Bastidores
Projeto que tem gerado embate entre as parlamentares Cida e Cristina Lopes é referente a sacolas de plásticos
A denúncia é do advogado Talmon Pinheiro Lima, da chapa de Lúcio Flávio Paiva
Mestre da política, o ex-prefeito de Goiânia escolheu como alvos o petebista Luiz Bittencourt e o pós-tucano Waldir Soares
O governador Marconi Perillo ligou para o prefeito de Catalão, Jardel Sebba, para relatar a boa notícia
Retirar Iris Rezende do páreo pode ser o início de uma caminhada para o peemedebismo voltar ao governo do Estado
O deputado federal pode disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016 e bancar Júnior Friboi para o governo em 2018
Mesmo prestigiado por Raquel Teixeira, o empresário do ramo educacional não teria se adaptado à burocracia estatal
Já os deputados vão bancar campanha para prefeito em 245 municípios, menos em Goiânia
A empresa vai seguir as leis de mercado: quem não pagar não vai levar o produto
O governo federal informou ao governo de Goiás que o cronograma da venda da companhia não será modificado
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Governador Marconi Perillo e a secretária Raquel Teixeira na Europa | Foto: Marcos Villas Boas[/caption]
A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, foi questionada se haveria possibilidade de uma eventual saída do governo estadual. Bem-humorada, a tucana afirmou que "sim": "Em 2018, quando o mandato do governador Marconi Perillo acaba."
No que depender dela, continuará ao lado do tucano-chefe para desenvolver os projetos que ele a propôs quando a convidou para assumir a pasta.
Os dois estiveram reunidos, recentemente, na Holanda, onde se encontraram com o ministro de Cultura local. Depois, Raquel Teixeira tratou de representar o Governo de Goiás em um festival de cinema na Itália, que homenageou a poetisa Cora Coralina.
Lulistas acreditam que, se der certo como ministro da Fazenda, o goiano de Anápolis pode repetir o Fernando Henrique Cardoso de 1994
1 — André de Leones
Os livros do escritor saem pela Editora Rocco; inicialmente, dois de seus livros foram publicados pela maior editora do país, a Record, e sua crítica literária é publicada pelo jornal “Estadão”.
2 — Carlos Augusto Silva
O crítico literário e mestre em literatura é autor de um impressionante “Dicionário Proust -- As Personagens de Em Busca do Tempo Perdido”. É professor em São Paulo.
3 — Eduardo Machado
Presidente nacional do PHS, tem mais força política fora do que em Goiás. Articula com os principais líderes do país.
4 — Erik
O atacante do Goiás é um atleta de qualidade, mas instável. É cobiçado por clubes nacionais e internacionais.
5 — Eurípedes Júnior
Em Goiás é visto apenas como suplente de deputado federal. Em Brasília é tratado a pão de ló pela presidente Dilma Rousseff. É presidente nacional do PROS.
6 — Família Batista
Wesley e Joesley Batista, ao lado do pai, José Mineiro, são sócios majoritários da JBS, empresa campeã em faturamento (contando com o externo). São mais de 100 bilhões de reais por ano.
7 — João de Deus
O médium de Abadiânia divide opiniões. Mas conquistou o país. Atrizes, como Giovanna Antonelli, políticos, como Lula da Silva, médicos, como Roberto Kalil, o admiram. Faz sucesso nos Estados Unidos (Oprah Winfrey é sua fã).
8 — José Mário Schreiner
O presidente da Faeg e suplente de deputado federal é um dos interlocutores privilegiados da ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
9 — Leonardo
Preconceito à parte dos intelectuais, o cantor sertanejo ainda é um dos goianos mais conhecidos no país. Tornou-se uma potência financeira.
10 — Marconi Perillo
Trata-se de político goiano mais cacifado nacionalmente. O rei do aço, Jorge Gerdau, sugere que dispute a Presidência da República.
11 — Marcos Ávila
O oftalmologista tem sido menos citado. Mas cuidou de, entre outros, Jorge Amado e Antonio Carlos Magalhães.
12 — Miguel Cançado
Diplomata por natureza, acima de tudo competente, tornou-se um advogado de destaque no país, com forte presença em Brasília.
13 — Plínio Martins Filho
Editor da Editora da Universidade de São Paulo e da Ateliê Editorial. Publicou, corajosamente e pela primeira vez no país, “Finnegans Wake”, a obra mais complexa de James Joyce.
14 — Robson de Oliveira
O padre é respeitado pela cúpula nacional da Igreja Católica e está construindo uma basílica em Trindade.
15 — Ronaldo Caiado
Atua com firmeza no Senado, critica com rigor o governo de Dilma Rousseff e é darling da mídia. Mas está deixando cristalizar a imagem de que é virulento. Quando não ganha nas ideias quer ganhar no tapa.
16 — Sérgio Daher
O ortopedista implantou o Centro de Reabilitação e Readaptação (Crer) de Goiás, que hoje inspira vários Estados, por recomendação do Ministério da Saúde.
17 — Siron Franco
O artista plástico é uma referência goiana e, também, nacional. É um dos cinco maiores pintores do país em atividade.
18 — Wesley Peres
Escritor premiado, é editado nacionalmente (pela Rocco) e a crítica literária do país examina sua obra com o máximo de atenção.
19 — Zacharias Calil
O médico é conhecido em todo o país, por sua competência e sensibilidade na separação de gêmeos-siameses.
20 — Zezé Di Camargo e Luciano
A dupla deu certo musicalmente e como negócio.
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Deputado estadual Virmondes Cruvinel | Foto: Marcos Kennedy/Assembleia[/caption]
O PSD cansou-se de ser cauda e, agora, quer ser cabeça. Os líderes do partido, como seu presidente, Vilmar Rocha, estavam assistindo, de um incômodo camarote, os líderes de outros políticos articularem com a maior desenvoltura e bancando candidatos para prefeito de Goiânia e quase sempre tratando o PSD como uma legenda de segunda linha — que só serve mesmo para lançar o vice. Seus líderes, sobretudo o pacifista liberal Vilmar Rocha, estão francamente rebelados e não querem saber de vice coisa alguma.
Os pessedistas percebem que o jogo de 2016 é o primeiro passo para armar o jogo de 2018. A senadora Lúcia Vânia controla dois partidos, o PSB diretamente, como sua presidente, e o PPS indiretamente, por intermédio de um sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão, e vai bancar candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso. O x da questão é: habilmente, Lúcia Vânia está se cacifando para disputar o Senado em 2018. Ganhando ou não Vanderlan, a líder manterá o controle de dois partidos e, por isso, seu passe será disputado daqui a três anos.
O senador Wilder Morais, do PP, pretende bancar Sandes Júnior em Goiânia. O objetivo: ampliar sua posição político-eleitoral na capital, onde está o maior eleitorado do Estado. Por quê? Porque planeja disputar a reeleição e quer plantar bases sólidas nos principais redutos eleitorais.
Rebelado, o que fará Vilmar Rocha e seus aliados? Vão bancar um candidato para prefeito de Goiânia, seguindo a teoria do ex-vice-presidente da República Marco Maciel de que time que não joga não tem torcida.
O nome mais citado é o do deputado estadual Virmondes Cruvinel. O Jornal Opção perguntou ao jovem político: “Você está mesmo disposto a disputar a Prefeitura de Goiânia?” O parlamentar respondeu: “Sim, quero disputar e estou me qualificando para, se eleito, fazer uma gestão de qualidade. Estou visitando outras cidades para colher subsídios para fazer uma administração moderna”.
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Vanderlan Cardoso e Simeyzon Silveira: uma frente evangélica numa cidade de maioria católica[/caption]
O PPS deve listar pelo menos cinco nomes para vice do candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso. São dois os propósitos do partido presidido pelo deputado Marcos Abrão.
Primeiro, o PPS pode apresentar um nome, ou mais de um nome, com expressão política — ou em outra atividade — em Goiânia. Um nome que pode “agregar valor”, mais conhecimento e penetração na sociedade.
Segundo, o PPS, se não conseguir sugerir um nome de expressão, vai bancar um político de suas bases, leal ao partido e ao seu ideário.
Mas há um problema crucial. Vanderlan Cardoso não teria muito interesse em ter um vice do PPS em sua chapa. Seu nome preferido é o deputado Simeyzon Silveira, que avalia como mais conhecido em Goiânia.
Entretanto, uma chapa inteiramente evangélica — Vanderlan Cardoso-Simeyzon Silveira —, se o assunto for explorado na imprensa, pode ser rejeitada pelo eleitorado católico.
