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Reportagens de Veja sobre lama do governo petista são irrespondíveis

A revista “CartaCapital” faz bem ao esclarecer que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff. As demais publicações deveriam fazer o mesmo, porque, de fato, apoiam um ou outro candidato. O candidato da “Folha de S. Paulo” e da revista “Veja” é o tucano Aécio Neves. Não é a petista. Mas a “Veja”, se não tem apreço por Lula da Silva, respeita Dilma Rousseff. Isto significa que as reportagens do jornal e das revistas devem ser descredenciadas? De maneira alguma. Só tolos, mesmo tolos intelectuais, dizem que não leem a “Veja” ou a “CartaCapital”. Como é possível criticar e até combater um adversário que não se conhece? As reportagens recentes da “Veja”, mostrando como havia uma lavanderia dentro do governo da presidente Dilma Rousseff, sem sua anuência — tudo indica que a petista, no limite, é mesmo honesta —, com um doleiro agindo abertamente e negociando com políticos e empreiteiros, são praticamente irrespondíveis. Talvez seja necessário retirar o “praticamente”. Gente do próprio governo se incrimina. Felizes os tempos em que o Vargas hegemônico do país era Getúlio. Mesmo sendo ditador — e, depois, democrata —, Getúlio Vargas era bem melhor, sem comparação, do que petistas e outros que emporcalham a República. Ressalte-se que há petistas da mais alta qualidade, como a presidente Dilma Rousseff (e o próprio José Genoino não é essa praga do Egito em que foi transformado pelo mensalão; talvez seja um dos políticos mais decentes do país).

Lira Neto afirma que nenhum integrante da família de Getúlio tentou censurar biografia

Lira Neto acaba de pôr no mercado a excelente biografia “Getúlio — Da Volta Pela Consagração Popular ao Suicídio: 1945-1954” (Companhia das Letras, 429 páginas). Na página 354, o jornalista e escritor assinala: “No momento em que o país discute a questão das biografias não autorizadas, nenhum membro da família Vargas tentou interferir no meu trabalho ou exigir a leitura e aprovação prévia do texto”. Biógrafos, até os mais gabaritados, como Ruy Castro e Fernando Morais, estão sendo tratando como criminosos de guerra no Brasil. O primeiro escreveu livros notáveis sobre Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda. O segundo é autor de livros sobre Olga Benario e Assis Chateaubriand (“Chatô — O Rei do Brasil” é, possivelmente, a melhor biografia jamais escrita no país). Há algum tempo, o cantor Roberto Carlos conseguiu censurar, na Justiça, o livro “Roberto Carlos em Detalhes”, do jornalista e escritor Paulo Cesar de Araújo. Chico Buarque e Caetano Veloso (este, artista das ondas, teria mudado de ideia) lideraram um movimento contra as biografias não-autorizadas. Os dois, de fato talentosos, querem livros que os qualifiquem assim: “Chico e Caetano são mais importantes do que Bach, Mozart e Beethoven e escrevem melhor do que James Joyce e Guimarães Rosa?” É claro que não, mas certamente desejam que seus futuros biógrafos sejam amenos ao tratar de suas contradições.

Matias Spektor lança livro notável, mas com erros. Renan Calheiros não foi criada da ditadura

livro-18-dias-matias-spektor-novo-17117-MLB20133310144_072014-OHá um livro brilhante nas livrarias: “18 Dias — Quando Lula e FHC se Uniram Para Conquistar o Apoio de Bush” (Objetiva, 289 páginas), de Matias Spektor, professor da Fundação Getúlio Vargas e doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford. O título do livro é bom, do ponto de vista comercial. Mas o livro vai muito além do que sugere, analisando, às vezes de maneira minuciosa, a política diplomático-comercial do Brasil. As relações entre FHC e Lula, tendo em vista uma aliança com Bush, é apenas um dos pontos. Há erros pontuais. Spektor diz que Renan Calheiros serviu à ditadura. O hoje senador era ligado ao PC do B e, depois, deputado pelo MDB. O pesquisador afirma que Henrique Meirelles era deputado federal por Goiás. Ele foi eleito deputado, mas renunciou para assumir a presidência do Banco Central. O acidente do césio em Goiânia nada tem a ver com a política nuclear dos militares e não provocou a morte, salvo engano, de 108 pessoas. O goiano Delúbio Soares é citado na obra.

Brasil perde Nicolau Sevcenko, um discípulo de Sérgio Buarque de Holanda

Nicolau Sevcenko — um dos historiadores mais respeitados por Sérgio Buarque de Holanda — morreu na quarta-feira, 13, aos 61 anos, de infarto. Professor da USP e de Harvard, era pós-doutor pela Universidade de Londres, na qual deu aulas e dividiu sala com Eric Hobsbawm, maior historiador inglês no século 20. Sevcenko, da linhagem dos scholars que escrevem como os melhores prosadores, especializou-se em história social e cultural. No Brasil, foi pioneiro no uso da literatura como fonte histórica. Ele escreveu livros notáveis. Em “Literatura Como Missão” (editado por Brasiliense e Companhia das Letras), de 1985, usa a obra de Euclides da Cunha e Lima Barreto para entender a história e as tensões socioculturais do país na Primeira República. Trata-se de um clássico. Ele escreveu também “A Revolta da Vacina”, de 1983, “Orfeu Extático na Me­trópole”, de 1992, e “A Corrida Para o Século XXI”, de 2001. A cultura e a história do país perdem muito com a morte precoce de Sevcenko.

Livro de jornalista do “Valor” analisa candidatos a presidente da República

Layout 1Maria Cristina Fernandes é uma das mais talentosas repórteres e analistas de política do Brasil. Seus textos são publicados no jornal “Valor Econômico”. “Os Candidatos — Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos” (R$ 9,90), oportuno e-book da jornalista, sai pela Editora Companhia das Letras, com 64 páginas. O único problema do livro é que, com a morte de Eduardo Campos, fica ligeiramente desatualizado. A candidata do PSB deve ser Marina Silva. Ainda assim, o livro é oportuno, até imperdível para quem aprecia política.

Companhia das Letras lança novo romance de Donna Tartt, ganhador do Pulitzer

Depois de publicado nos Estados Unidos — o livro circula na Argentina (o 28º Estado “brasileiro”) há algum tempo —, o belo romance “O Pintassilgo” (Companhia das Letras, 792 páginas, tradução de Sara Grunhagen), de Donna Tartt, sai no Brasil. O livro ganhou o importante prêmio Pulitzer. (Leia no link http://bit.ly/1qcV7gU um texto sobre a escritora). Sinopse da Editora Companhia das Letras: “Theo Decker, um nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe. Abandonado pelo pai, Theo é levado pela família de um amigo rico. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com quem não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma importante lembrança dela - uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte. Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração. 'O Pintassilgo' é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino”.

Os Mais Influentes da Comunicação em Goiás. O Jornal Opção é líder

A Contato Comunicação publica nomes mais fortes do setor em Goiás

IV Intermídias reúne grandes nomes da comunicação

Encontro será realizado nos dias 28 e 29 de agosto, no Centro de Convenções de Goiânia

Mulher mais criativa do mundo da publicidade é uma brasileira

“Business Insider” elegeu a brasileira Joanna Monteiro, vice-presidente de criação da agência FCB Brasil, como a mulher mais criativa do mundo. Ela encabeça uma lista com 36 mulheres. Segundo “O Globo”, “o ranking foi produzido a partir de indicações feitas por profissionais do mercado publicitário, além dos próprios editores da publicação. Ao divulgá-lo, a ‘Business Insider’ destacou a relevância da participação das mulheres no processo criativo das agências”. “Acho fundamental que a publicidade seja bastante misturada, porque o consumidor é misturado. Espero que isso faça com que mais mulheres tenham interesse pela profissão’, afirmou Joanna Monteiro. Um dos feitos de Joanna Monteiro (comandou a equipe) é a campanha Anúncio Protetor. Pulseiras, encartadas em revistas, possibilitaram aos pais localizarem suas crianças nas praias. A campanha da Nívea foi premiada no festival de publicidade de Cannes – na categoria Mobile. Outro de seus trabalhos mais comentados, e não apenas no Brasil, foi para o curso CNA, de idiomas. “O Globo” relata que “jovens faziam contato com moradores de comunidades para idosos americanas”. “A publicidade precisa, cada vez mais, entender o problema do cliente e ser absolutamente relevante para a marca, independentemente da plataforma. Há cada vez mais plataformas disponíveis e é fundamental que a gente encontre o melhor jeito de se comunicar com esse público, sempre dando algo além do produto”, diz Joanna Monteiro.

Jô Soares deve receber alta do Sírio-Libanês e vai voltar a gravar em menos de um mês

O humorista, apresentador e diretor de teatro Jô Soares deve receber alta do Hospital Sírio Libanês nesta semana, informa a secretária de redação do “Programa do Jô”, Marta Bortoloto. Jô Soares, de 76 anos, está internado desde 25 de julho, em São Paulo, tratando-se de uma pneumonia. Marta disse ao jornal “O Globo”: “Ele está ótimo, em vias de ter alta. Só está internado para terminar de tomar os medicamentos e sair 100%. Ele está conversando, se alimentando bem, está bem mesmo”. Antes de voltar a trabalhar, Jô vai ficar em sua casa. Ele pretende descansar durante duas semanas, assim que tiver alta. “Depois disso, deve voltar a gravar normalmente”, disse Marta.

Eumano Silva assume o comando da revista “IstoÉ” em Brasília

Eumano Silva é sinônimo de experiência, competência e seriedade profissional. Como repórter e editor, passou pelas principais redações do país, como as das revistas “Veja” e “Época” e de jornais, como “Correio Braziliense”. E escreveu (com Taís Morais) um alentado livro sobre a Guerrilha do Araguaia. Agora, assume a chefia da sucursal da “IstoÉ” em Brasília. Ele é o substituto de Paulo Moreira Leite, também ex-“Veja” e ex-“Época”. Moreira Leite foi para o jornal eletrônico “Brasil 247”.

Portal Terra demite mais de 100 funcionários, sobretudo jornalistas e fotógrafos

O Terra, um dos maiores portais do Brasil, demitiu 100 funcionários nesta semana. A redação foi a área que mais sofreu cortes. Em São Paulo, base do portal, foram demitidos mais de 50 trabalhadores, notadamente na redação (50% dos cortes são de jornalistas e fotógrafos). A diretoria afastou todos os fotógrafos e o editor-executivo. As demissões em Porto Alegre chegaram a dezesseis. A redação, na capital gaúcha, ficará com apenas quatro repórteres, e a redação do Rio de Janeiro contará, a partir de agora, com somente dois jornalistas. No comunicado interno, a diretoria informou que o Terra vai passar por uma reformulação, mas não explicitou se fará novas contratações no curto prazo. O Portal Imprensa assinala que há indícios de que “o site deixará de ser atualizado 24 horas”, mas a empresa nada disse a respeito. Comenta-se, nos bastidores, que o Terra, assim como outros empreendimentos de comunicação e entretenimento, demitiu para contratar profissionais com salários mais baixos e, também, com o objetivo de obrigar equipes menores a trabalhar mais. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo deve fazer uma representação coletiva contra o portal Terra. “Estamos vendo qual é a situação juridicamente mais adequada, porque, na base da negociação, não temos conseguido nos entender com eles”, disse José Augusto Camargo, presidente do sindicato. Camargo afirma que, como não se considera como uma empresa jornalística, alguns grupos, como o Terra, “não respeitam as convenções trabalhistas do sindicato”. O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Celso Schröder, disse a Portal Imprensa que “há uma crise econômica infundada na qual os grandes empresários usam o cenário desfavorável internacional para justificar uma má gestão ou um posicionamento editorial, que escolhe o jornalismo de entretenimento para rebater a concorrência da informação na internet”. Schröder frisa que não há uma crise econômica no Brasil. “Tanto que o setor [a Imprensa] vem ganhando incentivos do governo que não são revertidos para os trabalhadores.” A RBS demitiu, no Rio Grande do Sul, mais de 170 funcionários desde o início do ano. “Há uma limitação prevista na CLT que impede demissões em massa”, diz Schröder, numa referência às demissões do Terra e da RBS.

Ó capitão! Meu capitão

Uma homenagem de Walt Whitman para Robin Williams, um dos atores mais intensos de Hollywood

Revista Bula, primeira página goiana autenticada pelo Facebook

Bula Revista Bula é a primeira página do Facebook em Goiás, entre os meios de comunicação,  autenticada pela rede social. Criada em 2012, a página tem 775 mil seguidores e alcance semanal de 11 milhões de pessoas. O símbolo usado para identificar a verificação é uma insígnia azul. Quando o usuário clica o cursor do mouse o sobre o símbolo, aparece o termo “página verificada”, mas a rede social criada por Mark Zuckerberg, juntamente com brasileiro Eduardo Saverin, esclarece que os usuários não podem requisitar a verificação: “Verificamos perfis ou páginas a fim de ajudar você a certificar-se de que essas páginas ou pessoas são autênticas e sua atuação condiz as regras da rede social. Algumas figuras públicas famosas e páginas com um grande número de seguidores são verificadas pelo Facebook. Lembre-se de que nem todos os perfis e páginas autênticas são verificadas, e você não pode solicitar que seu perfil ou sua página seja verificada”, explica a empresa.