Por Nathália Barros
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), disse a petistas que erra quem acha que todo mundo tem sair junto no primeiro turno. Sua tese é que todos têm direito e devem lançar candidatos no primeiro turno. Ele aposta que, separadamente, é possível ganhar do governador Marconi Perillo. A união geral deve ficar para o segundo turno. No PMDB e no PT, há um certo otimismo num ponto. Os líderes dos dois partidos acreditam que quem for para o segundo turno com Marconi vai ser eleito governador de Goiás. "Está escrito nas estrelas... vermelhas", brinca um petista.
Pré-candidato a deputado federal, Olavo Noleto (PT), no pouco tempo que tem para circular pelo Estado, conversando com diversas lideranças, diz que está contente com a recepção tanto dos políticos quanto das demais pessoas. "Onde eu achava que não tinha nada está brotando água", afirma Olavo, meio enigmático. Na verdade, ele quer dizer que, em muitos lugares, acreditava que não teria um apoio efetivo, dados os vários compromissos dos políticos, mas, quando vai conversar com as pessoas, percebe que há um apoio real à sua intenção de disputar mandato na Câmara dos Deputados. Um dos segredos de Olavo é que, em seus vários anos em Brasília, quando nem pretendia ser candidato a nada, sempre tratou todos os goianos com fidalguia. No governo federal, nunca fez seleção partidária e ideológica. Sempre tratou os goianos, de quaisquer partidos, como "iguais". O interesse de Goiás sempre esteve acima de qualquer questiúncula partidária. Agora, o petista colhe os frutos de sua visão democrática de como deve ser um governo.
O vereador Elias Vaz, principal porta-voz da Rede Sustentabilidade em Goiás, confirma que as relações do grupo de Marina Silva com o pré-candidato a governador de Goiás pelo PSB, Vanderlan Cardoso, melhoraram. “No início, embora integre um partido de esquerda, Vanderlan estava tentando montar uma chapa com perfil de centro-direita. Ele próprio não é de direita, mas o deputado Ronaldo Caiado (DEM) é de direita. Vanderlan, nas suas propostas, sempre coloca como regras a questão ética e que, se eleito, vai governador com técnicos e não com foco político.” Sobre Júnior Friboi, o pré-candidato do PMDB a governador, Vaz diz que, se não houver uma ação muito forte de Iris Rezende, e não de seus prepostos, o empresário vai se consagrar como candidato. “Hoje, ele é o nome do partido para o governo.” O vereador nota que as vozes que apoiam Friboi têm mandato, enquanto Iris tem sido defendido por políticos que não têm mandato, ou seja, que não estão na política. “A situação de Iris é muito difícil.” Quanto a Antônio Gomide, o pré-candidato do PT a governador, Vaz avalia que seu partido puxou-lhe o tapete. Ao sugerir que sua candidatura depende de alguma coisa, de acordos nacionais, por exemplo, a cúpula partidária estaria dizendo que ele pode não ser candidato. Mas Vaz diz que uma unificação em torno de Gomide garantiria um candidato forte. “Mas o PMDB não apoiará Gomide.” Nem parte do PT, a do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, quer compor com o prefeito de Anápolis. A respeito da reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia, Vaz diz que é preciso analisá-la com cuidado. “Em 2013, Paulo Garcia reduziu o número de cargos comissionados de 2000 para 1.150. No entanto, a despesa saltou de 800 mil reais para 2,1 milhões por mês. Outro problema é que, na Prefeitura de Goiânia, há 44 pessoas com status de secretário. No Mutirama havia nove diretorias. A Comdata, embora em processo de liquidação, consumiu 205 mil reais com folha de pagamento em fevereiro. É impressionante, mas o liquidante conta com 32 funcionários.” Vaz vai disputar mandato de deputado estadual. Martiniano Cavalcante, também da Rede Sustentabilidade, deve ser candidato a deputado federal.
Marco Santos Talvez agora seja uma palavra de uso corriqueiro, porém, a inovação é e sempre foi uma “chave mestra”, ou seja, a porta para o sucesso do futuro. Nunca antes na história esta palavra fez tanto sentido como agora. Em plena economia digital e global, inovar consiste em criar algo que vá além de uma boa ideia. Agora, o cerne da questão trata-se de criatividade, coragem e resistência. A competição global está intensa e os ciclos de tecnologia estão se encurtando. Isso tem um impacto fundamental sobre os requisitos da gestão da inovação. A velocidade que se podem desenvolver novos modelos de negócio digital está evoluindo e é um fator predominante para o êxito. Há cinco teses sobre o que fazer para inovar. São elas. 1 — A inovação requer uma nova forma de pensar e de uma cultura sem medo do fracasso Para inovar, as pessoas precisam ser tolerantes com o que é pouco convencional, partilhar a ambição de entender o novo e usá-lo em proveito próprio. Quando as pessoas conseguem quebrar convenções e dão adeus às formas tradicionais de pensar, promovem oportunidades para alcançar algo genuinamente novo. Nesta etapa, é comum encontrar resistência, por isso é necessário energia e uma maior determinação para convencer aos demais que a ideia está relacionada ao não ver o fracasso como uma derrota, mas sim como uma experiência. E isso nunca foi tão fácil, mais rápido ou mais barato do que é hoje. O melhor exemplo são os protótipos digitais. Graças ao softwares modernos, as coisas podem ser julgados em detalhes, simplesmente através de tentativa e erro, sem desperdiçar incontáveis somas de soluções intermediárias recentemente desenvolvidos. 2 — Manter o melhor do passado e dar um novo contexto Embora a inovação signifique renovação, tradição e inovação não são necessariamente excludentes. Em todo caso, trata-se de preservar o melhor do que já foi testado e é confiável para movê-lo a um novo contexto, predominantemente tecnológico. Trata-se de conseguir que ideias ou soluções tradicionais traduzam-se em modelos de negócio digitais preparados para o futuro. 3 — A renovação tecnológica leva a outra inovação, mudando o panorama Muitas vezes as inovações são reconstruções engenhosas de melhorias técnicas já disponíveis no mercado. Como resultado, as inovações técnicas podem definir ondas reais de inovação. Em suma, desempenham um papel fundamental em todas as etapas da cadeia de valor digital e podem mudar o jogo para indústrias inteiras. A capacidade dos dispositivos móveis presentes em nossas vidas pessoais e profissionais é um bom exemplo de como a tecnologia pode mudar toda a cultura de comunicação em um tempo muito curto. 4 — A co-inovação redefine ideias iniciais e tornam-se novos modelos de negócios O pensamento unidimensional é tão estranho à própria natureza da inovação como a imobilidade inflexível. A inovação é muito mais do que as ideias que fluem sem restrição. O truque é passá-los através de um “funil” até que se tenha um produto utilizável. Na GFT, envolver clientes ativamente no processo de inovação resulta em soluções que inspiram, ou seja, tecnologias que as pessoas identificam-se imediatamente. É importante que mais pessoas tornem-se defensores de uma ideia, já que a inovação tem o potencial de se expandir e ser comercializada. 5 — Funcionários são fontes de inspiração, condutores e multiplicadores de inovação Na busca por uma nova inspiração, as empresas tendem a esquecer que eles têm grandes reservas internas de conhecimentos e ideias: seus próprios funcionários. Quantos mais multidisciplinares forem os recursos humanos, maior o potencial que uma empresa tem para encontrar uma ideia brilhante. Integradas nos processos de maneira correta, essas pessoas podem ser verdadeiras incubadoras de inovação. Paralelo a isso, a expansão do uso das redes sociais têm fundido configurações pessoais e profissionais. Assim, os membros da equipe se tornaram multiplicadores importantes e confiáveis, portanto, ideais para transmitirem as mensagens apropriadas. E para você, qual é o ponto de partida para a inovação? Pensar diferente, compartilhar opiniões ou deixar as coisas acontecerem? O ponto de partida é tudo isso. Marco Santos é country managing director da GFT Brasil, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro

Antônio Gomide quer ser candidato a governador, porque avalia que tem condições de derrotar o governador tucano e que o PT tem quase nenhuma identidade com o PMDB. E o que importa mesmo é o primeiro turno, como sugere Vanderlan Cardoso. O segundo turno é outra história

Cláudio Luiz Silva de Oliveira, tenente-coronel da Polícia Militar, foi condenado a 36 anos de prisão, na sexta-feira, 21, pela morte da juíza Patrícia Acioli

“Na verdade, fico esperando que papai entre por aquela porta e me mande tirar os pés de cima do sofá, mas ele não entra. Depois nasce o dia e eu ainda tenho uma vida inteira pra viver...”

[caption id="attachment_423" align="alignleft" width="300"] Procurador da República Mário Lúcio Avelar: por enquanto, sem apoio dos prefeitos do PSB tocantinense | Foto: Folha de S. Paulo[/caption]
Ainda que consiga se filiar ao PSB, o procurador da República Mário Lúcio Avelar teria outro desafio para viabilizar sua candidatura ao governo do Estado: a adesão dos prefeitos. Hoje, ele não teria apoio de nenhum dos 16 prefeitos do partido. O prefeito de Cachoeirinha, Erisvaldo Resplandes, aponta o possível motivo da não adesão dos prefeitos: a não consulta aos gestores municipais sobre esta postulação que está sendo imposta pela cúpula nacional. Ademais, acrescenta que os prefeitos estão aguardando os recursos do Palácio Araguaia e não vão querer desperdiçar ajuda por causa de campanha eleitoral.
[caption id="attachment_421" align="aligncenter" width="620"] Plano está engavetado na Assembleia Legislativa | Foto: Divulgação[/caption]
O governo volta a enfrentar greve. Desta vez são os professores que decidiram deflagrar paralisação a partir desta segunda-feira, 24. A lista de reivindicação não é pequena. Os educadores cobram do governo revisão do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), que está pronto desde janeiro para ser votado na Assembleia Legislativa e foi engavetado. Cobram ainda correção salarial de acordo com os índices de reajustes do Fundeb, pagamento do reajuste da data-base, regularização do repasse dos recursos das escolas que vem sofrendo atraso, eleição direta de diretores das escolas, dentre outras reivindicações.
O governo Siqueira Campos tem manifestações típicas de fim de ciclo de poder. Tem secretário que prefere ficar no cargo a ser candidato sem chances eleitorais e outros que desejam deixar o governo porque não querem se comprometer com medidas intempestivas que estão sendo tomadas, mas não conseguem ser liberados.
O presidente da Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto) Roberto Pires aponta o aumento dos gastos públicos como o principal problema do descontrole financeiro do Estado. “O Tocantins de 2002 a 2010 cresceu 74% enquanto a capacidade de investimento caiu nos últimos anos de forma assustadora. No ano passado o Tocantins investiu apenas 3% em infraestrutura”, comenta o empresário que avalia que assim não tem economia que suporte tantos gastos com custeio da máquina.
A lista de ex-prefeitos que desejam disputar uma cadeira da Assembleia Legislativa não para de crescer. Encabeçam a lista: Rocha Miranda (PMDB) ex-prefeito de Araguatins; José Salomão Jacobina (PT), ex-prefeito de Dianópolis; Enoque Souza Alves (PMDB), ex-prefeito de Palmeirópolis; Nilton Franco (PMDB), ex-prefeito de Pium; Valderez Castelo Branco (PP), ex-prefeita de Araguaína; Valuar Barros (DEM), ex-prefeito de Araguaína; Agimiro Costa (PSDB), ex-prefeito de Babaçulândia; Wagner Gentil (PSD), ex-prefeito de Arraias. Esses são os que já estão em pré-campanha. Há mais.
Paraíso do Tocantins, cidade do veterano Moisés Avelino (PMDB), ex-governador e atual prefeito, na última eleição além de renovar a Câmara de Vereadores em 100% ainda elegeu a maioria de jovens. Pelo menos cinco vereadores — Luiz Antonio (PT), Gleidson Dedinho (PRTB), Vanderson Machado (PSC), Nando Milhomen (PV), atual presidente, e Vanessa Alencar (PV), ex-presidente, formam a bancada popular que se notabiliza pela pouca idade.
Eles passaram pela Assembleia Legislativa e gostaram. Gostaram tanto que vão tentar voltar. Integram a lista dos ex-deputados pré-candidatos nestas eleições: Palmeri Bezerra (PSB), Valuar Barros (DEM), que também é ex-prefeito de Araguaína; Paulo Roberto (PR), ex-prefeito de Taguatinga; e José Salomão Jacobina (PT), também ex-prefeito de Dianópolis.