma engenharia política, como disse Sarney em artigo recente) para tornar possível a eleição de um progressista, que era Tancredo àquela altura.
Nos anos 80, Lula e FHC representavam, como veio a se concretizar depois, o máximo de seus grupos e classes sociais. FHC, o príncipe, e Lula, o sapo, duas expressões da mesma mágica. Fizeram disso a arma da vaidade. Digladiaram, um venceu o outro, o outro venceu o um, agora os dois podem perder. É inegável que o PT e o PSDB têm uma aproximação ideológica, que em alguns vieses se distinguiram, o apelo social e o apelo econômico marcaram essa diferença, mas era sempre a aliança entre capital e trabalho. Também sabemos que, em termos institucionais, tecnocráticos, as duas estruturas são as mais sofisticadas, avançadas até (pode-se questionar), e preparadas para lidar com as demandas e ideias a respeito da atuação do Estado.
A história que se deve contar é a de dois partidos que esqueceram os trabalhadores, o social e a democracia, de um distanciamento feroz da sociedade civil, dos movimentos sociais, da inteligência humana, para entregar, tudo e a todos, ao que há de mais repugnante, desqualificado e monstruoso na esfera política nacional: o fisiologismo epidêmico e endógeno de estruturas partidárias como PMDB, PP, PTB e afins. Gostaram desse sentido de familiocracia. Não dialogaram, talvez tenham perdido o bonde (sendo pessimista) e as esperanças recaem onde sempre deveriam estar, em uma nova visão de mundo, que varra as oligarquias do mapa. Afirmar e radicalizar a democracia e as alternativas, e não o golpismo. Nem a tecnocracia, nem o mandonismo!
Marcelo Brice, sociólogo, é doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

[caption id="attachment_30660" align="alignnone" width="620"] Os parques e praças têm sido o símbolo da política ambiental de Anápolis | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Conhecida como a “Manchester goiana”, por abrigar o maior parque industrial do Estado e de toda a região Centro-Oeste do Brasil, Anápolis nada se assemelha a outros centros urbanos industriais, cujo cinza predomina sobre o verde. Os parques e bosques municipais representam um dos pilares de sustentação da política ambiental da atual administração e tem mudado o perfil da cidade, proporcionando mais qualidade de vida.
A criteriosa implantação e gestão destes espaços é que tem consolidado a identidade de Anápolis como cidade preocupada com a ecologia e uma referência de qualidade de vida. O extenso espaço verde disponível aos munícipes tem refletido diretamente na qualidade de vida da população, fazendo parte do cotidiano da sociedade. O último a ser entregue foi o Parque da Cidade, o maior em área urbana de Goiás.
Instalado na região sul da cidade ao lado do trevo de acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), consolida uma das áreas que mais receberam investimentos da Prefeitura de Anápolis nos últimos anos, o meio ambiente. Mais do que uma nova área de lazer para o município, a construção do Parque da Cidade eliminou uma das grandes áreas erosivas, além de também recuperar uma das mais importantes nascentes anapolinas, do Córrego das Antas.
Com mais de 1 milhão de metros quadrados, o espaço dispõe de toda uma infraestrutura aos seus frequentadores. Fazem parte do espaço uma ampla área verde, incluindo quiosques, teatro de arena, extensas pistas de caminhada e de ciclismo, área de lazer, espaço de convivência e aparelhos de ginástica. Outra área que ganha destaque é o lago artificial, um espaço de intensa visitação.
O Parque da Liberdade está entre as inúmeras ações socioambientais desenvolvidas no município voltadas para o setor. O espaço tem sido mais uma opção de lazer para os anapolinos. O local dá lugar a mais uma área do município degrada que servia de depósito de lixo – uma antiga reclamação das comunidades próximas. Com a execução das obras, está prevista a recuperação do Córrego Catingueiro, da bacia hidrográfica do Ribeirão João Leite, que estava comprometida.
O espaço também foi totalmente arborizado e recebeu iluminação adequada, tornando-o mais seguro aos frequentadores da região. Outro exemplo da política socioambiental do município é o Parque Ipiranga, que se tornou mais um cartão postal. O espaço tem-se consolidado como local de práticas esportivas, de lazer, de ambiente cultural e de contemplação, agregando novos valores à vida dos frequentadores.