Por Catherine Moraes

A catequista pediu pra que a gente fechasse os olhos e pedisse sabedoria, paciência e fé pra cuidar dos nossos filhos. E pediu para que a gente repetisse a frase: "Eis aqui o filho por quem orei". E foi aí que eu chorei e chorei

Há 40 dias ela se foi. A dona Angélica, a bisa dos meus filhos. Minha vó. A mãe da minha mãe. 40 dias que os cafés da manhã e da tarde são mais solitários e que a gente sente um vazio estranho

Uma casa completa. Eu ainda era criança quando sonhava com uma casa decorada. A parede em uma cor que eu gostasse, um papel de parede, móveis planejados, luminárias, objetos de decoração. A gente morava de aluguel, mudamos algumas vezes de casa: nove casas das quais eu me lembro. As paredes eram sempre brancas porque não havia grana pra essa decoração que eu sonhava. Era tudo sempre limpo e organizado, mas a minha casa (física) nunca se pareceu com as dos filmes e das novelas. Eu morria de vontade de mandar cartas para os programas de decoração e ver aquelas transformações imediatas e chiques, mas as casas eram temporárias. Eu, que já tinha tanto, não podia, de jeito nenhum, fazer esse tipo de exigência pra minha mãe. Parecia absurdo na minha cabeça desejar uma “bobagem” dessas.
Comprei minha primeira casa aos 19, na planta, ainda namorando, pela primeira etapa do Minha Casa Minha Vida. Meu sonho era ter uma casa, minha. E um dia, se eu conseguisse, dar uma casa pra minha mãe. Foram 10 anos morando nessa casa que ficou pequena demais pra gente com uma criança crescendo e o desejo de ter um segundo filho. Conseguimos alguns móveis planejados, devagarinho a casa foi ficando em ordem, mas ainda não era tão completa quanto eu gostaria. A grana dava pra fazer uma coisa ou outra e a gente sempre precisava escolher entre viajar, pagar o IPVA ou comprar uma mesa nova.
Depois de 3 anos de anúncios, no meio da pandemia, vendemos nossa casa. Um apartamento novo, quase 20 m² a mais, finalmente uma suíte. Dois banheiros a mais. Uma área de lazer para Cecília brincar, uma piscina, uma academia. Dessa vez eu decidi que não haveria nada provisório. Pode demorar o tempo que for, vai ser como nos meus sonhos. O armário que eu salvei do Pinterest, os organizadores que eu vi no Instagram. No próximo mês completamos 4 anos de apartamento novo. E falta tanto. O guarda-roupas do meu quarto foi comprado com a venda de um carro. Chegou Matheus no meio do caminho e prestes a fazer um ano, o quartinho dele ainda não está completo. Mas outro dia, amamentando ele e olhando pros detalhes daquele quarto eu fiquei pensando nessa crônica aqui.
Eu chorei olhando uma foto da ultrassom dele que minha cunhada enquadrou, uma sagrada família que ele ganhou e um quadro pintado pela Cecília que ainda não penduramos na parede. O berço está quase saindo pra dar lugar à cama e aquele quartinho, ainda incompleto, vai mudar. Enquanto eu colocava Matheus pra dormir, Cecília fazia desenhos para a porta do quarto que pintamos de lilás. O desenho era uma imitação colorida de fechadura eletrônica. Aquele quarto, que também não está completo, tem brinquedos espalhados pelo chão, jogos embaixo da cama, corações nas paredes e uma escrivaninha que vive lotada de papel recortado e adesivos. Aquele quarto, incompleto, é exatamente como eu queria que fosse o meu quando era criança.

Nesse mesmo dia, o Guilherme, um amigo muito querido, me mandou uma mensagem contando que finalmente tinha conseguido, junto com os irmãos, comprar uma casa pra mãe dele. Uma casa pra eles morarem. Uma casa própria. Eu me emocionei porque eu sei exatamente tudo que aquela chave significava. Me emocionei porque com certeza, esse é um sonho que eu e minha irmã compartilhamos. E eu sei que hoje tá na moda morar de aluguel. Tem gente que reforma casa de aluguel gastando fortunas e gravando vídeos fingindo que dá pra fazer tudo sozinho com pouca grana. Eu sei que há uma geração inteira que não se importa com um apartamento próprio, que acha que financiamento é bobagem e que vende por aí a história de que é melhor investir (sem nunca guardar um centavo na poupança ou de fato fazer um investimento). Tem gente que sequer reconhece o privilégio de ter uma casa própria, uma área de lazer. Mas sei também que há gente como nós que sonha em ter uma casa pra chamar de sua. Em pintar portas e janelas e decorar um lugar seu, do seu jeito, com a sua cara.
E olhando pra minha casa “incompleta” eu só conseguia pensar que essa casa incompleta me ensinou a ser paciente, mas também me ensinou a aproveitar cada detalhe. A casa está em construção porque nós também estamos. Estamos sempre. Cecília está crescendo e eu não quero pensar que um dia aqueles brinquedos vão sair dali e que talvez ela não goste mais da porta lilás. A cama, que hoje é rosa, pode passar a ser brega e infantil. O quartinho do Matheus talvez não tenha mais arco-íris e ele me peça carros, dinossauros, sei lá.
Eu quero que o tempo vá devagar, sem esquecer que há muito a ser feito pela casa e pela gente. Faltam armários, tem um sofá que a gata rasgou, mas tem uma manta no sofá pra lembrar que é ali que a gente se deita no fim do dia. Uma criança em cada colo e uma gata no pé. Tem brinquedo espalhado e roupinhas no varal com cheiro de bebê. Tem louça sempre suja ou no escorredor, mas tem um pai e uma mãe que inventam lanches e receitas para manter essa galerinha saudável e feliz. Na sacada: um patinete, uma bicicleta e uma motoca. E no armário da cozinha: copos de princesas e herois, forminhas de coração e pratos ilustrados.
E a certeza plena de que tem amor demais aqui. Mesmo no caos.

Meninas e mulheres morrem. Meninos e homens sofrem e matam. Entre as grandes perguntas que a série instalou na minha cabeça: como é que uma família comum cria um filho assassino?

O que eu não lembrava era quanta magia há em ver a vida pelos olhos de um bebê. Quanta saudade eu tinha de ter um bebê em casa

Depois de ser vítima de uma fala machista vinda do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, a jornalista Nathália Freitas abandonou a coletiva. E não foi só isso. A repórter da TV Anhanguera e da Rádio CBN se posicionou, respondeu à altura e teve pulso firme. Desde que as imagens começaram a ser compartilhadas, eu só consegui pensar em uma coisa: a coragem da Nathália. Infelizmente, não foi o machismo do Adson, nem a nota (também machista) que ele emitiu que me assustaram. O que mais me impactou foi a coragem da Nathália.
Inteligente e profissional. Que vontade de ser um pouco Nathália. Quantas vezes eu congelei num ambiente machista, em uma crítica disfarçada de piada, em uma situação de assédio moral e sexual. Quantas vezes, em um ambiente de trabalho, eu menti quando foram machistas comigo, saí de perto porque simplesmente não tive coragem de me posicionar. Eu queria que eu e todas as mulheres tivéssemos a coragem da Nathália. E mulher, te admiro e te respeito ainda mais.
Fui lá no instagram dela deixar meu apoio e encontrei um feed lotado de ataques. A clássica imagem da mulher louca, vítima, cheia de mimimi. Até quando? O desejo é que a gente pare de se posicionar para só assim não sermos taxadas de loucas. Nos dominam, tiram nossa credibilidade, atrelam à loucura, ao exagero, à frescura e até mesmo à burrice ou à sexualidade. “Você achou ele bonitinho”…
Estamos em 2024 implorando por respeito. Ainda implorando por respeito. Os homens se respeitam, quase num código secreto. Ou num código claro, como na coletiva com a Nathália na qual ninguém, absolutamente ninguém teve coragem de defendê-la. Não que ela precisasse, vimos que não, mas por empatia. Entre os homens, a opinião é respeitada. Mas se há uma mulher no ambiente, as mesmas virtudes masculinas são questionadas levando em conta o gênero.
Só queria dizer que estou feliz por sua coragem. Porque assim você encoraja a gente. Triste pela situação, muito chateada pelo que ocorreu com você e ocorre (premeditadamente) todos os dias com nós mulheres. Mas cheia de orgulho que a gente, devagarinho, tá mudando tudo isso. Nos posicionando e exigindo respeito. Nem que seja por medo, eles precisam mudar. É urgente constranger os constrangedores.

Cada dia é um dia e há muitos dias não rolava choro por aqui. Depois de 8 meses como irmã mais velha, a situação anda mais controlada aqui em casa, Cecília tá menos ciumenta, eu menos culpada, as noites melhoraram (um pouco) e a vida começa a tomar quase um ar de normalidade. Um novo normal, menos caótico que o pós parto e muito mais caótico que da gravidez. Mas outro dia, assim, do nada, Cecília queria colo, justo quando Matheus queria mamar. Um chorou de um lado, a outra do outro e a gente se virou como pode. Depois de fazer ele dormir, fui consolar ela e entender o que tinha acontecido.
Era ciúme. Era a Cecília descobrindo que crescer dói e tem horas que é dor que rasga. Nesse dia, ela queria ser filha única. Disse que sentia saudades de quando era só a gente, de quando a gente saia de carro e despretensiosamente parava numa praça pra ela brincar. Do skincare e da massagem, do banho calmo, e foi listando uma infinidade de coisas das quais eu também tô sentindo muita falta. Nunca mais seremos só nós duas, mas voltaremos, claro, a fazer coisas de mãe e filha.
Sentindo saudades e com choro entalado na garganta, eu disse pra ela que logo Matheus cresce um pouco, fica menos dependente e que a gente vai poder voltar a fazer algumas coisas com mais tempo. É claro que a gente se ajeita por aqui, tenta assistir um filme, comer alguma coisa juntas, mas ainda é difícil ter um tempo maior só nosso. E sim, isso passa. Assim como passou com ela, vai passar com ele. Mas aí ela soltou uma frase que me pegou: “Mãe, logo eu não vou ser mais criança!”.
Pronto, pegou no ponto fraco que eu estava tentando ignorar há dias. Me pegou de um jeito que doeu demais. Mas acontece que a adulta sou eu, então precisei ser racional. Caracas. Pensar que os filhos crescem é um tanto assustador. Nunca mais eles serão bebês. de repente mudam as etapas, mudam as palavras. Nunca mais Cecília vai dizer MACARUJÁ OU LIFIDIFICADOR. Daqui a pouco Matheus vai começar a falar e nunca mais vai soltar esses sons tentando formar uma palavra. Mudam as brincadeiras, as demandas. A gente pensa que a fase atual é complexa e tem gente que reza pra passar. Eu só peço pro tempo ir com calma.
Todo dia quando eles dormem eu penso: queria ter aproveitado mais eles hoje. Eu sussuro baixinho no ouvido deles: que o tempo passe devagar e que eu saiba aproveitar cada minuto de vocês. O trabalho corre apressado, a rotina por vezes enlouquece e eu não consigo imaginar uma Cecília que não será mais criança. Ontem ela me perguntou com que idade eu menstruei. Meu Deus. Quem foi que apertou o botão do tempo e fez ele correr? Outro dia Cecília sofria em um desmame e acreditava na fada do dente.
Só sei de uma coisa: maternidade é a forma mais cruel de perceber o tempo do relógio.

Que 2025 seja um ano lindo e que a gente consiga tirar nossos sonhos do papel

A maternidade é solitária. Eu falei essa frase pra mim em voz alta outro dia enquanto amamentava o Matheus no quarto escuro ao som de uma música de ninar. Não importa quantas amigas mães você tenha. Não importa se a sua rede de apoio é maravilhosa e se seu marido, pai da criança esteja presente e faça o papel dele de forma exemplar. Ainda assim, a maternidade é solitária. Pode ser mais fácil, pode ser mais leve, mas lá no fundo da gente, é solitário. E eu não tô dizendo que é triste, nem que o cansaço é maior que o amor. Não. A minha maternidade é o meu maior sonho da vida e eu sou muito feliz, mas a maternidade é solitária.
Ah, Catherine, você super romantiza a maternidade. Sim. Eu amo ser mãe. Eu não gosto de lavar louça. Eu odeio tirar a roupa do varal. Mas se eu pudesse, eu brincava com criança o dia inteiro. Eu não lembrava mais como era ser mãe de um bebê. A Catherine de 25 anos é diferente da de 34. Agora são dois filhos e não mais um só. Demandas diferentes, necessidades diferentes, empregos que me exigem mais, mais contas, mais boletos. Meu marido é muito mais presente, mas a nossa casa agora tem três banheiros para lavar. Mudou tudo.
Há umas semanas, eu exausta, muito exausta, me vi tendo uma crise de ansiedade, respirando devagar, tentando me controlar e o choro entalado na garganta. A introdução alimentar é, pra mim, mais difícil que a amamentação. E agora eu tô tentando criar uma criança sem telas porque reeducar a mais velha pra ficar menos tempo no celular e na TV não tem sido fácil. Uma sensação de esgotamento, incapacidade e lentidão tomando conta de mim. No desabafo com uma amiga ela disse a frase que tá me movendo: “Amiga, pra alguns dias, só outro dia”.
Um guarda-roupas lotado de roupas que não me servem. Calças largas depois de perder 14 kg, blusas sem botão que não servem para amamentar, vestidos lindos que não permitem um peito à mostra. Falta grana pra comprar roupa nova, falta ânimo pra arrumar um cabelo ou passar uma maquiagem, falta vontade de sair de casa e sobra um imenso desejo de passar o dia num pijama. Minhas amigas estão correndo, trabalhando, indo a eventos, organizando festas e churrascos, e confraternizações e eu só quero ficar no meu quarto, amamentar uma criança com calma, deixar ele comer sem as pessoas pressionando para vê-lo abrir a boca e engolir colheradas de comida. Tem dia que são duas colheres, gente, E tá na média.
Cecília de férias. Num dia eu vou na piscina com ela e no outro eu fico implorando pra ela brincar, pra ela sair do celular, pra ela olhar o Matheus enquanto eu faço cocô, enquanto eu lavo a louça, dobro a roupa, preparo o jantar, termino um texto. Eu sou sortuda. Tem muita gente querendo ajudar, mas lá dentro é como se a mente funcionasse na velocidade normal e o seu corpo não conseguisse acompanhar. Na minha solitude, eu tento só aproveitar cada minuto porque eu sou geminiana, eu tenho uma sede imensa de viver as coisas, eu gosto de ter o controle. Ser mãe muda tudo. Absolutamente tudo.
A boa notícia é que eles não serão bebês para sempre. Vão demandar diferente, serão nossos amigos, vão dividir a conta do restaurante com a gente um dia. A má notícia é que eles crescem e com a experiência da primeira, eu sei que vou sentir falta desses olhinhos que me olham como se eu fosse o mundo inteiro, a pessoa mais importante do universo. É cansativo, é solitário, mas é incrível.

29 de novembro, primeiro dia de férias da escola. Acabouuuuu, grita o Galvão. A mãe tá feliz porque não precisa mais ficar dirigindo e fazendo lanche, e acordando às 5h. Aháaaa, quem disse? Pois a bonita da rotina com um bebê em casa ela dá um tapa na cara da gente. O menino Matheus, no auge dos 6 meses, acordou às 5h como de costume. Naquela hora que a casa inteira levanta e ele brinca com a irmã, vai no colo do pai, espera a casa acalmar de novo. Eu não estava sequer conseguindo manter meus olhos abertos, mas ele estava lá, sorrindo, pulando em cima da gente na cama do papai e da mamãe.
Na primeira reunião do dia, às 9h, eu já tinha trabalhado como uma adulta, arrumado a comida da gata (a pet mesmo, que também mia às 5h pra pedir a comida dela), feito o lanche da Cecília, meu café, coloquei roupa na máquina e tirei o lixo, um monte de fralda de cocô que não deu tempo de tirar ontem. E para conseguir me reunir, Cecília cuidou do Matheus e foi quando eu terminei a reunião que tirei essa foto pensando: Deus, como eu sou sortuda. Porque ser mãe é gritar no meio da tarde e sentir culpa quando eles dormem. É gratidão atrás de eita.
Cecília tem 9 anos e eu já conseguia andar mais depressa. Limpar a casa mais depressa, comer, me arrumar, tomar um banho demorado. Aos 9 anos um filho não te impede mais de fazer coisas de rotina. Quando eu tinha muito trabalho eu pedia para ela esperar um pouco, pegar a comida na geladeira, tomar banho… Eu tinha me esquecido de como um bebê muda tudo. Meu Deus, acho que a gente esquece a introdução alimentar para não desistir de outro filho. É caótico.
Enquanto eu escrevia essa crônica, eu olhava pro macarrão que tá no chão. O que caiu hoje e o que caiu ontem e não deu tempo de limpar. Limpar a comida no chão ou dar banho na criança que tá chorando com sono? Limpar a comida do chão ou trabalhar? Tem que escolher suas lutas, amiga! Saí pra levar a Cecília no ballet, Matheus chorou na volta e me fez gastar nada menos de 3 horas pra chegar em casa, numa chuva imensa. 15h30 da tarde e eu parada numa rua do setor Aeroporto, debaixo de uma árvore cantando Dona Aranha e ninando um bebê no colo. É, um filho te faz pisar no freio. Não tem jeito. É desacelerar e aceitar.
Eu e Cecília gostamos demais de conversar na volta da escola. Outro dia, eu com pressa, não perguntei como ela tinha saído na prova. Ligação, mensagem no WhatsApp, celular tocando e ela me solta: “Nossaaaaaa, queria minha mãe de volta. Você nem me perguntou como eu fui na prova de Geografia….” Eu segurei o riso, pedi desculpas e claro, perguntei da prova. Tem dias que ela me chama pra ver o formato de uma nuvem e minha cabeça tava lá, preocupada com os boletos. Eu amo que duas criaturinhas me fazem pisar no freio porque eu acho tão triste a vida no automático.
A maternidade me ensinou que o hoje passa rápido e amanhã é outro dia, eles aprendem coisas novas, o rostinho mudou. O bebê que não sentava começa a ficar de pé. A menina que aceitava sua opinião quer escolher a própria roupa, não usa mais laço no cabelo e aprendeu a cozinhar. Se você não prestar atenção na prova da escola, ou no vídeo que ela quer que você assista, um dia ela não vai querer te contar mais nada porque você não dá importância.
Eu tenho uma regra clara: se eles pedirem colo, eu paro o que estiver fazendo. Será que vão querer meu colinho pra sempre? Eu me lembro como se fosse hoje de quando chorei no colo da minha mãe em posição fetal depois de não ser aprovada no vestibular. Não existe lugar mais seguro. Eu aprendi que às vezes teremos banhos bem rápidos e colos demorados, mas que todas as fases vão passar. Você se lembrará pouco dos perrengues e sentirá uma saudade imensa de ser colo. Pisa no freio, vai com calma. E esse recado também é pra mim!
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A parte mais difícil de ter o segundo filho é fazer com que o primeiro ainda se sinta amado e cuidado