Bastidores
Conselheiros peemedebistas estão sugerindo o seguinte: Iris Rezende disputa o governo em 5 de outubro deste ano e, se eleito, não disputaria a reeleição em 2018. Nesta eleição, a de 2018, o empresário Júnior Friboi seria o candidato a governador. Como acredita-se que o PT vai bancar candidato a governador em 2014, Friboi seria o vice agora, com o deputado federal Sandro Mabel para senador. Há, porém, uma corrente do PMDB que avalia que, com Iris candidato, Antônio Gomide vai fazer parte da chapa majoritária, como vice ou candidado a senador. O PT, o de Gomide, continua insistindo que vai disputar mandato de deputado.
Nesta semana, alegando que o presidente do PSL de Goiás, Dário Paiva, estaria espalhando “calúnias, mentiras e fofocas” contra o presidente do PHS nacional, Eduardo Machado (foto), a Comissão Executiva Nacional do PHS decidiu, “por unanimidade, proibir qualquer coligação com o PSL em qualquer unidade de federação”. Líderes do PHS e do PSL chegaram a discutir uma coligação para a eleição de deputado federal e estadual de 5 de outubro deste ano. Ao lado de outros partidos, formariam a Chapinha. Seria uma forma de se contrapor ao chamado Globo da Morte, o chapão dos grandes partidos que apoiam o governador Marconi Perillo — PSDB, PSD e PTB (o PP estaria tentando escapar da aliança). No entanto, de repente, PHS e PSL romperam e Dário Paiva, do PSL, estaria articulação a formação da Chapinha 2. A Chapinha 1 está sob a coordenação do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, pré-candidato a deputado federal.
A frase da semana é do ex-deputado estadual José Nelto, do PMDB irista: “Sem Iris na disputa, o governador Marconi Perillo ganha as eleições no primeiro turno”. A frase está na reportagem “Friboi vai a Iris”, de Helton Lenine. Saiu no “Diário da Manhã” de quarta-feira, 26.

O presidente do PTN, Francisco Gedda, não é o porta-voz oficial do pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. Mas é, dos políticos que acompanham o empresário, um dos mais que conseguem traduzir o seu pensamento. “Júnior não tem Plano B e é importante que todos entendem isto. Ele será candidato a governador pelo PMDB ou não disputará nada. Hoje, se fosse feito um plebiscito no PMDB, Júnior terá 90% dos votos. O partido inteiro quer sua candidatura. Portanto, não voltará atrás de maneira alguma.”
Gedda diz que o apoio a Friboi extrapolou o PMDB há algum tempo. “Dos partidos de oposição, Júnior só não tem o apoio do PT e do PSB. O do PT, quem sabe um pouco mais adiante, poderá obter.” A cúpula nacional do PMDB, apesar de respeitar Iris Rezende, está praticamente fechada com Friboi. O líder do PTN diz que parte do DEM não tem resistência alguma ao postulante peemedebista.
Iris Rezende irá para o Senado? Gedda diz que não sabe, pois não conversou com o líder peemedebista, mas sugere que isto seria decisivo para fortalecer a chapa de Friboi. “Uma chapa com Júnior para o governo, Antônio Gomide na vice e Iris como postulante a senador é praticamente imbatível”, aposta o deputado estadual.
Dizendo que tem muito respeito tanto pelo PT quanto por Gomide, Gedda avalia que, definida a chapa do PMDB, o prefeito de Anápolis tende a acompanhá-la. “Nós queremos ganhar do governador Marconi Perillo e uma chapa forte, como Júnior, Gomide e Iris, tem condições de se eleger já no primeiro turno. Acredito, sim, que, fechada a chapa com Júnior, o prefeito Gomide certamente a acompanhará. Mas ressalvo que não posso falar pelo PT ou por Gomide.”
Gedda diz que a presidente Dilma Rousseff “precisa” ser eleita no primeiro turno. “No segundo turno, será muito mais difícil derrotar tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB). Os dois estarão unidos no segundo turno, com forte presença no Sudeste e no Nordeste.”
Já em Goiás, no segundo turno, Gedda aposta que “ninguém une com o governador Marconi Perillo (PSDB). Ele vai ficar só”. E Vanderlan Cardoso (PSB), dada uma possível aliança entre Aécio Neves e Eduardo Campos, como ficará? Gedda avalia que, devido ao contencioso do empresário com Marconi, dificilmente ele apoiará o tucano no segundo turno.
Consultas informais sugerem que a chapa preferida da base aliada é Marconi Perillo para governador, Vilmar Rocha para vice-governador e Ronaldo Caiado para senador. Um deputado da base governista garante que hoje pelo menos 90% dos líderes que apoiam o governador Marconi Perillo defendem Caiado para senador e Vilmar Rocha como vice. Todos dizem a mesma coisa: José Eliton é querido de toda a base — exceto do PTB —, porém, avaliação de tucanos, democratas, petebistas e, até, de pepistas, “não tem votos”. Mas é preciso ressalvar que o presidente do PP continua no páreo para ser vice e tem articulado como um leão. Competente e sério, José Eliton não é uma peça descartável.
Paradoxos da vida e da política: o vice-governador de Goiás, o talentoso advogado José Eliton — sócio de um dos mais movimentados escritórios de advocacia do Estado, ao lado do advogado Danilo de Freitas —, tem maior cotação como candidato a governador do que como vice. Parece estranho, e é, mas pode ser esclarecido. Se o governador Marconi Perillo for candidato à reeleição, a tendência é que busque uma chapa majoritária mais competitiva, e por isso tentará puxar o deputado federal Ronaldo Caiado para uma composição. O líder do DEM iria a senador — diga-se que o projeto do DEM nacional para Caiado é exatamente este e numa composição com o PSDB — e o deputado federal Vilmar Rocha, do PSD, iria a vice. Há pelo menos três motivos. Primeiro, Caiado, com sua imagem ética e por ser um deputado atuante, com longa história política, agrega mais votos e apoios para Marconi. Segundo, Vilmar é presidente do PSD, uma legenda que tem mais tempo de televisão do que o PP, partido que é dirigido por José Eliton. Terceiro, Vilmar, por sua história política, com vários mandatos legislativos, tem mais presença política no Estado. No entanto, se no dia 4 de abril, Marconi deixar o governo para disputar mandato de deputado federal ou senador, José Eliton se torna, no dia 5, candidato a governador. Chefiando a máquina do Estado, num momento em que há dinheiro para investimentos, ninguém conseguirá retirar o advogado do páreo. “Ele será o novo Alcides Rodrigues”, frisa um tucano. Portanto, é possível dizer que José Eliton é mais forte para o governo do que para a vice. Assim, convém não subestimar o poder de fogo do presidente do PP.
Ray Cunha Será instalada nesta semana na Câmara comissão especial destinada a debater o Projeto de Lei 5.692, do deputado fluminense Sérgio Zveiter (PSD), que “dispõe sobre o monopólio da União na exploração das riquezas da Amazônia, com a criação do Conselho Nacional de Política da Amazônia e da Agência Nacional de Exploração dos Recursos Naturais da Amazônia, garantindo a proteção ao meio ambiente e a soberania nacional”. O PL transforma a Hileia numa espécie de território federal, legalizando a colônia que a região já é de fato, por meio de mais uma estatal paquidérmica, e sediada em Brasília, como é o caso das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), que é do Norte, mas é sediada em Brasília. Desde sempre, os governos que se revezam na capital da República governam de costas para o Trópico Úmido. Sintetizando isso, observe-se que grandes projetos são instalados na Amazônia, e não para a Amazônia. Veja-se, para resumir, a produção de energia hidrelétrica e a extração de minerais. Também o discurso sobre desenvolvimento sustentável da Hileia é distorcido. Sustentável para quem? Para índios, ribeirinhos, quilombolas, moradores da periferia das cidades amazônicas? O que parece acontecer é que para Brasília o importante são as hidrelétricas, os minérios, a madeira, como se a Amazônia fosse inesgotável. E por conta dessa falta de visão é que provavelmente as máfias se espojam numa bacanal sem fim, escravizando caboclos, geralmente analfabetos e sem sequer certidão de nascimento, traficando animais e mulheres, e movimentando o inominável mercado de crianças escravas sexuais. Estamos no limiar da terceira revolução. A primeira foi a industrial, no século 19; a segunda, tecnológica, deu-se no fim do século 20; a terceira será a da sustentabilidade, num planeta que marcha para o esgotamento, e o Brasil, continente tropical, é a nação certa para isso, especialmente se cuidar do seu maior patrimônio, a Amazônia, subcontinente equatorial que vem sendo pilhado desde o século 16, agora por Brasília. A Amazônia só será desenvolvida sustentavelmente com políticas de estado, no longo prazo, e nunca descontinuadas, como a Zona Franca de Manaus e o Linhão de Tucuruí, por exemplo, além de projetos menores, mas importantes, como a ampliação do Porto de Santana, no Amapá, e a construção da Hidrovia do Marajó, no Pará. Na Amazônia, a terceira revolução traz no seu bojo dois fatores básicos: desmatamento zero e conservação da maior bacia hidrográfica do planeta, que contém 20% da água doce de superfície da Terra. Belém e Manaus, as maiores cidades da Hileia, equiparadas, sobretudo, no inchaço das suas favelas, já estão com seus subsolos comprometidos, poluídos. Enquanto Belém empesta com esgoto o rio Guamá, Manaus vai transformando a desembocadura do colosso que é o rio Negro em esgoto. Estrategistas brasileiros já traçaram o perfil de um remoto ataque bélico dos Estados Unidos ao Brasil. Apenas um porta-aviões da frota americana do Atlântico Sul bombardearia as usinas hidrelétricas e o parque industrial de São Paulo, além das principais instalações militares brasileiras, concentradas no Sudeste e no Sul. Isso, claro, se em troca de um naco da Amazônia, China ou Rússia não peitassem os americanos, que contam com a mais respeitável máquina militar do mundo, o que não quer dizer que chineses e russos não tenham capacidade de acabar também com a civilização na face da Terra. Contudo, a Amazônia seria para os americanos como mil Vietnã. A maior parte da selva amazônica é virgem e tão exuberante que sobreviveria e logo se recuperaria até a um ataque nuclear, quanto mais de napalm. Porém, para tomar posse de um país é preciso pôr os pés nele. O Brasil tem o maior exército de índios do planeta, aquartelado, é claro, na Amazônia, e o coração das trevas, a selva profunda, é tão inóspita que os americanos, sem um pingo de melanina, seriam devorados por pium e carapanã. As baixas seriam grandes demais. Assim, o projeto de lei de Sérgio Zveiter mostrará na Câmara, no infindável caminho que percorrerá, se percorrer, que a Amazônia só será brasileira se for devidamente ocupada e desenvolvida, por projetos que não sejam apenas para usurpar, mas que sirvam também para os amazônidas. Ray Cunha é jornalista e escritor.
Num encontro informal, na segunda-feira, 24, um grupo de militantes do PT dizia mais ou menos o seguinte: “Por que os tucanos defendem tanto a candidatura de Iris Rezende para governador?” Um dos petistas apresentou a seguinte explicação: “Iris, se candidato, possibilitará que o governador Marconi Perillo continue se apresentando como ‘o novo’. Ele é o candidato dos sonhos do tucano, que parece saber como batê-lo eleitoralmente”. Outro petista acrescentou: “Júnior Friboi (PMDB), em que pese sua linguagem xucra, e Antônio Gomide (PT) representam o novo. O novo é sempre perigoso, sobretudo no segundo turno”.

[caption id="attachment_531" align="alignleft" width="620"] Marconi Perillo: o governador vai continuar apostando que a melhor política é a gestão. O disse-me-disse ele vai deixar para as oposições[/caption]
Pesquisadores, consultores e marqueteiros são unânimes: como homem que acredita em ciência — em pesquisas e análises percucientes —, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), cumpre à risca àquilo que é traçado. Faz uma adaptação aqui e ali, porque nenhum planejamento é eficiente se for por demais rígido, mas no geral segue as regras. Quando definiu, a partir de pesquisas rigorosas e detalhadas, que deveria concentrar-se na gestão, deixando o debate político para as oposições (quanto mais político se é mais se desagrada o eleitor), alguns aliados chegaram a sugerir que se tratava de suicídio político e que deveria rever a decisão. Entretanto, longe de ficar dizendo-se “ungido por Deus” (como faz Vanderlan Cardoso, do PSB) — embora seja católico praticante, o tucano-chefe é adepto da separação entre Igreja e Estado —, Marconi pôs a mão na massa e foi trabalhar.
Depois de um desgaste violento, que parecia incontornável, o tucano-chefe obtém, agora, números mais satisfatórios nas pesquisas. No momento, pelo menos segundo alguns levantamentos, Iris Rezende (PMDB) é seu único rival de peso. Nas oposições, comenta-se que Marconi está praticamente garantido para o segundo turno e que, portanto, só uma vaga em jogo. O governador não se fia nisso e continua trabalhando de maneira intensa, porque acredita que ainda não deu a volta por cima inteiramente, que a campanha vai ser muito acirrada e agressiva e que ele será o principal alvo de todos os candidatos, que vão “bater” duramente, inclusive explorando aspectos éticos. Os ataques, ele tem dito, vão ser respondidos na mesma moeda. O candidato que apresentar ideias será respondido com um debate de ideias. O que jogar pedras receberá pedras de volta.
Há outro aspecto do Marconi que, como Fênix, ressurgiu das cinzas. Noutros tempos, ele ia atrás de qualquer apoio, pequeno, médio ou grande. Agora, embora continue buscando ampliar sua base política, porque não se enjeita votos e aliados, está orientando seus parceiros para não negociaram apoio a qualquer custo. Aqueles partidos que estiverem fazendo leilão — alguns vão a Júnior Friboi e dizem que precisam de tanto (consta que o empresário está enrolando a malta) e, depois, procuram aliados de Marconi e afirmam que querem tanto (os valores vão sempre aumentando) — não mais serão procurados. Recentemente, o presidente de um partido ousou fazer leilão e foi deixado na chapada, falando sozinho.
Pesquisas indicam que alguns partidos, especialmente os de aluguel, podem até fazer muito barulho e criar expectativa de que o candidato é forte por ter muitos aliados, mas, na verdade, praticamente não têm votos e não têm o respeito da sociedade. O tucano-chefe, se candidato à reeleição — tudo indica que é, mas ainda há dúvidas, pequenas, é fato —, pretende fazer uma campanha bem-feita, porém mais enxuta dos que as anteriores.
Em Brasília, do Congresso Nacional ao Palácio do Planalto, trabalha-se com a tese de que o candidato do PMDB a governador de Goiás será o empresário Júnior Friboi, de 54 anos. A cúpula nacional — leia-se o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp — aposta que, pela capacidade de montar uma estrutura gigante, dado o volume de dinheiro que afirma ter, Friboi conquistou os líderes e as bases. Temer recebeu Iris Rezende em Brasília e, depois, convocou Friboi para uma reunião. Em nenhum momento pediu para o empresário retirar sua candidatura. Ao contrário, autorizou-o a seguir em frente. Tanto que três deputados federais — Pedro Chaves, Sandro Mabel e Leandro Vilela — assinaram nota em defesa da postulação de Friboi.
Consolida-se o sentimento de que, se não permitir que Iris Rezende dispute o governo de Goiás pela 5ª vez, em 32 anos, o PMDB sairá com a imagem chamuscada. Se cristalizar-se a tese de que foi rifado porque tem menos dinheiro do que Friboi, que estaria com vários peemedebistas no bolso (ressalte-se que não há nenhuma prova de que o empresário esteja negociando apoio financeiro em troca de apoio político), os líderes do PMDB possivelmente terão de passar a campanha se explicando. Friboi decerto ganha de Iris em prévias e na convenção — exceto nas urnas. Mas o empresário tem pesquisas que indicam que, se o nome de Iris for retirado, seus índices melhoram. O empresário dos milhões aposta que vai polarizar com o governador Marconi Perillo (PSDB).

[caption id="attachment_523" align="alignleft" width="200"] Ronaldo Caiado: o deputado e Marconi Perillo compartilham as mesmas bases políticas[/caption]
Informados pelo pré-candidato a governador de Goiás pelo PSB, Vanderlan Cardoso, de que não procura mais uma aliança com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), os integrantes da Rede Solidariedade, de Marina Silva, decidiram por uma reaproximação. “Não dá para se aliar à direita”, disse o vereador Elias Vaz, líder da Rede, ao Jornal Opção. No PMDB, no caso de chapa pura com Iris Rezende como candidato a governador, Caiado poderia ser o candidato a senador? Poderia. Apesar das divergências históricas, o deputado e o ex-prefeito de Goiânia mantêm hoje um relacionamento sem conflitos.
Com Júnior Friboi, dado o contencioso histórico dos produtores de carne com o frigorífico da família Batista, uma composição seria mais difícil.
Com pretende ser candidato a senador, o que fará Caiado? Ele ainda não sabe. O que sabe é que deve disputar mandato de senador. Entretanto, como sua base política participa do governo de Marconi Perillo, direta ou indiretamente, é menos complicado compor com o tucano-chefe. O democrata não morre de amores pelo líder do PSDB, mas as bases políticas de ambos são praticamente as mesmas. Compor com Marconi não é o mesmo que “marconar”, porque Caiado tem identidade política própria.
Numa coisa, Caiado é diferente de muitos políticos: não é um adesista e não trai. Aliar-se a um político, para ele, não significa endossar tudo aquilo que este político fez e faz. A política é a arte do possível. Aquilo que é ideal só existe mesmo nos livros... de ficção.
Poucos políticos são tão atentos quanto o governador Marconi Perillo (PSDB). Por isso, tem frisado que só vai disputar a reeleição depois de pesquisas bem-feitas sobre como a sociedade goiana o avalia como político e candidato. Se não disputar o governo, Marconi tem planos “J”, “T”, “H” e “V”. O plano “J”, ou José Eliton, é o mais óbvio. Se deixar o governo em abril, no dia 4, Eliton assume e, no mesmo dia, define-se como candidato à reeleição. Comenta-se, porém, que Marconi vai ficar no governo até o final. O plano “V” tem a ver com Giuseppe Vecci. Se ficar no governo, sobretudo se desistir da reeleição, Marconi pode apostar em Vecci por quatro motivos. Primeiro, tem discurso. Num debate, fritaria Friboi. Segundo, é leal. Terceiro, é o novo. Quarto, não tem imagem de político tradicional. O Plano “T” é Thiago Peixoto. Jovem, articulado, o líder do PSD é cotado para disputar o governo. O Plano “H” é Henrique Tibúrcio. Thiago poderia ser vice de Vecci? É possível. Porém Marconi estaria preparando Vecci para a disputa de 2018. Tibúrcio é cotado tanto para disputar o governo quanto para ser vice.
Não há nada definido. Mas que ninguém se surpreenda se o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, bancar Lissauer Vieira para deputado federal e o deputado federal Heuler Cruvinel para deputado estadual. Não se trata de puxada de tapete. Na verdade, teme-se que, se derrotado para deputado federal, Cruvinel não tenha condições de disputar mandato de prefeito em 2016. Na tese juracista, o pessedista tem mais condições de se eleger deputado estadual. O deputado federal Leandro Vilela optou por ficar mais próximo, para disputar mandato de prefeito de Jataí, em 2016. Na Assembleia Legislativa, Cruvinel ficaria mais perto de Rio Verde. Aos amigos, Cruvinel tem dito que será candidato a deputado federal doa a quem doer. Porque, se não disputar, deixará a imagem de que tem medo político do médico Paulo do Valle, que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PMDB. Assim, em 2016, quando se enfrentarem para prefeito, os peemedebistas poderão criticá-lo, sugerindo que não teve coragem, em 2014, de enfrentar o líder peemedebista. Há certa lógica no raciocínio. Cruvinel tem frisado que, contra os céticos, poderá ter mais votos este ano do que em 2010, porque conquistou o apoio de outros prefeitos e líderes municipais. Juraci, Cruvinel e Lissauer são do PSD.
Candidato a deputado estadual pelo PDT e secretário do prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, o advogado Jairo Barbosa é primo-primeiro do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Advogado competente, Jairo Barbosa é o braço direito do prefeito Dioji Ikeda.