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Tayrone di Martino pode ser o vice de Jayme Rincón na disputa pela Prefeitura de Goiânia

Faça sol ou faça chuva, o governador Marconi Perillo deve bancar Jayme Rincón, do PSDB, para prefeito de Goiânia — possivelmente com Virmondes Cruvinel, do PSD, na vice. Porém, como não há nada definido — as eleições vão se realizar daqui a um ano e três meses —, há a possibilidade de, se filiado ao PP do vice-governador José Eliton, o vereador Tayrone di Martino ser indicado para vice do tucano.

Comunidade judaica celebra Marconi Perillo como um político de dimensão nacional

[caption id="attachment_37074" align="alignright" width="620"]Governador Marconi Perillo continuará tucano | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção  Governador Marconi Perillo continuará tucano | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção[/caption] O governador Marconi Perillo foi tratado pela comunidade judaica de São Paulo na terça-feira, 2, em São Paulo, de maneira VIP. Parecia um presidenciável. O presidente do Hospital Albert Einstein, Cláudio Lottemberg, organizou o encontro com os ex-ministros Celso Lafer (especialista em Hannah Arendt) e Andrea Calabi, médicos renomados e empresários do primeiro time. O que mais impressionou os interlocutores, inclusive o especialista em Hannah Arendt, é que Marconi Perillo se mostra atualizado a respeito de temas brasileiros e internacionais, discutindo tanto política quanto economia com desenvoltura. Nada ansioso, Marconi ouviu as opiniões com atenção e, de maneira ponderada, emitiu as próprias opiniões, agradando, visivelmente, empresários, intelectuais e médicos (muito atentos às informações sobre a saúde em Goiás). Políticos e empresários nacionais costumam sugerir que avaliam o governador Marconi como mais maduro e tecnicamente preparado do que o senador mineiro Aécio Neves, apontado por todos como apenas um bon vivant, um mineiro acariocado. E, diferentemente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que alguns ainda chamam de Picolé de Chuchu, o avaliam como nada insosso. “O governador de Goiás tem presença e comportamento de estadista”, frisou um empresário.

Raquel Teixeira, a Robespierre do Cerrado, estaria disposta a cortar a cabeça de Aguinaldo Coelho

[caption id="attachment_36737" align="alignright" width="250"] Raquel Teixeira: secretária não resiste à implantação de OSs na educação de Goiás  | Foto: Mônica Salvador Raquel Teixeira | Foto: Mônica Salvador[/caption] Irritada com o apelido de “Robespierre do Cerrado”, porque guilhotinou a cabeça de quatro subsecretários da E­du­cação no Estado — aparentemente, sem consultar o governador Marconi Perillo — e estaria disposta a cortar a cabeça do superintendente de Cultura, Aguinaldo Coelho, Raquel Teixeira estaria, segundo uma figura de proa do governo, tentada a pedir o boné. O certo é que não vai conseguir defenestrar Aguinaldo Coelho — que estaria apontando como “muito parado” e “burocrático” —, porque ele é da cota pessoal do tucano-chefe. O atraso do Fica, que ficou para agosto, é interpretado, no governo, como um mau passo de Raquel Teixeira. Mais um. Nos bastidores, Raquel Teixeira costuma sugerir que está mais prestigiada do que a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa. De fato, o governador Marconi Perillo respeita a secretária e a avalia como séria e competente. Só cobra mais empenho na adoção das organizações sociais na educação.

Setor de saúde clama pela volta de Antônio Faleiros para secretaria

Por receio de perseguição, dirigentes de organizações sociais e ocupantes de cargos comissionados na Secretaria da Saúde não o dizem publicamente, mas, sob o manto do anonimato, garantem, com todas as letras, que Antônio Faleiros está fazendo “muita falta”. Hoje, com dois secretários, Leonardo Vilela, o titular, e Halim “Jirad”, que se considera titular, mas é reserva, a Saúde está burocratizada e em crise. Leonardo Vilela, cotado para a vaga de Sebastião Tejota no Tribunal de Contas do Estado, permanece, porém, prestigiado pelo governador Marconi Perillo, que o considera “leal” e “digno”. “Jirad”, tido como ar­rogante e autoritário, estaria com os dias contados. Consta que, se for defenestrado, “Jirad” sairá feliz da vida. Estaria cansado da burocracia da secretaria.

PMDB quer afastar-se do PT agora para chegar “descontaminado” nas eleições de 2016

[caption id="attachment_34367" align="aligncenter" width="620"] Iris Rezende não quer se responsabilizar pelas ações do petismo em Goiânia e também pela crise moral do PT nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende não quer se responsabilizar pelas ações do petismo em Goiânia e também pela crise moral do PT nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Jornal Opção conversou com três peemedebistas ligados ao ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende e perguntou sobre a terapia entre o casal PT e PMDB. Sardônico, um deles disse: “O PMDB mudou de casa, já tem outra mulher e está propondo o divórcio o mais rápido possível. Mas o PT, abandonado, não aceita o divórcio, exceto se litigioso, e prefere manter um relacionamento que já acabou. O PT parece que quer prolongar o sofrimento”. O irista mais velho e mais ponderado brinca menos: “Na verdade, Iris não quer massacrar o prefeito Paulo Garcia, mas deu autorização para seus aliados mais próximos se afastarem e, até, criticarem o petista-chefe”. Depois de examinar pesquisas, que sugerem que o PT “queima” o PMDB de Goiânia, Iris teria acatado a sugestão do deputado José Nelto — de que afastar-se agora pode “descontaminar” o PMDB e salvá-lo de uma possível derrota em 2016. Noutras palavras, o que o PMDB está sugerindo, e não mais nas entrelinhas, é que não se sente responsável pela gestão do prefeito Paulo Garcia em Goiânia nem pelo PT local e nacionalmente. “O PMDB quer ‘o fora do PT’ desde já”, afirma o terceiro peemedebista.

Jean Carlo é favorito para comandar o PHS em Goiás. Mas pode abrir mão para Jovair Arantes

O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, deve bancar Chiquinho Oliveira ou Jean Carlo, deputados estaduais, para presidente do partido em Goiás. JC é o favorito. Porém, se confirmada a expulsão de Jovair Arantes do PTB, o deputado federal deve ser convidado a se filiar ao PHS. Chiquinho Oliveira e Jean Carlo abririam mão e o apoiariam para presidente regional do partido. “Trata-se de um grande reforço político. Além de deputado influente em Brasília, comanda uma grande estrutura política em Goiás”, sublinha Jean Carlo.

Wellington Baiano, ex-prefeito de Itaberaí, só pode disputar mandato em 2028

Quem apostar suas fichas político-eleitorais no ex-prefeito dará com os burros n'água O ex-prefeito de Itaberaí Wellington Baiano já havia sido cassado e agora foi condenado por improbidade administrativa em segundo grau. Seus direitos políticos foram suspensos por cinco anos (até 2020). Em seguida, completados os cincos anos, será a aplicada a Lei da Ficha Limpa, somando mais oito anos de afastamento da política. Assim, Baiano poderá disputar mandato eletivo em 2028. Aliados de Wellington Baiano dizem que pode disputar mandato de prefeito em 2016. A lei diz que não pode. Quem apostar suas fichas político-eleitorais no ex-prefeito dará com os burros n'água. [Foto do Portal Itaberaí]

Crítica de Agenor Mariano a Paulo Garcia tem a impressão digital de Iris Rezende

Aviso aos argonautas: o ex-prefeito Iris Rezende e o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, ambos do PMDB, são carne, unha e, às vezes, cutícula. Agenor Mariano, político leal, trabalha para que Iris Rezende seja candidato a prefeito de Goiânia. Ao mesmo tempo, nos recentes conflitos com o prefeito da capital, Paulo Garcia, sinaliza que seu chefe político, Iris Rezende, está mesmo se afastando tanto do petismo quanto do paulo-garcismo. A tese do irismo é a seguinte: fez tudo o que podia para ajudar Paulo Garcia. E, como o PT não apoiou Iris Rezende no primeiro turno da eleição de 2014 — o que foi visto como uma traição política —, o irismo sente-se desobrigado de manter a aliança em 2016. Outro problema apontado pelo irismo: os adeptos de Iris Rezende não conseguiram nenhuma nomeação para cargo relevante ou mesmo irrelevante no governo da presidente Dilma Rousseff.

Projeto vai permitir que a Goiás Parcerias venda créditos tributários no mercado

A Assembleia Legislativa de Goiás deve aprovar um projeto que possibilita transferir créditos tributários para a Goiás Parcerias — presidida pelo empresário e ex-senador Cyro Miranda. A Goiás Parcerias poderá emitir debentures, quer dizer, poderá vender créditos no mercado.

Fala-se que José Eliton vai para o TCE. Mas o vice só pensa em disputar o governo em 2018

Comenta-se que o vice-governador José Eliton vai assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. Sebastião Tejota estaria verificando se já pode se aposentar. Mas do próprio José Eliton não se ouve nada disto. O presidente do PP, nas conversas com aliados, fala sempre no mesmo projeto: quer disputar o governo do Estado de Goiás em 2018. O cálculo é o seguinte: o governador Marconi Perillo deixa o governo no início de abril de 2018 — para disputar mandato de senador ou um cargo no plano federal —, José Eliton assume e, logo depois, assume sua candidatura. José Eliton está inclusive ampliando seu grupo político, atraindo prefeitos do DEM e de outros partidos para o PP.

Antônio Faleiros é o secretário da Desburocratização do governo Marconi Perillo

O médico Antônio Faleiros está sendo chamado de Hélio Beltrão do governo de Marconi Perillo. Ele assumiu uma secretaria extraordinária com o objetivo de desburocratizar as ações de algumas pastas, notadamente a da Educação.

Marconi Perillo vai discutir comando do PSDB com a bancada de deputados

O governador Marconi Perillo vai almoçar com a bancada federal na segunda-feira, 8, no Palácio das Esmeraldas. No cardápio, além da ambrosia — que apara arestas —, um micro balanço dos avanços do governo e, ao mesmo tempo, uma conversa sobre o comando do PSDB. Alexandre Baldy, Waldir Soares, Giuseppe Vecci, Célio Silveira, Fábio Sousa e João Campos confirmaram que estarão presentes. Curiosamente, os seis podem ser candidatos a prefeito em 2016. E pelo menos um planeja disputar o governo do Estado em 2018.

Faleiros pode ser decisivo para Organização Social assumir comando das escolas públicas

O governador Marconi Perillo não quer defenestrar a secretária da Educação, Raquel Teixeira, mas já percebeu que, se não pôr Antônio Faleiros como uma espécie de secretário informal, as organizações sociais não vão dirigir as escolas públicas nem em 2018. Ocorre que Marconi quer pressa, pois, se candidato a senador, deve deixar o governo no início de abril de 2018. “Tudo que Raquel Teixeira não tem é pressa de implantar as OSs nas escolas públicas de Goiás”, sublinha um deputado da base governista. Anote: Raquel Teixeira, embora não muito empolgada com as OSs na Educação, está prestigiada por Marconi e não vai cair.

O senador Renan Calheiro está “civilizando” o aliado Wilder Morais

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), trabalha para reduzir a caipirice do senador Wilder Morais (DEM). Os dois são carne e unha. O político goiano sempre pontuava suas conversas com “porque lá em Taquaral”. O alagoano corrigiu-o: “E alguém sabe lá o que significa Taquaral?!”. Wilder Morais agora cita Paris, Londres e Nova York cada vez com mais frequência.

Diretor de cinema ironiza: “Receia-se que a ‘para-estatal’ Idesa seja privatizada”

De um diretor de cinema: “O que mais se receia, entre os participantes do Festival de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás (Fica), é que a Idesa, a Oscip que também já se chamou Casa Brasil, seja privatizada”. Claro que o diretor de cinema está falando de maneira jocosa. Porque a Idesa não é uma estatal (no máximo, assinala o diretor, é “para-estatal”). Mas identifica-se tanto com o governo de Goiás, graças sobretudo ao lobby de Wolney Unes e Lisandro Nogueira, que às vezes é confundido com uma empresa pública. A Idesa é tão poderoso que, se os empreiteiros brincarem, começará a fazer rede de saneamento básico e pavimentação asfáltica em todo o Estado. A Idesa é tão forte, mas tão forte, que ganha licitação em qualquer área que disputar.