Bastidores

Aposta-se que a bancada federal do MDB vai ficar circunscrita a Iris Araújo — o que aumentará o poder do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, na sua luta contra o grupo dos Vilelas. Não há nenhum outro nome consistente eleitoralmente, exceto, claro, se Maguito Vilela for candidato à Câmara dos Deputados.

[caption id="attachment_97185" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Nos encontros do MDB, Iris Araújo, pré-candidata a deputada federal, chega a falar 40 minutos. Parlamentares sugerem que alguém alerte a decana de 75 anos que, nos tempos atuais, é preciso falar menos — senão a plateia dorme, corre para o celular ou fica com raiva.

[caption id="attachment_91730" align="alignright" width="620"] Daniel Vilela e Maguito Vilela[/caption]
O MDB tem dois nomes fortes para a disputa da Prefeitura de Goiânia em 2020: Daniel Vilela — se não for eleito governador de Goiás — e seu pai, Maguito Vilela. Terão, claro, de vencer a resistência de Iris Rezende (não deve disputar), que aposta no presidente da Câmara Municipal, o emedebista Andrey Azeredo.
A eleição está longe? Pouco mais de dois anos.

[caption id="attachment_129041" align="alignright" width="620"] Demóstenes Torres (PTB) em entrevista ao Jornal Opção | Foto: Fernando Leite[/caption]
O procurador de Justiça Demóstenes Torres, pré-candidato a senador pelo PTB, recebeu elogios do corregedor do Conselho Ncional do Ministério Publico (CNMP), Orlando Rochadel, pela sua atuação no Senado Federal.
Segundo Rochadel, Demóstenes foi um parlamentar atuante e se empenhou pela aprovação de leis que fortaleceram a ação do Ministério Público.
Muitas leis que tornaram exequíveis operações de combate à corrupção, como por exemplo a Lavajato, são de autoria do ex-senador goiano.
Os elogios ao ex-senador foram feitos na posse do procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, irmão de Demóstenes, na presidência do CNMP.

Presidente da Juventude do PSD é pré-candidato a deputado estadual

O presidente do Itaú fatura mais de 40 milhões por ano. O da Vale recebe 19 milhões anualmente

Até o dia 15 de julho, o senador do PR deve dizer se desiste da reeleição e segue com o candidato do PSL a presidente

Convidados para café da manhã no Palácio das Esmeraldas na manhã desta segunda-feira (25/6), antes do evento que abriu a 65ª edição do Governo Junto de Você, os prefeitos do MDB Gustavo Mendanha (Aparecida de Goiânia) e Iris Rezende (Goiânia) não chegaram juntos. Gustavo chegou primeiro, acompanhado de Olavo Noleto, Secretaria de Projetos e Captação de Recursos. Iris chegou 10 minutos depois, escudado por auxiliares, como o Paulo Ortegal (Governo) e Fernando Santana (SMT). O decano estava acompanhado também pelo presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo (MDB). Fátima Mrué, titular da Secretaria Municipal de Saúde chegou antes do prefeito.

João Campos e o PRB começam a trafegar por caminhos diferentes. O partido não aceita controle da Assembleia de Deus

Partido diz que tem condições de eleger quatro a cinco deputados estaduais

Thiago Peixoto e Heuler Cruvinel, como se fosse Vettel e Hamilton, largam na primeira fila

A presidente do PSB não quer compor com Demóstenes Torres, mas prefere disputar a reeleição com o apoio da base governista

[caption id="attachment_128947" align="alignleft" width="620"] Fotos: Arquivo / Jornal Opção[/caption]
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, admite, até entre seus aliados mais próximos, que não há mais como afastar o partido do apoio à reeleição do governador José Eliton (PSDB).
Democrata, Vilmar Rocha aceitou que o partido seja comandado, em termos de articulação para o governo, pelo deputado federal Thiago Peixoto. O parlamentar é visto como o elemento que renova o pessedismo.
Se Thiago Peixoto for indicado como vice de José Eliton, Vilmar Rocha deve subir no palanque do PSDB com o PSD. Tudo em nome do realismo político e, no caso de Thiago Peixoto, da aliança política e da amizade.

Se insistir com acordo com o senador democrata, João Campos pode perder o controle do partido em Goiás

Iris Rezende não coloca mais obstáculo a uma composição com o vereador do PRP
[caption id="attachment_128950" align="alignleft" width="620"] Vereadora Jorge Kajuru (PRP) e deputado federal Pedro Chaves (MDB) | Fotos: Arquivo Jornal Opção[/caption]
No momento, o pré-candidato a governador pelo MDB, deputado federal Daniel Vilela, articula uma chapa para senador com Agenor Mariano — indicação do prefeito de Goiânia, Iris Rezende — e com o deputado federal Pedro Chaves. Mas o quadro pode mudar.
Se Jorcelino Braga conseguir atrair Kajuru para a coligação do MDB, o vereador do PRP será candidato a senador (ou, se quiser, a deputado federal). Aí, possivelmente, Agenor Mariano reflui e a chapa para o Senado passar a contar com Kajuru e Pedro Chaves. Uma chapa forte, por sinal.
Iris Rezende teria dito a Daniel Vilela que não se incomoda mais se Kajuru apoiá-lo. Até porque, se eleito, deixará a Câmara Municipal de Goiânia e irá para Brasília. O vereador é o maior drummond no meio do caminho do prefeito. Incontrolável, ele faz, ao lado de Elias Vaz, as críticas mais consistentes e rigorosas à gestão do emedebista — e sem fisiologismo algum (nunca pediu favores ao decano político da capital).