Por Euler de França Belém

É falsa a “informação” de que a primeira grana para Wilder Morais constituir sua empresa, a Orca, foi emprestado pelo empresário Carlos Cachoeira. Os dois eram amigos, tinham excelente relacionamento, mas não faziam negócios juntos.
A ex-mulher de Wilder Morais é hoje casada com Carlos Cachoeira. Por puro acaso.

[caption id="attachment_98925" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
O senador Wilder Morais agora deu para se apresentar como escritor, pois está lançando vários livros. Porém, se candidatar a imortal da Academia Goiana de Letras — dizem que é seu próximo sonho —, quem assumirá o competente e talentoso jornalista Nilson Gomes, que, como ghost-writer, escreve os livros que o presidente do PP assina como autor.
Numa reunião do PMDB, em Goiânia, políticos ligados ao deputado federal Daniel Vilela — frise-se que o pré-candidato do partido a governador não participou das conversas — começaram a chamar o prefeito de Catalão, Adib Elias, de “Seu Flor e Suas Duas Mulheres”, numa referência à história do escritor baiano Jorge Amado. As gargalhadas eram gerais e estrepitosas.
Porém, era história para iniciados, porque todos os demais, inclusive os jornalistas, ficaram (e estão) “boiando”.

Parlamentares da base do governo de Marconi Perillo (PSDB) têm criticado a atuação do deputado Henrique Arantes (PTB).
“O petebista está atrapalhando a tramitação de alguns projetos de interesse do governo”, afirma um deputado do PSDB. “Nem Luis Cesar Bueno (PT) trava tanto o governo”, acrescenta.
Um aliado de Henrique Arantes pensa diferente: “O deputado integra a base do governo, mas foi eleito para ser um fiscal das ações do Executivo. Afinal, o Legislativo é ou não é um poder independente?”

[caption id="attachment_98920" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
A base do governador Marconi Perillo na Assembleia Legislativa tem dito que o G-6, grupo integrado pelos parlamentares Simeyzon Silveira, Virmondes Cruvinel, Francisco Júnior, Carlos Antônio, Lissauer Vieira e Henrique Arantes, tem pressionado o gestor estadual de forma intensa, como se não fossem aliados.
“Deputados da base aliada — vistos como mais oposicionistas do que petistas e peemedebistas — faltam às sessões exclusivamente para travar a tramitação de matérias de interesse do governo”, afirma um deputado tucano. “Mesmo líderes de bancadas têm deixado de comparecer nas votações importantes. O presidente da Assembleia Legislativa deveria observar, pois há informações de que faltam durante dias, e nada ocorre.”
O governador Marconi Perillo tem recebido relatórios frequentes sobre os “aliados-oposicionistas”.

[caption id="attachment_98918" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Em Amaralina, na presença do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), a deputada Flávia Morais (PDT) disse: “O que quero para o Brasil é o que Goiás é hoje, com obras e as contas em dia”. Tal informação é que tem chamado a atenção do país para o Estado.
O deputado estadual Nédio Leite (PSDB) sublinhouu que “Marconi Perillo é o pai dos prefeitos”.
Os dois parlamentares foram intensamente aplaudidos pelo público. Marconi Perillo, como de hábito, ficou emocionado, tanto pelo apoio quanto pelo reconhecimento.

Thales Barreto diz que “o programa é Goiás na Frente, a oposição para trás e os prefeitos sorrindo”
É consenso que a obra de construção da pista dos romeiros, entre Niquelândia e Muquém, por parar por culpa do prefeito de Niquelândia, Valdeto Ferreira Rodrigues.
Filiado ao PSB, o prefeito não estaria demonstrando muito interesse na obra.
O tucano deixa uma cidade às 2 horas da madrugada, no extremo sul, e, no dia seguinte, às 8 horas, já está numa cidade do extremo norte de Goiás
A deputada licenciada Lêda Borges, titular da Secretaria Cidadã, é um fenômeno: trabalha muito, é organizada e tem a aprovação da sociedade.
Mesmo assim, a secretária desagrada parte da base aliada do governo de Marconi Perillo. Dezesseis deputados estaduais assinaram um documento e o entregaram ao tucano-chefe com reclamações ao tratamento dispensado a todos eles pela secretária. Há também reclamações internas.
Apesar das críticas, que devem ser examinadas de maneira criteriosa, vale sublinhar que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem elogiado Lêda Borges exatamente pelo caráter republicano e pela integridade como conduz a secretaria.
Na política a única coisa impossível é sugerir que há alguma coisa impossível. Pois, nos bastidores, cresce a possibilidade de uma aliança anti-senador Ronaldo Caiado entre o PMDB e o PSDB.
A aliança pode ocorrer no primeiro ou no segundo turno. Em 2018, Ronaldo Caiado pode ficar isolado, ou apenas com o apoio do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, em franca decadência política.

Peemedebistas dizem que Iris Araújo acorda pensando em ser deputada federal, passa o dia pensando em ser deputada federal e sonha, à noite, que é deputada federal.
Ante tanto desejo, quando o deputado federal Daniel Vilela, pré-candidato do PMDB a governador de Goiás, disse que Aparecida de Goiânia deve apoiá-la para deputada federal, com o objetivo de transformá-la no maior sucesso eleitoral de 2018, Iris Araújo abriu um sorrisão e, de repente, esqueceu que era sargento eleitoral do pré-candidato do DEM a governador, Ronaldo “Na Chapada” Caiado.
Daniel Vilela disse mais: poderá apoiá-la tanto para deputada federal (é o mais garantido) quanto para senadora (o que ela quer, mas teme perder).

Durante a inauguração do Aparecida Shopping, em Aparecida de Goiânia, o ex-prefeito Maguito Vilela e o deputado federal Daniel Vilela, ambos do PMDB, sentaram-se à mesma mesa com o governador de Goiás, Marconi Perillo do PSDB.
Os três políticos dialogaram o tempo inteiro, e sempre de maneira cordial. Maguito Vilela e Marconi Perillo se tornaram amigos. Daniel Vilela é mais arredio, mas, desde que foi citado como tendo recebido dinheiro da Odebrecht, está mais moderado nas críticas.

Deputados da situação e das oposições e o governador Marconi Perillo, do PSDB, dizem que o presidente da Assembleia Legislativa, o empresário José Vitti, é a nova sensação política do Estado de Goiás.
Articulado e exalando juventude, José Vitti, como o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (sem o esnobismo do tucano paulista), venceu fora da política, como empresário — o que desperta a atenção da sociedade. De Palmeiras de Goiás, ele é de bom: elegeu-se em 2014 e foi decisivo para eleger o prefeito do município. Há quem aposte que será candidato a prefeito de Goiânia, em 2020, com o fato novo do pleito.
José Vitti não faz o gênero raposa política, do tipo que age nas sombras. Pelo contrário, é adepto da transparência total, do jogo limpo e sem subterfúgios.

O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, do PMDB, deve apoiar um candidato de fora para deputado federal, possivelmente José Mário Schreiner, se este migrar para o lado do senador Ronaldo Caiado, do DEM.
José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, é suplente de deputado federal pelo PSD de Vilmar Rocha e do deputado Thiago Peixoto. Mas dificilmente continuará no partido. O PSD não está mais interessado no seu passe e o presidente da Faeg está interessado em jogar noutro time.