Por Marcello Dantas

[caption id="attachment_35093" align="alignright" width="300"] Henrique Tibúrcio: “Um peixe fora d’água”[/caption]
Dez deputados avaliam secretários e outros auxiliares do governador Marconi Perillo que são mais atenciosos e rápidos e os menos atenciosos e mais lentos ao atendê-los.
Quem atende de maneira adequada: o comandante da Polícia Militar, coronel Silvio Benedito (eficiente e dá respostas imediatas), Leonardo Vilela (atende bem, mas parece desmotivado), Jayme Rincón (hors concours; atende bem e resolve os problemas; nasceu político), Vilmar Rocha (o Itamaraty do governo. Todos aprovam), Thiago Peixoto (polido e formulador de soluções), José Eliton (atende bem, ouve com atenção e resolve os problemas).
Mais desatentos: Henrique Tibúrcio (peixe fora d’água), Ana Carla Abrão (séria, mas secona no trato pessoal), Raquel Teixeira (vive noutra galáxia), Joaquim Mesquita (polido; já foi mais atento).

[caption id="attachment_35090" align="alignright" width="620"] Iris Rezende e Vanderlan Cardoso: os líderes nas pesquisas não apresentam índices altos. Pode surgir uma alternativa qualitativa | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Institutos como Grupom e Fortiori já estão em campo fazendo pesquisas quantitativas e qualitativas. O Jornal Opção conversou com um pesquisador, que optou por não se identificar — tem clientes de vários partidos políticos — e obteve informações de interesse para candidatos a prefeito de Goiânia. Sua principal conclusão: a eleição da capital está inteiramente aberta. “Quando comecei a fazer pesquisas, acreditei que Iris Rezende, dados os comentários na imprensa, estaria em primeiro lugar, e disparado. De fato, o líder peemedebista lidera, mas sua intenção de voto é mais baixa do que se imaginava.”
Dependendo da pesquisa, com a colocação de menos ou mais postulantes, Iris aparece com 28%, 30% e 33%. Para um político que já foi governador duas vezes e prefeito três vezes de Goiânia — duas vezes recentemente — e acabou de disputar o governo do Estado, com boa votação na capital, esperava-se que o peemedebista deslanchasse. “Na verdade, em nenhuma das variações da pesquisa Iris chegou a 40%. Para quem está no topo, como não é uma boa notícia. O quadro é parecido com sua posição na disputa pelo governo do Estado.”
O que está acontecendo? “Nós estamos apurando, com pesquisas rigorosas, as motivações. Tudo indica que o eleitorado o considera ‘velho’, de idade e ideias, para gerir uma cidade grande e moderna como Goiânia. O desgaste de Paulo Garcia, apesar de que o ex-prefeito é maior do que o prefeito, está puxando seus índices para baixo.”
As pesquisas mostram um alto número de indecisos — o que decorre do fato de que as eleições estão distantes e ao desgaste dos políticos. “O eleitor quer falar de tudo, menos de política. Quando fala de políticos, é para xingá-los.”
Vanderlan Cardoso (PSB) e o deputado federal Waldir Soares (PSDB) aparecem tecnicamente empatados — na casa dos 20%. Vanderlan geralmente é o segundo colocado. “Para consolidar-se, Vanderlan precisa crescer mais e firmar um número. As qualitativas sugerem que Waldir é popular, mas não tem o perfil requerido — não tem a imagem de gestor — requerido pelo eleitor da capital.” Adriana Accorsi (PT) não passa de 6%. “Ninguém ganha em Goiânia pelo PT.”

[caption id="attachment_35088" align="alignright" width="620"] Dilma Rousseff e Lula da Silva: a redenção do partido pode surgir da capacidade de articulação do segundo. Mas 2016 pode ser caso perdido | Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/caption]
O Jornal Opção ouviu dez intelectuais de esquerda, a maioria petistas, e solicitou uma avaliação sobre o que a presidente Dilma Rousseff deve fazer para reorganizar o governo e a respeito de suas alianças complicadas com o PMDB e, agora, com o PDT. O que se lerá a seguir é uma síntese dos diálogos.
O governo petista tratou mal seus aliados — “com prepotência e arrogância”. Se a política dá “nojo”, como parecem acreditar a presidente Dilma e dilmistas, seria mais racional não disputar eleições. Dados o preconceito e a falta de maleabilidade política, o governo tem de pagar um preço muito alto para obter e manter apoio partidário. O PT poderia ter adquirido o apoio integral do PMDB por um “preço” bem menor. Agora, por falta de agilidade e compromisso, está pagando um preço bem alto e, sobretudo, a relação ficou desgastada, passando-se a imagem de que a presidente está ajoelhada no altar de Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
A insatisfação do PDT de Carlos Lupi não teria sido “trabalhada” pelos articuladores políticos do governo Dilma. Agora, devido à fragilidade da presidente, o PDT vai ficar mais “caro”. Portanto, é preciso verificar se vale a pena pagar o preço.
Interpreta-se que Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, mantém-se vivo ao manter a corda esticada com o governo de Dilma. Senão a mídia, a partir da Operação Lava Jato, o “devora” imediatamente.
Acredita-se que, como Dilma terá mais três anos e seis meses — na prática, um governo inteiro —, nenhum partido vai mesmo romper. O que se quer é apropriar-se — e até expropriar — do governo. No último ano de seu governo, principalmente se continuar mal, a petista será olímpica e cruelmente abandonada.
Quem de fato articula a política do governo de Dilma Rousseff? Houve um momento no qual, como todos coordenavam, não havia, na prática, coordenação alguma. Agora, como ministro, Michel Temer articula, põe a mão na massa. Fora o vice-presidente, os principais articuladores são Ricardo Berzoini, Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Gilles Azevedo (do staff pessoal da presidente). Pela comunicação, articula, inclusive com “agenda” política, Edinho Silva. O que se pretende, a partir de agora, é reconstruir o sistema de inteligência do governo Dilma.
Os reds da intelligentsia petista avaliam que o governo do PT está com uma febre constante. Mas sugerem que a febre está cada vez mais baixa. Eles notam que a imprensa começa, até para provar certa imparcialidade, a investigar políticos do PSDB. O governador do Paraná, Beto Richa, admite que a polícia espanque professores e demorou a pedir desculpas, sugerindo que estava preparando uma “saída honrosa”. Na verdade, teria sido pressionado pela cúpula nacional do tucanato. O senador Aécio Neves, que viajou em avião do governo do Estado de Minas, apresentou uma explicação esfarrapada, mas não colou.
Os petistas admitem que, em 2016, o PT deve tomar uma “surra eleitoral”.
Porém, se fizer autocrítica e acertar a parte política e a gestão administrativa, pode se reinventar e eleger Lula da Silva para presidente da República em 2018. “O velho PT, acusado de corrupção, está morrendo. Está na hora de se tornar Fênix”, afirma um deputado.

[caption id="attachment_35086" align="alignright" width="620"] Robledo Rezende disse que o irismo, ao tentar expulsar Friboi, esquece a história de Iris[/caption]
O empresário Júnior Friboi está reestruturando o frigorífico Matoboi, que comprou recentemente, e visitando as fazendas recém-adquiridas, como uma em Andradina. Na sexta-feira, 8, um de seus advogados, Robledo Rezende, filiado ao PMDB, disse que o irismo, ao tentar expulsar Friboi, esquece a história de Iris Rezende. “Iris subiu no palanque de Luiz do Gote, candidato a prefeito de Porangatu pelo PDS, contra João Gonçalves, que era do PMDB. Ele é especialista em atrair adversários e destruir aliados. O ex-deputado Francisco Bento, testemunha de Júnior no processo promovido por Zé “do Caixão” Nelto e Iris, conhece bem a história que relato.”
Iris e José Nelto, na avaliação de Robledo, estão preocupados unicamente em expulsar Friboi porque ele tem chance de ser governador de Goiás pelo PMDB. “Vinte e seis prefeitos do PMDB subiram no palanque de Marconi Perillo, junto comigo, e a dupla não fala em nos expulsar. Por que punir só Júnior? Só pode ser medo político.”
Como está se configurando uma “perseguição pessoal”, na avaliação de Robledo, no caso de o irismo — grupo que levou o PMDB a cinco derrotas consecutivas para o governo do Estado, entre 1998 e 2014 — conseguir expulsar Friboi, o partido “implode”. “Acrescente-se que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e os deputados federais Pedro Chaves e Daniel Vilela são favoráveis à permanência de Júnior no PMDB.
Porque querem agregar e, por isso, ganhar o governo de Goiás. O grupo de Iris é o freguês absoluto do grupo do governador Marconi Perillo — não ganha uma. Parece que seu prazer, quem sabe masoquista, é perder para o político tucano. Insisto que Iris e ‘Zé do Caixão’ preferem continuar perdendo eleição a permitir que Júnior seja eleito governador.”
Na segunda-feira, 18, o PMDB fará “audiência” para avaliar a expulsão ou permanência de Friboi. “Iris Rezende está reinventando a Inquisição em tempo de democracia. Como se sabe, Júnior não disse que iria votar em Marconi Perillo. Ele apenas frisou que Iris Rezende era ultrapassado, o mesmo julgamento do eleitorado, e que Marconi seria reeleito, o que as urnas comprovaram. Será que é proibido dizer a verdade no PMDB? O fato é que a maioria do partido, ainda que relativamente silenciosa, quer a permanência de Júnior.”

[caption id="attachment_35084" align="alignright" width="620"] Grupo, liderado por Kim Kataguiri (foto), Fernando Holiday e Renan Hass, vai ser recebido pelo Movimento Brasil Livre Goiás[/caption]
Integrantes do Movimento Brasil Livre saíram de São Paulo em 24 de abril e devem chegar a Brasília no dia 27 de maio. Vão percorrer, a pé, 1.021 quilômetros. A Marcha pela Liberdade vai cobrar, por meio de uma grande manifestação, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A Marcha chegará em Goiânia na terça-feira, 19. O grupo, liderado por Kim Kataguiri, Fernando Holiday e Renan Hass, vai ser recebido pelo Movimento Brasil Livre Goiás.
Kataguiri, Holiday e Hass farão palestras no dia 18 de maio, na Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), em Goiânia. O senador Ronaldo Caiado e o deputado Jair Bolsonaro deverão participar do evento

Um pesquisador sustenta que Jayme Rincón, do PSDB, tem o perfil exato cobrado pelo eleitorado de Goiânia. É apontado como “gestor” e “executivo dinâmico e rápido na ação”. Ele aparece com 3% e 4% nas pesquisas de intenção de voto. Porém, como é desconhecido de 80% da população, a margem para crescer é imensa. “O que ele precisa fazer é unir o PSDB e a base governista.”

[caption id="attachment_35079" align="alignright" width="300"] Marconi Perillo: seu governo poderá até construir o VLT[/caption]
A Eletrobrás e o governo de Goiás entraram em acordo e devem tentar privatizar a Celg este ano. A partir de agora, começam a formatar o processo de venda da companhia de eletricidade de Goiás. O mais interessado na privatização é o governo federal, por intermédio da Eletrobrás, mas setores do petismo goiano, para manter-se no ataque contra o governo de Marconi Perillo, do PSDB, colocam-se contra. Uma contradição evidente.
Ao governo de Goiás interessa vender a Celg por dois motivos. Primeiro, para evitar a alocação de mais recursos na sua reestruturação. Segundo, porque o Estado terá mais recursos para fazer investimentos. Até o VLT, que está se tornando uma lenda urbana, pode sair do papel. Num período de crise intensa, o governo federal e os governos estaduais não têm recursos para concluir obras de médio e grandes portes e muito menos começar outras.
Acredita-se, na base marconista, que o quarto governo do tucano-chefe será viabilizado pelo dinheiro da venda da Celg, possivelmente de 3 a 4 bilhões de reais. Se administrada de modo empresarial, sobretudo agora que sua tarifa tem valor de mercado, a Celg é lucrativa.

[caption id="attachment_34864" align="alignright" width="300"] Foto: Reprodução/Siga Marconi[/caption]
O governador Marconi Perillo pretende criar uma “onda positiva” com o objetivo de mostrar que sua gestão não está paralisada. Quer deixar evidente que, apesar da crise econômica — é a União que paralisa as economias dos Estados —, Goiás persiste avançando em ritmo acelerado. Embora não seja uma ilha, e esteja sendo atingido pela crise estrutural, as condições do Estado são melhores do que as de outros Estados. O governo pretende mostrar o que está fazendo para manter o crescimento da economia regional.
Encontros com setores organizados da sociedade talvez sejam úteis para apresentar o que se está fazendo em todo o Estado, por exemplo na área de rodovias.
No pacote de ações, para mostrar que Goiás, não parou, serão apontados avanços no comércio eletrônico, expansão do microcrédito, via Produzir, estímulo ao desenvolvimento regional (Nordeste e Oeste do Estado). O governo vai abraçar a criação do estatuto da micro e pequena empresa.
O governador Marconi Perillo é o político goiano mais atento às redes sociais. Enquanto outros políticos não levam a vitalidade da internet a sério, o tucano-chefe percebe as redes sociais como um instrumento direto de comunicação com os indivíduos, sem a mediação dos meios consagrados, como jornais e emissoras de rádio e televisão. Não à toa comandou cinco vitórias consecutivas em cima do PMDB.

Em Anápolis a disputa se dará entre dois gestores e empresários: o prefeito João Gomes (à esquerda, na foto), que administra com eficiência, e o deputado federal Alexandre Baldy.
A disputa entre Gomes e Baldy é positiva para a sociedade local. Porque os dois são experimentados e não deixarão que Anápolis volte a ter gestões que atrasam o pagamento dos salários dos funcionários e não pagam fornecedores.. Eles darão, um se reeleito e outro se eleito, um passo adiante. A política local “amadureceu”.
Os ex-prefeitos de Catalão Adib Elias (PMDB) e Velomar Rios (PMDB) nada fizeram para atrair a Suzuki para Catalão. Pelo contrário, torceram para que fosse para Itumbiara para que, assim, pudessem culpar Jardel Sebba — quando este era deputado estadual — de não ter se esforçado para conquistar a montadora. Com enorme poder de pressão — é um cabo eleitoral formidável nas eleições estaduais —, o então prefeito de Itumbiara José Gomes da Rocha pressionou de todas as maneiras e conseguiu levar a Suzuki para seu município. Agora, a Suzuki decidiu abandonar Itumbiara. O que um governo estadual pode fazer? Nada. Empresas de grande porte — a Suzuki e a Mitsubishi são dirigidas no país por um único e poderoso grupo (presidido por Paulo Ferraz) —, quando decidem sair de uma cidade ou de um Estado ninguém consegue segurá-las.

A oposição em Rio Verde ainda não se definiu sobre o lançamento de um único candidato. Mas o racionalismo sugere que, para enfrentar um candidato com ampla estrutura política e financeira, como Heuler Cruvinel, é fundamental lançar só um único postulante.
[relacionadas artigos="35063,35062"]
Karlos Cabral, do PT, quer disputar a Prefeitura de Rio Verde. Mas, no momento, o favorito para enfrentar Heuler Cruvinel é o médico Paulo do Vale, do PMDB. Leonardo Veloso (PRTB) deve aliar-se a peemedebista.
O problema de Paulo do Vale é que volta e meia especula-se que o ex-deputado Wagner Guimarães pode enfrentá-lo na convenção.
A oposição em Rio Verde ainda não se definiu sobre o lançamento de um único candidato. Mas o racionalismo sugere que, para enfrentar um candidato com ampla estrutura política e financeira, como Heuler Cruvinel, é fundamental lançar só um único postulante. [relacionadas artigos="35064,35062"] Karlos Cabral, do PT, quer disputar a Prefeitura de Rio Verde. Mas, no momento, o favorito para enfrentar Heuler Cruvinel é o médico Paulo do Vale, do PMDB. Leonardo Veloso (PRTB) deve aliar-se a peemedebista. O problema de Paulo do Vale é que volta e meia especula-se que o ex-deputado Wagner Guimarães pode enfrentá-lo na convenção.
A viúva do ex-prefeito de Rio Verde Paulo Roberto Cunha, Maria das Graças Cunha, ao se encontrar com o ex-deputado Wagner Guimarães, teria convidada para ser sua vice. Ela teria dito: “Prefiro ser candidata a prefeita”. Quem ouviu a conversa sugere que pode ter sido uma conversa-brincadeira. Wagner Guimarães já disse a um editor do Jornal Opção que, embora descontente com o quadro político de Rio Verde, não se sente disposto a disputar a prefeitura. O ex-deputado não se entusiasma com a candidatura do médico do Paulo do Vale.
Joaquim Liminha (foto), ex-vereador em Anápolis, ex-professor de Educação Física, secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo e advogado, é mestre e doutor em termos de futebol. Sabe quase todas as escalações do Goiás nos últimos 30 anos. De cor e salteado. Liminha, como é conhecido, diz que “o Goiás vai disputar a Série A do Campeonato Brasileiro com um time de Série B — exceto o goleiro, Renan, que seria titular em qualquer time grande do país”.
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Segundo Liminha, também conhecido como “Doutor Goiás” — especialista no seu time do coração (sabe tudo também sobre o Anápolis) —, o time do Goiás “não está nada bem. O time perdeu no Pará para o Independente, um time frágil. Todo clube precisa de uma espinha dorsal, que é mais ou menos assim: goleiro, um zagueiro e um meia de qualidade e um atacante matador. No momento, só temos, insisto, o goleiro, que é craque”.
“O Goiás”, sublinha Liminha, “não tem nenhum matador. Se não quiser fazer feio, muito feio, na Série A — jogando para cumprir tabela e não ser rebaixado —, o time teria de fazer ao menos umas cinco contratações, mas não tem dinheiro. O fato, sejamos honestos, é que alguns atletas do Goiás não são jogadores de Série A. Erik é bom, mas precisa melhorar muito, sobretudo quando enfrentar grandes times”.
O ex-deputado Lívio Luciano diz que Conrado, ex-Trindade, é um craque e vai jogar em Santa Catarina, pelo Avaí. Liminha discorda: “Conrado é um bom jogador para o Campeonato Goiano, mas não para o Campeonato Brasileiro da Série A. Ressalto que o Campeonato Goiano não serve para avaliar a qualidade de um jogador. Acrescento que o campeonato deste ano foi um dos mais fracos e desmotivados da história do futebol no Estado.”
[Foto Diário da Manhã]