Por Euler de França Belém

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Jornal do Brasil acaba com edição impressa e circula apenas na internet

O “JB” de que todos falam é um jornal do passado. O do presente permanece na UTI, como se fosse um morto-vivo

Lázaro Barbosa, que morreu aos 80 anos, enfrentou a ditadura e foi um senador brilhante

Fluente em inglês, expert em política internacional, o político goiano foi senador, deputado e ministro da Agricultura [caption id="attachment_170799" align="aligncenter" width="620"] Lázaro Barbosa foi senador, deputado e ministro | Foto: Reprodução[/caption] O ex-senador Lázaro Ferreira Barbosa morreu, aos 80 anos, na quinta-feira, 14. Era um político culto, leitor infatigável e cultor da ciência política. Era fluente em inglês e tinha grande conhecimento de política internacional. Deixa três filhas e um filho. Lázaro Barbosa nasceu em Orizona — no Senado, brincavam que era um cavaleiro-cavalheiro do western americano, por ter nascido no “Arizona” — em 10 de agosto de 1938. Seus pais eram os agricultores Sebastião Ferreira Barbosa e Deolina Ferreira de Jesus. Estudou em Souzânia e Anápolis, concluindo o curso técnico de administração. Ele trabalhou como faxineiro, agricultor, engraxate, passador de lavanderia, balconista, porteiro de hotel e datilógrafo. Aos 18 anos, o precoce Lázaro Barbosa se tornou secretário da Prefeitura de Petrolina. Em 1965, o Partido Social Democrático (PSD) o indicou para a diretoria do Departamento de Indústria e Comércio de Goiás. Começava a sua escalada política. Em outubro de 1965, o AI-2 acabou com o pluripartidarismo e instituiu o bipartidarismo. Surgiram a Arena, que apoiava a ditadura, e o MDB, que criticava os governos militares. Lázaro Barbosa poderia ter ficado ao lado do governo — o poder —, mas preferiu contribuir para a formação do Movimento Democrático Brasileiro, que muitos chamavam de Manda Brasa e Modebra. Nas eleições de 1966, Lázaro Barbosa disputou mandato de deputado estadual e ficou como suplente. [caption id="attachment_170821" align="alignright" width="191"] Lázaro Barbosa[/caption]

Senador eleito pelo MDB em 1974
Em 1970, Lázaro Barbosa tentou disputar uma vaga no Senado, mas, como não tinha a idade mínima exigida — só tinha 32 anos —, não pôde ser candidato. Lázaro Barbosa integrou-se ao Escritório Técnico de Administração Municipal. O Etam, como era mais conhecido, prestava assessoria técnica a prefeituras e órgãos públicos do Estado de Goiás. O escritório era articulado por Assis Brandão e Lázaro Barbosa. Em 1974, enfrentando o candidato da ditadura, que contava com ampla estrutura — tanto que muitos emedebistas não queriam enfrentá-lo —, Lázaro Barbosa foi eleito senador e também se formou em Direito pela Universidade Católica de Goiás. Ele assumiu o mandato de senador em fevereiro de 1975. Orador de grandes recursos, dadas sua cultura e sua capacidade de expressão, Lázaro Barbosa assumiu, em setembro de 1975, o cargo de primeiro-secretário da comissão executiva nacional do MDB. No Senado, presidiu a Comissão de Serviço Público Civil de 1975 a 1976 e se tornou membro titular das comissões de Legislação Social e de Transportes. Dados o seu brilho político, ao discurso firme e posicionado, assumiu, em 1977, a vice-liderança do MDB no Senado. E se tornou membro suplente da Comissão de Justiça. Em 1982, embora tenha se consagrado no Senado, se tornando um líder respeitado nos planos regional e nacional, acabou perdendo a disputa da reeleição para o ex-governador Mauro Borges. Goiás, na verdade, quis fazer justiça ao filho de Pedro Ludovico, que, depois de apoiar o golpe de Estado de 1964, acabou cassado pela ditadura. Tanto Lázaro Barbosa quanto Mauro Barbosa eram do PMDB — a legenda ganhara, agora, um “P”, de “Partido”. Como Iris Rezende havia sido eleito governador de Goiás, derrotando Otávio Lage, Lázaro Barbosa, seu aliado, assumiu a Secretaria de Minas e Energia e a presidência do Conselho de Administração da Celg (hoje, sob o comando da Enel) e da Metago.
Ministro da Agricultura de Itamar Franco
Quando Iris Rezende se tornou ministro da Agricultura do governo do presidente José Sarney, em 1985, Lázaro Barbosa o acompanhou, ocupando o cargo de secretário-geral do Ministério da Agricultura. Ele ficou no governo federal até 1989, quando terminou o mandato de Sarney. Nas viagens de Iris Rezende, ele assumiu, por cinco vezes, o cargo de ministro. [caption id="attachment_170822" align="alignright" width="620"] Lázaro Barbosa e o ex-presidente Michel Temer: companheiros de Congresso Nacional [/caption] Em 1989, fundou o PRN em Goiás. Era a legenda de Fernando Collor de Mello, que, nesse ano, foi eleito presidente da República, derrotando Lula da Silva, do PT, no segundo turno. Na eleição de 1990, de volta ao PMDB, Lázaro Barbosa foi eleito deputado federal. Por sua experiência legislativa e administrativa, assumiu a vice-presidência da Comissão de Agricultura e Política Rural e a vice-liderança do PMDB. Em 1992, posicionando-se contra os desmandos do governo federal, votou pela abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor. Em 1992, quando Itamar Franco assumiu a Presidência da República, substituindo Fernando Collor, que sofrera o impeachment, Lázaro Barbosa assumiu o Ministério da Agricultura. Foi indicado por Iris Rezende, então governador de Goiás. Em 19 de maio de 1993, devido à denúncia de que 33 mil toneladas de grãos haviam apodrecido nos armazéns do governo federal, Lázaro Barbosa foi afastado pelo presidente Itamar Franco. O político goiano reassumiu o mandato de deputado federal e fez parte da Comissão de Agricultura e Política Rural. Ele não disputou mandato na eleição seguinte. Segundo o “Dicionário Histórico-Biográfico Brasil”, da Fundação Getúlio Vargas, fonte deste texto, Lázaro Barbosa, “ao longo de sua vida, fez diversos cursos de extensão universitária em direito internacional público e privado, constitucional, tributário, administrativo, e em medicina legal (traumatologia e psicopatologia forense). Lázaro Barbosa escreveu vários livros, como “Lutando Pela Liberdade”, “Palmilhando os Caminhos Para a Democracia”, ‘Lucros do Petróleo, Inflação e Custo de Vida”, “As Pessoas Não Morrem — Ficam Encantadas”, “Um Panteão Para JK” e “JK: O Estadista das Américas”. Nos últimos anos, bastante adoentado — com graves problemas respiratórios —, esteve internado várias vezes, em Goiânia e São Paulo.

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