Bastidores
Estão no páreo: Alexandre Baldy, Delegado Waldir, Henrique Meirelles, João Campos, Luiz Carlos do Carmo, Wilder Morais e Zacharias Calil
Apesar das conversas, é muito difícil. Porque o emedebista está praticamente definido como vice e o PSD deve bancar Henrique Meirelles para senador
Pode parecer maluquice, talvez seja maluquice. Mas fica o registro do que se comenta nos bastidores. Fala-se, nos corredores do poder, que, embora Daniel Vilela, do MDB, esteja praticamente definido como candidato a vice do governador Ronaldo Caiado, para a disputa eleitoral de 2022, há um outro cenário a ser levado em consideração.
A ideia seria bancar o senador Vanderlan Cardoso, do PSD e ligado à poderosa Igreja Assembleia de Deus, para vice de Ronaldo Caiado. Mas um senador sacrificaria o mandato para ser vice? Há duas questões a serem avaliadas.
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Ronaldo Caiado e Vanderlan Cardoso: aliados | Foto: Divulgação[/caption]
Primeiro, o suplente de Vanderlan Cardoso é o ex-deputado federal Pedro Chaves (MDB), um dos políticos mais ligados a Daniel Vilela, presidente do MDB. Portanto, se o líder do PSD aceitar ser vice, o MDB ganha um senador com quatro anos de mandato, no caso de Ronaldo Caiado ser reeleito.
Segundo, e mais relevante é que, se Ronaldo Caiado for reeleito, seu vice tenderá a assumir o governo por nove meses, em 2026, com a possível saída do governador para disputar mandato de senador. Então, se Vanderlan for o vice, assumirá o governo e, em seguida, será candidato à reeleição. O grande sonho do senador é se tornar governador de Goiás.
Terceiro, se isto fosse efetivado, o que se faria com Daniel Vilela? Poderia disputar mandato de senador.
Há problemas com a especulação. Primeiro, Vanderlan não disse que cogita ser vice de Ronaldo Caiado. Segundo, se nada mudar, Daniel Vilela será mesmo o vice de Ronaldo Caiado. Terceiro, há o fato de que Vanderlan convidou Henrique Meirelles para ser candidato a senador em Goiás. Agora, portanto, certamente não iria atropelá-lo.
Ex-diretor sugere que o ex-governador de Goiás apoia a candidatura do advogado a presidente da Ordem
Há um consenso entre os advogados de Goiás — uma das categorias mais bem-preparadas do país — de que não se deve misturar eleições na Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás com política partidária. Claro, não há como evitar que o advogado “X” e o advogado “Y” se filiem a partidos políticos e trabalhem nas campanhas eleitorais. O que se clama é que não se conspurque a OAB com o objetivo de usá-la para disputas de líderes de partidos políticos.
Não se trata de criticar Pedro Paulo Medeiros, candidato a presidente da OAB. Porque, obviamente, é um direito seu disputar o comando da instituição da qual faz parte. Até pelo histórico de advogado eficiente de grandes causas, como a do padre Robson de Oliveira, de Trindade.
Entretanto, se for verdadeira a informação de que o ex-governador Marconi Perillo é um dos articuladores subterrâneos — “disparando ligações para advogados em várias cidades de Goiás”, segundo um ex-diretor da OAB — da campanha de Pedro Paulo Medeiros, a situação não deixa de ser preocupante. Até porque se está dizendo, de com acordo o ex-diretor da Ordem, que o objetivo do grupo é transformar a OAB numa trincheira de oposição ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que, por sinal, mantém relação republicana, de máximo respeito, com a categoria.
Espera-se que a história de Marconi Perillo como articulador político nas sombras da disputa eleitoral na OAB não seja verdadeira. Porque, se for, macula a campanha de Pedro Paulo Medeiros. “O Pepê, se perguntado, vai negar. Mas Marconi Perillo está mesmo apoiando sua candidatura. Trabalhar pela ressurreição política do tucano, via OAB, é um despautério.” O espaço fica aberto para a manifestação do candidato a presidente da Ordem.
Há quem postule que ele irá para o TCM ou para o TCE. O pai pode disputar mandato de deputado estadual ou federal. Priscilla Tejota deve ir a deputada federal
Emedebistas dizem que Mendanha trai o MDB ao trabalhar pela ressurreição política de Marconi Perillo. Caiadistas afirmam que o governador não trai Daniel
O ex-ministro das Cidades respondeu, atacando, o ex-ministro da Educação, que antes havia atacado o político goiano
Há mesmo insatisfação com a possibilidade de Daniel Vilela ser vice do governador em 2022. Mas não indica rompimento incontornável
O vice-presidente supera políticos tradicionais do Estado como Eduardo Paes e Marcelo Freixo
O IHGG está abrindo sua documentação, na internet, para facilitar o trabalho de pesquisadores goianos, brasileiros e de outros países
O prefeito de Aparecida de Goiânia também dito que vai disputar o governo de Goiás em 2022, “para ganhar ou para perder”
O deputado federal Delegado Waldir Soares planeja disputar mandato de senador. Wilder Morais é cotado para vice
O senador José Antônio Reguffe deve disputar a reeleição como companheiro de chapa de Leila do Vôlei
Nenhum dos demais pré-candidatos ameaça o petista e o presidente. Ciro Gomes e Sergio Moro patinam com 10% e 9%
Carlos Alberto Jiribita era um político popular e aliado do ex-prefeito Hildo do Candango
Considerado um dos principais articuladores da aproximação de Daniel Vilela com Ronaldo Caiado, o deputado estadual Francisco Oliveira (PSDB) se encontrou na noite de ontem (16) com o presidente estadual do MDB e com o ex-deputado federal, Leandro Vilela.
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Leandro Vilela, Chiquinho Oliveira e Daniel Vilela se encontraram na noite de segunda-feira (18). Pauta: MDB na vice de Caiado.[/caption]
O tucano tem conversado com lideranças de várias legendas com objetivo de construir uma chapa forte para Caiado. Chiquinho busca emplacar Daniel na vice do demista na eleições do próximo ano.
Como o Jornal Opção tem adiantado, as negociações avançam para que o MDB esteja na chapa majoritária encabeçada por Caiado. O namoro conta com o apadrinhamento do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, além do apoio da maioria dos prefeitos e deputados estaduais do partido.
