Bastidores

O vereador e seu irmão, o deputado estadual Bruno Peixoto, são apontados como políticos que “negociam” demais

O fato é que prefeito que não estiver afinado com o governo do Estado terá dificuldade para administrar suas cidades

Polícia Federal verifica, a pedido da Justiça, distribuições de cheques-reforma na eleição de 2016

O líder pessedista prefere permanecer em Brasília, dizem seus correligionários
[caption id="attachment_77349" align="alignleft" width="620"] Thiago Peixoto na Câmara[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) pode ser guindado ao posto de secretário de Segurança Pública do governo de Goiás? É o que se comenta. Mas dois integrantes do PSD são peremptórios: “Não passa de conversa fiada. Ele vai permanecer em Brasília”.

Peemedebista só conseguirá governar se contar com o apoio do presidente Michel Temer e do governador Marconi Perillo

[caption id="attachment_82285" align="alignleft" width="620"] Lúcia Vânia, Ana Carla Abrão e Marconi Perillo[/caption]
O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e a senadora Lúcia Vânia, do PSB, beberam o vinho da paz. Depois de um período de crise, em grande parte gerado por intrigas de aliados — querem ver os dois brigados —, voltaram a discutir política e economia em alto nível. Na verdade, o tucano e a presidente do PSB nunca deixaram ser amigos, apesar dos estremecimentos eventuais. O certo é que marcharão juntos em 2018, como candidatos na mesma chapa.

O auxiliar do presidente da República diz que é um apóstolo de Goiás no Palácio do Planalto

O ex-presidente do Banco Central diz que vai cuidar de seus negócios

Quem anda de Uber em Goiânia constata que parte da classe média, entre a “B” e a “C”, está desempregada ou, devido à crise econômica, fechou sua microempresa. Há engenheiros, dentistas, ex-lojistas e ex-gerentes de banco dirigindo automóveis vinculados ao Uber. A renda deles caiu, mas, com dizem, pelo menos estão trabalhando.
Repórteres do Jornal Opção contam que é muito raro, quase impossível, encontrar um motorista de Uber que defenda o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Quase todos, mesmo os mais reticentes, dizem que o PT “quebrou o país”. Lula, que teria sido admirado pelos motoristas, agora é visto como “envolvido” com corrupção. “É ‘igualzim’ a todos os políticos”, afirma.

[caption id="attachment_82278" align="alignleft" width="620"] Carlos Eduardo Reche durante discurso | Foto: Alexandre Parrode[/caption]
Na semana passada, no almoço do governador Marconi Perillo com jornalistas, a surpresa foi seu assessor de imprensa, o discreto e eficiente Carlos Eduardo Reche.
Reche fez o discurso de recepção aos jornalistas. Era o seu primeiro discurso, feito de improviso. Ele mandou bem, não gaguejou e deu o recado. O jovem jornalista frisou que a orientação do gestor tucano é para fornecer todas as informações aos jornais e emissoras de rádio e televisão. “Transparência total” — é a recomendação.
Ao final de sua fala, muito bem articulada, Reche recebeu o aplauso dos jornalistas. A primeira-dama Valéria Perillo e o governador Marconi Perillo elogiaram sua fala. Um jornalista veterano chegou a comentar: “Falou melhor do que muito político”. Outro jornalista vaticinou: “O garoto tem futuro... como político”.
Mas o que Reche quer mesmo é ser jornalista — o que ele é, e dos bons.

Aliados contrapõem: não vai sair do país e vai disputar mandato de deputado estadual em 2018

O deputado federal Roberto Balestra (PP) voltou a ser cogitado para a Secretaria de Desenvolvimento. Antes, não queria o cargo. Agora, se convidado, não deve rejeitá-lo.
Roberto Balestra, apesar de sua discrição habitual, tem experiência como gestor e, ao mesmo tempo, tem excelente trânsito em Brasília. Não convém subestimá-lo.

A renúncia do Major Araújo (PRP) à vice de Iris Rezende (PMDB), prefeito eleito de Goiânia, foi comemorada por cinco vereadores com um lauto churrasco (não foi, é claro, na Churrascaria Favo de Mel, a da barata).
Os vereadores, todos espertíssimos, estão de olho na vice de Iris Rezende. Um deles, de maldade ímpar, chegou a comentar: “O homem tem 83 anos”. Tem, mas precisa ficar dizendo?!
O próximo presidente da Câmara Municipal, com a renúncia do Major Araújo, se tornará o vice de Iris Rezende.

Os advogados de Marcelo Melo avaliam que o Tribunal Superior Eleitoral pode mudar o jogo em Luziânia. Eles sugerem que, além do desrespeito flagrante ao povo do município, o prefeito Cristóvão Tormin afrontou a Justiça.
No momento, a decisão da Justiça é a seguinte: Cristóvão Tormin — que ninguém $abe como superou o tucano Marcelo Melo, que era favorito — será reempossado no dia 1º de janeiro. Pode ser cassado depois da posse? Pode. Mas não será fácil.
O deputado federal Célio Silveira afirma que Marcelo Melo, como confia na Justiça, está esperançoso de que será prefeito de Luziânia.

[caption id="attachment_29784" align="alignleft" width="620"] Foto: Ana Paula Abrão[/caption]
A deputada Flávia Morais (PDT) comentou com um aliado que só se interessa, no governo de Marconi Perillo, pela Secretaria Cidadã.
Flávia Morais já ocupou a secretaria, que teria sido decisiva para sua eleição para deputada federal. A deputada não está se convidando, mas, se convidada, dirá sim — sorrindo, alegre.