Falta de repasse ou problemas de contrato? Vereadores discutem a crise das maternidades
20 setembro 2023 às 13h14
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Entre os debates e discussões da sessão desta quarta-feira, 20, na Câmara Municipal de Goiânia, um dos principais temas abordados foi a crise nas maternidades. Alguns vereadores criticaram a falta de repasse da Prefeitura para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Enquanto outros pediram mudanças no contrato firmado com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clinicas (FUNDAHC).
“O grande problema é o repasse para a SMS”, afirma Sandes Júnior (PP), em discurso na tribuna do plenário”. “Não é falta de gerenciamento porque a FUNDAHC é uma entidade seríssima. Por isso, eu temo que o novo secretário tire essa fundação seríssima para colocar uma, duas ou até três OSs no lugar”, finaliza.
Em resposta, Thialu Guiotti (Avante) respondeu Sandes dizendo que o contrato firmado pelo Paço Municipal e a FUNDAHC precisa ser revisto ou trocado. “Existe uma margem no documento que não usual em nenhum lugar do Brasil. A entidade pede aumento do contrato, mas não repassa os honorários para os profissionais de saúde”, justifica.
Em sequência, o 2º vice-presidente, Isaías Ribeiro (Republicanos) admitiu que o contrato possui problemas e que seria necessário realizar reajustes. Além de exigir que os dois lados, Prefeitura e Fundação, cumpram com o combinado.
“O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) está sendo vendido como ‘matador de crianças’ devido à crise. (…) Mas, ele quer sim resolver essa questão. O secretário Durval (Pedroso) está em contato com a FUNDAHC resolvendo essa situação antes da saída dele”, argumenta o parlamentar.
Aava Santiago (PSDB) ainda respondeu os dois parlamentares a respeito dos problemas de contrato. “Segundo interlocutores do Paço, existe uma vontade sinistra de colocar em cheque a credibilidade da FUNDAHC. (…) O contrato foi aprovado e aditivado neste ano, como que precisa ser revisto se foi a Prefeitura que aprovou?”, questiona.