Por Euler de França Belém

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Conto de Poe tem algo a dizer sobre morto que “tentou” obter empréstimo no Itaú Unibanco

História de Paulo Roberto Braga e Érika de Souza "tem" conexões com a história de Ernest Valdemar e P do conto “Os Fatos do Caso do Sr. Valdemar”, de Edgar Allan Poe

Pobreza extrema cai no Brasil no primeiro ano de Lula da Silva na Presidência

Marcelo Neri diz que 2,6 milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza extrema. Porém 16,9 milhões permanecem vivendo na miséria

Editorial
Direita só tem chance de derrotar Lula da Silva se pensar para além do bolsonarismo

A direita só ganha do petista se obtiver o apoio do bolsonarismo. Mas não basta isto. O bolsonarismo perdeu para Lula ao não ganhar o centro moderno e civilizado

Ruy Castro lança livro sobre Tom Jobim pela Companhia das Letras

“Em 99 crônicas recheadas de informações e histórias de bastidores, Ruy Castro revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim”

Cansada do “jornalismo” de fofoca, apresentadora do SBT pede demissão

Chris Flores vai operar nas redes sociais e fazer mestrado na área de história. A jornalista não quer mais saber de notícias de celebridades

Confira a lista dos jornalistas demitidos pelo UOL

O site Portal dos Jornalistas menciona mudanças na linha editorial. Mas não esclarece quais foram as modificações

Revista Piauí revela affair entre o jornalista Ali Kamel e a cantora Fafá de Belém

O ex-diretor-geral de Jornalismo da TV Globo e a artista foram apresentados pelo repórter Jorge Bastos Moreno, em Brasília. A revista Caras tentou fotografá-los

Morre Afonso Monaco, o repórter que foi monitorado pela Abin

O jornalista tinha 78 anos e faleceu em decorrência de um câncer. Trabalhou na Globo e estava havia vários anos na Record

Globo realmente “rebaixou” Carol Barcellos ou a mídia reforça preconceitos?

“Dizer que a gente vai amar uma pessoa a vida toda é como dizer que uma vela continuará a queimar enquanto vivermos.” — Liev Tolstói, em “A Sonata a Kreutzer”

A “Revista Oeste” publicou uma reportagem, sob o título de “Globo rebaixa jornalista envolvida em escândalo de traição”, que registra um certo mal-estar na rede controlada pela família Marinho.

Os jornalistas Carol Barcellos e Marcelo Courrege, ambos da Globo, se apaixonaram, antes ou depois do Carnaval. Ocorre que o repórter era casado com Renata Heilborn, que seria a melhor amiga de Carol Barcellos. Esta teria sido madrinha do casamento dos amigos.

Até aí, nada demais, pois se trata de vida privada. Porém, ao se tornar público, o affair gerou escândalo e desconforto tanto para as partes envolvidas quanto, de acordo com alguns sites, para a Globo.

Porque a direção da Globo se irritou — se é fato que se irritou —, não se sabe. Paixões e fins de casamentos são assuntos de foro privado e, mesmo com escândalo, a imagem da rede não foi afetada — em nada. Exceto se pintou, por lá, um certo moralismo, que nunca foi o seu forte — como provam os casamentos desfeitos de atores e, mesmo, jornalistas.

De que se trata o suposto “rebaixamento” profissional de Carol Barcellos, apontado pela “Revista Oeste”?

A Globo decidiu que Carol Barcellos não vai mais apresentar o quadro de esportes do “Bom Dia Brasil” (será substituída por Débora Gales) e será enviada para cobrir as Olimpíadas de Paris.

Voltar à reportagem — a fonte do bom jornalismo — e reportar a partir de Paris, uma das mais belas cidades globais, significam “rebaixamento” desde quando? Há registro de que o salário da profissional foi reduzido? Não.

Carol Barcellos: por que a independência feminina choca tanto? | Foto: Rede social

Quando Carol Barcellos voltar de Paris, que permanece uma festa para quem sabe aproveitá-la (Hemingway e Gertrude Stein aproveitaram o máximo possível da cidade-luz), o que fará na TV Globo? Se for para a reportagem, o foco de qualquer emissora de televisão, não estará sendo, de alguma maneira, promovida — e não rebaixada?

Por que os jornais, sobretudo alguns sites, estão demasiadamente interessados na história de Carol Barcellos — como se fosse só dela, e não também de Marcelo Courrege?

Talvez o velho e resistente preconceito contra as mulheres, que, na concepção de muitos — inclusive de alguns jornalistas —, têm de se comportar como “santinhas”; de preferência, casar-se e viver a vida inteira com um único homem. Homens, quando têm muitas mulheres, são, no geral, bem-vistos. São garanhões admirados... por outros homens.

Ora, as paixões e os amores, como os dinossauros e as árvores (mas não os livros e os diamantes), não são eternos. Um dia acabam. Portanto, o que há de mal em “iniciar” uma nova paixão e um novo amor? Nenhum, é claro. Então, basta de moralismo e de reforçar preconceitos rastaqueras.

Carol Barcellos não pode ser “punida” profissional e moralmente por amar um homem — um homem que, de acordo com sua versão, não estava mais casado quando se envolveu, emocionalmente, com ela.

As relações entre as pessoas são complexas e os amores não se enquadram nas etiquetas morais rígidas. Por isso, talvez seja a hora de deixarmos Carol Barcellos e Marcello Courrege — em cujo nome a mídia mal toca — em paz. Vidas insípidas, em variedade e contradições, geram “reportagens” — se reportagens são — a respeito de vidas privadas supostamente “desviantes” mas, pelo visto, bem interessáveis à maioria dos leitores.

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