Por Mayara Carvalho

Prefeito Iris Rezende foi convidado a depor por duas vezes mas não compareceu para explicar sobre as obras paradas em diversas secretarias municipais

Evangélicos dizem que o deputado federal tem votos nas igrejas Assembleia de Deus, na Quadrangular, na Sara Nossa Terra e na Universal

Gilvan Máximo afirma que aliança “encorpada” deve ser seminal para a eleição do deputado federal
[caption id="attachment_134191" align="aligncenter" width="620"] Eliana Pedrosa, Rodrigo Rollemberg, Alberto Fraga, Rogério Rosso e Paulo Chagas: disputa embolada e acirrada no Distrito Federal. A diferença da líder para o quinto colocado é possivelmente superável[/caption]
Em Brasília costuma-se dizer que até os postes, as pedras, a arquitetura de Oscar Niemeyer e as crianças de 2 anos sabem que qualquer um pode ser eleito governador do Distrito Federal — menos o governador Rodrigo Rollemberg, do PSB.
Pesquisas indicam que 70% dos eleitores de Brasília rejeitam Rollemberg, considerado um dos piores gestores da história da cidade. Seus aliados contra-argumentam que, como teve de pôr a casa em ordem, cortando gastos e deixando de aumentar salários, acabou se tornando impopular. Há um problema mais recente. Dizia-se que o administrador do DF podia até ser incompetente, mas era honesto. Mas o portal “Metrópoles” noticiou que um irmão do líder socialista é suspeito de envolvimento em falcatrua e tráfico de influência envolvendo o governo de Brasília. Frise-se que não há prova de envolvimento direto do governador.
No momento, Eliana Pedrosa, do Pros, lidera as pesquisas de intenção de voto. Mas a diferença para o segundo colocado, Rodrigo Rollemberg, para o terceiro, Alberto Fraga, do DEM, e para o quarto, Rogério Rosso, do PSD, é mínima. A rigor, qualquer um pode ser eleito. O empecilho para Rollemberg é mesmo sua rejeição (espantosos 78%, segundo o Ibope). O general Paulo Chagas (PRP), bancado pelo presidenciável Jair Bolsonaro, começa a pontuar nos levantamentos. Uma campanha moralizadora pode elevar seus índices.
O vice-presidente do PRB em Goiás, Gilvan Máximo, mantém um pé na política de Goiás e um pé na política de Brasília. “Os números não refletem, no momento, a realidade do jogo político. A aliança política de Rogério Rosso, a mais encorpada, vai eleger o governador. Ele vai terminar o primeiro turno em primeiro lugar e, no segundo, será eleito governador. A estrutura vai bancá-lo”, afirma o empresário. O vice do deputado federal, o pastor Egmar Tavares, pertence ao PRB.

A gigantesca base aliada, com estrutura nos 246 municípios, vai fazer a diferença, apostam os seis analistas

São pessoas do Maranhão, Bahia, Tocantins e Pará, entre outros Estados Goiás se tornou um dos Estados que mais atraem pessoas de outros Estados, como Maranhão, Bahia, Tocantins e, mais recentemente, Pará. As pessoas dizem que há mais oportunidades de empregos e os salários são melhores. Curiosamente, até pouco tempo, dizia-se que o carioca não deixava o Rio de Janeiro. Agora, é o goiano que não deixa Goiás. Um dos motivos é a qualidade de vida de suas cidades. Os 20 anos da aliança tucano-progressistas no governo diversificou a economia goiana, requalificando-a, com a atração de empreendimentos modernos e que remuneram melhor.

Aliados dizem que deputada federal Flávia Morais, do PDT, espera ter mais votos do que Delegado Waldir Soares, do PSL. Ambos apoiam o senador Ronaldo Caiado (DEM) para governador. A pedetista considera, segundo aliados, que sua estrutura a levará a ser campeã de votos da coligação que apoia Ronaldo Caiado. Mas um caiadista pensa o oposto: “Waldir deve ser o primeiro colocado da coligação — com uns 160 mil votos”.

Candidato a deputado frisa que poderia ficar ao lado do líder nas pesquisas, mas prefere ficar com sua consciência

O prefeito está trabalhando para modernizar a máquina pública e recuperar capacidade de investimento do setor público

No caso de uma terceira vaga, José Mário Schreiner e José Nelto vão disputa-la

Não consta que o jornalista tenha pedido o cargo O prefeito de Catalão, Adib Elias, teria vetado a indicação do jornalista José Luiz Bittencourt Filho para a assessoria de Imprensa do candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado. Teria sido uma vingança no estilo de alguns políticos de Catalão. Não consta que José Luiz Bittencourt Filho tenha pedido para ser indicado. Mas, como faz-tudo de Ronaldo Caiado, Adib Elias apressou-se a vetá-lo. Alega que o jornalista era secretário de Comunicação do governo de Marconi Perillo até pouco tempo. Um aliado de Caiado fala em “rancores antigos” da parte de Adib Elias.

A história foi contada por um aliado do deputado José Nelto, em Goianira

Ao encontrar um tom para a campanha — pautada na responsabilidade fiscal e em preocupações sociais e municipalistas —, o governador de Goiás, José Eliton (PSDB), começa a pautar a campanha. A tendência é que o tucano, até por ter mais informações a respeito de Goiás, conduza o debate. Embora seja médico, Ronaldo Caiado não promove um debate amplo nem sobre saúde.

A campanha da reeleição do governador José Eliton (PSDB) saiu às ruas e, ao mesmo tempo, ocupou a internet na semana passada. A onda azul tucana ganhou as redes sociais com os criativos stories dos candidatos. Eleitores e militantes da base aliada surfaram na onda e passaram a dialogar diretamente com José Eliton e Marconi Perillo (candidato a senador pelo PSDB). A onda azul é articulada por frentes lideradas por José Eliton, Marconi Perillo, Lúcia Vânia, Raquel Teixeira, Fabrina Müller e Valéria Perillo.

O advogado Djalma Rezende, que está se tratando de câncer no Hospital de Amor, de Barretos, está na otimista. Na segunda-feira, 27, Djalma Rezende volta a Barretos. Mas o problema é mínimo — uma “pequena mancha” — e ele está bem. Workaholic assumido, Djalma Rezende já está no batente orientando sua equipe de trabalho.

As últimas pesquisas eleitorais indicam tendência de segundo turno. Se o quadro não mudar, a possibilidade mais forte é de disputa entre Ronaldo Caiado, do DEM, e José Eliton, do PSDB. Os dois tendem a polarizar. Mas é cedo para descartar o candidato Daniel Vilela, do MDB