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Iris Rezende detesta Marconi Perillo e Júnior Friboi

De um petista: “Iris Rezende tem raiva tanto de Marconi Perillo quanto de Júnior Friboi. Ele não perdoa o fato de Friboi tê-lo ‘atropelado’ e se filiado ao PMDB num esquema arranjado pela cúpula nacional. Não perdoa também a maneira pouco católica de o empresário conquistar apoio dos peemedebistas”. Friboi, por seu turno, fala cobras e lagartos de Iris. Mas só nos bastidores, é claro. Porque, claro, não é louco de falar publicamente. Porque ele acredita que, no final das contas, Iris vai apoiá-lo para governador. Mas Iris, dizem os friboizistas, se for candidato, vai precisar da estrutura montada por Friboi.

Empresariado de Anápolis aposta no sucesso do prefeito João Gomes, do PT

O empresariado de Anápolis torce pelo sucesso do prefeito João Gomes (PT), que é empresário respeitado na cidade. João Gomes é empresário e, como tal, entende os pleitos e problemas dos colegas. Ele é visto como uma pessoa arrojada e, por isso, não deverá deixar a peteca cair.

Duda Mendonça veta berrante na campanha de Friboi

O marqueteiro Duda Mendonça vetou, de vez, o uso de berrante na campanha de Júnior Friboi. O empresário pode até achar engraçado, alguns apaniguados podem até aplaudir, mas o publicitário não quer caipirismo na campanha do peemedebista. No último encontro com Friboi, Duda Mendonça lidou como se ele fosse candidato. Definitivamente candidato.

Aliado de Antônio Gomide diz que Iris Rezende não pode exigir nada. Porque não chegou à final

A posição de Antônio Gomide, pré-candidato a governador de Goiás pelo PT, é a seguinte: Iris Rezende, embora esteja se lançando como pré-candidato, ainda não é o candidato do PMDB a governador. Portanto, como se precisa ir à final, a convenção, o veterano peemedevista não pode cobrar apoio do petismo. Gomide mantém a candidatura. Segundo o aliado que conversou com o Jornal Opção, a candidatura de Gomide não depende da decisão de Iris. Mais: o petismo avalia que Iris, antes de tentar conquistar aliados, tem de, primeiro, barrar a candidatura de Júnior Friboi. Até agora, Friboi não foi "seguro" — continua como pré-candidato e seus aliados frisam que irão para a convenção.

Iris apresenta-se oficialmente como o nome do PMDB para o governo. Friboi estaria prestes a jogar a toalha?

O Jornal Opção sempre publicou que o PMDB vivia uma situação complexa: tinha um pré-candidato a governador, Júnior Friboi, e um candidato a governador, Iris Rezende. O que mudou? Iris finalmente lançou-se candidato... a pré-governador? Na verdade, não. Iris é "o" candidato a governador. Friboi permanece como pré-candidato a governador.... quem sabe, até 2018. O que vai fazer o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, principal articulador do grupo de Friboi? Por certo, como fez em 1998, apoiar Iris Rezende, o político que foi decisivo para que se elegesse governador em 1994, quando era praticamente desconhecido dos goianos. A turma de Friboi continua dizendo que ele não recua. Mas um amigo do empresário admite que ele está prestes a jogar a toalha.

Chapa (pura) de Gomide poderá ter Edward Madureira como vice e Marina Sant’Anna como candidata ao Senado

bast2Com a definição da candidatura de Antônio Gomide a governador de Goiás pelo PT, três políticos passam a ser fortemente cotados para compor a chapa majoritária. A preferência é por um vice de outro partido, como Flávia Morais ou Dioji Ikeda, ambos do PDT. No entanto, o PDT é sempre uma incógnita e depende das articulações dos líderes nacionais. Uma ligação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula da Silva "colocaria" Flávia ou Ikeda nas mãos de Gomide. Mas tanto Lula quanto Dilma temem desagradar o PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi, ou melhor, de Michel Temer, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Valdir Raupp e Eduardo Cunha. Se o PDT escapar, o que é possível — dadas as ligações de Flávia Morais com Júnior Friboi e, sobretudo, com Vanderlan Cardoso, pré-candidatos do PMDB e do PSB, respectivamente —, é possível que a chapa do PT seja pura. O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira é cotado para ser o vice. Acredita-se que acrescenta mais como vice do que como candidato a deputado federal, dada certa inexperiência política e falta de colégios eleitorais. O vice em geral é uma pessoa de prestígio na sociedade e alguns nichos. Edward Madureira é respeitado na sociedade e tem uma força considerada incrível na UFG. É o vice dos sonhos — inclusive de Júnior Friboi. Gomide é de Anápolis (mais de 200 mil votos) e Edward Madureira é de Goiânia (900 mil votos), ou seja, somariam votos das duas mais importantes e emblemáticas cidades do Estado. Para o Senado, um nome é quase hors concours. A ex-deputada Marina Sant'Anna desistiu de disputar mandato de deputada federal e se pôs à disposição do PT para compor a chapa majoritária. Ela tem forte presença em Goiânia, atua ao lado de segmentos sociais diferenciados e é integrante da tendência política do ex-prefeito Pedro Wilson e do pré-candidato a deputado federal Olavo Noleto e tem o respeito do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. É possível também que Paulo Garcia queira lançar um nome de seu grupo para compor a chapa majoritária, mas um de seus aliados afirma que a preferência do prefeito é outra: quer eleger pelo menos um deputado federal (Tayrone di Martino. Olavo Noleto, embora não pertença à tendência do prefeito, terá seu apoio) e dois deputados estaduais (Adriana Accorsi e Paulo de Tarso), para ampliar sua força em Brasília e em Goiás.

Aliados dizem que Gomide será candidato de qualquer maneira e que não aceita ser vice de Iris Rezende

Quem conhece bem Antônio Gomide, que deixa a Prefeitura de Anápolis na sexta-feira, 4, garante: será candidato a governador de qualquer maneira, exceto se o PT nacional disser que sua candidatura está vetada — o que dificilmente ocorrerá. "Gomide é mais teimoso do que uma mula, ou melhor, do que duas mulas. Ele vai ser candidato e acredita, piamente, que será eleito", afirma um petista goianiense. "Ninguém consegue demovê." O petista diz que o ex-presidente Lula da Silva tem incentivado Gomide, mas com certa discrição, para não incomodar o PMDB. O petista-chefe estaria comparando Gomide a Alexandre Padilha, o pré-candidato do PT a governador de São Paulo. "É o novo", frisa o petista. Gomide não quer ficar na história como refém político de Iris Rezende. Seus aliados garantem que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, vai embarcar em sua campanha. O ex-prefeito Pedro Wilson também já hipotecou apoio à sua candidatura.

Dioji Ikeda é cotado para vice de Antônio Gomide. Mas quem manda no PDT é a deputada federal Flávia Morais

Quem manda num partido político é quem tem mandato legislativo federal (o que significa voto no Congresso Nacional) ou executivo. Portanto, quem manda no PDT de Goiás é a deputada federal Flávia Morais, politicamente mais próxima de Vanderlan Cardoso, pré-candidato a governador de Goiás pelo PSB, e, em segundo lugar, de Júnior Friboi, pré-candidato a governador pelo PMDB. Ligada à cúpula nacional do PDT, ela vai escolher o candidato a governador do PDT. É incontornável. (Dizem que seu marido, George Morais, prefere uma composição com o governador Marconi Perillo e que não estaria "satisfeito" com Friboi.) Porém, se depender do prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, o PDT vai caminhar ao lado do pré-candidato a governador do PT, Antônio Gomide. Mais: Dioji Ikeda, se bancado pelo partido, aceita ser vice do petista. A operação é complicada, é claro, dado o tempo exíguo para decisão. Ikeda tem mandato, mas não tem voto no Congresso Nacional. Quer dizer, tem força, mas não a mesma de Flávia Morais. Ademais, dadas as incertezas da política, aliados de Ikeda recomendam que não renuncie.

Se procurar Eduardo Campos, sem levar Vanderlan Cardoso em consideração, Júnior Friboi estará no mato sem cachorro

Sem o PT, e possivelmente com Iris Rezende desmotivado, o pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Júnior Friboi, está no mato sem cachorro nem gato. Está caçando com vaca e a onça é brava e, ao contrário do cantor Roberto Carlos, adora carne. Resultado: descobriu em Vanderlan Cardoso, o pré-candidato do PSB a governador, sua salvação. Na sua tese, Vanderlan daria um ótimo candidato a vice ou a senador. Mas é preciso combinar com os russos. Se Friboi cometer a sandice de negociar diretamente com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato a presidente da República e suserano do PSB, sem levar junto Vanderlan, como se este não mandasse no partido em Goiás, estará cometendo o mesmo erro de quando “atropelou” Iris Rezende e filiou-se ao PMDB pelo alto, com o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp. Friboi poderá apoiar Eduardo Campos para presidente? Primeiro, o PMDB nacional pode vetar a aliança. Segundo, o governador de Pernambuco já teria esquecido que o empresário deixou o PSB a deus-dará para se filiar ao PMDB?

Olavo Noleto deixa cargo no governo de Dilma Rousseff para disputar mandato de deputado federal

O goiano Olavo Noleto deixa a subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República na sexta-feira, 4. Há 11 anos no governo federal, Olavo trabalhou na gestão do ex-presidente Lula da Silva e, em seguida, na administração da presidente Dilma Rousseff. “Desenvolvi um papel durante todo esse tempo no governo federal para melhorar a vida do povo brasileiro.” Olavo será substituído por Gilmar Dominici, ex-prefeito de Franca (SP) e ex-diriginte da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). “Gilmar é um competente servidor e durante sete anos trabalhou comigo na Secretaria de Assuntos Federativos. Gilmar será um grande secretário. É um municipalista, com muita história e muita credibilidade”, sustenta o pré-candidato a deputado federal pelo PT de Goiás. Em Brasília, embora ele não endosse isto, é conhecido como “o candidato da Dilma”. Um goiano, Olmo Xavier, permanece na subsecretaria, como adjunto. Ele vai comandar o grupo que atende prefeitos e governadores em termos de assuntos político-administrativos. “Tenho certeza de que os governadores e os prefeitos continuarão tendo um belo atendimento na Presidência da República. Eles terão o ministro Ricardo Berzoini e a presidenta Dilma Rousseff como líderes. Sei que um grande trabalho será realizado”, frisa Olavo.

Peemedebista garante que Júnior Friboi só não disputa se morrer ou se perder na convenção

iris e friboi De um ex-deputado federal do PMDB, dos políticos mais articulados do partido: “Só duas hipóteses podem retirar a candidatura de Júnior [Friboi]. Primeiro, se morrer. Segundo, se perder a convenção”. Em seguida, o candidato a deputado federal acrescentou: “Como não acredito que vai morrer nos próximas dias e meses e, como ganha na convenção de qualquer outro nome, Júnior será o candidato do PMDB a governador de Goiás”. “Não tem volta: Júnior será o candidato do PMDB”, repete. O repórter detecta um problema na palavra “será” e pergunta: “Será ou é?” A resposta do peemedebista: “É. Digo ‘serás mais devido a legislação”. Os iristas estão dizendo, ou melhor, sugerindo que Júnior Friboi pode ser vice de Iris Rezende. Aí, com esta composição, o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, seria candidato a senador.

Mabel não disputa reeleição, quer vaga na chapa majoritária ou deve disputar pra prefeito de Goiânia ou de Aparecida

O deputado Sandro Mabel está abandonando a política ou está sendo abandonado pela política? Nenhuma coisa, nem outra. De fato, não vai disputar mandato de deputado federal pelo PMDB. Mas, se convidado para participar da chapa majoritária do partido, como vice ou, de preferência, como candidato a senador, não vai descartar o convite. Mais: o deputado encomendou pesquisas para saber sobre a possibilidade de disputar mandato majoritário. A primeira pesquisa sugeriu: “O deputado Mabel deve disputar mandato legislativo. Seu forte não é o Executivo”. Desconfiado de algum erro de avaliação, porque se considera acima de tudo um político com perfil executivo, encomendou outra pesquisa, feita por outro instituto. O resultado foi o mesmo: “Mabel deve disputar cargo no Legislativo. Não tem perfil para o Executivo”. O que fazer? Antes de se explicar, Mabel afirma que, como deputado, agiu como se estivesse no Executivo, mantendo uma equipe de qualidade, regiamente paga, para fazer projetos objetivos. Sem contar que, na iniciativa privada, atuou como executivo — e bem-sucedido. Baseado nas pesquisas, decidiu não disputar a reeleição, com o objetivo de se preparar para a disputa de 2016 — quando deverá ser candidato a prefeito de Goiânia (“a derrota de 1992 permanece engasgada na minha garganta”, admite) ou de Aparecida de Goiânia (há indícios de que o eleitor do município quer substituir o prefeito Maguito Vilela por outro Maguito, ou seja, um gestor com estatura política e administrativa estadual). As pesquisas vão orientar seu projeto e a cidade na qual deve disputar. Ele mantém um pé em Goiânia e um pé em Aparecida (onde sempre funcionaram seus negócios). Em conversa com o Jornal Opção, Mabel diz que está animado com a candidatura de Júnior Friboi. “Vamos ganhar o governo e mostrar que uma administração deve funcionar durante quatro anos, não apenas nos dois últimos anos”, frisa.

Advogado Habib Tamer Badião recebe título de cidadão goianiense

Advogado, professor de história e radialista será homenageado na quinta-feira na Câmara Municipal de Goiânia. Polêmico, o presidente da Confederação Nacional das Entidades Libano-brasileiras (Confelibra) é a favor do monarquismo e da pena de morte

Se indicação for política, Frederico Jayme será o próximo secretário da Indústria e Comércio; se for técnica, o nome é o de Bill O’Dwyer

Vai ser Bill ou Frederico. Se a indicação for política, dada uma possível candidatura do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), a governador de Goiás, o nome mais cotado para secretário da Indústria e Comércio é o do ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Frederico Jayme. Frederico, como se sabe, é filiado ao PMDB, mas é uma espécie de dissidente e mantém relacionamento estreito com o governador marconi Perillo (PSDB). Frederico é parente de Valéria Perillo, mulher de Marconi. Entretanto, se a solução for técnica, seguindo a indicação da Federação da Indústria do Estado de Goiás (Fieg)-Fórum Empresarial, o nome praticamente certo é o de William (Bill) ) O'Dwyer.

Deputado do PMDB de Goiás afirma que Lula deve ser candidato a presidente e que Dilma pode perder para Eduardo Campos

Em conversa com jornalistas no Restaurante Assoluto, em Goiânia, na segunda-feira, 31, o deputado federal Sandro Mabel disse que PMDB e PT estão às portas de romper a aliança política. O peemedebista sugere que o problema é a presidente Dilma Rousseff, que articula mal politicamente. Mabel diz que, se Dilma perder a eleição para Aécio Neves, do PSDB, ou para Eduardo Campos, do PSB (ele avalia que Campos é mais consistente, ou pelo menos está com mais vontade de disputar), não será nenhuma surpresa. “Ela está caindo rápido demais.” Há alguma alternativa? Mabel garante que sim. “Acredito que Lula será o candidato do PT a presidente. Mas isto não vai ser definido agora. O PT deve definir o candidato somente em junho. Se Dilma cair um pouco mais, pondo em risco o projeto nacional do PT, que é o que lhe interessa, não resta a menor dúvida: Lula será o candidato a presidente. Ele é popular e sabe fazer política.”