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Jovair Arantes e Sandro Mabel, de tão influentes junto a Temer, são chamados de ministros informais

O ex-deputado Sandro Mabel (PMDB) e o deputado federal Jovair Arantes (PTB) falam com o presidente Michel Temer com tanta frequência que os funcionários do Palácio do Planalto já começam a chamá-los de “ministros informais”. O petebista às vezes fala duas ou mais vezes com Michel Temer por dia.

Se não for eleito prefeito de Anápolis, Carlos Antônio pode disputar mandato de deputado federal

232 O deputado federal Alexandre Baldy vive uma situação complicada. Orientado pelo ex-deputado Sandro Mabel, está tentando pavimentar um caminho independente — uma espécie de terceira via — tanto do PSDB do governador Marconi Perillo quanto do PMDB de Daniel Vilela. Mas há “drummonds” no meio do caminho. Se não apoiar Carlos Antônio, do PSDB, para prefeito de Anápolis, na eleição deste ano, Baldy pode acabar prejudicando seus projetos futuros. Se o tucano for derrotado pelo prefeito João Gomes, por falta de apoio mais amplo, na eleição seguinte, em 2018, ou se for eleito, poderão ocorrer duas coisas. Primeiro, Carlos Antônio pode disputar mandato de deputado federal, o que prejudicará Baldy no seu principal colégio eleitoral. Segundo, se for eleito, o deputado pode bancar outro candidato a deputado federal, o que enfraquecerá ainda mais o líder do PTN. Acrescente-se que o município é reduto eleitoral do deputado federal Rubens Otoni, do PT.

Armando Vergílio nega para aliados, mas pode voltar à base do governador Marconi Perillo

O ex-deputado federal Armando Vergílio, conhecido no país como Mister Seguro — por ser defensor da empresas de seguro, das financeiras e dos bancos —, está articulando, com seu filho, o deputado federal Lucas Vergílio, a expansão do So­lidariedade em praticamente todo o Estado. De um pragmatismo absoluto, Armando Vergílio estaria articulando para voltar à base do governador Marconi Perillo, do PSDB. Por enquanto, são sinais, mas estão cada vez mais fortes. Iris Rezende, o PMDB e Ronaldo Caiado, confirmada a volta do filho pródigo, saem perdendo. Quando inquirido por aliados, Armando Vergílio insiste vai permanecer na oposição ao tucano-chefe.

Maguito Vilela e Marconi Perillo podem armar uma grande aliança política para 2018?

[caption id="attachment_55344" align="aligncenter" width="609"]Marconi Perillo e Maguito Vilela: uma aliança possível para 2018? Marconi Perillo e Maguito Vilela: uma aliança possível para 2018?[/caption] Pode parecer loucura. Talvez seja loucura. É quase certo que se trata de loucura. Mas há quem acredite — e nada tem de maluco — que, em 2018, se processará um grande acordão político entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o PMDB do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Marconi Perillo disputaria o Senado e Maguito Vilela seria o candidato a governador de uma ampla coligação anti-caiadista e anti-irista. Um peemedebista disse ao Jornal Opção: “Quem viver, se quiser, verá”. A tese é complicada. Mas o peemedebista sugere que há alguma lógica, ou lógicas, como prefere. Ele frisa que o ciclo do tucanato está se esgotando e que uma aliança com Maguito Vilela poderia renová-lo. Ao mesmo tempo, a aliança seria uma maneira de dividir as oposições. Num campo, “encorpados”, marchariam Marconi Perillo e o peemedebista — e, noutro campo, marchariam Ronaldo Caiado, provável candidato a governador, e Iris Rezende.

Flávia Morais garante que não será expulsa do PDT e que vai disputar a Prefeitura de Trindade

[caption id="attachment_63757" align="aligncenter" width="620"]Deputada Flávia Morais | Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados Deputada Flávia Morais | Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados[/caption] Flávia Morais tem dito aos seus aliados que chegou a um acordo com o presidente do PDT nacional, Carlos Lupi. A deputada federal será advertida, mas não expulsa pela cúpula nacional, por ter apoiado o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar da retórica pública, pelo expurgo, líderes admitem que, se expulsarem seis parlamentares, o partido, de médio, passa a ser nanico e perde força no Congresso Nacional. Flávia é candidatíssima a prefeita de Trindade.

Agenor Mariano diz que Waldir Soares foi eleito pra mudar leis do país e não para disputar prefeitura

O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), diz que o eleitor goianiense não vai perdoar Waldir Delegado Soares (PR) se ele disputar a prefeitura da capital. Agenor Mariano critica: “Não vou dizer que se trata de estelionato eleitoral, porque é uma expressão excessiva e deselegante, mas o delegado foi eleito para mudar as leis do país na área de segurança pública. Seus eleitores podem se sentir órfãos. Além disso, como explicar que, tendo acabado de ser eleito pelo PSDB, já mudou de partido, revelando falta de fidelidade partidária?”

Edivaldo Cardoso vai trocar Ceasa pelo comando da Agência Brasil Central

O executivo Edivaldo Cardoso deixa a Ceasa para assumir a Agência Brasil Central. O objetivo é organizá-la — seu prejuízo mensal não é pequeno — e, mais tarde, repassar tanto a Televisão Brasil Central quanto a Rádio Brasil Central para a iniciativa privada. Por ter trabalhando em multinacional americana, nos Estados Unidos, Edivaldo Cardoso é apontado como um gestor eficiente e moderno. Quando chegou ao Detran, José Taveira avaliou que encontraria o caos. Ficou surpreso. Edivaldo Cardoso havia organizado o órgão.

Giuseppe Vecci “corrige” fala aloprada de Lucas Vergílio. Michel Temer aprovou discurso do tucano

[caption id="attachment_67104" align="aligncenter" width="620"]Vecci e Lucas Vergílio | Fotos: Jornal Opção / reprodução Vecci e Lucas Vergílio | Fotos: Jornal Opção / reprodução[/caption] No encontro do presidente Michel Temer com o governador de Goiás, Marconi Perillo, e a maioria dos integrantes da bancada federal do Estado, na terça-feira, 24, o deputado federal Lucas Vergílio agiu de maneira deselegante, segundo os presentes, inclusive integrantes do governo federal. De repente, como se tivesse acordado de um “transe”, Lucas Vergílio disparou, para a surpresa de Michel Temer, visivelmente irritado: “Eu quero dizer que sou contra a privatização da Celg”. Entusiasta da privatização da Celg, que representará 2 bilhões de reais no caixa do governo federal, Michel Temer “fechou” a cara. O governo federal, depois do desastre do governo Rousseff, nunca precisou tanto de dinheiro quanto agora. Percebendo o climão negativo criado por Lucas Vergílio, o deputado Giuseppe Vecci, do PSDB, consertou a gafe do colega: “Nós, a maioria absoluta, estamos aqui, presidente, para dizer que apoiamos os governos federal e de Goiás no sentido de privatizar a Celg. Queremos dinamizar a empresa”.

Michel Temer diz, brincando, que escolheu Henrique Meirelles por ele ser goiano

O governador Marconi Perillo, do PSDB, perguntou para o presidente Michel Temer: “O sr. sabe que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é goiano?”. Bem-humorado, Michel Temer não perdeu a deixa: “Sim. Foi por isso que o convidei para ser ministro”. Todos riram.

Temer alegra-se ao saber que empregada de Sandes Júnior diz que ele tem “cara de presidente”

Ao saber que a empregada doméstica da casa do deputado federal Sandes Júnior (PP) — Luzia — disse que “tem cara de presidente”, o presidente Michel Temer abriu um sorrisão. Ao final da audiência com os políticos de Goiás, Michel Temer abordou Sandes Júnior mais uma vez e perguntou, deliciado: “Quer dizer que sua funcionária disse que tenho ‘cara de presidente’?”. O deputado confirmou, e o peemedebista sorriu, deliciado.

Lula da Silva estaria pedindo crítica dura a Michel Temer mas não a Henrique Meirelles

Henrique Meirelles-e-lula O ex-presidente Lula da Silva tem se reunido com alguns petistas e advogados para determinar uma linha de atuação. O petista-chefe quer produzir uma imagem intimorata, de firmeza total, de nenhum desalento. Ao mesmo tempo, não quer que o país o perceba como “desatinado” ou “tresloucado”. Uma das recomendações de Lula da Silva aos petistas é para que critiquem duramente o governo do presidente Michel Temer, sobretudo medidas de caráter impopular, mas, ao mesmo tempo, preservem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Lula da Silva estaria argumentando que ele próprio tentou levar Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda, no governo de Dilma Rousseff, com o objetivo de endurecer o jogo e, deste modo, contribuir para recuperar a economia do país. Portanto, atacar o ministro da Fazenda, sobretudo neste momento, seria um contrassenso.

Eurípedes Júnior vai assumir mandato de deputado federal em julho. PROS apoiará Heuler Cruvinel

O deputado federal Heuler Cruvinel tira licença em julho para que Eurípedes Júnior assuma o mandato. Em troca, o presidente do PROS o apoiará para prefeito de Rio Verde. Aí o postulante do PSD ganha mais 30 minutos no programa de televisão. Heuler Cruvinel é apontado como o pré-candidato que mais está gastando dinheiro. Teme perder a eleição para Paulo do Vale ou para o deputado Lissauer Vieira. Com o desgaste do peemedebista devido a problemas na Justiça, o jovem postulante do PSB está em ascensão.

Marconi Perillo é o primeiro governador recebido pelo presidente Michel Temer

O tucano Marconi Perillo foi o primeiro governador recebido — com tapete azul (não se usa mais vermelho na nova corte) — pelo presidente Michel Temer.

Marconi demorou mais de 3 anos para se aproximar de Dilma. Teve acesso a Temer em dez dias

Na terça-feira, 25, Marconi Perillo conversou com oito ministros. O tucano demorou 3,5 anos para ter acesso à presidente Dilma Rousseff. A burocracia era imensa. A perseguição contra o gestor goiano era abusiva. As ordens eram de Lula da Silva. A petista não perseguia pessoalmente. Para dialogar com Michel Temer, Marconi Perillo demorou apenas 10 dias. E mais: o presidente cobrou que a burocracia não trave ou retarde os pleitos do tucano-chefe de Goiás. A ordem do presidente Michel Temer é para que os ministros recebam — e bem — os governadores, senadores e deputados.

As três coisas que o governo de Goiás espera do presidente Michel Temer

A cúpula do governo de Goiás espera do governo federal: a privatização da Celg, o alongamento de sua dívida e investimentos em infraestrutura. O alongamento da dívida e investimentos em infraestrutura vão beneficiar todo o país, não apenas Goiás. A duplicação da BR-153, entre Anápolis e Porangatu, permanece paralisada. A empresa Galvão não move uma palha, alegando que não tem recursos financeiros. O governo federal, no lugar de fazer nova licitação, perde-se num mar de burocracia improdutiva. A BR-153 é uma das rodovias onde ocorrem mais acidentes do país.