Bastidores

[caption id="attachment_83305" align="alignright" width="620"] Raquel Teixeira e Lêda Borges | Fotos: Fernando Leite[/caption]
Quais os dois secretários mais fracos do governo de Marconi Perillo? A pergunta foi feita para dez deputados estaduais. Eles responderam: Raquel Teixeira, da Educação, e Lêda Borges, da Secretaria Cidadã. A crítica a Teixeira é pelo fato de que não implantou a organização social na Educação. “Porque não quis”, dizem. A crítica a Borges é porque teria distribuídos benefícios da secretaria sem levá-los juntos.

[caption id="attachment_83275" align="alignright" width="620"] Encontro do PSD com o prefeito Maguito Vilela[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) diz que, quando o governador Marconi Perillo conversa com os peemedebistas Maguito Vilela e Iris Rezende é “estadismo”. “Quando conversamos, eu e Vilmar Rocha, com o prefeito de Aparecida de Goiânia e com o deputado federal Daniel Vilela também estamos sendo estadistas. Ora, somos todos estadistas. Não há motivo algum para tratar nossas conversas como produto de alguma conspiração.”

O deputado federal afirma que, depois de oito mandatos, não vai disputar eleição para a Câmara em 2018; ele apoia Joãozinho Balestra

O prefeito eleito de Goiânia dialoga mais com o líder do DEM do que com os líderes do peemedebismo

[caption id="attachment_52388" align="alignright" width="620"] Jayme Rincón em entrevista ao Jornal Opção | Foto: Renan Accioly[/caption]
O deputado estadual Lucas Calil, do PSL, afirma que vai disputar a reeleição em 2018, e não mandato de deputado federal. “Eu e meu grupo político vamos apoiar Jayme Rincón, presidente da Agetop, para deputado federal. Jayme é um executivo da mais alta competência e, se eleito para a Câmara dos Deputados, vai contribuir muito com o país e, sobretudo, com Goiás.” Mas ele quer disputar? “O que importa, na política, é o que o grupo quer. Nós queremos bancá-lo para deputado.”

O vereador Fernando de Almeida Cunha, de Anápolis, desfiliou-se do PSDB na quinta-feira, 22. “Por questões estritamente pessoais”, disse.
O fato é que Fernando Cunha, político competente e atento, estava insatisfeito com o alto tucano, que o impediu de disputar a Prefeitura de Anápolis.
O desconforto era tão grande que o jovem nem mesmo disputou a reeleição. Ele vai cuidar dos negócios da família.

[caption id="attachment_83225" align="alignright" width="620"] Fernando Navarrete | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
De Felisberto Jacomo, que interpreta a política de Goiás com raro brilhantismo: “O secretário da Fazenda, Fernando Navarrete, é pule de dez. Vai sair consagrado do governo e, portanto, consagrará o governo. Leia, anote e me cobre em 2018”.
Fernando Navarrete organizou a Celg, não a que foi vendida, deixando-a enxuta.

[caption id="attachment_81627" align="alignright" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]
O empresário José Garrote deve ser suplente de Marconi Perillo, se este disputar mandato de senador em 2018.
José Garrote só fica fora da disputa se for confirmado que o senador Wilder Morais não disputará a eleição e será o suplente do tucano-chefe.

[caption id="attachment_82998" align="alignright" width="620"] Secretária durante o almoço com a imprensa | Foto: Alexandre Parrode[/caption]
A economista Ana Carla Abrão disse, durante encontro com jornalistas, no Restaurante Panela Mágica, que, mais tarde, pode disputar o governo de Goiás. Mas não é seu projeto prioritário.
Ana Carla recebeu propostas de empresas privadas e de bancos. Mas, por enquanto, vai curtir praias no Nordeste com os filhos e o marido, o economista Pérsio Arida, sócio do BGT Pactual.

[caption id="attachment_82285" align="alignright" width="620"] Lúcia Vânia, Ana Carla e Marconi[/caption]
A senadora Lúcia Vânia, ao lançar sua filha, Ana Carla, para governadora de Goiás, não agradou alguns setores da base aliada. Líderes de vários partidos avaliaram como um lançamento inoportuno.
Há, porém, quem avalie que as coisas devem nuançadas. “Ali, não era uma política tentando torpedear a candidatura de José Eliton, do PSDB, e sim uma mãe valorizando sua filha, que fez um trabalho competente como secretária da Fazenda”, minimiza um aliado do governador Marconi Perillo.

[caption id="attachment_77448" align="alignright" width="620"] Iris e Gustavo durante caminhada | Foto: Paulo José[/caption]
Segundo um peemedebista, o PMDB vai diminuir os ataques ao governador de Goiás, Marconi Perillo, PSDB, em 2017. Motivo: os prefeitos das cidades maiores, como Iris Rezende e Gustavo Mendanha, não querem guerra.
Os prefeitos estão cada vez mais realistas. Maguito Vilela fez uma excelente administração em Aparecida de Goiânia sem brigar com ninguém.

[caption id="attachment_82311" align="alignright" width="620"] Líder do governo e presidente eleito da Alego, José Vitti | Foto: Ruber Couto[/caption]
Há quem aposte que José Vitti, próximo presidente da Assembleia Legislativa, planeja disputar o governo de Goiás em 2018.
Os vittistas indicam outra coisa: José Vitti deve ser candidato a deputado federal.

Agindo como empresário, Vanderlan Cardoso fez um limpa no escritório político do PSB, em Goiânia. Só ficou ele e uma sra.
Vanderlan Cardoso quer uma estrutura mais enxuta e eficiente para o PSB. Ele não quer o partido se torne uma sinecura para alguns de seus filiados.

O parlamentar peemedebista José Nelto frisa que o vereador Clécio Alves deve assumir mandato de deputado estadual. Na verdade, ele queria ser presidente da Câmara Municipal, mas Iris Rezende não teria aprovado seu nome.
Lívio Luciano, que trabalhou para que Clécio Alves permanecesse na Câmara Municipal, gostaria de assumir mandato de deputado estadual. Consta que será o homem forte das finanças da Prefeitura de Goiânia.

A cúpula da Adial indica que preferiu esperar a saída de Ana Carla Abrão da Secretaria da Fazenda para negociar com o governo sobre o ajuste nos incentivos fiscais.
A Adial avalia que, sem Ana Carla na Sefaz, será mais entabular algumas negociações.
Vale ressaltar que Fernando Navarrete, da escola de Simão Cirineu, o Cirinão, é um negociador tão duro quanto Ana Carla. E, claro, tão diplomático quanto.