Por Euler de França Belém

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Crise que envolveu Ronaldo Caiado pode levar PMDB a não expulsar Júnior Friboi

[caption id="attachment_32305" align="alignleft" width="300"]Empresário Júnior Friboi, do PMDB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Empresário Júnior Friboi, do PMDB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O deputado estadual Adib Elias (PMDB) disse a dois editores do Jornal Opção, em visita à redação, que está pensando em procurar Júnior Friboi para uma “conversa franca”. Tido como um dos apóstolos da expulsão do empresário das hostes peemedebistas, ao lado do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende e do deputado estadual José Nelto, Adib Elias sugeriu que uma conversa com Friboi não está descartada. Por que manter Friboi no partido, depois de ser proposto a sua expulsão? Adib não se alongou a respeito. Mas o Jornal Opção apurou que, se a aliança com o senador Ronaldo Caiado (DEM) naufragar — dado ao seu suposto “carloscachoerismo” (que o democrata refuta peremptoriamente) — , o empresário volta a ser a alternativa, ao lado do deputado federal Daniel Vilela, para a disputa do governo em 2018.

Maguito Vilela rejeita candidatura de Sandro Mabel em Aparecida de Goiânia

[caption id="attachment_32302" align="alignleft" width="300"]Sandro Mabel: o ex-deputado federal é visto como patinho  feio em Aparecida de Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Sandro Mabel: o ex-deputado federal é visto como patinho feio em Aparecida de Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Peemedebistas disseram ao Jornal Opção que o empresário Sandro Mabel, altamente capitalizado e capaz de mobilizar o partido — “ele é quase um Júnior Friboi”, brinca um deputado —, pode disputar tanto a Prefeitura de Goiânia quando a de Aparecida de Goiânia. Há, porém, dois problemas. Em Goiânia, dez entre dez peemedebistas garantem que Iris Rezende será candidato a prefeito, na eleição de 2016. Em Aparecida de Goiânia, comenta-se que Sandro Mabel não tem mais qualquer ligação com o município. Se aparecesse lá como candidato, seria visto como “paraquedista”. Ademais, o prefeito Maguito Vilela pretende lançar seu secretário de Governo, Euler Morais, à sua sucessão. Com seu estilo discreto e afável, Maguito Vilela não diz que “veta” Mabel explicitamente. Porém, aos mais próximos, afiança que seu candidato é mesmo Euler Morais. Mabel não estaria vivenciando a realidade do município. Há indícios de que ele se considera cosmopolita demais para a cidade. Se for para apoiar outro político que não Euler Morais — amigo e aliado mais fiel —, Maguito optaria por apoiar Ozair José, do PT, ou então Gustavo Mendanha, do PMDB, para prefeito.

Iris Rezende tem mais simpatia por Luis Cesar Bueno para vice do que pela “Menina Accorsi”

[caption id="attachment_32295" align="alignright" width="620"]Luis Cesar Bueno: visto como menos ligado a Paulo Garcia, pode ser mais palatável para o irismo | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Luis Cesar Bueno: visto como menos ligado a Paulo Garcia, pode ser mais palatável para o irismo | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Aos correligionários, Iris Rezende tem sugerido que uma chapa pura — tipo ele para prefeito de Goiânia e Sandro Mabel na vice — nada tem de ruim. Ao mesmo tempo, tem sugerido que o PT deveria mesmo lançar a “Menina Accorsi” (ele não diz Adriana) como candidata a prefeita de Goiânia, com o objetivo de que se apresente como defensora do prefeito Paulo Garcia (PT). Se fracassada a aliança com o DEM de Ronaldo Caiado, Iris poderá voltar a compor com o PT, apesar do desgaste do paulo-garcismo. Porém, curiosamente, prefere o deputado Luis Cesar Bueno como vice, e não a “Menina Accorsi”. Porque Adriana é muito ligada a Paulo Garcia. O sonho de Luis Cesar Bueno é ser vice de Iris Rezende, em 2016, e candidato a prefeito de Goiânia, em 2020. Mas o parlamentar sabe que Paulo Garcia quer emplacar a “Menina Accorsi” como vice do peemedebista. Mas é fato que o PT quer mais bancar o (a) vice de Iris Rezende do que o PMDB quer um vice do PT. Peemedebistas, como José Nelto, avaliam que o desgaste de Paulo Garcia é incontornável. Um pesquisador tem a mesma opinião: o desgaste do governador Marconi Perillo, entre 2012 e 2013, não era administrativo, porque o tucano nunca foi visto como incompetente do ponto de vista da gestão — era muito mais de imagem, dada a denúncia de que seu governo mantinha relações com o empresário Carlos Cachoeira. O desgaste de Paulo Garcia é mais administrativo — o que solapou sua imagem política. Assim, será muito mais difícil restaurá-la. A recuperação de um político-gestor, quando há desconfiança na sua capacidade administrativa, é muito mais difícil. Iris Rezende, que tem apreço pessoal, até carinho, por Paulo Garcia está de olho na possibilidade de sua (não) recuperação.

Líder do PMDB na Assembleia diz que vai proceder a ampla investigação sobre ações de OSs na saúde

As organizações sociais responsáveis pelo setor de saúde do governo de Goiás — Hospital de Urgências, Hospital Geral de Goiânia, Hospital Materno-Infantil e Hospital de Doenças Tropicais —, se depender das oposições, vão passar por um inferno astral a partir de agora. Além de solicitar investigações do Ministério Público, os deputados do PMDB, como José Nelto, vão pedir apoio do governo federal para que se verifique o que está sendo feito com o dinheiro que é repassado às organizações sociais. “Nas próximas semanas, vou apresentar informações surpreendentes sobre os altos ganhos das OSs em Goiás”, afirma o peemedebista. José Nelto afirma que o governador do Mato Grosso, Pedro Taques, está acabando com as OSs. “O custo é muito alto e o número de consultas tende a cair. Por quê? Para que aumente a lucratividade das OSs”, afirma o deputado. O peemedebista vai passar o feriado debruçado sobre os dados das ações das OSs em Goiás.

Tucanos dizem que João Campos implanta ditadura no PSDB de Aparecida e não aceita renovação

[caption id="attachment_32273" align="alignleft" width="300"]Deputado federal João Campos, do PSDB | Foto: Jornal Opção Deputado federal João Campos, do PSDB | Foto: Jornal Opção[/caption] Renato Silva e Maione Padeiro dizem que o deputado João Campos, ao exercer um controle férreo, está praticamente “dizimando” o PSDB de Aparecida de Goiânia. “O presidente do partido em Aparecida, o pastor Jair Antônio, é cunhado do parlamentar, mas mora no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Nós defendemos Tatá Teixeira [mora em Aparecida e tem história na cidade] para a presidência da comissão provisória do PSDB, mas João Campos não aceita”, afirma Renato. A força de João Campos advém do fato de que tem mandato legislativo. “Mas há políticos com mandato que militam — uns mais, outros menos — em Aparecida”, sublinha Renato. “O delegado Waldir Soares, Fábio Sousa e Alexandre Baldy, também deputados federais, e Mané de Oliveira, deputado estadual, têm aliados no município. Portanto, precisam ser ouvidos. Por que tão-somente João Campos, o que obteve menos votos na cidade, tem de ser ouvido e acatado?”, acrescenta. O PSDB, sob o comando da dupla João Campos-Jair Antônio, não conseguiu nem mesmo alugar uma sede. “O partido está literalmente abandonado, mas João Campos não abandona o osso”, admite um deputado. O presidente do PSDB regional, Paulinho de Jesus, tentou fazer a mediação, com o objetivo de renovar o partido, mas esbarrou na pressão vigorosa de João Campos. Outro problema de João Campos, segundo um deputado, é que o parlamentar avalia que o partido deve ser controlado não por tucanos atuantes, e sim por evangélicos. “João Campos só tem auxiliares evangélicos. Os que não são foram afastados”, afirma um tucano de Aparecida.

Demóstenes Torres não usou ghost-writer e nota da Veja detonou crise com Caiado

Demóstenes Torres, que já processou o “Diário da Manhã”, pôs o jornal no circuito nacional com o polêmico artigo “Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro”. Os principais jornais do país, como “Folha de S. Paulo”, “O Globo” e “O Estado de S. Paulo, e a revista de maior circulação, a “Veja”, mencionaram o texto do ex-senador. Várias pessoas perguntam o que está por trás do artigo-vingador? Demóstenes Torres disse ao Jornal Opção que ninguém sugeriu que escrevesse o artigo. O que o moveu a publicá-lo foi uma nota, que saiu na “Veja”, na qual o senador Ronaldo Caiado diz que ele o havia decepcionado, além de apontá-lo como “traidor”. A “Veja” é a publicação patropi com a qual o ex-senador mantém, ou mantinha, relações mais estreitas — como fonte privilegiada. A crítica do presidente do DEM em Goiás, se publicada noutro veículo, possivelmente não teria irritado tanto Demóstenes Torres. Especulou-se no mercado persa da política e do jornalismo que o artigo não teria sido escrito por Demóstenes Torres. Uns sugeriam que um repórter do “Diário da Manhã” seria o autor. Outros diziam que um ex-editor do mesmo jornal seria o ghost-writer. Nada disso é verdade. O artigo saiu do cérebro e dos dedos do ex-senador do DEM. Suas impressões digitais-intelectuais estão todas lá — como a citação de Fouché, Maurice Druon (“O Menino do Dedo Verde”, mencionado de maneira irônica), Shakespeare, Carlos Lacerda, Zelig (personagem de Woody Allen). Jornalistas que entrevistaram Demóstenes Torres mais de uma vez sabem que a frase “uma voz à procura de um cérebro” é típica de seu repertório. (Na foto acima, Maurice Druon.)

Código de Ética pode controlar viagens de deputados e conter indicação de servidores fantasmas

Um deputado ligado ao presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa, sugere que é preciso investigar a fundo as viagens de parlamentares pagas pelo poder público. “É possível que um deputado requeira 30 mil reais, não gaste todo o recurso, mas nada devolva. Há pelo menos um caso de parlamentar que levou os netos para a Disney, nos Estados Unidos, quando acreditava-se que estava viajando a trabalho.” Gestor rigoroso, Sousa quer limitar uma viagem por mandato. Porém parte dos deputados quer pelo menos duas viagens por ano. O presidente pode sugerir que, ao viajar, o deputado pague as despesas com seu próprio dinheiro e, com documentos comprovando gastos com passagens, hotel, táxi e alimentação, a Assembleia o ressarcirá. Há parlamentares que não querem que, em benefício do Erário, a “regra” seja mudada. Para conter abusos, a As­sembleia deveria aprovar um Código de Ética. Um peemedebista sublinha que Sousa quer sua aprovação, mas a maioria quer um Código de faz de conta. Promotores de justiça avaliam que um Código de Ética seria fundamental para que a sociedade pudesse ter um instrumento de pressão sobre aqueles parlamentares que burlam a legalidade. Os casos como os denunciados pela Operação Poltergeist poderiam ser evitados. A história do padre Luiz Augusto, denunciado como funcionário fantasma, não teria demorado anos para ser descoberta. “Quase todo mundo sabia que o padre recebia sem trabalhar, porém, por falta de mecanismos de transparência, o ‘fantasma’ recebeu dinheiro público durante anos”, afirma um tucano.

Marconi Perillo diz para um tucano que Jayme Rincón deve ser candidato a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_32249" align="alignright" width="300"]jayme_rincon (1) Presidente da Agetop, Jayme Rincón | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Numa conversa com um político do PSDB, o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi franco e direto. Sua frase, transcrita na íntegra, é a seguinte: “Até agora, para mim, o candidato é Jayme”. “Jayme” é, claro, Jayme Rincón, presidente da Agetop. É apresentado como candidato a prefeito de Goiânia, na disputa de 2016.

Empresário teria convencido Vanderlan Cardoso a não apoiar Iris Rezende no segundo turno

O proprietário do Augustu’s Hotel, o cartorário José Augusto, manteve uma longa conversa com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso, durante o segundo turno. Vanderlan Cardoso saiu convencido, da conversa, a não apoiar Iris Rezende no segundo turno. O líder do PSB teria dado a palavra a Ronaldo Caiado que apoiaria Iris Rezende. Mas não o fez.

G-15 pretende atropelar José Vitti e planeja bancar Chiquinho para dirigir presidência da Assembleia

[caption id="attachment_32236" align="alignright" width="300"]Deputado Francisco de Oliveira, o Chiquinho | Foto: Divulgação Deputado Francisco de Oliveira, o Chiquinho | Foto: Divulgação[/caption] O G-15, grupo de deputados eleitos pela primeira vez, planeja eleger Chiquinho Oliveira para presidente da Assembleia Legislativa no próximo pleito — atropelando acordo estabelecido entre Helio de Sousa e o tucano José Vitti, pelo qual este seria o próximo presidente. Toda semana, os integrantes do G-15 fazem um jantar. Às vezes convidam uma pessoa importante do governo do Estado, como o secretário de Desenvolvimento Econômico, o vice-governador José Eliton (PP).

Peemedebistas dizem que há um clamor para que Iris Rezende seja candidato a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_32228" align="alignright" width="620"]Ex-governador Iris Rezende é ungido por peemedebistas | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Ex-governador Iris Rezende é ungido por peemedebistas | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Jornal Opção perguntou para dez políticos do PMDB — entre eles o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, o ex-deputado Lívio Luciano e os deputados Adib Elias e José Nelto — os motivos pelos quais Iris Rezende deverá ser candidato a prefeito de Goiânia. Todos responderam a mesma coisa, com ligeiras variações. Iris é, frisam, o político mais popular de Goiânia, sem comparação. “Como o partido vai descartar o político que já sai em 1º lugar, com uma diferença grande em relação ao 2º colocado?”, perguntam. Os entrevistados disseram que Iris não é “uma” alternativa, e sim o nome que todos querem. O partido estaria clamando por sua candidatura.

Ministério Público aciona dois vereadores e cinco funcionários fantasmas em Morrinhos

O promotor de justiça Rubens Rosa Júnior acionou judicialmente, por improbidade administrativa, os vereadores Oberdam Mendonça Carvalho e Wellington José de Souza, de Morrinhos, e cinco servidores da Câmara Municipal da cidade, Adão Alves da Silva, Hidila Rodrigues Teles, Shirlayne de Fátima Tobias dos Santos, Carla Lamounier do Carmo e Thalita Lassara Queiroz — chamados por populares de Gasparzinhos ou fantasminhas camaradas. Os cinco servidores, apadrinhados pelos dois vereadores, recebiam salários na Câmara de Morrinhos, mas não apareciam para trabalhar. O Ministério Público pediu o bloqueio de parte dos bens dos denunciados. O pedido do bloqueio dos bens, em determinado valor, tem como objetivo ressarcir os possíveis prejuízos ao Erário.

Vilmar Rocha diz que PSD pode lançar Francisco Júnior ou Virmondes Cruvinel para prefeito de Goiânia

O PSD vai lançar candidato a prefeito em Goiânia? O presidente do partido, Vilmar Rocha, disse que tem incentivado os deputados estaduais Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel a apresentarem seus nomes e ideias à sociedade. “Time que não joga não tem torcida e os dois jovens políticos são preparados, conhecem a cidade como a palma de suas mãos e são bons de votos.” “Dada a qualidade deles como políticos e homens públicos, por serem competentes e íntegros, podem e devem pleitear disputar a Prefeitura de Goiânia. O PSD está bem servido em Goiânia. Agora, colocados os nomes, devemos abrir diálogo com a base governista, que deverá apresentar um ou dois candidatos, não se sabe direito ainda”, sublinha Vilmar Rocha. “Felizes o partido e a aliança política que têm nomes consistentes como nós temos. Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel, símbolos da renovação, engrandecem a política”, frisa o secretário das Cidades.

Estudantes da Faculdade de Direito da PUC vão processar alunos e o CA da Faculdade de Direito da UFG

Baseados em informações colhidas em livros, sugerindo que estudantes de Direito da Universidade Católica de Goiás ganharam uma cadeira histórica dos estudantes de Direito da Universidade Federal de Goiás em um júri simulado, a Faculdade de Direito da PUC, com alunos e professores irmanados, decidiu processar integrantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da UFG. Tais estudantes entraram no CA da PUC e levaram a cadeira para o CA da UFG. Apesar da ameaça de processo, e supostamente “apoiados” por professores da Faculdade de Direito, os estudantes da UFG que pegaram a cadeia, vinculados à Mafiosa (espécie de clube), decidiram que não vão devolvê-la. O presidente do CA da PUC, Pedro Egídio, registrou uma ocorrência policial. Renato Silva, estudante de Direito na PUC, conta que os alunos estão motivados. “O curioso é que a questão da cadeira uniu até setores que divergem por quase tudo. Mesmo estudantes que pouco participam do movimento estudantil estão interessados na história da cadeira.” Há uma sensação, afirma Renato Silva, de que os estudantes de Direito da UFG menosprezam os estudantes da PUC. “Não sei por quê, mas os estudantes da PUC estão sempre falando disso. Possivelmente com razão, porque, de fato, é muita ousadia dois estudantes saírem da UFG, entrarem no CA da PUC e ‘furtarem’ uma cadeira. Se avaliavam que a cadeira era deles, por que não enviaram um ofício ou recorreram à Justiça, como devem fazer quaisquer cidadãos e, acima de tudo, aqueles que estudam Direito e defendem que atos legais são decisivos numa sociedade democrática?”, pergunta Renato Silva. “Será que estudantes de Direito da UFG não aprovam o Estado Democrático de Direito?” Os advogados da PUC se ofereceram para acionar judicialmente tanto os estudantes que “furtaram” a cadeira quanto o próprio CA da Faculdade de Direito da UFG.

Pesquisa revela que Cristóvão Tormin é o mais rejeitado para prefeito de Luziânia

[caption id="attachment_32210" align="alignright" width="620"]Cristóvão Tormin: rejeição do prefeito chega a quase 50%, registra pesquisa do instituto Dados. Líder do PSD terá dificuldade em 2016 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Cristóvão Tormin: rejeição do prefeito chega a quase 50%, registra pesquisa do instituto Dados. Líder do PSD terá dificuldade em 2016 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Levantamento do Dados Pesquisa e Consultoria sugere que, se as eleições para a Prefeitura de Luziânia fossem realizadas hoje, o prefeito Cristóvão Tormin, do PSD, estaria “encrencado”. O instituto consultou 930 pessoas, entre 21 e 23 de março deste ano. A Rádio Luziânia FM e a Angus Comunicação encomendaram a pesquisa. “Em quem o sr. não votaria para prefeito desses nomes?”, inquiriu o instituto. A rejeição de Cristovão é mais alta: 34,10%. O segundo colocado é Didi Viana, do PT, com 19,98%. O vereador Télio aparece em terceiro, com 5,67%. Marcelo Melo, do PMDB, é o quarto — com 3,94%. Rejeita todos: 17%. Sem rejeição: 11,91%. Não sabe: 7,40%. Dos postulantes mais destacados, a rejeição mais alta é a do prefeito. Marcelo Melo tem a rejeição mais baixa. O Dados pergunta: “Como o sr. avalia a administração do atual prefeito?” Os números indicam que a gestão de Cristóvão Tormin é muito mal avaliada — ótimo: 1,50%; bom: 8,92%; regular: 36,73%; ruim: 19,66%; péssima: 30,08%; e não sabe: 3,11%. Somados os números de ruim e péssima — 19,66% + 30,08% —, desconsiderando o regular, a rejeição de Cristóvão Tormin avulta a 49,74%, dado que pesquisadores e marqueteiros consideram, em termos eleitorais, instransponível. A ressalva que se deve fazer é que, como tem quase dois anos pela frente, o prefeito pode recuperar pelo menos parte de sua popularidade. O fato de que ótimo e bom, juntos, correspondem a apenas 10,42% indica que a situação do integrante do PSD é mesmo complicada. “O sr. confia na palavra do prefeito Cristóvão?”, pergunta o Dados. As respostas dos eleitores são alarmantes para o líder do PSD. Não confia: 72,72%; confia: 12,46%; e não sabe: 14,82%. Os números revelam que a imagem de Cristóvão Tormin como administrador de Luziânia está absolutamente corroída. “O sr. conhece Marcelo Melo?”, indaga o Dados. Conheço: 30,08%; não conheço: 30,18%; já ouvi falar: 35,34%; e não sabe: 4,40%. Os dados são positivos para o ex-deputado federal, sobretudo a um ano e seis meses das eleições — 18 meses —, portanto ainda sem campanha e sem massificação dos nomes. O apoio do deputado Célio Silveira a um candidato a prefeito de Luziânia — não influencia na hora do sr. votar: 51,77%; aumentaria sua vontade de votar no candidato: 19,23%; diminuiria a vontade de votar nesse candidato: 10,63%; não sabe/não opinou: 18,37%. O dado sugere que o parlamentar federal não influencia de maneira decisiva a votação em Luziânia, mas 19,23%, embora pareça um número baixo, pode desequilibrar uma eleição. O líder do PSDB vai apoiar Marcelo Melo para prefeito de Luziânia. A pesquisa estimulada para prefeito mostra Marcelo Melo com 20,52%, Didi Viana (PT) com 10,42% e Cristóvão Tormin com 9,13%.