PSDB de Marconi deve bancar vice de Vanderlan na disputa pela Prefeitura de Goiânia
05 agosto 2016 às 00h09
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Thiago Albernaz, Anselmo Pereira e Manoel Oliveira são três políticos cotados para vice do candidato do PSB
O samba do crioulo doido chegou à política de Goiás? Não é bem assim. Política é articulação, em variados sentidos, e por isso soa, por vezes, como confusão e excesso. Quem não articula, em vários níveis, costuma estrumbicar-se. Por isso, quem está de fora, e não consegue compreender as facetas e singularidades da vida política, fica, não raro, com a impressão de que há, mais do que certo delírio, uma loucura coletiva entre os políticos. Trata-se de um engano. O que ocorre de fato é que, a partir de determinado momento, dadas as datas-chaves, como a das convenções, a política acelera-se. Aí, além dos balões de ensaio convencionais — a vida é frequentemente avessa ao planejamento totalizante —, há as jogadas reais. Ao final, assenta-se tudo, ou quase tudo, e prevalece, quase sempre, o bom senso.
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O que se está sugerindo com o arrazoado acima? Que, na impossibilidade de uma aliança do PSDB com o PMDB — porque 2018 está acopladíssimo com 2016 —, o alto tucanato tende a fechar uma aliança com Vanderlan Cardoso, candidato do PSB a prefeito de Goiânia. O PSDB lançará, tudo indica, seu vice — que pode ser tanto Thiago Albernaz, dado ao fato de ser jovem e neto de Nion Albernaz, ex-prefeito da capital (de rara excelência), ou o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira. O deputado estadual Manoel Oliveira também estaria à disposição.
A senadora Lúcia Vânia (presidente do PSB) e Vanderlan Cardoso devem conversar com o governador Marconi Perillo na sexta-feira, 5.