Por Euler de França Belém

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Aécio Neves pode ser a grande surpresa contra Dilma Rousseff no segundo turno

A pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 2, mostra que apenas a presidente Dilma Rousseff, do PT, está segura de que irá para o segundo turno, com 40% das intenções de voto. Marina Silva, do PSB, parece que está em queda livre – caindo para 24% –, com Aécio Neves, do PSDB, na sua cola, com 21%. A socialista e o tucano estão tecnicamente empatados, porém com a diferença de que o político mineiro está em ascensão e Marina, caindo. Os outros candidatos, juntos, têm 4% e são eles que podem garantir o segundo turno, na hipótese de Marina Silva cair um pouco mais. 5% se dizem indecisos e 5% responderam que vão votar em branco ou nulo. No segundo turno, Dilma Rousseff vence tanto Marina Silva quanto Aécio Neves – pelo placar de 48% a 41%. A pesquisa ouviu 12.022 eleitores, em 433 cidades brasileiras, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (o número 00933/2014).

Jovair Arantes diz que Goiânia é uma cidade abandonada e que precisa de prefeito

No último programa eleitoral, o petebista Jovair Arantes, que perdeu a disputa pela Prefeitura de Goiânia para o petista Paulo Garcia, em 2012, aproveitou para tirar uma casquinha. Jovair Arantes disse que Goiânia está abandonada e suja. O petebista sugere que a cidade precisa de prefeito. Recentemente, o deputado federal, candidato à reeleição, disse que a única coisa de fato sustentável na capital é que a gestão de Paulo Garcia é insustentável.

Nos bastidores, iristas reclamam que Caiado pede mais votos para si do que para Iris Rezende

O candidato a senador do DEM só estaria pedindo votos para Iris Rezende tão-somente nos redutos peemedebistas, o que eleitoralmente nada acrescenta

Vaticano investigou e quase suspendeu o padre Marcelo Rossi, estrela da Igreja Católica no Brasil

Em 2010, o Congregação para a Doutrina da Fé inocentou o religioso e o Vaticano concedeu-lhe o prêmio Evangelizador Moderno

Aposta do governador Marconi Perillo, Raimundo Queiroz disputa mandato de deputado estadual

É consenso que Raimundo Queiroz foi um dos melhores, senão o melhor, presidentes do time do Goiás. Sob sua batuta, o clube chegou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e disputou a Copa Libertadores da América. Ele é um dos principais responsável pela revelação do atacante Welliton, que, vendido para a Rússia, capitalizou o clube com 20 milhões de reais. Dado seu sucesso como dirigente, a torcida o chamava, carinhosamente, de “Rei Mundo”. Convidado pelo governador Marconi Perillo, Raimundo filiou-se ao PSDB e vai disputar mandato de deputado estadual. Ele é uma das apostas do tucano-chefe. O esporte é um dos pontos forte da vida e da campanha de Raimundo Queiroz. “O esporte é ferramenta fundamental para criar oportunidade para os jovens, mantê-los longe dos vícios, estimular o bem-estar social, contribuir para uma vida saudável”, afirma o tucano. A seguir, algumas das propostas de Raimundo Queiroz, para o que chama de um “mandato consequente”. Esporte — Criar núcleos esportivos em Goiânia, Aparecida e Anápolis para revelar talentos em diversas modalidades e de graça. A experiência pode ser repetida em cidades menores com escolinhas formadoras de atletas. O governo do estado e o ministério do esporte tem dinheiro pra isso, basta ter projeto e, projeto, o Raimundo tem. — Criar modelos inovadores de campanhas educativas contra a violência e o racismo e ainda apoiar uma maior participação das torcidas dentro dos clubes, com direito a voto nas principais decisões. Saúde Se eleito, vai manter o gabinete aberto à comunidade. Quer ouvir as  dificuldades dos moradores nos postos e centros de saúde. A ideia é criar comissões formadas por lideranças de bairros e membros da própria assessoria política para antecipar problemas e mediar soluções com os governos estadual e municipal. Evitar a angústia da espera, as filas e prestar um trabalho solidário aos pacientes. Educação Nas escolas públicas, o objetivo é reforçar a sintonia entre pais, alunos e professores. Estimular projetos de arte, concursos de redação e desenvolver o esporte como ferramenta de bem estar e vida saudável. Outra meta é dar mais segurança aos profissionais da educação e aos alunos com a presença contínua de policiais. Habitação Um deputado não manda construir casas mas pode pressionar e ajudar o governo a construí-las.  Pode criar regras para facilitar o financiamento, reduzir a burocracia e abrir caminhos para famílias de baixa renda aos órgãos de financiamento, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo.  Segurança Com o aumento da violência nos últimos tempos a meta  é criar uma companhia de guarda específica para colégios, incentivar a cultura da paz,  estimular e cobrar do governo a construção de praças esportivas, de cursos profissionalizantes, reforma do sistema prisional, também com oportunidade de trabalho para os presos, melhores salários e equipamentos  para policiais civis e militares. Promoção de palestras voltadas aos jovens sobre o risco das drogas e crimes. Mobilidade Um dos maiores problemas do cidadão urbano é se deslocar de casa pro trabalho, levar os filhos à escola, encarar ônibus lotados e um trânsito caótico. Raimundo quer participar da discussão por um trânsito mais humano e transporte coletivo decente, com ônibus em quantidade e qualidade para todos. Imprensa — Doação de área do estado para a construção do condomínio dos profissionais de imprensa, com financiamento facilitado e preços subsidiados. — Doação de área pública para a construção de uma sede recreativa para os profissionais da imprensa. — Propor homenagens anuais aos profissionais da imprensa na Assembleia Legislativa, indicados pela Aceeg, Sindicon e Sindicato dos Jornalistas. — Empenho na aprovação do plano de cargos e salários dos servidores da Agecom. — Cobrar dos deputados federais e senadores por Goiás, dedicação na aprovação da aposentadoria especial para os profissionais de imprensa.

Sandes Júnior, político mais surpreendente da política de Goiás, deve ser reeleito deputado federal

O parlamentar do PP é, seguramente, um dos políticos mais municipalistas de Goiás

Candidato a deputado federal, José Mário Schreiner acredita em livros para ganhar votos

Exibindo José Mário Schreiner (1).JPG O presidente do sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, ficou conhecido por sua atuação classista na defesa da agropecuária, mas as palestras em faculdade o levaram a fazer uma campanha diferente para deputado federal. José Mário investiu na apologia ao empreendedorismo, na descoberta de liderança (coaching) e na inimizade aos tributos, três dos temas recorrentes em suas palestras. Os debates em faculdades foram degravados e publicados em livros. Pois o livro foi seu “santinho” na campanha. Cinco candidatos a deputado estadual que fazem dobradinha com José Mário também acreditaram na força do livro e lançaram oito obras. Os assuntos variam de acordo com a área de atuação do parceiro. Por exemplo, com Philippe Lasmar, que é cadeirante, o título é “Acessibilidade & Mobilidade”. Com o professor de Direito Penal e doutorando em Criminologia Henrique Paixão, o livro é “Sociedade contra o crime”. Antonialy Freitas promove cursos do Senar e com ele José Mário apresentou ideias de formação profissional na obra "Formando líderes empreendedores". A narrativa com Hélio Araújo, que é sindicalista, foi com reivindicações dos trabalhadores e soluções para Anápolis. Tem dobradinhas também com Lincoln Tejota, Francisco Júnior, Valcenor Braz, Dr. Metódio, Jean de Itaberaí e Pacífico de Novo Gama. Numa época em que muita gente fala em morte do livro, é surpreendente surgir alguém que acredite em sua força até para decidir eleição. Além dos livros, José Mário conta com o apoio do setor produtivo e com diversas cidades de sua região, o Sudoeste. Suas obras podem ser lidas no www.josemario.com.br

Jovens não entendem passadismo de Iris sobre “ronco” das máquinas

O Jornal Opção perguntou a dez jovens: “O que impressionou você no debate dos candidatos a governador de Goiás realizado na terça-feira, 30?” A maioria disse que ficou impressionada com o fato de o candidato Iris Rezende (PMDB) dizer que, no seu tempo de governador, máquinas “roncavam”. Os jovens disseram não entender o que significa as máquinas “roncavam”. Iris quis dizer, e disse, que as máquinas trabalhavam muito. O problema é a sua linguagem, afeita a um tempo longínquo, quando as máquinas possivelmente “roncavam”. As máquinas modernas não “roncam” (mais).

Ventos a favor de Ronaldo Caiado

Sinésio Dioliveira Vejam como são as circunstâncias nos bastidores políticos! O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM, que pleiteia uma vaga no Senado (e tudo indica que a vaga é sua) anda pedindo voto para o governadoriável Iris Rezende (PMDB). Só que as circunstâncias políticas atuais, se observadas dentro do viés lógico, vão apontar que, para ele, que tem pretensão de ser governador de Goiás, o interessante é torcer pela reeleição de Marconi Perillo (PSDB). A vitória de Marconi significará ventos a favor de Caiado. A destreza que não teve antes, quando foi candidato a governador em 1994 e perdeu para Maguito Vilela — prefeito de Aparecida de Goiânia —, certamente não lhe faltará numa possível empreitada a governador em 2018. O que não quer dizer que para ele será inhambu na capanga. Lógico que Caiado nem pensa na derrota de Iris, pois lealdade e compromisso com a palavra dada são atributos proeminentes que nele predominam. E não apenas esses atributos ele possui, como também não se pode deixar de reconhecer que é uma pessoa meio explosiva; fato que terá de mudar, pois há muitos eleitores que querem um candidato sereno mas de verbo cortante dentro do ringue retórico e dialético. Faz-se necessário reconhecer que a aprovação de Caiado como senador pela maioria dos eleitores goianos se justifica nas suas inúmeras virtudes e essencialmente na sua postura engajada enquanto parlamentar. O Editorial do Jornal Opção desta semana — “Vitória de Marconi Perillo reabre política de Goiás para a renovação” — traz na primeira linha do primeiro parágrafo a razão pela qual é mais interessante para Caiado a vitória de Marconi: “A única vitória que efetivamente cria espaço para a renovação política é a de Marconi Perillo, que, se eleito em 2014, não poderá disputar o governo em 2018”. Sobre o aspecto da idade de Caiado, apontada no mesmo Editorial (“O único problema é que, em 2018, terá 69 anos, quase 70 anos, e terá de enfrentar candidatos bem mais jovens.”), a ele deve ser estendido também a mesma observação direcionada a Iris no Editorial passado — “O que Roosevelt e Churchill têm a dizer ao ressentido Iris Rezende”: “Mas isto nada tem a ver com a idade, e sim, como o Jornal Opção tem insistido, com a mentalidade”. Em síntese, a iminente derrota de Iris Rezende representará, sem dúvida, o oxigênio de renovação do PMDB, o que abrirá espaço para outros nomes representativos do partido, que, caso estivessem à frente do presente pleito eleitoral, talvez até pudessem desenhar um novo cenário político em Goiás para o momento. O que pesa mais contra Iris nem é mesmo a sua idade, pois fazer política não é ação que demanda vigor físico, algo semelhante a montar em burro bravo. Pesa contra ele o fato de seu discurso estar com as roupas puídas. O viés de suas ideias destoa do que o momento exige. O excesso de pedras do seu discurso ofusca sua imagem enquanto candidato. As pedras podem até surtir efeito, mas não em favor de quem as atira, mas de outro candidato, que toca a sua campanha propositivamente, que pode ser o próprio candidato alvejado ou outro envolvido no pleito. Metaforicamente pode-se dizer que ninguém procura uma banca de peixe só porque o seu dono está esbravejando que os peixes da banca vizinha estão podres e que apenas os seus estão bons. O Jornal Opção, em penúltimo Editorial, acertou em cheio na avaliação do discurso de Iris: “Quem examina cuidadosamente suas ideias e acompanha seu programa eleitoral fica com a impressão de que o peemedebista não tem um projeto de construção, ou seja, não tem um projeto para ampliar a modernização do Estado. Ao contrário, sua campanha está dizendo que está tudo errado em Goiás — o que qualquer pessoa em sã consciência avalia que não é bem assim...”. Iris Rezende já foi um dia o tempo novo. Lá atrás, mais precisamente em 1982, quando a ditadura civil-militar estava em seu estertor, Iris prometeu aos eleitores que levaria o povo para o poder, inclusive dizendo-lhes que até mudaria as sofisticadas receitas culinárias do Palácio das Esmeraldas, introduzindo no cardápio do novo inquilino da Casa Verde o quiabo, o jiló e outros legumes mais. Ele naquela época foi, sem dúvida, um administrador ideal para o momento. Realizou importantes obras de infraestrutura no Estado. Eclesiasticamente falando, tudo tem seu tempo. Marconi mais tarde enfrentará o tempo, que é o grande monstro de todos. E essa moçada nova à sua volta, um deles certamente será o Davi, personagem que ele foi um dia lá trás, derrotando Iris Rezende em 1998. Só que Marconi, em relação à questão de mentalidade, não enfrentará os problemas que Iris enfrenta: de não se lapidar politicamente com o passar do tempo. Marconi, certamente, envelhecerá de modo mais sensato e certamente não se valerá de roupas puídas para vestir seus discursos quando o seu tempo de vida política estiver bem adiantado. Não fosse essa sua mentalidade em constante processo evolutivo, Marconi não estaria na preferência do eleitorado, inclusive na iminência de sair vitorioso já no primeiro round eleitoral, que acontece no domingo, 5. Sinésio Dioliveira é poeta e jornalista.  

Biografia cita diários de Goebbels e Random House é processada por herdeira dos escritos do nazista

Cordula Schacht, filha do ministro da economia de Adolf Hitler, Hjalmar Schacht, “herdou”, relata o jornal espanhol “ABC”, “os direitos dos escritos de [Joseph] Goebbels do falecido banqueiro suíço François Genoud, um nazista confesso que financiou a defesa jurídica de Adolf Eichmann, considerado como chefe logístico do Holocausto”. Como inventariante da obra de Goebbels, Cordula exige indenização da editora Random House, porque uma de suas biografias do nazista-chefe da propaganda do governo nazista citou seus diários sem autorização. Talvez seja “Joseph Goebbels — Uma biografia” (editada pela Random House), de Peter Longerich, tida como a mais exaustiva e precisa. “Joseph Goebbels — Life and Death” (inédita em português), de Toby Thacker, apontado como um estudo de qualidade, foi editada pela Palgrave USA-Macmillan. A reportagem informa que o livro saiu em 2010 (a de Thacker saiu em 2009, na Inglaterra). A Justiça de Munique acolheu a reclamação de Cordula, intimou a Random House para apresentar sua defesa, mas ainda não decidiu se a editora terá de pagar alguma quantia em dinheiro à testamenteira. A polêmica sobre direitos autorais, se um livro pode citar trechos de outros livros sem autorização, está esquentando na Alemanha. Porque, se a Justiça decidir a favor de Cordula, isto pode prejudicar a maioria dos estudos históricos. Cordula quer receber 6.507,87 euros pela citação supostamente indevida dos diários de Goebbels. O assessor jurídico a Random House, Rainer Dresen, afirma que a editora não tem intenção de pagar, possivelmente para não abrir precedente. O advogado frisa que as citações dos diários não configura crime, porém, se a Justiça condenar a editora, está atentando contra as pesquisa historiográficas, que é feita, em larga medida, de citações de outras obras históricas, diários, cartas e outros documentos.

Carla Borges deixa a redação do Pop e é sondada para ser editora do online de um semanário

O “Pop” continua a perder seus repórteres mais experientes. Agora, depois de quase 19 anos de redação, sai Carla Borges, uma de suas mais brilhantes profissionais. Ela pediu demissão, em caráter irrevogável. Carla Borges continua como assessora de imprensa da Associação Goiana do Ministério Público e foi sondada para editar o online de um jornal semanário.

Editora Amarilys lança livro fundamental sobre o Holocausto, de Raul Hilberg, em 2015

Uma das notícias mais importantes do ano, em termos de livros sobre o Holocausto (e Segunda Guerra Mundial), saiu, meio escondida, na coluna “Babel”, do jornal “O Estado de S. Paulo”, sobre o título de “História — Estudo fundamental”. A nota contém 11 linhas, mas o assunto merecia uma ou duas páginas. A Editora Amarilys vai lançar um portento, em 2015, em volume único: o livro “A Destruição dos Judeus Europeus”, do historiador austríaco Raul Hilberg (1926-2007), estranhamente apontado como “americano” pelo jornal paulista (morou e morreu nos Estados Unidos, mas isto não o transforma em americano). O cartapácio de Raul Hilberg, publicado em 1961, é a obra-prima sobre o Holocausto, praticamente a matriz de todos os livros publicados posteriormente. Não é possível, a nenhum pesquisador do tema, contornar seu trabalho exaustivo e, impressionante, solitário. Raul Hilberg reuniu uma quantidade de dados surpreendente, num tempo sem internet e Google, e escreveu o livro basilar sobre o Shoah. Se se pode falar com certeza que o nazismo assassinou entre 5,1 milhões e 6 milhões de judeus, nos e fora dos campos de concentração, isto se deve, em larga medida, à pesquisa detalhada, crível e ponderada de Raul Hilberg. Por ser extremamente cuidadoso com os fatos, e por não ser dado a certas filosofices, Raul Hilberg não tinha muito apreço pela filósofa alemã Hannah Arendt, que às vezes usava sua pesquisa, mas sem citá-la devidamente. Dos fatos, apresentados com rigor e relativa cautela, o historiador arrancou interpretações poderosas. Porém, sem forçá-los indevidamente para sustentar “conclusões prévias”. O livro de Raul Hilberg talvez possa ser considerado uma espécie de Google da história do Holocausto. Uma verdadeira bíblia. A Amarilys, ótima editora, estará colocando nas livrarias possivelmente o maior lançamento histórico de 2015. Evoé. [Uma informação curiosa: quando deixou a Europa, para pesquisar e dar aulas nos Estados Unidos, Raul Hilberg ficou impressionado com a tradição dos americanos de se processarem pelos motivos mais fúteis possíveis.]

Pesquisa do Ibope indica que Marcelo Miranda será eleito no primeiro turno

Pesquisa de intenção de voto do Ibope confirma as pesquisas anteriores: o candidato a governador do Tocantins pelo PMDB, Marcelo Miranda (foto), deve ser eleito no primeiro turno. A pesquisa divulgada na segunda-feira, 29, mostra o ex-governador com 50% da intenções de voto, enquanto seu principal adversário, o governador Sandoval Cardoso, do Solidariedade, tem 34%. A cinco dias das eleições, a diferença de 16% é praticamente intransponível. O terceiro colocado, o senador Ataídes Oliveira, do PROS, tem 2%. Luiz Cláudio, do PRTB, aparece com 1%. Na simulação de segundo turno, Marcelo Miranda tem 52% — subindo mais 2%. Enquanto Sandoval Cardoso, estagnado, mantém 34%. O Ibope ouviu 812 eleitores. A pesquisa foi encomendada pela TV Anhanguera. Comentário de Renata Lo Prete A comentarista de política do canal Globo News, Renata lo Prete, ex-ombudsman da “Folha de S. Paulo”, ao apresentar o resultado da pesquisa, fez questão de ressalvar a vitalidade política de Marcelo Miranda, o político brasileiro que mais enfrentou adversidades nos últimos anos. A jornalista frisou que nada derruba Marcelo Miranda, sobretudo um resistente. Nas urnas, fora do tapetão, ninguém o derrota.

Vitória de Marcelo Miranda significa o enterro do Siqueirismo e a retomada da democracia

Sandoval Cardoso é um preposto de Eduardo Siqueira Campos. Se for eleito, este, e não aquele, será o governador de fato do Estado

No caso de 2º turno, Caiado vai coordenar campanha de Iris e Jorcelino Braga pode comandar marketing

As pesquisas de intenção de voto dos institutos Serpes, Fortiori, Grupom e Veritá sugerem que o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, pode ser eleito no primeiro turno. Mas o candidato do PMDB, Iris Rezende, aposta que, apesar das pesquisas, o Estado terá segundo turno. A disputa, na avaliação dos peemedebistas, será entre Marconi — os que apoiam Iris admitem que o tucano deve ter mais votos no primeiro turno — e Iris. Se tiver segundo turno, o marketing de Iris deve ser mudado, mas preservando parte do que fez no primeiro turno. O programa tende a ser metade propositivo e metade crítico das gestões de Marconi. O PMDB vai para o “tudo ou nada”. Para comandar um programa mais hard, o deputado federal Ronaldo Caiado deve assumir a coordenação geral da campanha e o marqueteiro Jorcelino Braga (foto) deve ser convocado. Renato Monteiro, o nome preferido do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, não quis assumir a campanha no segundo turno.