Bastidores
O deputado eleito do DEM praticamente não teve dinheiro para gastar na campanha.
O tucanato fica fora do governo e do Senado, com José Eliton e Marconi Perillo. Lúcia Vânia também fica fora
A debacle da esquerda petista é impressionante. Dilma, Lindberg, Suplicy e Fernando Pimental estão perdendo
O PT não está fazendo os governadores e os senadores dos principais Estados do Brasil
Flávio Bolsonaro e Major Olímpio, do PSL, lideram para o Senado
O ex-senador afirma que a Celg se tornou a Geni de Goiás e quem paga o pato é o consumidor
Lívio Luciano, Fábio Camarotta, Glacy Antunes, Silvio Fernandes e Delegado Waldir são nomes super cotados
Vanderlan Cardoso pode ser o grande adversário de Iris Rezende. Antônio Gomide vai enfrentar Roberto Naves
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Montagem[/caption]
Se Jair Bolsonaro for eleito prefeito da República, Goiás — leia-se deputado federal Delegado Waldir Soares (cotado para ser o mais bem cotado, talvez com mais votos do que em 2014) — possivelmente indicará um ministro. O nome não está definido, até porque a eleição ainda não acabou.
Mas é quase certo que o nome de Goiás será o do senador Wilder Morais (DEM). Ele poderá ser ministro, talvez das Cidades, ou presidente do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.
A loja do shopping, a única no Brasil, está com estoques velhos e liquidou o estoque de computadores e televisões
O deputado menciona Antônio Gomide e Adriana Accorsi e diz que o petismo pode eleger prefeitos em Anápolis e Goiânia
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Arquivo[/caption]
Os grupos do deputado federal Daniel Vilela e do prefeito de Catalão, Adib Elias, vão travar uma batalha mortal, a partir de janeiro de 2019, pelo controle do MDB.
O grupo de Daniel Vilela pretende expulsar Adib Elias e outros prefeitos logo depois das eleições de domingo, 7. Mas o grupo de Adib Elias aposta que, se isto acontecer, o quadro será revertido a partir dos primeiros meses de 2019, quando Daniel Vilela não terá mais mandato de deputado federal.
O grupo de Adib Elias, avaliando que será cacifado por Ronaldo Caiado, postula que assumirá o comando do MDB. Ao final, se os aliados do emedebista de Catalão estiverem certos, Daniel Vilela será afastado do comando do partido. Assim, afiançam, só lhe restará sair, porque a situação interna ficará insustentável.
Das conversas com integrantes dos dois grupos, é possível retirar a conclusão de que o MDB ficou pequeno para Daniel Vilela e Adib Elias. Um deles tem de cair fora. A força de Daniel Vilela advém de si mesmo, de seu pai, Maguito Vilela, e do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. A força de Adib Elias advém de Ronaldo Caiado (DEM) e do prefeito de Goiânia, Iris Rezende.
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Se eleito governador de Goiás, Ronaldo Caiado torce pela vitória de Jair Bolsonaro, do PSL. Porque o deputado Delegado Waldir Soares vai lh abrirá as portas do Palácio do Planalto, em Brasília. Porém, se Fernando Haddad, do PT, for eleito, o presidente do DEM teria dificuldades de acesso ao governo federal.
O PT nacional manteve um conflito pesado contra Ronaldo Caiado, durante anos, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. O líder do DEM participou de discussões pesadas contra líderes do partido comandado por Lula da Silva e teria trabalhado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O PT pode até não persegui-lo, mas dificilmente o atenderá de maneira prioritária.
Num hipotético governo do PT, Ronaldo Caiado, se governador, será tratado como adversário e, até, como inimigo.
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Três políticos terão carta branca num possível governo de Ronaldo Caiado em Goiás: Adib Elias, Wilder Morais e Lincoln Tejota.
O prefeito de Catalão, Adib Elias, porque peitou Daniel Vilela e levou parte do MDB para a campanha do presidente do Democratas. Caiado é gratíssimo a emedebista.
O senador Wilder Morais (MDB) porque deixou o PP, a base governista e se dedicou muito mais à campanha de Ronaldo Caiado para governador. Só na reta final, retomou sua campanha. Caiado lhe é grato.
Lincoln Tejota (Pros) tinha uma candidatura a deputado federal praticamente garantida, na base governista. Mesmo assim, refluiu e aceitou ser vice de Ronaldo Caiado. Este é gratíssimo ao seu voto de confiança.
A cúpula do Solidariedade diz que o vereador cometeu infidelidade partidária ao apoiar candidato a deputado federal pelo PTB
