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Anápolis comenta que Pedro Canedo deve desistir da disputa para prefeito

Pedro Canedo 3 26_MFP_135_180101fpO que mais se comenta em Anápolis é que o candidato do DEM, Pedro Canedo, estaria prestes a jogar a toalha. O postulante democrata, segundo um aliado, teme que sua honra seja enxovalhada durante a campanha. Sua passagem pela Iquego é vista “como nebulosa”. Há pelo menos dois dossiês sobre a atuação do ex-deputado. Detalhe: em termos políticos, Pedro Canedo ficou isolado, sem nenhum apoio político substancial. Se fizer um comício, terá de contratar pessoas para subir em seu palanque, para fingir que são aliados. Nem mesmo o PMDB de Eli Rosa quis ficar com o candidato do DEM, alegando que não pode navegar em canoa fura. Eli Rosa está na chapa do prefeito João Gomes, do PT, como vice.  

Marconi Perillo pode reformar secretariado e promover remanejamentos

Por que mexer em time que está ganhando? Para ganhar mais ainda. O governador Marconi Perillo pensa em promover uma reforma no seu secretariado, com o objetivo de tornar algumas áreas mais produtivas. Pode ser também que faça remanejamentos. O PTB tem pressionado menos, mas espera ser contemplado no primeiro escalão do governo. A secretaria mais cobiçada, no momento, é a de Desenvolvimento Econômico, que, desde a saída de Thiago Peixoto, está sem titular. Há quem, no PSDB, queira indicar Giuseppe Vecci. O PTB também cobiça a pasta.

Prefeito Humberto Machado deve ocupar cargo no governo do Estado em 2017 e pode ir para o PSDB

É praticamente certo que o prefeito de Jataí, Humberto Machado, vai ocupar um cargo importante no governo de Marconi Perillo. A partir de janeiro de 2017. O que ainda não está certo é se vai trocar o PMDB pelo PSDB. Humberto Machado está chateado com a cúpula do PMDB, notadamente com Maguito Vilela, que impôs a aliança do partido com o candidato a prefeito pelo DEM, Victor Priori. Os dois não se dão bem. O prefeito está insatisfeitíssimo com o partido e, por isso, tende a se aproximar, cada vez mais, do tucano Marconi Perillo.

Waldir Soares é um político firme, de oposição e por isso não deve fugir dos debates

[caption id="attachment_68263" align="alignright" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption]     Do ponto de vista do marketing político, o deputado Waldir Delegado Soares, candidato do PR a prefeito de Goiânia, é uma prata a ser trabalhada. Ele tem méritos, como a firmeza na exposição de suas ideias e a rara capacidade de não deixar as pessoas que o ouvem indiferentes. Mas há problemas também. Ou Waldir Soares está mal orientado, sem controle, ou aceita as orientações daqueles que trabalham em sua equipe. Ressalte-se que Lula da Silva só ganhou eleição para presidente quando decidiu ouvir com atenção as orientações de profissionais de várias áreas, principalmente o marqueteiro Duda Mendonça, que sugeriu um visual mais clean, inclusive com a barba mais bem aparada e ternos sóbrios (os ternos do petista eram amarfanhados; ora parecia que o “defundo” era menor e ora que era maior). Com quase dois anos na Câmara dos Deputados — já poderia ter apresentado e conseguido a aprovação de projetos para melhorar a segurança pública do país —, e até por sua experiência como delegado, Waldir Soares não tem nada de bobo. Mas, além de dizer coisas que podem torná-lo persona non grata para a classe média, decidiu não participar dos debates, exceto quando Iris Rezende participar. Quer dizer, ele não pauta a si próprio — é pautado pelo candidato Iris Rezende. Teme, na ausência do peemedebista, que o “foto inimigo” se concentre nele — no que, possivelmente, está certo. Mas um candidato precisa enfrentar tudo, sobretudo as críticas, de frente; não pode se esconder de maneira alguma. O delegado é um político presente, firme, que não tergiversa — por isso precisa aparecer. Candidato oposicionista é o que mais ganha com os debates. O público quer vê-lo e ouvi-lo. Waldir Soares, como os demais candidatos, está sendo observado. Mas, se não aparece, como vai ser avaliado. As pessoas querem saber se tem mesmo preparo para administrar Goiânia. Os debates são oportunidades para que exponha suas projetos para melhor Goiânia. Acrescente-se que o tempo, nesta eleição, é curto e é preciso aproveitar todos os espaços para se comunicar com os eleitores.  

Há quem aposte que PSDB e PMDB vão caminhar juntos em 2018 contra Ronaldo Caiado e Iris Rezende

De um tucano histórico: “O governador Marconi Perillo pode apoiar um candidato da base para sua sucessão, que pode ser José Eliton (PSDB), e pode apostar num candidato de fora da base, que pode ser Maguito Vilela (PMDB)”. Há quem aposte que PSDB e PMDB vão caminhar juntos em 2018. Contra quem? Contra Ronaldo Caiado e aliados, talvez Iris Rezende e Iris Araújo (na vice).

Maior adversário de Cristóvão Tormin não é Marcelo Melo. É o próprio Cristóvão Tormin

Um deputado afirma que o maior adversário do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), não é o tucano Marcelo Melo. É o próprio Tormin. Suas trapalhadas ante a Justiça Eleitoral têm sido criticadas pelos próprios aliados. O prefeito foi eleito com uma base política imensa, mas agora está com uma base mais reduzida. O motivo é que não agrega. Marcelo Melo é o favorito na disputa pela prefeitura do maior município do Entorno de Brasília. Ressalve-se que, mesmo atrapalhado, Tormin controla o caixa da máquina pública. Mas o Ministério Público e a Justiça Eleitoral estão de olho no uso da máquina e dos recursos do Erário.  

Deputados goianos preocupados com delação premiada de Eduardo Cunha

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha garante que não fará delação premiada. Porque, se o fizer, a República cai. Porém, quando ameaça fazer delação, para não ser abandonado pelos aliados, cerca de cinco deputados federais de Goiás ficam ao menos duas noites sem dormir. O problema da delação premiada de Eduardo Cunha é que, se for feita, vai prejudicar é o próprio deputado do PMDB.  

Candidatos a prefeito de Goiânia se recusam a bancar candidatos a vereador

De um vereador dos mais experimentados: “A maioria dos candidatos a vereador em Goiânia está matando cachorro a grito. Os candidatos a prefeito estão informando que não têm como bancá-los e mesmo ajudá-los com poucos recursos. É provável que alguns abandonem o barco logo depois das candidaturas registradas”. Os candidatos a prefeito estão fugindo dos candidatos a vereador assim como, supostamente, o diabo foge da cruz. Iris Rezende (PMDB), por exemplo, prefere dialogar com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do que conversar com postulantes ao Legislativo de Goiânia. Falta dinheiro no mercado político.  

Jorcelino Braga, mesmo sem Alberto Araújo, será o marqueteiro de Iris, Adib, Canedo e Álvaro

O empresário Jorcelino Braga será marqueteiro das oposições em Goiânia, com Iris Rezende; em Catalão, com Adib Elias; em Anápolis, com Pedro Canedo, e em Itumbiara, com Álvaro Guimarães. Porém, não terá, desta vez, o apoio do redator Alberto Araújo. Alberto Araújo é apontado como o cérebro que fazia a produtora de Jorcelino Braga funcionar. Até hoje, desde que o ex-aliado bandeou-se para o lado da base governista, o empresário não conseguiu um substituto à altura.

Marconi Perillo e Thiago Peixoto conversam sobre eleição em Goiânia e não sobraram arestas

O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e o economista e deputado federal Thiago Peixoto, do PSD, conversaram, pessoalmente (acompanhado do candidato do partido a prefeito de Goiânia, Francisco Júnior) e por telefone, na semana passada. Os dois, bem-humorados, falaram sobre a sucessão em Goiânia e concluíram que não há aresta a aparar pelo fato de o PSD ter lançado candidato a prefeito da capital. O tucano-chefe gostaria de ter ampliado a aliança político-eleitoral em torno do candidato do PSB a prefeito, Vanderlan Cardoso. Mas admitiu que o PSD tem direito de lançar candidato e, sobretudo, que a eleição de Goiânia terá, possivelmente, segundo turno. Marconi Perillo e Thiago Peixoto se consideram “hermanos” políticos. Os dois têm uma identidade rara em política.

Base aliada desconfia do jogo político de Vanderlan Cardoso e cobra carinho do candidato

O empresário Vanderlan Cardoso, do PSB, é mesmo o candidato da base aliada a prefeito de Goiânia. É e não é. A base aliada quer apoiá-lo, mas desconfia de sua lealdade futura, sobretudo devido aos ataques duros que fez, entre 2010 e 2014, ao governador Marconi Perillo, do PSDB. O fato é que líderes e militantes da base aliada esperam, até com certa ansiedade, um sinal de que Vanderlan Cardoso quer mesmo vê-la engajados na campanha. Sem um gesto de carinho, sem afagos generosos, ninguém vai se engajar de corpo e alma, como um exército acostumado a grandes embates, na batalha pela conquista da Prefeitura de Goiânia. Vanderlan Cardoso é visto como “muito frio”. Mesmo sabendo que se trata de realpolitik, a base também não “fica contente” quando o postulante do PSB arrota que é independente do governo do Estado. Ora, como autônomo se o vice é Thiago Albernaz, do PSDB?!

Vanderlan precisa esquecer Senador Canedo e casar forma e conteúdo ao expor seu discurso para Goiânia

Três marqueteiros e dois pesquisadores, instados a examinar o candidato a prefeito do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, apontaram que têm virtudes, como apreciar planejamento e gestão moderna. Mas acrescentaram que há pelo menos dois problemas que precisam ser resolvidos no curto prazo. A eleição será realizada em 2 de outubro, daqui a 49 dias — um pulinho, como dizem. O principal problema, afirmam, é que não desencarna de Senador Macedo, município muito menor do que Goiânia. Vanderlanistas contrapõem: em Goiânia, a principal referência ao postulante do PSB advém exatamente do fato de ter sido prefeito, e muito avaliado, do município do entorno da capital. De qualquer modo, é preciso mesmo focar na capital do Estado, cidade que tem problemas gigantes em várias esferas. O setor de saúde do Estado funciona bem, segundo pesquisas, mas a saúde municipal funciona mal, com atendimento apontado como precário. Outro problema é a contradição entre, digamos assim, forma e conteúdo. Vanderlan por vezes está apresentando ideias modernas para governar Goiânia, de maneira didática e precisa, mas a forma de fazê-lo gera um descompasso. O líder do PSB é moderno, mas passa a imagem de ser antimoderno, de ser absolutamente tradicional, como Iris Rezende. Os problemas de Vanderlan são, frise-se, relativamente fáceis de resolver. Mas, se não mudar, pode ser engolido pela experiência de Iris Rezende ou pelo populismo de Waldir Delegado Soares.

Comenta-se que até Itamar Barreto e Tião Caroço, nos bastidores, avaliam Ernesto Roller como favorito

Consta que, em Formosa, até o prefeito Itamar Barreto (PSD) e o conselheiro Sebastião Caroço Monteiro, do Tribunal de Contas dos Municípios, já chamam o deputado estadual Ernesto Roller (PMDB) de prefeito. Em off — absoluto, é claro. Sublinhe-se que a aliança Barreto & Caroço vai despejar dinheiro na cidade. O peemedebista que fique atento. Se dormir de touca acorda sem terno de posse.  

Primeiro debate mostra Francisco Júnior como o mais preparado. Mas falta ênfase na exposição das ideias

O que falta ao candidato do PSD a prefeito de Goiânia, Francisco Júnior, é ênfase; numa palavra, tesão. Mas o primeiro debate dos candidatos, com a ausência de Iris Rezende, do PMDB, e de Waldir Delegado Soares, do PR, mostrou que o jovem está preparado para discutir os problemas da capital, ao mesmo tempo tem ideias para resolvê-lo. O primeiro debate mostrou que, se há um candidato propositivo, este é Francisco Júnior. Ele, além de mostrar preparo técnico e não apresentar projetos mirabolantes, exibiu farto conhecimento sobre Goiânia.  

Atentado em Catalão gera rede de solidariedade ao prefeito Jardel Sebba/

[caption id="attachment_72458" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] O atentado contra o prefeito de Catalão, Jardel Sebba, gerou uma imensa rede de solidariedade ao líder do PSDB. A cidade inteira se mobilizou, avaliando que o tucano é o mis pacífico dos candidato. Se o ataque teve motivação político-eleitoral, porque é candidato à reeleição, os tiros saíra pela culatra. Na semana pessoa, um homem — ou dos homens — passaram na porta da prefeitura e atiraram em direção ao gabinete de Jardel Sebba. O prefeito estava na prefeitura, à noite, e quase foi alvejado. Os ânimos políticos estão exaltado e Catalão tem um histórico de violência. Há alguns anos, Eurípedes Três Ranchos, então prefeito, foi assassinado, em sua casa, e até hoje não se tem informação precisa do que aconteceu.