Por Dock Júnior

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“Marlon Reis aliou-se aos progressistas e Carlos Amastha aos reacionários”

Médico formado em Cuba e ex-secretário da Saúde de Palmas afirma que o ex-prefeito da capital uniu-se àqueles que travam políticas desenvolvimentistas para o Tocantins

Carlos Amastha, dependendo da polícia, pode renunciar pela segunda vez?

[caption id="attachment_130622" align="aligncenter" width="625"] Carlos Amastha: o meio político começa a chamá-lo de “Jânio Quadros do Tocantins”[/caption]

Depois de brincar de desistir de ser candidato a governador, após ter sido indicado pelos convencionais, Carlos Amastha (PSB) refluiu e confirmou que permanece no páreo. Pelo menos por enquanto. Não à toa tem sido chamado de “Jânio Quadros do Tocantins”.

Segundo fontes, houve um verdadeiro “quiproquó” na reunião que praticamente lhe obrigou a permanecer na disputa. Caso não revisse seu posicionamento, o registro da chapa junto ao TRE-TO restaria comprometido e isso abalaria diretamente a chapa e os candidatos ao Senado, deputados federais e estaduais. Há notícias que o mais exaltado era o senador Ataídes Oliveira, que, dizem, só não foi às vias de fato com Amastha porque a “turma do deixa-disso” interferiu. De “moleque” e “irresponsável” para cima, uma série de impropérios foram lançados pelo senador tucano, candidato à reeleição.

Interesses partidários contornados, surgiram as especulações sobre os reais motivos do ex-prefeito ter pensado em desistir, mesmo porque a história de que, sem o PC do B e o PTB, a coligação era inviável “não colou”.

Ora, se em abril o político renunciou à prefeitura da maior cidade do Estado, detentora de um orçamento anual bilionário, abre mão do foro privilegiado, com a finalidade de disputar as eleições de outubro, e, menos de 24h depois de ser aclamado, renuncia da indicação partidária, pode ser classificado como maluco? Não necessariamente. Mas sugere que não pensa no projeto político do grupo, e sim apenas nos interesses pessoais. É o que costuma ocorrer com outsiders, como Amastha.

O buraco é mais embaixo, é provável. É lógico que Amastha não estava de “birrinha” para que os dirigentes das siglas PC do B e PTB se solidarizassem e voltassem atrás. Quem coligou com PSDB, MDB e PR e vai gozar do tempo de TV dos três, além do fundo partidário, estaria mesmo preocupado com PC do B e PTB? Só um néscio — e não há inocência entre políticos — para acreditar nisso.

Suspeita-se de vários outros motivos. Mas não se pode afirmar nada antes que as possíveis provas sejam divulgadas. Entretanto, a “pulga atrás da orelha” do eleitor palmense é: será que a desistência de Amastha, após a convenção que o indicou no domingo, tem relação com os depoimentos colhidos pela Polícia Civil após prender o vereador Rogério Freitas (MDB), funcionários da Fundesportes e ex-servidores municipais, umbilicalmente ligados ao PSB?

A insana atitude trouxe, evidentemente, desgastes para o candidato pessebista, tanto entre os correligionários quanto entre os eleitores. Amastha passou recibo de que é temperamental demais e há desconfianças que esse comportamento poderia trazer sérios e irreparáveis prejuízos ao Estado do Tocantins, caso assumisse o Palácio Araguaia.

Prisão de presidente da Câmara de Palmas assusta o meio político

A segunda fase da Operação Jogo Limpo deflagrada pela Delegacia Especializada na Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma) continua repercutindo. Ao todo, a Polícia Civil cumpriu 26 mandados de prisão temporária e entre os alvos estavam o presidente da Câmara de Palmas, Folha Filho (PSD), e os ex-presidentes Rogério Freitas […]

Major Negreiros foi preso no Aeroporto do Galeão pela Polícia Federal

[caption id="attachment_81554" align="aligncenter" width="620"] Major Negreiros: defesa ampla é o que a sociedade | Foto: Reprodução / Facebook[/caption]

Considerado como um dos principais investigados, o vereador Major Negreiros (PSB) teve a prisão decretada na segunda fase da Operação Jogo Limpo, deflagrada pela Polícia Civil. Ele foi preso na quarta-feira, 8, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e recambiado para Palmas para ser ouvido. A prisão do parlamentar se deu pelo fato de o nome dele ter sido inserido no sistema nacional dos procurados.

 O delegado responsável pela operação, Guilherme Rocha, disse que a Polícia Federal “só cumpriu o seu dever”. “A Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma) não negocia apresentações e não há preferências. Ordem judicial é para ser cumprida e já havia cinco dias que o Major Negreiros estava descumprindo a ordem. Quando um investigado se encontra foragido, seguimos o protocolo de comunicar às demais forças policiais sobre a existência de mandado de prisão em desfavor. A PF só cumpriu seu dever no Aeroporto do Galeão.”

A prisão do militar foi considerada vexatória. Quando era presidente da Câmara Municipal de Palmas, Major Negreiros assumiu várias vezes a prefeitura da capital e gozava, até então, de um certo respeito e prestígio junto à população. Sem dúvida, as prisões jogam um mar de lama sobre a Câmara Municipal, o que é lamentável. Contudo, essencial para o fortalecimento da moralidade no âmbito do poder público. Ao mesmo tempo, é preciso ressaltar que os suspeitos têm o direito de apresentar sua defesa — quanto mais ampla, melhor para eles e para a sociedade.

Presidente da ATM é recebido por Michel Temer para tratar de demandas dos municípios

[caption id="attachment_122465" align="aligncenter" width="620"] Jairo Mariano: avanços no atendimento das pautas dos municípios[/caption]

Na quarta-feira, 8, líderes municipalistas de todo o país solicitaram ao presidente Michel Temer (MDB) o avanço de pautas prioritárias dos municípios. Entre os presentes estava o presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), o prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano (PDT), que ocupa o cargo de vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), entidade que promoveu o encontro com a Presidência como ato integrante da Mobilização Municipalista – Gestores em Brasília pela aprovação de Pautas Prioritárias.

Os municipalistas debateram como Michel Temer a instalação do comitê do Encontro de Contas — espécie de grupo de trabalho para apurar e atuar no cruzamento das contas previdenciárias de municípios e União, a fim de identificar eventual débito e/ou crédito que as prefeituras têm com o governo federal, e vice-versa. Pediram ao presidente uma linha de crédito para financiar a dívida que os municípios têm com os precatórios e o decreto que trata do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para estender o prazo para o pagamento do passivo, retirando a cobrança de Pis/Pasep sobre os fundos, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

“Se atendidas essas demandas, os municípios brasileiros sentiriam o peso do desequilíbrio financeiro diminuir, até porque muitas prefeituras podem estar pagando a Previdência quando, na verdade, teriam que abater os valores, devido ao crédito acumulado. O estudo das contas é justamente para identificar essas situações. Por outro lado, a linha de crédito poderá sanar os precatórios, dívidas que, em muitos casos, subtrai recursos do FPM, assim como o pagamento dos passivos referente aos Regime Próprio da Previdência Social”, explicou Mariano.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, destacou que, das dez pautas prioritárias entre municípios e União, sete já foram atendidas. As pautas foram estabelecidas durante a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, encontro de prefeitos de todo o Brasil realizado em maio deste ano. “A gente agradeceu ao presidente pela pauta acertada durante a última marcha. Houve avanços. Foram dez pontos, sendo que sete avançaram e estão concluídos. Também cobramos essas matérias que ainda não foram acertadas pelo governo federal”, revelou o presidente da CNM.

O presidente da CNM avaliou os resultados dos dois dias de mobilização. Ele demonstrou otimismo, principalmente depois da participação expressiva de prefeitos e demais municipalistas. “A mobilização foi positiva. Estou satisfeito com tudo que foi construído e agradecido aos prefeitos que fizeram um esforço para estarem aqui. É muito importante a participação de todos. Os presidentes das estaduais estiveram conosco. Tivemos mais de 300 gestores presentes. Acho que a pauta avançou significativamente. Nós temos mais duas semanas de esforço concentrado no Congresso Nacional para votação de algumas matérias. E acredito que algumas de interesse dos municípios serão votadas.”

No Congresso Nacional, os municipalistas permanecerão na cobrança por pautas prioritárias dos municípios nas duas casas. Dentre elas, a Nova Lei de Licitações, definida nos projetos de lei 1.292/1995, 6.814/2017 e outros 230 apensados; o Projeto de Lei Complementar 461/2017, que define quem são os tomadores dos serviços para recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS); e a regulamentação da Lei Kandir, proposta no PLP 511/2018.

Justiça suspende as captações de água na Bacia do Rio Formoso

O juiz titular da Comarca de Cristalândia, Wellington Magalhães, suspende, parcialmente as captações de água para projeto de lavoura irrigada na Bacia do Rio Formoso. Conforme a decisão, as captações nos Rios Dueré e Xavante estão suspensas até que o nível desses “corpos hídricos” atinja o permitido para captação, acatando o Plano do Biênio (2018/2019), ou mediante apresentação de estudo de viabilidade técnica devidamente justificado por responsável técnico habilitado e com conhecimento do Comitê da Bacia Hidrográfica.

Em relação aos rios Formoso e Urubu, a decisão autorizou a prorrogação das captações pelo prazo de sete dias, contados a partir do dia 1º de agosto, prorrogáveis por mais sete dias, mediante o cumprimento das recomendações do Plano do Biênio 2018/2019, devendo o Naturatins empregar todos os meios e instrumentos de fiscalização necessários para que não haja interrupção das vazões ecológicas nos cursos d’água durante o período de prorrogação, sob pena de multa no valor de R$ 5 milhões, a ser revertida em benefício dos projetos de desenvolvimento sustentável da bacia hidrográfica.

Segundo o magistrado, “a decisão foi orientada, tecnicamente, pelas recomendações do Plano do Biênio 2018/2019, construído pelo Grupo de Trabalho constituído na 5ª Audiência Pública, do dia 11 de abril, que tem se mostrado eficaz instrumento de prevenção de danos ao meio ambiente”. A decisão preceitua que, “conforme indicado nas ilustrações do Plano do Biênio, o sinal verde vigora enquanto houver leituras de cota nos cursos d’água acima do nível de atenção e nesse período, as captações acontecem de acordo com as outorgas emitidas para cada intervenção. O sinal amarelo é acionado quando as leituras de cota das estações que monitoram a disponibilidade hídrica atingem o nível de atenção e vigora até o momento em que a cota no curso d’água alcança o nível crítico. A partir do nível crítico é ligado o sinal vermelho para suspender todas as captações”.

De acordo com a decisão, os produtores detentores de outorgas de captação na Bacia do Rio Formoso são responsáveis solidários pela multa estipulada, devendo, portanto, empregar juntamente com o órgão de fiscalização todos os meios e instrumentos hábeis à prevenção de danos. Foi determinado que, ao término do período de prorrogação das captações, todos os barramentos tenham suas descargas totalmente liberadas.

Sebrae realiza mais uma edição do Empretec em Palmas

O Sebrae abriu inscrições para o próximo Empretec, a ser realizado na capital Palmas. O projeto é uma experiência para quem quer identificar e fortalecer as habilidades empreendedoras ou para quem pensa em abrir um negócio ou potencializar a gestão de uma empresa que já está no mercado. As entrevistas, etapa de seleção obrigatória para participar do seminário, terminaram no dia 10 de agosto. O curso acontecerá entre os dias 20 e 25 de agosto. Os interessados poderão obter mais informações no telefone 0800 570 0800.

Durante um programa de imersão de seis dias e oito horas de atividades diárias, serão trabalhados conteúdos teóricos e atividades práticas, onde os participantes vivenciarão situações do cotidiano de uma empresa, nas quais serão obrigados a tomar decisões com consequências reais no grupo de trabalho que estiverem inseridos.

Para o superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Hennemann, o Empretec é um treinamento capaz de desenvolver o comportamento e avaliar as atitudes dos participantes. “Quem participar desse curso poderá se conhecer melhor, potencializar os pontos fortes da sua personalidade, além de identificar os pontos que ainda precisam ser aperfeiçoados. A personalidade dos empresários e empreendedores são decisivas para a excelência na gestão empresarial”, destacou.

Após prisão de Folha Filho, sessão na Câmara de Palmas é presidida por Léo Barbosa

Presidente do Legislativo se entregou à Polícia Civil na noite de segunda-feira, 6, e deve permanecer preso preventivamente por cinco dias

Após fim das convenções, confira candidatos ao governo e para o Senado no Tocantins

PHS, PSB, Rede e PSL homologaram pré-candidaturas de governadores

Começou a temporada de caça ao dinheiro

No Tocantins começou a temporada de caça ao dinheiro. A caçada não está proibida, mas é limitada. Os candidatos, além do fundo eleitoral, caçam recursos. Mas o bicho conhecido dinheiro desapareceu do mapa. O resultado é que, apesar da liberação da temporada de caça, os caçadores lamentam: ninguém viu e ninguém dá notícia do famoso dinheiro.

Carlos Amastha deixou uma herança maldita para a prefeita Cinthia Ribeiro

[caption id="attachment_132356" align="aligncenter" width="620"] Cinthia Ribeiro recebeu a Prefeituras de Palmas com problemas graves e de difícil resolução a curto prazo[/caption] Quando se afirma que Amastha deixou uma “herança maldita” para a prefeita Cinthia Ribeiro, muitos adeptos ou viúvas da gestão colombiana retrucam dizendo ser perseguição da imprensa. Não bastasse o quiproquó da Fundesportes, investigado pela Polícia Civil do Tocantins, e o rombo milionário do Previpalmas — investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério da Previdência —, pode-se elencar ainda a frustração de receitas, visto que o IPTU foi judicializado em razão de aumentos abusivos. Todavia, a última e bombástica constatação é que mais de 3 mil crianças estão à espera de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil, o que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, que asseguram o atendimento em creche e em pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade. Muitos pais não têm condições de pagar por creche particular, face a baixa renda. As reclamações foram tantas que até segunda-feira, 30 de julho, foram registrados um total de 61 ações individuais em curso na Justiça propostas pela Defensoria Pública contra a Prefeitura Municipal. “E todos os dias aparecem novas ações, há muitos pais necessitando de vagas em creches. Atualmente, esta é a maior demanda da Vara da Infância e Juventude de Palmas”, ressalta o defensor público Joaquim Pereira dos Santos. [caption id="attachment_132357" align="alignleft" width="299"] Joaquim Pereira dos Santos, defensor público: “Não há creches para todas as crianças, por isso a quantidade de ações judiciais”[/caption] Segundo o defensor público, o maior problema é com relação às crianças de 0 a 3 anos, que preenchem a maior demanda de falta de vagas no município, seguida de estudantes de 4 e 5 anos de idade. A falta de vagas nos Cmeis tem prejudicado a saúde financeira de algumas famílias, que são obrigadas a recorrer a serviços privados — creches ou babás — para garantir a guarda dos filhos enquanto trabalham, mesmo sem ter condições financeiras para isso. A Defensoria tem alertado que o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei 13.005/14, estabelece na Meta 1, o atendimento de 50% da população de 0 a 3 anos até 2024, e a universalização do atendimento de crianças de 4 e 5 anos até 2016, o que, efetivamente, não está sendo cumprido pela Prefeitura de Palmas. O “mar de rosas” que Amastha alegou existir em Palmas quando renunciou para disputar o governo do Estado do Tocantins não passa de uma fantasia, uma ilusão ou, quem sabe, uma quimera. O ex-prefeito é apontado como um “excelente maquiador”. Mas quem vai por seus equívocos e terá se fazer a operação limpeza é a prefeita Cinthia Ribeiro.

Amastha rejeita apoio a Felipe Rocha e apoia Tiago Andrino

[caption id="attachment_132360" align="aligncenter" width="620"] Felipe Rocha está filiado ao PSB há 12 anos, mas é tratado como militante de segunda categoria por Carlos Amastha[/caption] O final de semana promete ser repleto de surpresas, cada partido se alinhando ou procurando seu espaço. Mas as dificuldades não se resumem ao antagonismo de ideologias das siglas partidárias. No PSB, por exemplo, há correntes totalmente opostas dentro do próprio partido. Há um grupo ideológico, tipo “PSB de raiz”, que naturalmente se alinha ao pensamento esquerdista e às condutas socialistas. Está engajado na luta pela moradia e políticas públicas voltadas para a regularização fundiária e, evidentemente, tem seu reduto eleitoral concentrado nas camadas mais populares da população, em assentamentos rurais e nas invasões urbanas. Nada mais natural. O ponto fora da curva é o grupo do pré-candidato Carlos Amastha — que de socialista não tem nada e é mais capitalista do Donald Trump — mas que é quem gerencia a agremiação partidária em solo tocantinense. Esse choque de interesses, ideias e ideais veio a público, recentemente, após o candidato a deputado federal Felipe Rocha, pertencente a ala eminentemente ideológica, discordar dos rumos adotados pelo partido no Tocantins, após Amastha se aliar aos senadores Ataídes Oliveira (PSDB) e Vicentinho Alves (PR). Ambos igualmente capitalista, tal qual o ex-prefeito de Palmas. Felipe Rocha está filiado ao partido há mais de 12 anos, é dirigente partidário, conselheiro nacional da Fundação João Mangabeira, mantida pelo PSB, e goza de certa proximidade com o presidente nacional, Carlos Siqueira, que, logicamente, apoia sua candidatura. Contudo, Amastha deixa a entender que todos os esforços e votos devem ser direcionados ao seu pupilo, o vereador de Palmas, Tiago Andrino. Ao Jornal Opção, Felipe Rocha disse: “Mesmo com o apoio da presidência nacional, que tem uma nova agenda para o Brasil, fui convidado pela executiva estadual para refluir da minha candidatura a deputado federal. Recusei, porque tenho a política como vocação, como também, um projeto de Estado e não apenas de poder pelo poder. Na convenção, tenho delegados que me apoiam e creio que eles comparecerão à convenção. O apoio será público. Contudo, não será absurdo se na confecção da ata final — feita em quadro paredes — e que será registrada junto ao TRE-TO, eu seja preterido. Não há muita transparência em relação aos trâmites internos e sei que estou correndo esse risco, infelizmente”. [caption id="attachment_132361" align="alignleft" width="296"] Carlos Amastha: o capitalista que manda e desmanda no Partido Socialista Brasileiro[/caption] Felipe Rocha ressalta que Amastha perdeu sua essência e não ouve alguns segmentos do partido: “Há hoje no PSB do Tocantins os orgânicos, os matriculados e os hospedeiros. Amastha e sua turma não têm um projeto de Estado, e sim um projeto de poder. Fazemos um enfretamento respeitoso, porque defendemos uma causa e continuamos na luta, mas sabemos que as intenções do ex-prefeito são outras: ele quer concentrar todas as forças na sua própria candidatura e quem comunga do mesmo pensamento, bem como no amigo e escudeiro, Tiago Andrino”. Com Laurez Moreira (hoje, no PSDB), o PSB elegeu 16 prefeitos em 2016. Um fato histórico. Entretanto, com a gestão de Amastha, o partido perdeu todos os gestores. Felipe Rocha atribui o problema à arrogância do ex-prefeito de Palmas.

“Situação financeira dos municípios só vai melhorar com novo pacto federativo”

Deputado afirma que vai trabalhar pela governabilidade mas sem deixar de fiscalizar com rigor os atos do governo de Mauro Carlesse

Sob o temor que eleições gerais trave pauta, CNM quer pressionar Congresso

[caption id="attachment_132343" align="aligncenter" width="620"] Jairo Mariano, prefeito de Pedro Afonso, é vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios[/caption] A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) convocou todos os prefeitos, vice-prefeitos, verea­do­res e demais interessados a se reunir em Brasília nos dias 7 e 8 de agosto para a “Mobilização Municipalista — Gestores em Brasília pela aprovação de Pautas Prioritárias”. Tal ato busca avançar projetos relacionados aos pleitos dos municípios brasileiros e aguardam apreciação de deputados e senadores. A ação é encabeçada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), entidade que tem como vice-presidente o prefeito de Pedro Afonso (PDT), Jairo Mariano, presidente da ATM. Segundo a CNM, neste segundo semestre o Congresso Nacional deve ter baixo quórum até o fim das eleições, em outubro. Isso porque a maioria dos parlamentares estará em seus Estados realizando campanha. Além disso, em novembro e dezembro, as casas terão de lidar com uma agenda sobrecarregada e a pressão de diversos setores para aprovação de propostas antes da troca de governo e de boa parte do Parlamento. Para o presidente da ATM a mobilização é crucial para que as demandas prioritárias do movimento municipalista não fiquem paradas neste período. “Muitas das pautas somente foram aprovados com grandes mobilizações em Brasília. Mais uma vez convocamos os gestores a estarem na capital federal para que possamos sensibilizar deputados e senadores pela atenção e aprovação de matérias que garantam justiça financeira e fiscal aos municípios brasileiros”, frisa Mariano. A primeira proposta tramitava em Comissão Especial, mas dois pedidos de obstrução impediram acordo para o texto do relator João Arruda (MDB-PR). Tais requerimentos aguardam apenas serem pautadas no plenário da Câmara para, então, seguirem para análise no Senado. Se aprovadas, as matérias trarão inú­me­ros benefícios à gestão local, como eficiência no processo de contratação pública, justiça fiscal com desconcentração de receitas, e compensação financeira pela isenção tributária.

Governo determina novo corte no orçamento

[caption id="attachment_128196" align="aligncenter" width="620"] Divulgação[/caption] Na terça-feira, 31, o governo do Tocantins decretou um novo contingenciamento de despesas para 2018 e, desta vez, o corte é de R$ 60,6 milhões no orçamento, que atinge diretamente o Executivo, o Judiciário, a Assembleia Legislativa. Essa é a terceira vez que o Estado reduz o orçamento no ano. A primeira redução foi em março, quando foram cortados R$ 25 milhões do Executivo. O segundo corte ocorreu em junho, quando o Estado contingenciou mais R$ 126 milhões no orçamento de todos os poderes. Contudo, a Justiça determinou, em maio, que o governo do Tocantins devolvesse mais de R$ 100 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O corte havia sido realizado por intermédio de cinco decretos publicados pelo Poder Executivo entre 2017 e 2018. Segundo o decreto publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira, 31, o motivo da nova redução foi a “frustração de receitas apuradas até o 3º bimestre de 2018”. Só o Executivo experimentará uma redução de R$ 46,9 milhões e a maior parte foi retirada do orçamento do tesouro direto, R$ 29,9 milhões. O segundo setor mais afetado foi a saúde, que deve perder R$ 11,2 milhões. A nova redução do orçamento também vai afetar o Ministério Público, o Poder Judiciário e Assembleia Legislativa. Para estes setores, a redução será de R$ 13,7 milhões. O decreto assinado pelo governador Mauro Carlesse (PHS) determinou que os próprios órgãos se reenquadrem e façam a redução dos orçamentos em publicações próprias