Por Raphael Bezerra

Presidente do PL foi preso por posse ilegal de arma de fogo

Tentativa agora é fazer com que prefeitura implemente sugestões para sanar irregularidades

Uma pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), teria vindo de um garimpo, aponta laudo da perícia da Polícia Federal. Ele foi alvo de um mandato de busca e apreensão na operação que investiga a tentativa de golpe de Estado.
A pepita foi apreendida durante cumprimento de busca e apreensão no quarto do hotel Meliá, em Brasília, onde Valdemar reside. Ele foi conduzido à delegacia após uma arma sem registro ter sido encontrada na residência. A assessoria do deputado negou que o armamento era irregular.
A Polícia Federal escreveu em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a contestação do resultado das eleições gerais de 2022 tiveram início em novembro, como tentativa de "disseminação da narrativa falsa por meio de influenciadores digitais e integrantes da mídia tradicional".
"Manteve o discurso de uma atuação do Poder Judiciário, especialmente do STF e do TSE, ilícita, extrapolando os limites constitucionais, com a finalidade de impedir a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro, indicando para seus seguidores o esgotamento dos instrumentos legais para reversão do resultado, devendo-se adotar uma outra forma de ação mais contundente, diante das ‘arbitrariedades’ do Poder Judiciário”".
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A Polícia Federal identificou que a organização criminosa que atuou para manter Jair Bolsonaro no poder operava em cinco eixos de atuação. A representação fala que a "tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito" eram voltadas para disseminar narrativa de fraude nas eleições presidenciais antes mesmo da realização do pleito, além de ataques contra adversários e à vacinação da Covid-19.
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Os núcleos, segundo a PF, se dividiam em: ataques virtuais a opositores; ataques às instituições Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; tentativa de Golpe de e Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia e uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens.
Leia a decisão na íntegra:
Esse último núcleo tinha a função, segundo o documento que autorizou a operação na manhã desta quinta-feira, 8, de usar suprimentos de cartões corporativos para pagar despesas pessoais, inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistema do Ministério da Saúde para falsificar cartões de vacina; desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a ocultação com o fim de "enriquecimento ilícito".
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A petição, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, diz haver semelhança na atuação do grupo com o chamado Gabinete do Ódio, também alvo de investigação no Supremo.
Operação Tempus Veritatis
A PF cumpriu cumpre 85 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão contra uma organização criminosa composta por militares, assessores e apoiadores do clã Bolsonaro, que atuaram na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, com o objetivo de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à frente do Brasil.
Entre as medidas que são acompanhadas pelo Exército estão: a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.
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