Por Marcos Nunes Carreiro

Decisão é para proteger visitantes e funcionários de possíveis ataques terroristas A Torre Eiffel vai ter um muro de proteção a prova de balas para prevenir ataques terroristas. A informação é do Público, de Portugal. Segundo o jornal, a medida integra um programa de investimento de 300 milhões de euros nos próximos 15 anos. Desse montante, 20 milhões serão aplicados no muro. A ação deverá alterar completamente a circulação de pessoas no local, que recebe aproximadamente sete milhões de visitas anuais. Os painéis de vidro terão uma altura de 2,5 metros e vão proteger toda a base da Torre. Os painéis serão permanentes e o objetivo é diminuir o risco de ataques terroristas ou a entrada de veículos nas proximidades do monumento. O governo francês já havia colocado barreiras de metal no local para a Euro 2016. Nesta sexta-feira, 10, a polícia francesa deteve quatro pessoas suspeitas de preparar um novo ataque terrorista em Paris. A prisão aconteceu na cidade de Montpellier. De acordo com a imprensa francesa, entre os detidos está uma menina de 16 anos. O ataque aconteceria com cintos explosivos num local turístico de Paris.

Segundo a revista "Variety" o ator foi contratado para a nova versão de "Toni Erdmann"
[caption id="attachment_86674" align="alignleft" width="300"] Jack Nicholson deve protagonizar a nova versão de "Toni Erdmann" | Foto: Vera Anderson/WireImage)[/caption]
Jack Nicholson, que não atua em um filme desde a comédia romântica "Como você sabe", de 2010, deve voltar ao cinema em nova versão de "Toni Erdmann", filme alemão indicado ao Oscar de Melhor filme em língua estrangeira neste ano.
Para muitos, Nicholson estaria aposentado, mas informações da revista "Variety" garantem que o ator será o protagonista da nova versão do filme, a ser produzida pelo estúdio Paramount Pictures, que adquiriu os direitos cinematográficos da produção alemã.
"Toni Erdmann" é um filme da escritora e diretora Maren Ade, que será produtora executiva ao lado de Jonas Dornbach e Janine Jackowski. Adam McKay, diretor de "A grande aposta" (2015), será um dos produtores do projeto ao lado de Will Ferrell e Jessica Elbaum. Ainda não há diretor escalado.
O filme é um dos favoritos ao Oscar de melhor filme estrangeiro e se tornou uma sensação internacional desde sua estreia no festival de Cannes, em maio de 2016. "Toni Erdmann" será exibido na 10ª Mostra o Amor, a Morte e as Paixões.

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Já tradicional no calendário goiano, a mostra "o Amor, a Morte e as Paixões" ganha força a cada ano e, em sua 10ª edição, exibirá 100 filmes de 33 países. A mostra, que tem curadoria de Lisandro Nogueira, acontece nos Cinemas Lumière do Shopping Bouganville entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março. As vendas de ingressos e passaportes começam nesta sexta-feira, a partir das 18h. Para assistir a um filme, o ingresso custa R$ 13 — professores pagam R$ 10. Os passaportes terão três categorias: Bronze (10 ingressos - R$ 120), Prata (20 ingressos - R$ 220) e Ouro (30 ingressos - R$ 300). Veja a lista: Coragem Jackie O colar de Coralina Esperando acordada De punhos cerrados Assim que abro meus olhos A passageira Eu, Daniel Blake A última lição Para ter onde ir A repartição do tempo Os belos dias de aranjuez Para Francisco - Conquistando corações Eu, Olga Hepnarová É apenas o fim do mundo Viva A espera Para ter onde ir Como você é Cinquenta tons mais escuros Travessia Love A assassina Os anarquistas Incompreendida O amor no divã O grande dia Minha vida de abobrinha O clube John From O ídolo Comeback Amor e amizade Degradé Nas estradas do Nepal Noite de verão em Barcelona Cinema novo A grande muralha Más notícias para o Sr. Mars Phoenix Astrágalo Apocalypse Now A tartaruga vermelha A Odisseia de Alice Pássaro branco na nevasca Amnésia Eu não sou seu negro Blind Fátima Terra e Luz A qualquer custo Romance à Francesa As confissões Much Loved Canção da volta O valor de um homem Marguerite e Julien: um amor proibido Kiki - os segregos do desejo Indignação Evento Kellen A juventude Aliados Lion O apartamento Invasão Zumbi Uma história de loucura White God Capitão Fantástico Depois da tempestade Belas famílias Elis Os cavaleiros brancos A chegada A comunidade A jovem rainha A garota desconhecida Quando o dia chegar Moonlight Jovens, louco e rebeldes Kóblic Ninguém deseja a noite Neruda Sete minutos depois da meia noite Elle Animais noturnos Variações de casa nova Sangue do meu sangue A criada Toni Erdmann O lamento Aquarius Manchester à beira-mar Estados Unidos pelo amor Como você é Armas na mesa Um estado de liberdade La La Land Estrelas além do tempo A programação pode ser conferida aqui.

[caption id="attachment_86121" align="aligncenter" width="620"] Filme mostra o esforço linguístico da humanidade em tentar se comunicar com alienígenas recém-chegados à Terra. A questão: como fazer isso? | Foto: Reprodução[/caption]
Quem foi ao cinema ver "Interestelar" provavelmente não se lembra de como saiu do local. Isso porque não há mente no mundo que consiga lidar com os muitos bugs que o filme dá no pensamento lógico de qualquer ser humano que tenha visto aquilo — até hoje acho que Christopher Nolan, revoltado com a pecha de ser um diretor demasiadamente explicativo, resolveu fazer "Interestelar" só para sacanear seus críticos.
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Os bugs promovidos por "Interestelar" têm um motivo: o filme leva a um nível sem noção o entendimento circular do tempo — algo que, aliás, não é nada novo. O longa é esteticamente impecável, tanto que ganhou o Oscar de Melhor efeitos visuais, em 2015, mas tenho certeza de que a Academia também não entendeu o filme. Se tivesse compreendido, "Interestelar" teria levado muitas outras estatuetas para casa. Dois anos depois, Denis Villeneuve parece ter tentado explicar "Interestelar" com "A Chegada", voltando à ideia de tempo circular, mas agora trazendo isso para o campo da linguagem.
No conjunto da obra, "A Chegada" não chega nem perto de "Interestelar", nem na falta de noção nem na trilha sonora (a trilha é ruim e chega a ser irritante, às vezes) e, muito menos, na fotografia. Isso torna o longa de Villeneuve bastante mediano, embora tenha recebido oito indicações ao Oscar, inclusive de Melhor filme. Porém, "A Chegada" é um ótimo filme do ponto de vista linguístico.
De certa forma, o filme defende a ideia de que a língua determina o pensamento. Isto é, que a estrutura e o vocabulário de uma língua são capazes de moldar os pensamentos e percepções de seus falantes. O conceito tem nome: hipótese de Sapir-Whorf. Edward Sapir, um antropólogo que associou língua e cultura, e Benjamin Lee Whorf, um engenheiro químico. Juntos, os dois moldaram a teoria de que cognição e língua são inseparáveis.
A teoria é citada no filme e representa um mote perfeito para explicar como a linguista estadunidense Louise Banks (Amy Adams) consegue entender a língua escrita dos heptápodes, como são chamados os alienígenas recém-chegados à Terra dado seus sete "pés". É claro que o filme se utiliza de muitos artifícios sobrenaturais para tentar explicar ao espectador como ela passa a se comunicar com os aliens, mas o caminho linguístico escolhido é muito interessante.
Convidada a ajudar o governo dos EUA a entender o propósito dos heptápodes na Terra, Louise Banks é uma das primeiras a entender que os aliens têm dois tipos diferentes de comunicação, a falada e a escrita, e que as duas não são diretamente ligadas, uma vez que a escrita é simbólica — os símbolos feitos por eles representam sentenças inteiras e não palavras.
Contudo, "A Chegada" não consegue explicitar o caminho usado por Louise para entender o mecanismo da língua escrita dos heptápodes e isso é uma falha grave, pois confunde o espectador e faz com que quem assista tenha que assinar o pacto de confiança na história sob a pena de não conseguir continuar assistindo ao filme. Isto é, em certa altura do longa, o espectador precisa colaborar, desligar seu raciocínio lógico e comprar a ideia. É daí em diante que o roteiro deixa a desejar.
Uma vez comprada a ideia de que a língua molda o raciocínio do falante, o espectador assiste a uma Louise Banks que passa a sonhar e viver sob os símbolos da língua escrita heptápode que são circulares (veja a foto acima). É nesse ponto que o longa faz o salto, ligando a língua à noção circular de tempo, dando a Louise a capacidade de literalmente ver o futuro. É assim que "A Chegada", em uma grande montagem linguística, une o presente ao futuro, "explicando" tudo a quem assiste.
Para quem faz o pacto, o filme é bom; para quem não faz, é péssimo. Para mim, que já vi centenas de milhares de filmes de ficção científica, "A Chegada" só é interessante do ponto de vista linguístico. O resto é só pano de fundo.
As apostas: não ganhará Melhor filme (que deve ficar com "La La Land"), não ganhará Melhor diretor (que deve ficar com Damien Chazelle), não ganhará Melhor fotografia (que pode ficar com "La La Land" ou "Moonlight"), não ganhará Melhor roteiro adaptado (está entre "Estrelas além do tempo" e "Fences"), mas tem chances de levar a estatueta de Melhor edição.

[caption id="attachment_86076" align="aligncenter" width="620"] "Estrelas além do tempo" não é uma boa tradução para este filme, que consegue reunir, de maneira clara, vários discursos de superação | Foto: Reprodução[/caption]
No desafio de assistir a todos os filmes indicados nas principais categorias do Oscar, me deparei com "Estrelas além do tempo". Bem, um filme sobre mulheres negras trabalhando na Nasa da década de 1960 só pode ter como base um forte discurso de superação, certo? A questão é tão óbvia que sequer seria necessário falar desse filme e, por isso, vou falar sobre "Hidden figures", pois o título original representa muito mais este filme, que não apresenta o discurso de superação de três mulheres negras que tentam subir na carreira em uma Nasa predominantemente branca e masculina, mas rompe com isso, dando ao espectador múltiplos discursos de superação, apresentando cada uma delas em suas particularidades e situando-as em um discurso ainda maior: a da superação da própria humanidade ao mandar um homem para o espaço.
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O pano de fundo do filme é a corrida espacial travada entre EUA e União Soviética, disputa essa que "terminou" com a chegada do homem à lua, em 1969. O longa mostra um país que estava perdendo a corrida para os soviéticos e que precisava reverter a situação urgentemente — aliás, documentário recente da BBC mostra que os soviéticos venceram a corrida, ao contrário do que se costuma dizer, afinal, eles levaram ao espaço o primeiro satélite, o primeiro ser humano e a primeira estação orbital, coisas que os EUA só conseguiram fazer muito depois.
É justamente esse o contexto do filme de Theodore Melfi, que mostra como três mulheres negras assumiram papeis de destaque na tarefa de ajudar a Nasa, em 1962, a superar suas dificuldades e alcançar aquilo que os soviéticos já haviam feito em 1961: Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), são as três "figuras escondidas" da história de sucesso da Nasa que culminou no "grande salto da humanidade", em 1969.
Acho que não é preciso situar ninguém em relação às leis segregacionistas dos EUA da década de 1960, então o leitor já pode imaginar como mulheres negras, por mais intelectualmente preparadas que fossem, eram tratadas em uma instituição de ponta como a Nasa naquela época. E olha que estamos falando da primeira negra a participar do Space Task Group, a divisão que comandava as pesquisas espaciais no centro de pesquisa de Langley, o mais antigo da Nasa (Katherine Johnson); da primeira negra a chegar a um cargo de supervisão na Nasa (Dorothy Vaughn) ; e da primeira engenheira negra da Nasa (Mary Jackson).
Nesse contexto, o êxito do filme está em conseguir narrar as superações das três ao passo que une esses discursos à própria superação da Nasa na busca de levar o homem à lua. É um filme sobre feminismo, sobre questões raciais, sobre desenvolvimento social, sobre evolução tecnológica. É tudo isso junto exposto de uma forma fantástica e, por isso, o filme tem o melhor roteiro entre os que vi até o momento (ainda não vi todos), com claras chances de ganhar a estatueta nesta categoria.
Ok, essa crítica não foi tão "mini" quanto eu gostaria que tivesse sido, mas (vá lá!) o filme é bom.

A casAcorpO comemora três anos de dedicação à cultura em Goiânia e, para participar da festa, convida a coreógrafa e bailarina Denise Stutz (RJ). Mineira de nascença, carioca de coração, desembarca em Goiânia para participar de duas atividades entre os dias 10, 11 e 12 de fevereiro: a Oficina Corpo Presente, que acontecerá na sexta, 10, das 19h às 22h, e no sábado e domingo, 11 e 12, das 10h às 13h; e no Encontro Con(versado), na segunda, 13, às 19h. Denise Stutz é um dos nomes de destaque da dança nacional desde a década de 1970. É cofundadora do Grupo Corpo, em Belo Horizonte, mas foi na capital carioca que construiu sólida trajetória na dança. Trabalhou com nomes como Lia Rodrigues e Klauss Vianna e, além da experiência com o palco e a cena, se dedicou à pesquisa do corpo. Na televisão, trabalhou para as minisséries "Capitu" e "Hoje é dia de Maria". Serviço: Denise Stutz nos três anos de casAcorpO Programação: Corpo Presente – oficina e vivência Sexta-feira, 10/02 (das 19h às 22h) Sábado e domingo, 11 e 12/02 (das 10h às 13h) Quanto: R$ 200 12 vagas / Inscrições: (62) 3609-8386 ou [email protected] Encontro Con(versado) Segunda-feira, 13/02, a partir das 19h Quanto: Contribuição voluntária Onde: casAcorpO Endereço: Av. 243 esquina com R. 233 n° 1370 Qd. C Lt. 08, Setor Leste Universitário - Goiânia, GO Mais informações: 3609-8386

Material será encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que decidirá sobre quais pontos deverá pedir investigações A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht. O material, agora, será encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que deve analisar toda a documentação para decidir sobre os pontos a serem investigados. A homologação, que dá validade jurídica às delações, acontece três dias depois que os juízes auxiliares do gabinete do ex-ministro Teori Zavascki concluíram as audiências com os nomes ligados à Odebrecht com acordo na Operação Lava Jato. Coube a Cármen decidir sobre o caso, visto que Teori Zavascki, o relator da operação, faleceu em acidente. Com a morte do ministro, a presidente do STF autorizou seus auxiliares concluíssem os trabalhos, o que foi feito na última sexta-feira, 27.

Uma olhada rápida pelos longas que disputam a estatueta nas principais categorias La la Land — É um musical. Nada muito além disso. Musicalmente, é quase impecável, afinal o diretor é músico (como baterista, Damien Chazelle estudou jazz na Princeton High School). Porém, o roteiro é fraco e previsível. Ryan Gosling é Ryan Gosling, um ator médio que representa bem seu papel, mas que não acrescenta. Aliás, ele é uma boa caracterização para o filme em si. Emma Stone está bem e consegue ultrapassar um pouco aquilo que seu papel pede. O final é a única surpresa, não pelos acontecimentos, mas pela forma com que foi feito, isto é, seu processo é mais interessante que o resultado. Longe de ser um "Whiplash", que é um filme de excelência, "La La Land" ganhará o Oscar de Melhor Filme por ser nada mais do que o que se propôs a ser: um filme de Hollywood. Vale o ingresso, mas não conquista. [relacionadas artigos="85503, 85345, "] Fences — Ainda não tinha visto um filme dirigido por Denzel Washington. O resultado é impressionante. O filme, baseado na premiada peça homônima de August Wilson e na qual tanto Denzel quanto Viola Davis também atuaram, é um poderoso drama familiar. O longa tem como palco a casa dos Maxson e como foco o papel centralizador de Troy Maxson (Denzel). O roteiro é magnífico e o diretor consegue filmá-lo muito bem, alcançando a díficil tarefa de prender a atenção do público em um filme praticamente teatral — é claro que a qualidade dos atores ajuda muito e não falo apenas de Denzel e Viola, mas também dos coadjuvantes Jovan Adepo (Cory), Stephen Henderson (Bono), Mykelti Williamson (Gabe) e a pequena Saniyya Sidney (Raynell), que dá um show de interpretação no final. "Fences" ("Um Limite Entre Nós", em português) é um filme de forte simbologia e só pega seu sentido completo quem presta atenção aos detalhes, a começar pelo título. Não vencerá na categoria Melhor Filme, mas tem chances na disputa pelo Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, visto que Viola está, como sempre, belíssima no filme. Capitão Fantástico — Um ótimo filme. Não tem a produção de "La la Land" e nem poderia ter, dado seu perfil ideológico. Aliás, se podemos falar em uma falha do filme, é justamente certo exagero ideológico. O exagero parece ser proposital, pois serve para dar entendimento ao final do filme, o de que o radicalismo, por mais benéfico que seja em qualquer aspecto, sempre trás más consequências e de que o ideal é ser moderado. Ben Cash, personagem de Viggo Mortensen, entende isso ao final do longa. Porém, às vezes, o filme dá a impressão de perder o controle desse exagero, o que causa mal estar. Isso não tira, entretanto, a força do filme. Viggo Mortensen está bem, mas provavelmente não levará o Oscar de Melhor Ator.

Membro da Força Expedicionária Brasileira nos conflitos que envolveram grande parte do mundo na década de 1940, o hoje centenário capitão do Exército brasileiro diz por que foi voluntário para aquela luta

Publicação é fruto de uma primeira seleção entre os mais de 10 mil textos do site, que já contabiliza 315 milhões de acessos em mais de 20 países
A Revista Bula, veículo que desponta como um fenômeno da internet — tem mais 8 milhões de acessos mensais —, está indo para o papel. Não, a revista não será física. Na verdade, ela está lançando um livro com seus melhores textos.
Criada em 2003 pelo jornalista Carlos Willian Leite — que foi editor do Opção Cultural por dez anos —, a Bula conseguiu conquistar leitores por cerca de 20 países, totalizando mais de 315 milhões acessos nos mais de 10 mil textos publicados.
Muitos desses textos, aliás, foram compartilhados nas redes sociais centenas de milhares de vezes e alguns chegaram a ser o tema mais comentado na internet, virando memes, gerando vídeos e caindo em domínio público. Assim, o livro é um bom jeito de comemorar os 14 anos de existência da revista.
O livro, que será lançado nesta quinta-feira, 26, nos Cinemas Lumière do Shopping Bougainville, é uma primeira seleção de textos que reúne as melhores crônicas e ensaios publicados na revista entre 2012 e 2016.
Entre os textos está o ensaio “Virginia Woolf tentou ‘curar’ sua loucura pelo suicídio”, do editor-chefe do Jornal Opção, Euler de França Belém. Ao todo, são 60 textos. Além de Euler Belém, o livro conta também com Jacques Fux, Rebeca Bedone, Edson Aran, Karen Curi, Eberth Vêncio, Rodrigo Campos, Carolina Mendes, Flávio Paranhos, Lara Brenner, Ademir Luiz, Nei Duclós, Ruth Borges, Valdivino Braz, Marcelo Franco, Edival Lourenço, Carlos Augusto Silva, José Carlos Guimarães e Rafael Theodor Teodoro.
Serviço:
Lançamento do livro “Os melhores textos da Bula”
Data: 26 de janeiro de 2017
Local: Cinemas Lumière, Shopping Bougainville, piso 3
Horário: 19h

[caption id="attachment_85610" align="aligncenter" width="620"] Ives Gandra tem livros sobre a obra de J.R.R. Tolkien | Fotos: Gláucio Dettmar / Reprodução[/caption]
Uma das grandes incógnitas do Brasil atualmente é saber quem será o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha é importante e pode influenciar assuntos primordiais para o País, como o destino da Operação Lava Jato.
A escolha deverá ser feita pelo presidente Michel Temer (PMDB) em breve, mas nomes de possíveis candidatos já surgem e o último apontado para a vaga deixada por Teori Zavascki, morto na semana passada, é Ives Gandra Filho.
Atual ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra é também um estudioso de literatura. Seu pai, o famoso tributarista Ives Gandra Martins, é poeta e também um grande leitor (diz ter lido as obras completas de Júlio Verne, José de Alencar e Machado de Assis antes de completar 15 anos e, depois, não parou: de Camões a Charles Dickens, de Dostoiévski a Faulkner, de Geraldo Vidigal a Mário de Andrade, já leu tudo). A influência de Ives Gandra Martins vem do pai, José da Silva Martins, que era afeito às letras e gostava principalmente do escritor estadunidense Orison Swett Marden.
Dessa forma, não era de estranhar que Ives Gandra Filho recebesse do pai essa influência, tornando-se, a exemplo do pai e do avô, também um leitor ávido. E ele possui uma paixão literária específica: a obra do escritor britânico J.R.R. Tolkien, de quem acabou se tornando um estudioso, tendo inclusive livros sobre ele. O principal é "O Mundo do Senhor dos Anéis", cuja primeira edição foi publicada em 2002 pela Editora Madras, e que tem edição mais recente pela Martins Fontes, editora oficial de Tolkien no Brasil.
O livro é uma espécie de guia para os leitores de Tolkien e contém tabelas (muitas que fazem comparações sobre as traduções dos nomes de personagens e lugares), resumos de fatos ocorridos (e são muitos dentro do universo tolkieniano), além de textos explicativos e ilustrações de Hildebrandt e Ted Nasmith — no site de Ted é possível ver algumas das ilustrações "tolkienianas" do artistas. São belíssimas).
O ministro possui outros livros, jurídicos e filosóficos — em alguns, chega a citar Tolkien e em outros traz o autor como tema de comparação, caso de “Ética e Ficção: De Aristóteles a Tolkien”, lançado em 2010. Além disso, Ives Gandra Filho é colunista do site Valinor.

[caption id="attachment_85509" align="aligncenter" width="480"] Dizem que o pessoal de La La Land já está comemorando[/caption]
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, na manhã desta terça-feira, 24, os indicados ao Oscar 2017. Os vencedores serão anunciados no dia 26 de fevereiro, em Los Angeles. E o musical "La La Land" igualou o recorde de indicações de "Titanic" (1997) e "A malvada" (1950); são 14, em 13 categorias.
Veja a lista dos indicados:
Melhor filme
"A chegada"
"Até o último homem"
"Estrelas além do tempo"
"Lion"
"Moonlight: Sob a luz do luar"
"Cercas"
"A qualquer custo"
"La la land: Cantando estações"
"Manchester à beira-mar"
Melhor diretor
Dennis Villeneuve ("A chegada")
Mel Gibson ("Até o último homem")
Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações")
Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar")
Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Melhor ator
Casey Affleck (“Manchester a beira mar”)
Denzel Washington (“Cercas”)
Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”)
Andrew Garfield (“Até o Último Homem”)
Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico")
[relacionadas artigos="85994, 86072, 86119, 86358, 87306, 87768"]
Melhor atriz
Natalie Portman (“Jackie“)
Emma Stone (“La La Land - Cantando estações“)
Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?“)
Ruth Negga (“Loving“)
Isabelle Huppert (“Elle“ )
Melhor ator coadjuvante
Mahershala Ali (“Moonlight: Sob a luz do luar“)
Jeff Bridges (“Até o Último Homem”)
Lucas Hedges ("Manchester à beira-mar")
Dev Patel (“Lion: uma jornada para casa”)
Michael Shannon ("Animais noturnos")
Melhor atriz coadjuvante
Viola Davis ("Cercas")
Naomi Harris ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Nicole Kidman ("Lion")
Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo")
Michelle Williams ("Manchester à beira-mar")
Melhor fotografia
"A chegada"
"La la land"
"Moonlight"
"O silêncio"
Melhor filme em língua estrangeira
"Land of mine"
"A mand called Ove"
"O apartamento"
"Tanna"
Toni Erdmann"
Melhor roteiro original
"La la land: Cantando estações"
"Manchester à beira-mar"
"A qualquer custo"
"O lagosta"
"20th century woman"
Melhor roteiro adaptado
"Moonlight"
"Lion"
"Cercas"
"Estrelas além do tempo"
"A chegada"
Melhor documentário
"Fire at sea"
"I am no your negro"
"Life, animated"
"O.J. Made in America"
"13th"
Melhor curta-metragem
"Ennemis Intérieurs"
"La femme et le TGV"
"Silent night"
"Sing"
"Timecode"
Melhor curta-metragem de animação
"Blind Vaysha"
"Borrowed time"
"Pear Cider and Cigarettes"
"Pearl"
"Piper"
Melhor documentário em curta-metragem
"Extremis"
"41 miles"
"Joe's violin"
"Watani: My homeland"
"The white helmets"
Melhor edição
"A chegada"
"Até o último homem"
"A qualquer custo"
"Moonlight: Sob a luz do luar"
Melhor edição de som
"A chegada"
"Deepwater horizon"
"Até o último homem"
"La la land: Cantando estações"
"Sully: O herói do rio Hudson"
Melhor mixagem de som
"A chegada"
"Até o último homem"
"La la land: Cantando estações"
"Rogue One: Uma história Star Wars"
"13 Hours: The secret soldiers of Benghazi"
Melhor design de produção
"A chegada"
"Animais fantásticos e onde habitam"
"Ave, Cesar!"
"La la land: Cantando estações"
"Passageiros"
Melhores efeitos visuais
"Deepwater horizon"
"Doutor Estranho"
"Mogli"
"Kubo and the two string"
"Rogue One: Uma história Star Wars"
Melhor canção original
"Audition (The fools who dream)" ("La la land: Cantando estações"
"Can't stop the feeling" (Trolls")
"City of stars" (La la land: Cantando estações")
"The empty chair" (Jim: The James Foley Story")
"How far I'll go" ("Moana")
Melhor trilha sonora
Micha Levi ("Jackie")
Justin Hurwitz ("La la land: Cantando estações")
Nicholas Britell ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Thomas Newman ("Passageiros")
Melhor cabelo e maquiagem
"A man called Ove"
"Star Trek: Sem fronteiras"
"Esquadrão suicida"
Melhor figurino
"Allied"
"Animais fantásticos e onde habitam"
"Florence: Quem é essa mulher?"
"Jackie"
"La la land: Cantando estações"

Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza A palavra no muro ficou coberta de tinta Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza Só ficou no muro tristeza e tinta fresca. O trecho da música "Gentileza", de Adriana Calcanhotto, serve bem para retratar a ação da Prefeitura de São Paulo de cobrir todos os grafites e pichações da cidade. E todo o desgaste recai sobre o prefeito tucano, João Dória, principal responsável pelo mar de tinta cinza que está cobrindo São Paulo. [relacionadas artigos="85493"] Daniel Dago postou, em seu Facebook, uma comparação interessante. Ele, que é tradutor de holandês, revela que em Leiden, na Holanda, há centenas de poesias de diversas nacionalidades espalhadas pelos muros da cidade — e todas no alfabeto original. O tradutor completou a postagem com "Só dizendo, São Paulo...", em crítica a Dória. São mais de cem muros/poesias em Leiden. Entre os poetas está Carlos Drummond de Andrade, mas outros também podem ser lidos, entre eles, o russo Aleksandr Blok, o espanhol Federico García Lorca, o grego Konstantínos Kaváfis, o argentino Jorge Luis Borges, o francês Guillaume Apollinaire e o sírio Adonis. Veja algumas das fotos: [gallery type="slideshow" size="large" ids="85474,85475,85476,85477,85478,85479,85480,85485,85486"]

A Lucasfilm anunciou agora há pouco o título oficial do episódio VIII de Star Wars. O filme se chamará "Star Wars: The Last Jedi". Mal o título foi divulgado e muitos fãs já estão reclamando. A alegação: o título traria um grande spoiler, que seria a morte de Luke Skywalker, que foi o mote do episódio VII, o "Despertar da Força", e reapareceu no fim do longa. A questão levantada pelos fãs (que tiveram apenas alguns minutos para pensar a respeito do assunto): Luke, que é o único jedi existente na trama desde "O Império Contra-Ataca" (quando Yoda morre), treinaria a jovem Rey e morreria, deixando para ela o legado dos Jedi. Aí eu me pergunto: isso faz algum sentido? Faz. Luke poderia mesmo morrer no próximo episódio. E daí? Seria até bom, pois deixaria todo o protagonismo para a Rey. A presença de Luke, mesmo não física (vide o episódio VII), atrai para ele o centro das atenções. Afinal, é de Luke Skywalker de quem estamos falando. Agora, e daí se o título traz um spoiler? Amigos, sou da época em que o episódio mais esperado de Dragon Ball Z trazia o seguinte título: "Freeza perde a luta". Cresçam. Star Wars: The Last Jedi estreia em 14 de dezembro de 2017.