Por Stéfany Fonseca

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Apesar das críticas de internautas, apoiadores pedem a volta do presidente ao Brasil

“Não descarto a possibilidade”, diz Amauri Ribeiro sobre candidatura à prefeito de Trindade

Em entrevista ao Jornal Opção o deputado Amauri Ribeiro, do União brasil, deixou no ar a possibilidade de se candidatar prefeito de Trindade. "Eu vou deixar meu futuro nas mão de Deus, mas não descarto a possibilidade de me candidatar a prefeito da minha cidade natal", confirmou.

"Eu fui prefeito de Piracanjuba, a cidade que me abraçou de coração, mas minha terra natal é Trindade. Eu me sinto lisonjeado com essa possibilidade. E das pessoas levantarem essa hipótese", emendou.

Se Amauri entrar mesmo na disputa terá uma queda de braço com o atual prefeito, Mardem Júnior (PSDB). O mandatário é bem avaliado pelos eleitores. Marden é o sucessor de Jânio Darrot, em 2020 e venceu a disputa com 37,72% dos votos. 

Ele derrotou nomes que podem voltar em 2024: o ex-deputado estadual Dr. Antônio (União Brasil), que teve 28,57% dos votos; e o deputado estadual Dr. George Morais (PDT), com 25,7%.

Com esse quadro resta saber quem a base do governador Ronaldo Caiado, do UB, vai bancar para a prefeitura. Qual dos três pode tirar a cadeira de Marden? É natural que ele tente a reeleição.

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Governo de Goiás lança edital para contratar serviços de sinalização viária

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), está com edital aberto, na modalidade pregão, até a próxima quarta-feira, 15, para a contratação de empresas especializadas em sinalização viária. O objetivo é dar continuidade ao Goiás em Movimento - Eixo Sinalização, programa estadual voltado à promoção de trânsito mais seguro que, em dois anos, implantou nova sinalização em mais de 6,2 mil quilômetros de rodovias.

As empresas contratadas serão responsáveis pela execução de pintura horizontal e de implantação de tachas refletivas, tachões e placas de trânsito. Com a divisão do território goiano em cinco regionais, a Goinfra monitora as condições da sinalização viária e oferece cobertura em toda a malha viária, incluindo as rodovias não pavimentadas, que recebem a sinalização vertical.

Os dispositivos de segurança devem atender às disposições contidas nas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os interessados no pregão eletrônico podem acessar as informações no site www.goinfra.go.gov.br, na aba de Licitações, e entrar na modalidade Pregão Eletrônico.

Deputada goiana propõe punir mais severamente crime de ameaça de morte contra mulheres

Em entrevista ao Jornal Opção, a deputada federal Silvye Alves (UB) quer tornar mais rigorosa a punição para o crime de ameaça de morte contra as mulheres. Nesse caso, o agressor deve ser imediatamente preso e monitorado. "O crime de ameaça causa danos psicológicos significativos à vítima, além de ser, frequentemente, uma “porta de entrada” para agressões mais danosas", explica o texto.

Atualmente, a ameaça é considerada um crime de menor potencial ofensivo e o condenado pode ter a pena de prisão substituída por prestação de serviço à comunidade, pagamento de cestas básicas a alguma instituição. Por isso, a parlamentar quer mais rigor da legislação. Silvye entende que a partir do momento que o Estado for responsabilizado pela morte de mulheres, a proteção pode se tornar mais eficaz.

"Esse homem precisa ser preso preventivamente. E se for solto, usar tornozeleira eletrônica. A mulher tem que ser avisada e o agressor também quando essa barreira for rompida. E se essa mulher for morta será obrigação do Estado responder por isso"

Na prática, o intuito da deputada é uma fiscalização mais rigorosa. Caso a prisão preventiva não seja cumprida o agressor deve usar tornozeleira eletrônica. "É o pai de família, é o bom filho é o jogador de futebol, eles estão acima de qualquer suspeitam, e acabam praticando essa agressão", endossa. Ela explica ainda, que assim eles acabam tendo um "receio" de se aproximar da mulher e tem tempo para "esfriar a cabeça".

A proposta foi apresentada na véspera do Dia Internacional da Mulher, terça-feira, 8, e prevê pena de seis meses a dois anos de prisão.

Misoginia

A exemplo do que acontece com o feminicídio – assassinato de mulher por discriminação de gênero – , a misoginia – é um sentimento de aversão patológico pelo sexo feminino, que se mostra pela  prática comportamental machista, cujas opiniões e atitudes visam a manutenção das desigualdades e da hierarquia entre os gêneros, corroborando a crença de superioridade da figura masculina pregada pelo machismo – pode virar crime. Essa é outra proposta apresentada por Sylvie, que pretende criminalizar essa prática.

"Essa prática tem que ser combatida com urgência. Inclusive apresentamos um requerimento pedindo urgência. E já temos mais de 200 assinaturas para criar a frente parlamentar mista em defesa da mulher vítima de violência doméstica".

Preocupada, Silvye conta que tem buscados medidas para colocar fim à violência contra a mulher. Para além dessas lei, o estado precisa de políticas públicas para "resgatar as mulheres com emprego, moradia e escola para os filhos", argumenta Alves.

Pesquisa

Em 2022, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou a pesquisa Visível e Invisível e aponta que 33,4% das mulheres brasileiras já sofreram violência física ou sexual provocada por um companheiro ou ex-companheiro íntimo ao longo da vida, resultado bastante superior à média mundial, estimada em 27%, segundo a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Governo Estadual, no ano passado, 38.470 mulheres sofreram algum tipo de violência – feminicídio, estupro, ameaça, lesão corporal, crimes contra a honra – , contra 21.849, em 2021, um crescimento de 45,8%.

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Como presidente interina da OAB-GO, Talita Hayasaki fala sobre paridade de gênero

Na semana do Dia Internacional da Mulher, a secretária-geral da OAB Goiás Talita Hayasaki assume a presidência da Ordem de forma interina para cumprir a agenda oficial e ampliar o debate de gênero. Em entrevista ao Jornal Opção, a advogada fala sobre a paridade de gênero dentro da instituição. Um exemplo é na disputa eleitoral, as chapas só são registradas se alcançarem a cota de 50% de mulheres, tanto para titulares quanto para suplentes.

“Todo nosso sistema eleitoral obrigatoriamente deve ser em paridade, metade, metade. Essa paridade não é só para a candidatura do conselho seccional, ela também se estende para todas as diretorias, a exemplo das subseções. Isso já é um avanço da pauta para mais mulheres na política e nos espaços de poder. Mas vale ressaltar, que a nossa gestão sempre prezou pela inclusão, pluralidade e igualdade de gênero’’.

A violência contra a mulher é uma escala que exige freios, dentro desse aspecto, a presidente lembra os programas voltado para acolher mulheres proporcionados pela OAB, como a campanha de Combate às Violências contra a Mulher.

"O sentido é recolocá-las na vida. Não só no mercado de trabalho, mas com apoio psicológico, com apoio moral para que elas se sintam fortalecidas e possam romper as barreiras do medo e da submissão que vivem".

Com o intuito de coibir o assédio contra a mulher advogada no ambiente de trabalho, a Ordem também promoveu a campanha “Advocacia sem Assédio” e mantém a Ouvidoria da Mulher Advogada. Essas são ações de orientação, informação e acolhimento.

Em entrevista ao Jornal Opção, pelo Dia Internacional da Mulher

Debate

Para ampliar a discussão Talita Hayasaki vai promover mesa redonda com mulheres que ocupam espaços de decisão nesta quinta-feira, 9, para tratar sobre projetos de proteção à mulher e ideias que podem ser desenvolvidas em conjunto com a OAB. "Essa é uma tentativa de incrementar a pauta feminina na política, e para as mulheres em geral", ponderou.

A violência contra a mulher está totalmente ligada a cultura machista e patriarcal, os homens, muitas vezes, acabam expressando suas frustrações de forma violenta com as mulheres. Com isso, a agressão acaba sendo reproduzida rotineiramente. Apesar da sociedade muitas vezes ter a sensação de impunidade, Hayasaki explica que é necessário entender o devido processo legal na justiça.

"A nossa primeira bandeira enquanto advogados e advogadas é defender o devido processo legal. Então, o processo penal deve obedecer os requisitos legais”, disse.

Preocupada com o atendimento dado as mulheres em vulnerabilidade, a OAB busca capacitar os profissionais para saber lidar com a vítima. Segundo a presidente interina, o objetivo é proporcionar o acolhimento necessário à superação de situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

"O sentido desse diálogo institucional da OAB com demais órgãos, é sugerir a capacitação dos servidores de justiça e do sistema penitenciário. A partir do momento que a gente já identificou que a violência doméstica é cultural no nosso país, precisamos nos preocupar com a capacitação profissional dos locais em que essas vítimas serão recebidas’’, disse.

Ações

Durante essa semana A OAB Goiás promove dois eventos voltado para a mulher advogada. O primeiro foi realizado nesta quarta-feira, 8, e aborda o empreendedorismo e questões de gênero. A segunda ação é uma confraternização, que será realizada no sábado, 11. Ambos os eventos são gratuitos.

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“Vou tirar o Detran das páginas policiais”, afirma delegado Waldir

Em pronunciamento de posse, o novo presidente do Detran, delegado Waldir garante: “vou tirar o Detran das páginas policiais”. O presidente diz que a pasta já foi alvo de várias denúncias. "Nós tivemos ao longo do tempo várias denúncias em relação ao Detran, e nós temos como prioridade moralizar o órgão, respeitando todas as gestões que passaram por lá", pondera.

Com o intuito facilitar a vida dos motoristas, Waldir pretende esgotar eventuais denuncias realizada através da ouvidoria da pasta. "Primeira medida será facilitar o acesso do cidadão ao presidente do Detran para que a resposta chegue ao cidadão", diz.

À reportagem, o delegado disse que é necessário intensificar a blitz da Balada Responsável, já que a fiscalização pune o grande número de motoristas que dirigem sob efeito de álcool. "Nós temos um grande número de motoristas que insistem em dirigir embriagados", lamenta.

Educação

Para Waldir, a integração entre os órgãos de trânsito é importante para ampliar ações educativas e o combate às condutas erradas que causam infrações e acidentes no Estado. Não é punir só, queremos educar também. Eu acho que falta muito de educação no trânsito e a gente que avançar nessa seara.

Ainda segundo o secretário, estruturar um sistema de fiscalização de trânsito cada vez mais eficiente vai contribuir sobretudo para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito goiano.