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Pesquisa mostra que Jânio Darrot lidera com folga a disputa pela Prefeitura de Trindade

O candidato a prefeito do PSDB tem 41,8% das intenções de voto. O segundo colocado, Dr. Antônio, aparece com 23,3%

Objetivo número um de Vanderlan é passar Waldir, criar expectativa de poder e se aproximar de Iris

[caption id="attachment_71193" align="aligncenter" width="620"]Delegado Waldir e Vanderlan Cardoso | Fotos: Renan Accioly/ Jornal Opção Delegado Waldir e Vanderlan Cardoso | Fotos: Renan Accioly/ Jornal Opção[/caption] O objetivo número um da aliança que apoia Vanderlan Cardoso, candidato do PSB a prefeito de Goiânia, nos próximos dez dias, é passar o candidato do PR, Waldir Soares. Aposta-se que, superado o segundo colocado, que está caindo — mais precisamente, estagnado; é possível que esteja sendo “canibalizado” eleitoralmente por Iris Rezende, do PMDB —, se criará uma nova “expectativa de poder”. Não só: avalia-se que, “removido” o delegado, Van­derlan Cardoso tende a crescer e a se aproximar do postulante peemedebista. Há a tese de que Waldir, além de não crescer, está segurando a possibilidade de outro candidato crescer e se aproximar do líder.

Vanderlan, Iris e Francisco fazem uma propaganda política mais viva e conectada a Goiânia

[caption id="attachment_73571" align="aligncenter" width="620"]Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Flávio Sofiati e Djalma Araújo: candidatos | Foto: Reprodução Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Flávio Sofiati e Djalma Araújo: candidatos | Foto: Reprodução[/caption] A propaganda política sugere que os candidatos a prefeito de Goiânia estão, no geral, antenados com o que é televisão. Estão relativamente bem orientados. A candidata do PT, Adriana Accorsi, é bonita e exala simpatia, com seu sorriso franco. Porém, no programa de sexta-feira, 26, apresentou-se de maneira sisuda, como se quisesse passar seriedade, mas acabou escondendo o seu forte — a simpatia. Num momento em que se fala que os políticos são homens de gabinete, que não conhecem os problemas reais da cidade, o marketing da deputada-delegada colocou-a sentada numa cadeira, quase imobilizada. Sua apresentação com movimento, se conectada à cidade, poderia render mais frutos. Faltou explicar ao eleitor por que o PT merece um quarto mandato em Goiânia. Resta saber, por fim, se vai se exibir como postulante do PT e candidata do prefeito Paulo Garcia, de maneira direta e não episódica. Francisco Júnior, do PSD, andou pela cidade, a pé e de automóvel. Apresentou críticas à gestão de Paulo Garcia, mas com leveza. Fala bem, expõe as ideias com clareza. Estranhamente, porém, sua cabeça ficou parecida com uma pintura cubista de Pablo Picasso. Problemas de enquadramento da câmera. Waldir Delegado Soares, do PR, andou pela cidade, em contato com populares. Está sempre de terno, o que impõe certo distanciamento dos eleitores, uma diferenciação, como se estivesse participando de uma sessão da Câmara dos Deputados, e não pedindo votos nas ruas. Um detalhe positivo é que não provoca indiferença e chama a atenção. Falou de investimento em segurança pública — não disse de onde vai retirar dinheiro para aplicar na área —, em creches noturnas e que, se eleito, vai passar Goiânia a limpo (em que sentido, não explicitou). Um de seus problemas é que parece não perceber que, como está entrando nas casas das pessoas, por meio da programação televisual, não convém gritar. Deveria falar mais serenamente, e não aos solavancos. Flávio Sofiatti, do PSOL, e Djalma Araújo, da Rede, mal tiveram tempo para pedir o voto do eleitor. O tempo deles é muito curto. Ao andar pela cidade, Vanderlan Cardoso, do PSB, apresentou-se e apresentou-a (com imagens plasticamente bonitas e música que remete mais ao passado rural do que à urbanização) com habilidade. Pôs o povo para reclamar das últimas gestões em Goiânia — referência a Iris Rezende, do PMDB, e a Paulo Garcia, do PT — e colocou pessoas para explicar como é o empresário e o homem. Conectou juventude e modernidade e andou pela cidade com seu vice, o jovem Thiago Albernaz, neto de Nion Albernaz. Fica-se com a impressão de que o programa, além de plasticamente bonito, foi o que comunicou mais. Apesar de sugerir que fisicamente está ligeiramente alquebrado, talvez devido aos seus quase 83 anos, Iris Rezende circulou pela cidade, a pé e de automóvel, comunicando-se diretamente com as pessoas. Falou dos desafios da cidade e dos problemas de segurança e disse que sua vocação é ser político.

Peemedebistas dizem que a dúvida é se Gustavo Mendanha ganha no primeiro ou no segundo turno

gustavo-alcides-marlucio Peemedebistas de Aparecida de Goiânia, peremptórios e nada modestos, dizem que a dúvida não é se o candidato a prefeito do PMDB vai ganhar. “Que Gustavo Mendanha será eleito, é praticamente certo. A dúvida, portanto, é se vence no primeiro ou no segundo turno”, afirmam maguitistas. Eles dizem que a “virada” já ocorreu e que as pesquisas vão registrá-la em no máximo uma semana. Por que Gustavo saiu do “traço” e, em poucos dias, aproximou-se de Alcides Ribeiro, do PSDB, e de Marlúcio Pereira, do PSB? Primeiro, porque é o candidato do prefeito Maguito Vilela, que faz uma gestão aprovada pelo população e deu status à cidade (trata-se de um ex-governador e ex-senador nos seu comando). Segundo, porque Gustavo Mendanha, vereador e presidente da Câmara Municipal, tem seus próprios méritos. É um político que, embora jovem, é agregador e aberto ao diálogo com todas os grupos da cidade, sejam políticos ou empresariais. Terceiro, porque, embora Maguito Vilela esteja no poder, seu candidato é visto pela sociedade como o “novo”. O candidato do PSDB é visto como “ruim” e, até, como candidato de “todos” os partidos, menos do PSDB. É que, em 2014, foi vice de Vanderlan Cardoso, na disputa pelo governo do Estado, e atacava abertamente o PSDB e o governador Marconi Perillo. Ele era e permanece íntimo do marqueteiro Jorcelino Braga, rival e, até, inimigo visceral dos líderes tucanos. O vice do neotucano, Silvio Benedito, do PP, é apontado como um político mais qualificado e popular. Só não conseguiu ser candidato porque, coronel da Polícia Militar, não tem tanto dinheiro quanto Alcides. O postulante Alcides Ribeiro é apontado como um homem do passado, da estirpe dos que Maguito Vilela, ao ser eleito e reeleito, sepultou politicamente. O deputado estadual Marlúcio Pereira, do PSB, é da mesma estirpe: um político tradicional, que, filiado a um partido que se diz socialista, não comunga de suas ideias (é provável que nem saiba quais são). Como dizem peemedebistas heterodoxos, Alcides Ribeiro e Marlúcio Pereira podem se tornar, ainda que indiretamente, cabos eleitorais de Gustavo Mendanha.

Caso Saneago tende a não atingir Vanderlan Cardoso, porque é candidato do PSB, e não do PSDB

[caption id="attachment_73249" align="aligncenter" width="620"]Vanderlan Cardoso , Waldir Soares e Iris Rezende: a tendência é que os eleitores julguem eles, e não suas alianças políticas Vanderlan Cardoso , Waldir Soares e Iris Rezende: a tendência é que os eleitores julguem eles, e não suas alianças políticas[/caption] Há corrupção na Saneago? Tudo indica que sim. Mas vale ressalvar que, para se ter uma visão global e isenta, é preciso que o caso, adiante, seja avaliado e julgado por um juiz. Por enquanto, está na esfera da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Em seguida, concluído, o inquérito será remetido à Justiça, que, aí sim, pode individualizar culpas e condenar — ou não — pessoas que forem comprovadamente venais. A pergunta é: o caso terá influência na eleição de Goiânia? Pode ser que sim e pode ser que não. O eleitor brasileiro, não apenas o goianiense, tem o hábito de levar em conta, quando vota, o candidato — e não seu vice ou a aliança política que o banca. Veja-se o caso do deputado Waldir Delegado Soares, que tem o apoio do ex-deputado Valdemar Costa Neto, um dos mensaleiros que foram condenados pela Justiça. O eleitor avalia o apoio do político que até há pouco usava tornozeleira eletrônica ou o candidato a prefeito? O candidato, é claro. Adriana Accorsi é ligada a Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT, mas o eleitor tende a avaliá-la, e não sua aliança com ele. Iris Rezende recebeu o deputado Eduardo Cunha em sua casa, mas o eleitor só vai julgar o candidato peemedebista. O mesmo pode ocorrer no caso da Saneago. Vanderlan Cardoso é candidato do PSB, e não do PSDB — cujo presidente regional, Afrêni Gonçalves, está preso. Seu vice é o tucano Thiago Albernaz (de história limpa). Mas a tendência do eleitor é avaliar o postulante a prefeito, não sua aliança ou seu vice.  

20 políticos e marqueteiros que mandam na campanha de Vanderlan Cardoso

Alberto Araújo — O marqueteiro da campanha; Armando Vergílio — Líder do Solidariedade; Benitez Calil — Presidente do PSL em Goiás; Bráulio Morais — PSDB, um pé do governador Marconi Perillo na campanha; Carlos Maranhão — Marqueteiro, o outro pé Marconi na campanha; Eduardo Zarath — Presidente do PV; Elias Vaz — Vereador, do PSB; João Campos — Deputado federal e presidente do PRB em Goiás; Lucas Calil — Deputado estadual, do PSL; Lucas Vergílio — Deputado federal, do Solidariedade; Lúcia Vânia — Senadora, do PSB; Marcelo Augusto — Presidente do PHS de Goiânia ; Marcos Abrão — Deputado federal, do PPS; Pastor Quirino — Líder do PRB; Rafael Louza — Presidente do PSDB em Goiânia. Roni Pessoni — Do PSB; Sandes Júnior — Deputado federal e presidente do PP em Goiânia; Simeyzon Silveira — Deputado estadual, do PSC; Thiago Albernaz — O vice, do PSDB.

Agenor Mariano acredita que voto útil pode dar vitória a Iris Rezende no primeiro turno

[caption id="attachment_38592" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, é um dos golden boys do candidato do PMDB a prefeito da capital, Iris Rezende. Como dizem os indefectíveis colunistas sociais, são carne, unha e cutícula. O Jornal Opção pergunta: “Iris Rezende avalia que tem condições de ser eleito no primeiro turno?” O peemedebista responde: “Iris nos diz que é preciso trabalhar redobrado, sem vaidade e arrogância, respeitando todos os candidatos e, sobretudo, os eleitores. Não se ganha eleição por antecipação, temos consciência disso. No momento, nós temos 44% dos votos válidos e as pesquisas de intenção de voto sinalizam que estamos em processo de crescimento. O que esperamos é que, por meio do que se pode chamar de ‘migração de votos’, o nosso candidato conquiste votos dos indecisos e que, aos poucos, retire votos dos demais candidatos, como Waldir Soares. A tendência é que o candidato que está liderando, de maneira consistente, tanto por sua experiência em termos de gestão quanto pela estatura política, absorva o chamado voto útil”. Agenor Mariano afirma que, ao examinar as pesquisas, pouca atenção se tem dado a uma informação: “Iris Rezende está superando o que alguns chamam de ‘teto do PMDB’, cerca de 30%, e se aproximando dos 40% das intenções de voto. Ao mesmo tempo, os demais candidatos, como Waldir Soares e Vanderlan Cardoso, longe de crescerem, perderam contato com o postulante peemedebista. Eles não estão crescendo. No caso específico do postulante do PR, há sinais evidentes de que está caindo e não se sustenta até 2 de outubro. Por certo, daqui para frente, lutará, não para se aproximar de Iris, o que parece impossível, e sim para não perder espaço, ainda mais, para Vanderlan. O fato é que só Iris está numa situação confortável. Os demais lutam para disputar o segundo turno com o nosso candidato. Este é o quadro real. O resto é filigrana política”.

Petista avalia que Vanderlan vai superar Waldir e que Adriana vai trabalhar também pra passá-lo

Tese de um deputado petista: “Sabemos que, a partir de determinado momento, dada sua estrutura poderosa, Vanderlan Cardoso irá superar Waldir Soares, que não tem consistência política nem um grupo sólido de apoio. Assim que isto acontecer, a candidata a prefeita de Goiânia pelo PT, Adriana Accorsi, vai partir pra cima do delegado, com o objetivo de superá-lo, e depois vai tentar se aproximar do candidato do PSB”.

4 principais apostas da aliança PV e PMB para vereador em Goiânia

[caption id="attachment_73725" align="aligncenter" width="620"]eduardo-sabrina-eduardo Eduardo Prado, Sabrina Garcêz e Eduardo Zaratz[/caption] A coligação PV e PMB aposta em pelo menos quatro nomes para vereador em Goiânia. A lista de seus favoritos: Eduardo do Prado — O delegado, do PV, é apontado como consistente; Álvaro da Universo, do PV, é listado como favorito. Eduardo Zaratz, do PV, é visto um dos grandes favoritos; Sabrina Garcez — A postulante do PMB é pule de dez.

Meirelles, que diz que a crise é a pior da história, pode disputar a Presidência da República

[caption id="attachment_70809" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/caption] O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles conversou com vários deputados federais na semana passada. Não dourou a pílula: admitiu que a situação econômica e financeira do país é ruim e que não se está saindo da crise. Os estragos, originários dos equívocos da gestão de Dilma Rousseff, são mais graves do que se pensava. A crise, mais poderosa do que a de 1929, é a maior da história do Brasil. O czar da economia, quase um primeiro-ministro, conversou, em separado, com os parlamentares Thiago Peixoto, do PSD, e Alexandre Baldy, do PTN. Instado a responder se pretende disputar a Presidência da República em 2018, prestou atenção à conversa, riu e não disse nada. Um dos deputados conclui: “Ele quer ser candidato a presidente. É o seu sonho”.

Magda Mofatto rompe com Evandro Magal e pode se aproximar do senador Ronaldo Caiado

Magda-Mofatto-foto-face A deputada federal Magda Mofatto, talvez por ser milionária, padece de um vício que Tancredo Neves condenava: articula e tromba demais com os próprios aliados. A líder do PR decidira apoiar a reeleição do prefeito Evandro Magal, em Caldas Novas, mas, considerando-se maltratada, rompeu com o postulante do PP e decidiu lançar candidato de seu grupo. Porém, como ele não deslanchou, retirou sua candidatura e decidiu ficar equidistante. Mas há quem aposte que sua neutralidade não vai durar muito tempo. A tendência é que apoie Arlindo Ceará, do PDT, ou Alison Maia, do DEM. Hoje, planejando se aproximar de Ronaldo Caiado, para garantir uma vaga na chapa majoritária para disputar o Senado, em 2018, é possível que se aproxime de Alison Maia, embora costume sugerir aos aliados que irá manter a neutralidade. Ao bancar Waldir Soares para prefeito de Goiânia, afastando-se da base do governador Marconi Perillo, a republicana perdeu espaço para disputar o Senado com o seu apoio. Já os magalistas acreditam que pode voltar à aliança com o prefeito.

5 favoritos para vereador da coligação PMDB e PDT

[caption id="attachment_73714" align="aligncenter" width="620"]paulinho-clecio-celia Clécio Alves, Paulinho Graus e Célia Valadão | Fotos: Câmara de Goiânia[/caption] Líderes do PMDB e do PDT acreditam que a aliança entre os dois partidos fará de 3 a 4 vereadores — estourando, cinco. Os mais cotados: Andrey Azeredo — Apontado como “o” candidato de Iris Rezende; Célia Valadão — A vereadora é citada como “a” candidata de Iris Araújo; Clécio Alves — O vereador do PMDB é mencionado como um dos favoritos; Paulinho Graus — O vereador do PDT é um nome consistente; Wellington Peixoto — É bancado pelo deputado estadual Bruno Peixoto, seu irmão.

4 apostas do PT, do PC do B e do PEN para vereador em Goiânia

[caption id="attachment_73711" align="aligncenter" width="620"]gustavo-elenira-gustavo Gustavo Bueno, Carlos Soares, Zander Fábio e Tatiana Lemos[/caption] PT, PC do B e PEN apostam que coligação elege 4 vereadores em Goiânia. Favoritos: Carlos Soares — O vereador do PT é apontado como favorito; Gustavo Bueno — O jovem é filho do presidente do PT em Goiânia, deputado estadual Luis Cesar Bueno; Tatiana Lemos — A vereadora é a grande aposta do PC do B. É vista como “dona” de um eleitorado cativo (os integrantes do movimento pela casa própria); Zander Fábio — O vereador é o nome forte do PEN.

Marconi Perillo deve anunciar secretário de Desenvolvimento Econômico após a eleição de outubro

vecci-vanderlan O deputado federal e economista Giuseppe Vecci, do PSDB, até por ser uma formulador e não um burocrata, é cotado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento (SED). Mas o governador Marconi Perillo confidenciou a alguns auxiliares e aliados político que o novo titular só deverá ser anunciado após o resultado eleitoral, em outubro. O objetivo é contemplar as novas forças políticas. Se não for eleito prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso é um dos nomes cotados para o cargo.

Thiago Peixoto participa intensamente dos debates e empolga Brasília e Meirelles

[caption id="attachment_73529" align="aligncenter" width="620"]Thiago-Peixoto-foto-reproducao Thiago Peixoto é destaque na Câmara | Foto: Alex Ferreira/ Câmara Federal[/caption] O governador Marconi Perillo disse a um repórter do Jornal Opção que lamenta a saída do economista e deputado federal Thiago Peixoto de sua equipe. O tucano-chefe o percebe como um homem de ideias; acima de tudo, um formulador. Mas o jovem político queria e precisa partilhar a experiência da vida parlamentar, por isso deixou o governo e voltou para a Câmara dos Deputados. Em Brasília, dada sua capacidade de articular e se movimentar, Thiago Peixoto está ampliando seu raio de atuação. O líder do PSD passou a integrar a comissão que debate o teto dos gastos e, segundo deputados de outros partidos, está se destacando por sua forte atuação em favor da responsabilidade fiscal. Por seu conhecimento de economia, é economista por formação, e experiência no setor público — foi secretário da Educação, do Planejamento e de Desenvolvimento Econômico do governo de Goiás —, Thiago Peixoto começa a se destacar no Parlamento. Seus pares elogiam-no tanto pela competência técnica quanto por sua serenidade na exposição de seu ponto de vista e na contestação das ideias de seus oponentes. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o percebe como um interlocutor criativo. Na semana passada, participou de uma audiência coletiva e, depois, com uma reunião em separado com o czar da economia. Em Goiânia, em decorrência da disputa para prefeito — apoia a candidatura de Francisco Júnior, do PSD —, Thiago Peixoto procura participar dos “debates construtivos”, aqueles que são de interesse público. O líder pedessista cobra que os postulantes ao cargo de prefeito firmem compromisso em defesa do Uber, que, como a literatura de James Joyce e Faulkner, veio para ficar, é incontornável, que se queira ou não. “O Uber é um avanço para a cidade, para a sociedade.”