Por Redação

Ugton Batista, que aproximou os cantores sertanejos de Bolsonaro, afirma que, se for eleito, Fred Rodrigues será cassado pelos vereadores em no máximo seis ou oito meses

Mas o resultado indica também um recado para o prefeito eleito, Hugo do Laticínio: não seja a Cleide do Gullas masculino

O líder do PL vai tentar surfar na onda bolsonarista, mas, se o prefeito for candidato, terá um páreo altamente competitivo pela frente

O médico José Fernandes foi o mais votado e Andréia Rezende foi a segunda mais votada. Aliados de Márcio Corrêa, devem formar uma chapa única

Presidente da OAB Goiás enumera avanços da classe nos últimos três anos e afirma que, se reeleito, lutará para fortalecer conquistas

Entre os apontados como favoritos estão Adriana Accorsi, Rubens Otoni e Edward Madureira. Antônio Gomide é outra aposta

Comenta-se que o deputado federal Gustavo Gayer veta a filiação de Gusttavo Lima ao PL. Se for verdade, resta ao cantor a filiação ao União Brasil

Chapa incluiria Bia Kicis e Ibaneis Rocha para o Senado. Mas Michelle Bolsonaro estaria dizendo que vai disputar mandato de senadora, a pedido de Jair Bolsonaro

Antônio Gomide continua com o programa de televisão, uma cópia descarada do programa de Eerizânia Freitas, mas quase desapareceu das ruas

Alguns aliados do decano político serão mantidos, mas remanejados. Outros não ocuparão cargos de proa

Membros do partido criticam oligarquias, mas, nos últimos anos, sempre lançam os mesmos candidatos, que não estão ganhando eleições

O presidente do Legislativo foi o terceiro mais votado e tende a permanecer no comando da Câmara. Aava Santiago, a quarta mais votada, está em ascensão

Major Vitor Hugo não é apenas adversário interno de Fred Rodrigues e do deputado federal Gustavo Gayer. Na verdade, são inimigos. Por isso, é provável que, no domingo, 27, o vereador recém-eleito vote no candidato do União Brasil, Sandro Mabel, ou se abstenha de votar

Catherine Moraes
Nesta semana, um vídeo viral da Rita Von Hunty me pegou em cheio: “Quando você parou de desenhar?”. Uma sequência de perguntas que me reviraram a cabeça e o estômago. Óbvio, não estamos falando apenas de um desenho, mas quando foi que a gente foi deixando algumas coisas morrerem? Até dois anos atrás, Cecília dizia que quando crescesse queria ser ‘fada do dente’. Ela falou isso por anos, era a profissão dos sonhos. Eu nunca filmei. Era comum, eu adorava quando ela falava isso. Ontem quando eu perguntei, ela falou: ah, mãe, queria uma profissão que desse dinheiro…. mas aí ela voltou atrás, pensou melhor e me perguntou se dava pra ser ilustradora. Se existia uma profissão em que ela pudesse desenhar: livros, filmes… “Tipo o pessoal que desenha para a Disney, mãe!”
Eu lembro que quando eu era criança, juntava dinheiro para comprar sorvete e quando finalmente tinha o valor da taça, eu ia lá, com minha própria grana na sorveteria do bairro pra encher um sorvete de jujubas, coberturas e era tão mágico…. eu brincava na pracinha, escrevia poesia, músicas, eu tinha um diário. Eu sempre fui péssima nos desenhos, mas eu gostava de fantasia, criava coreografias, roteiros de filmes. Será que tudo isso ficou pra trás quando eu comecei a pagar boletos? Não totalmente, mas muito mais do que eu gostaria.
“Quando você parou de desenhar? Porque você era uma criança que fazia coisas. Você era uma criancinha que pintava, dançava, brincava de massinha. Quando você virou um porre de um saco de um caralho de um adulto chato, sem criatividade, que não faz nada. Quando você parou de dançar? Quando você parou de cantar? Quando você parou de compor? Quando você deixou a sua criança criativa morrer?”. O texto impecável do Reels da Rita me atravessa porque eu gosto tanto dos detalhes. Eu gosto muito de pensar que a vida acontece todo dia. Acontece no meio da tarde quando a gente sai de uma consulta médica e para no parquinho que fica no meio do caminho.
Ser mãe tem muitas mágicas e quem é esperto aproveita a oportunidade de “voltar a desenhar”. Pela Cecília eu voltei a desenhar, inventei músicas de ninar, criei grito de guerra pros jogos internos da escola e fui a fada do dente, o papai noel. E se você não tiver uma criança? Você também pode encontrar formas de não deixar essa criatividade morrer! Aprender a fazer crochê, reformar uma parte da própria casa, customizar uma roupa, praticar um esporte, uma arte. O que é que te faz feliz? O que é que diminui a sua ansiedade?
Minha chefa Carol outro dia me disse que aprendeu a costurar, que fez uma blusa pra si mesma…. uma amiga, a Jéssica fez aulas de coisas que ela nunca tinha feito antes: poesia, pintura, cerâmica. Tem gente que se forma aos 50, muda de carreira. Conhecem a Keka, a que viaja pelo mundo? Ela largou um concurso de bombeira em Goiás para conhecer o planeta e eu só acho isso incrível, corajoso. Não, claro que você não precisa largar tudo. Não dá certo pra todo mundo. Teu nome pode parar no SPC e você pode ficar sem comida na geladeira, mas é que dá pra não deixar toda a mágica da vida morrer.
Se a gente trabalha pensando no fim de semana, se mata todo dia só pra ter uma semana de férias no ano, a gente perde o caminho. E quando a gente é adulto esse tempo parece ir mais devagar. Agora experimenta ter um bebê em casa: em um dia ele não abre o olho direito e no outro tá aprendendo a andar. Passou um ano, dois, sua criança para de te chamar pra brincar e não quer mais dormir na sua cama. Por aqui ainda tem quarto cheio, tem magia e tem desenhos esparramados pela casa e eu queria tanto que esse tempo não passasse nunca. Porque eu não consigo me lembrar qual foi a última vez que eu pedi pra dormir na cama da minha mãe nem a última vez que um beijo curou meu dodói.
E se nadinha que eu falei faz sentido por aí, não tem problema. É que esse texto não é pra você!

Mabel disputa o segundo turno do pleito com Fred Rodrigues, candidato à prefeitura pelo Partido Liberal (PL)