O empresário Vanderlan Cardoso (PSB) disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 12 — quando fazia check-up no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo — que pode disputar a Prefeitura de Goiânia, em outubro de 2016. “Porém, e isto é decisivo, só disputarei se conseguir formatar uma aliança política ampla e forte e, assim, conquistar maior tempo de televisão para expor minhas ideias. Não quero mais disputar eleições de maneira isolada, com escassos apoios políticos.”

Frisando que só vai articular com mais desenvoltura a partir de fevereiro — em janeiro, viaja para Angola (convidado pelo empresário Odilonzinho San­tos, que atua no país africano) e para o Panamá (“pretendo exportar mais, pois no Brasil há impostos em demasia”) —, Vanderlan Cardoso diz que, assim que terminaram as eleições, retornou para o comando de suas empresas. “Estou lidando com política há cerca de dez anos e chegou o momento de cuidar de expandir os negócios. Como tive boa votação em Goiânia, recebo convites frequentes para disputar a prefeitura. Mas insisto que só disputarei se conseguir ampliar o apoio partidário.”

Vanderlan Cardoso admite que está “conversando” com o empresário e amigo Júnior Friboi, do PMDB. “Nós almoçamos recentemente. Júnior quer disputar o governo em 2018, mas há um problema: não tem o controle do PMDB. Sugeri que, se quiser ser candidato, deve se filiar noutro partido.” A tese de Friboi é a seguinte: apoiaria Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia e, na disputa estadual, o ex-prefeito de Senador Canedo o bancaria para governador. “Está cedo. As conversas são preliminares”, sugere o líder do PSB.

Quase no final da entrevista, Vanderlan Cardoso retomou o tema inicial: “Posso disputar a Prefeitura de Goiânia, mas só se fizer parte de um projeto ‘encorpado’. Uma campanha solo, isolada, não me interessa”.