Bastidores
“O Solidariedade vai lançar candidatos a prefeito nos 60 maiores municípios de Goiás. Em algumas cidades, devemos bancar o vice. Nós temos nomes consistentes na maioria das cidades, como Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde”, afirma Armando Vergílio. “Nós estamos fortes.” “Em Anápolis, nós temos três vereadores e o deputado estadual Carlos Antônio pode ser candidato a prefeito. Ele é popular na cidade”, sublinha o líder do Solidariedade.
Na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o Solidariedade, afirma seu presidente, vai manter uma posição independente. “Não temos pré-disposição para fazer alinhamento automático com quem quer que seja nem para fazer oposição demolidora”, afirma Armando Vergílio. É possível que Armando Vergílio seja candidato a prefeito? Ele prefere não responder agora. Mas, sim, é provável.
Na próxima semana, ou na seguinte, a Assembleia Legislativa vai indicar o advogado e ex-deputado Joaquim de Castro para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Joaquim de Castro vai assumir a vaga de Virmondes Cruvinel, que está se aposentando.
A Metrobus pode ser privatizada. A ideia de seu presidente, Eduardo Machado, teria agradado o governador Marconi Perillo. A estatal do transporte coletivo é dinossáurica e dispendiosa.
O presidente Nacional do Pros, o goiano Eurípedes Júnior, inverteu a lógica tradicional: é mais forte na corte do que na província. Eurípedes Júnior tem portas abertas em vários ministérios, em Brasília, mas é ignorado nos gabinetes dos secretários do governo de Goiás.
Iris Rezende impôs Gilson Roriz no comando do PMDB de Luziânia. Mas uma coisa é certa: o partido só tem chance de eleger o prefeito da cidade se bancar o ex-deputado Marcelo Melo.
De um peemedebista que conhece Iris Rezende como a palma de sua mão: “Iris não tem a mínima intenção de compor com o PT na eleição de 2016. Se tivesse não estaria tão próximo de Ronaldo Caiado. Porém, como político experimentado, vai esperar que o PT rompa a aliança”.
Antônio Gomide vai ser o coordenador da campanha do prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT. O ex-prefeito está animado e avalia que João Gomes vai ser reeleito. Gomide deve disputar o governo em 2018 e, se for derrotado, deve disputar a Prefeitura de Anápolis em 2020.
Ás do setor de loteamentos, o presidente do PMDB de Goiás, Samuel Belchior, tem pelo menos 20 mil lotes. Os loteamentos precisam de investimentos em infraestrutura. Quando foi divulgado o suposto relacionamento de Samuel Belchior com a pastinha Luciane Hoeper, dois bancos — um deles o Bradesco — decidiu não mais financiá-lo. Júnior Friboi pegou seu jato e levou Samuel Belchior à cúpula do Bradesco, que, com um “avalista” como o ex-sócio da JBS, manteve o financiamento.
O empresário Júnior Friboi deve ser candidato a presidente do PMDB de Goiás. Ele vai enfrentar José Nelto ou Adib Elias.
De um maguitista roxo: “Daniel Vilela (PSDB) não disputa mandato de deputado federal ou senador em 2018. Ele planeja disputar o governo do Estado. Politicamente, é muito ambicioso”. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), vai priorizar, na disputa de 2018, seu filho Daniel Vilela. Se Daniel Vilela disputar o governo do Estado ou o Senado, Maguito Vilela reflui e nada disputa. Porém, se o filho não disputar eleição majoritária, é possível que o prefeito dispute mandato de senador.
Com a popularidade em alta, sem adversários consistentes, Maguito Vilela comunicou a aliados e auxiliares que vai bancar, para ganhar ou para perder, o secretário de Governo, o peemedebista Euler Morais, para prefeito de Aparecida de Goiânia. A alguns aliados, Maguito Vilela tem afirmado que Euler Morais tende a sair com 8%, ou até menos, nas primeiras pesquisas de intenção de voto. Mas crescerá, aposta, de modo consistente.
Iris Rezende está tentando empurrar Sandro Mabel para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Objetivo: reduzir a força do prefeito Maguito Vilela no município.
O suplente de senador de Ronaldo Caiado, o peemedebista Luiz Carlos do Carmo, está tentando cavar uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios. Para tanto, Luiz Carlos do Carmo romperia com Ronaldo Caiado e com o PMDB. Ele e mais uma parcela da Igreja Assembleia de Deus acompanharia o projeto político do governador Marconi Perillo.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Marcelo Augusto garante que será candidato a prefeito da capital pelo PHS. “Só não disputo se o PHS não me apoiar. Mas o presidente do partido, Eduardo Machado, garante que vai me bancar.”