Bastidores

Paulo Hartung, a primeira-dama, a pilota e o copiloto não se feriram

Os dois políticos são referências positivas do Partido dos Trabalhadores em Goiás

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou nas redes sociais que Geraldo Alckmin (PSDB) venceu o debate entre candidatos à Presidência da República promovido pela TV Bandeirantes na noite de quinta-feira. Para Marconi, ficou “claro que Alckmin é o mais preparado”. O comentário foi publicado na manhã desta sexta. “Com respostas sensatas e sem rodeios, nosso candidato se destacou entre os concorrentes, provando, mais uma vez, que é o mais capacitado para conduzir nosso País”, disse Marconi. “O projeto do PSDB é completo e traz as melhores ideias e oportunidades para a nação brasileira”. O ex-governador é o coordenador político da campanha de Alckmin.

O partido de Marina Silva decidiu filiado que é apontado pela polícia como suspeito de extorsão

O deputado teria contribuído para robustecer a musculatura de Daniel Vilela e, indiretamente, enfraquecer a musculatura de Ronaldo Caiado

Steve Bannon teria ficado impressionado com a popularidade do candidato a presidente pelo PSL

O candidato a deputado federal está se reunindo com representantes dos motoristas para estudar a possibilidades de projetos para o setor

Titular da pasta no governo de Goiás foi eleito nesta quinta-feira (9/8) no Ministério do Trabalho, em evento com a presença do ministro Caio Vieira de Mello

O empresário afirma que o candidato a senador é ele, e não Maguito Vilela, o pai do postulante a governador pelo MDB

O empresário bem-sucedido expande seus negócios para 12 países, inclusive da Europa

O jornalista, hábil na agregação de profissionais qualificados, é um dos ases da internet no Brasil, articulando redes sociais produtivas e rápidas

O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirma: “Nossos primos do PT, se puderem, nos matam em vida”
Euler de França Belém
Se Edgar Alan Poe fosse brasileiro e vivesse no século 21, teria escrito não “William Wilson”, um de seus contos mais notáveis, e sim “Ciro Gomes”, um ser aparentemente duplo. Começou sua vida política como deputado estadual pelo PDS — o partido da ditadura. Depois, aliou-se ao potentado Tasso Jereissati, do Ceará. Mudou de partido algumas vezes e acabou no PDT. Agora, sofre o ataque direto do PT, que trabalha para esvaziá-lo. O ex-governador do Ceará ataca o PT, mas, como se fosse William Wilson, recua e sugere que não é seu “inimigo” (frise-se que não usa o termo adversário) e admite que Lula da Silva “foi um presidente bom para muita gente”.
[caption id="attachment_132515" align="aligncenter" width="620"] Ciro Gomes e Lula da Silva: o segundo trabalha para desidratar o primeiro[/caption]
Numa entrevista, divulgada pela repórter Fernanda Krakovics, de “O Globo” (“‘Brasil não aguenta outro poste de Lula’, diz Ciro”), publicada no sábado, 4, Ciro Gomes criticou o PT, que, embora não seja, se comporta pontualmente como um partido marxista: “O que está em jogo na burocracia do PT é uma grande enganação. Eles querem criar uma comoção no país para, no dia em que o Lula for declarado inelegível, eles apontarem um outro poste. A grande questão é: o Brasil aguenta outro poste? Ou parte grave da situação que nós estamos vivendo hoje deve-se à escola de um poste de Lula?” O diagnóstico, a rigor, é preciso: Ciro Gomes acerta mosca.
Ciro Gomes sublinha que o PT tenta esvaziá-lo porque o considera como “a grande ameaça de afirmar uma alternativa de renovação” na esquerda. “Estou sendo eleito pelo PT [como adversário] por uma avaliação miúda.” O presidente do PDT, Carlos Lupi, corroborou: “Nossos primos do PT, se puderem, nos matam em vida”. A frase não é boa, mas o sentido está correto. O PT não quer apenas confrontar — quer destruir, à Lenin e Stálin.
Apesar de chamar Jair Bolsonaro, o presidenciável do PSL, de “boçal”, Ciro Gomes admitiu que ele, Bolsonaro e Marina Silva não pertencem ao “sistemão”. Apesar de ter esquecido que pertenceu ao PDS e foi ministro do governo de Itamar Franco, que não era socialista, Ciro Gomes esmera-se em falar em “neoliberalismo entreguista” — num discurso que lembra a retórica de meninos de 18 anos recém-chegados à universidade.

Em “on”, petistas e Ciro Gomes jamais admitirão que podem apoiar o candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, se for ele for para o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). Porque, se admitirem a hipótese, estarão sugerindo que o postulante tucano é forte e irá para a disputa final contra o deputado federal e capitão do Exército.
Porém, nos bastidores, a conversa é outra. Tanto petistas quanto ciristas sugerem que “tudo, menos Jair Bolsonaro”. Então, no caso de segundo turno entre o ex-governador de São Paulo e o capitão do Exército, o PT vai liberar a militância para votar no tucano e até fazer campanha. Mas não vai liberar seus líderes para participar do palanque do médico paulista.
O PDT vai migrar 100% para o palanque de Alckmin, ainda que Ciro Gomes decida se omitir. Porém mesmo o presidenciável pedetista deve declarar voto no tucano, isto, claro, no caso de disputa dele com Jair Bolsonaro — que a esquerda, além de combater, abomina.

O candidato do PT a presidente será Fernando Haddad. Manter o nome do ex-presidente visa fortalecê-lo

O deputado afirma que se trata de fake news e que nunca conversou sobre o assunto com o senador