Bastidores

PP e PSD insistem que só vão definir posicionamento em julho
[caption id="attachment_121436" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]
A empresária Luana Baldy, mulher do ministro Alexandre Baldy, presidente do PP em Goiás, era (ou é) tida como certa na primeira suplência de Marconi Perillo (PSDB). Entretanto, para abrir espaço para o presidente do PSD como primeiro suplente do tucano-chefe, pode ser deslocada para a vice do governador José Eliton.
O PP e o PSD decidiram que só vão se posicionar, em termos de fechamento de aliança, em julho, na convenção partidária. Isto não invalida — no momento — as conversações. Os dois partidos mantêm diálogos tanto com José Eliton quanto com o pré-candidato do MDB a governador, Daniel Vilela. A tendência é que fechem com o tucano, do qual já são aliados. Mas não estão 100% definidos.
Vilma Rocha está em processo de rompimento com José Eliton. Só Marconi pode segurá-lo na base.

Se Vilmar Rocha não disputar o Senado ao lado de Ronaldo Caiado, a aliança liderada pelo senador pode incluir o vereador e Waldir Soares para senador

O PSL quer incluir o nome do deputado federal na pesquisa de intenção de voto para senador

O ministro é o objeto de desejo político de Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e José Eliton

[caption id="attachment_120738" align="aligncenter" width="620"] Foto: Leo Iran[/caption]
Supostamente assalariados com dinheiro público, aliados da senadora Lúcia Vânia — que deputados governistas chamam de “Iris Araújo do Tempo Novo” — atacam nas redes sociais jornais, blogs e sites que divulgam reportagens que não agradam a presidente do PSB. Pedro Aleixo disse que, com o AI-5, o perigo não eram os generais, e sim os guardas da esquina. É mais ou menos isto.
Mas, democrática, a senadora não autoriza este tipo de ação. São aliados que pensam que, agindo assim, estão contribuindo para que seja candidata a senadora. O tiro não estaria saindo pela culatra? Sobretudo porque os “criticados” interpretam o “fogo” como dirigido pela presidente do PSB.

[caption id="attachment_118591" align="aligncenter" width="620"] Foto: Arquivo / Jornal Opção[/caption]
Dirigentes do PMN bancam o pré-candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado, mas o apoio não se estende, de maneira automática, à reeleição do senador Wilder Morais.
A posição do PMN ecoa a de outros nanopartidos que apoiam o senador Ronaldo Caiado. Todos dizem que querem sentar à mesa para conversar com o senador, que chamam de “o Endinheirado”. Comenta-se, nas hostes do DEM, que, apesar de milionário, Wilder Morais é pão-duro.

[caption id="attachment_88320" align="aligncenter" width="620"] Foto: Lucio Bernardo[/caption]
O deputado federal Sandes Júnior afirma que não ficará surpreso se o governador José Eliton (PSDB) for para o segundo turno já em primeiro lugar. “Uma coisa é perceptível: Zé Eliton é bem-visto pela sociedade. Diferentemente de outros políticos, quanto mais fica conhecido, mais é aprovado. O governador não discursa — ele faz. É o que ouço nas ruas.”

[caption id="attachment_117597" align="aligncenter" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
A senadora Lúcia Vânia (PSB) queixa-se, com amargura, da ascensão do pré-candidato a senador pelo PTB, Demóstenes Torres. Mas, segundo um deputado estadual, “não dá um passo para quebrar as fortes resistências da base aliada à sua candidatura”. O parlamentar frisa que “a líder do PSB quer apoio, mas sem oferecer contrapartida”.
O deputado estadual sublinha que, para deputado federal, Lúcia Vânia apoia Marcos Abrão e, para deputado estadual, Luiz Stival. “Não há espaço para outros postulantes. O grupo é fechado e ninguém entra.”

[caption id="attachment_121073" align="aligncenter" width="620"] Daniel Vilela | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O pré-candidato a governador pelo MDB, Daniel Vilela, diz, ecoando a tese do governador de Goiás, José Eliton, que é preciso acabar com o empurra-empurra sobre a regulação e que o fundamental é resolver os graves problemas do setor de saúde.
Daniel Vilela mostrou ponderação. Já Iris Rezende e Fátima Mrué — que pode chegar ao final de 2020 como a secretária da Saúde mais processada da história de Goiânia (vale informar que, ao deixar a prefeitura, terá de pagar advogados para defendê-la das ações) — são contra a regulação da saúde pelo Estado. Como se a saúde da capital não estivesse na UTI.

[caption id="attachment_120481" align="aligncenter" width="620"] Deputado Paulo Cezar Martins | Foto: Divulgação[/caption]
O deputado Paulo Cezar Martins está viajando pelo interior tanto sozinho quanto com o pré-candidato a governador pelo MDB, deputado federal Daniel Vilela. “É impressionante como a população o trata com carinho. Há quem diga que está a cara do Marconi Perillo de 1998. O fato é que está sendo percebido como ‘a’ renovação.”

[caption id="attachment_125079" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]
O ex-prefeito de Palmeiras de Goiás Alberane de Souza Marques (PSDB) deve ser o substituto de José Vitti — na disputa para deputado estadual — como representante político da região do Vale do Rio dos Bois.

[caption id="attachment_105327" align="aligncenter" width="620"] Arquivo[/caption]
Um deputado do PSD comenta: “Pior do que ter uma estratégia ruim, é não ter nenhuma estratégia. É o caso de Vilmar Rocha. Ou sua estratégia é tão-somente disputar uma vaga no Senado? Se for, fica provado que só pensa no interesse pessoal, e não no interesse do partido”.

[caption id="attachment_114245" align="aligncenter" width="620"] Deputado Thiago Peixoto e Vilmar Rocha | Fotos: Arquivo[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto e o presidente do PSD, Vilmar Rocha, trocam juras de amor político em público. Mas, nos bastidores, os dois estão se estranhando. O primeiro rejeita qualquer rompimento do PSD com o governador de Goiás, José Eliton. E tem o apoio de Francisco Júnior, Simeyzon Silveira e Lucas Calil. O quarteto pretende isolar e, depois, enquadrar o decano do partido.
Enquanto aliados de Vilmar Rocha são demitidos do governo do Estado, Thiago Peixoto e Francisco Júnior ampliam suas indicações para cargos.

[caption id="attachment_125095" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Montagem[/caption]
O espólio eleitoral do deputado estadual Marquinho do Privê está sendo disputado a tapa na base aliada. Seu capital eleitoral havia sido “emprestado” ao presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti. Como este desistiu da candidatura, alegando motivo de saúde, um tumor no fígado, as portas se reabriram.
Em Caldas Novas, principal território de Marquinho do Privê, estão no jogo o tenente-coronel Carlos Eduardo Belelli (PR), Marinho Câmara (SD), João Osório (PSDB) e Amauri Ribeiro (PRP).
Amauri Ribeiro, ex-prefeito de Piracanjuba, apostava no apoio de Alison Maia, do DEM. Mas o apoio não é mais certo. Maia, por sinal, é cotado para disputar mandato de deputado federal. O que o militar quer mesmo é ser candidato a prefeito de Caldas Novas, em 2020.

O eleitor põe e tira. O eleitor é o principal responsável pela modernização da política. É um agente da mudança. Ao votar, começa a determinar como ficará sua cidade, seu Estado e seu país. O deputado Francisco Júnior (PSD), que não tem o perfil do político tradicional, é um apóstolo da renovação. Pré-candidato a deputado federal, Francisco Júnior diz que, em outubro deste ano, o eleitor tem a opção de manter o status quo ou de começar a reinventar o Brasil. “A população vai ter a chance de escolher para quem ela quer dar o poder, é a hora de reavivar nosso país.”