Por Euler de França Belém
Iris Rezende ficou irritado com os vereadores Denício Trindade e Mizair Jr., que votaram a favor do aumento do IPTU, mesmo com sua orientação contrária. Ele teria até gritado, segundo um vereador: “Ninguém respeita o velhinho!” Por sinal, apesar de seus quase 82 anos, o peemedebista-chefe está mais saudável do que muitos políticos bem mais jovens.

[caption id="attachment_52936" align="aligncenter" width="620"] Foto: Alberto Maia[/caption]
Um irista apoiou Iris Rezende na crítica aos vereadores: “Veja o caso do Clécio Alves. Ele é bronco, não fala coisa com coisa, mas é leal e obedece Iris cegamente. Mas há vereadores que, embora mais articulados, não respeitam o chefe político do PMDB”.
Clécio Alves, embora tenha vários aliados nomeados na prefeitura, vota contra o prefeito Paulo Garcia. A pedido de Iris Rezende.

[caption id="attachment_36083" align="alignright" width="174"] Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores[/caption]
Os iristas são críticos radicais do vereador-secretário Paulo Borges. “Ele só quer saber do poder, não tem lealdade partidária alguma”, ataca um irista. “Ele é riquíssimo, tem vários imóveis, inclusive no Rio de Janeiro, e não dá a mínima importância à fidelidade partidária.” Claro que isto pode ser um ataque meramente político. Gostar de dinheiro não é nenhum crime, é claro.
“Paulo Borges é um autêntico ator. Quando é necessário, chora com extrema facilidade”, critica o irista. “Dois minutos depois, está rindo para as paredes.” O peemedebista estaria dizendo que Iris Rezende “é mais superado que Matusalém”.

O ritmo frenético de Luiz Bittencourt, pré-candidato a prefeito de Goiânia, pelo PTB, tem impressionado os bambambãs da política regional. Ele é tido como onipresente. É político e é gerente-gestor.

O senador Ronaldo Caiado aprovou a indicação do deputado federal Pedro Chaves para a presidente do PMDB em Goiás. Ele tem boa relação com o parlamentar, que sonha ser candidato a vice na chapa do senador do DEM em 2018. Publicamente, Pedro Chaves diz que apoia a candidatura do deputado federal Daniel Vilela (PMDB) para governador.

Enquanto a oposição bate-cabeça em Goiás, o governador Marconi Perillo continua abrindo espaços na política nacional. De um deputado da oposição: “Às vezes, a gente fica com uma inveja danada da capacidade de Marconi para gerar fatos novos”.

Geraldo Alckmin (PSDB) ligou para Marconi Perillo em busca de informações sobre as OSs em Goiás e do projeto de estendê-las para a Educação. O governador de São Paulo também está de olho no Inova Goiás e no Credeq. Goiás está inspirando o Estado mais rico do Brasil.
Se Pedro Chaves foi bancado por Maguito Vilela e Daniel Vilela, “derrotando” o indicado por Iris Rezende, é sinal de que escolheu um lado
O escritor goiano diz que o poeta Afonso Félix de Sousa é fundamental. E afirma que não tira da cabeceira os livros de José J. Veiga

As OSs, se forem implantadas de maneira integral, vão se tornar uma espécie de “secretária” da educação informal

Iris Araújo teria dito a alguns peemedebistas, durante reunião em Brasília, que pretende disputar o Senado em 2018. Por isso, tem incentivado Iris Rezende a disputar a Prefeitura de Goiânia.
A ex-deputada federal teria sugerido que, se Iris Rezende for eleito na capital, poderá lhe dar suporte eleitoral e financeiro. Não só: se for eleito, o peemedebista-chefe não deixará a prefeitura para disputar o governo do Estado.

O peemedebista-chefe pensa em tempo de televisão mas também em estrutura financeira e prestígio político

A autonomia do setor cultural, com gente do ramo podendo decidir, talvez seja a saída para reorganizar projetos e eventos. O problema talvez não seja só a falta de dinheiro

O auxiliar do governador Marconi Perillo assegura que o peemedebista só descobriu o funcionalismo público agora
O deputado Ernesto Roller, do PMDB, está atropelando os deputados governistas — a maioria permanece inerte durante os debates — na Assembleia Legislativa. Os parlamentares fazem cara de paisagem com frequência.
Roller defende a data-base dos servidores públicos de maneira enfática. “Mas a memória de Roller anda mesmo curta, pois, no governo de Alcides Rodrigues, do qual foi secretário de Segurança Pública e era visto como segundo primeiro-ministro [o primeiro era o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga], quer dizer, tinha muita influência, nenhuma data-base foi cumprida durante os quatro anos do governo. Por que o peemedebista não reclamou pelo menos uma vez?”, critica e pergunta um secretário do governo de Goiás.

Cansado de ser derrotado, Vanderlan Cardoso está exigindo estrutura e apoio partidário ampliados