Por Bonny Fonseca

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Viabilidade
Aliados avaliam que Rogério Cruz pode ser candidato com a máquina na mão, mas ponderam “se tiver juízo ele não disputa”

Aliados do prefeito analisam que desgaste é irreversível há seis meses da eleição

Filiação
Vilmar Mariano agradece lealdade de Caiado ao falar em momento em que “as coisas não andavam bem”

Filiação do prefeito de Aparecida não garante que ele será o nome da base governista na cidade, mas prefeito agradeceu parceria do governador

Eleições 2024
“Estamos todos imbuídos na sua campanha”, diz Caiado para Sandro Mabel durante filiação no União Brasil

Caiado pediu calma com as escolha dos candidatos da base e ressaltou a reponsabilidade que tem com o nome que vai apoiar em Goiânia

Eleições 2024
Vilmar Mariano se filia ao União Brasil e afirma que é candidato pela base do governo em Aparecida

O prefeito disse que vai para o União Brasil com tranquilidade para ser o candidato à reeleição pela base do governo

Câmara de Vereadores
Thialu Guiotti é eleito 1º vice-presidente da Câmara de Goiânia após 14 meses com o cargo vago

Vereador do Avante foi eleito por unanimidade, mas também foi o único o candidato à vaga

Eleições 2024
Sandes Júnior se filia ao MDB para disputar eleições de 2024

Vereador disse está satisfeito com sua volta ao partido e que tomou a decisão por ter sido sua porta de entrada na política

Articulação
Vilmar Mariano se encontra com Braga para negociar com PRD

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), está na tarde, desta quarta-feira, 3, reunido reunido na sede do PRD com o marqueteiro Jorcelino Braga, presidente metropolitano da sigla. Depois do governo ter decidido bancar o nome de Leandro Vilela para a disputa em Aparecida Vilmar foi negociar com o partido.

A escolha ocorre em meio a desarticulação do prefeito Vilmar Mariano que recusou convite para se filiar ao União Brasil. “A gente debateu critério por critério a filiação dele ao União Brasil. Quando foi para fechar, ele não quis e disse que iria caminhar só, mas que seria candidato a todo custo”, afirmou ao Jornal Opção.

Em atualização

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Daniel Agrobom, Gustavo Gayer, Magda Mofatto e Professor Alcides | Foto: divulgação
Cota de Gênero
Decisão sobre cassação da chapa de deputados federais do PL fica para próxima segunda-feira

Vice-presidente da corte pediu vista dos processo e MPE reconheceu pela improcedência da ação

Sandro Mabel é presidente da Fieg | Foto: divulgação/Fieg
Eleições 2024
Sandro Mabel aceita convite de Caiado e será candidato à Prefeitura de Goiânia

Candidato da base do governo será oficializado em reunião, no próximo domingo, com a presença de deputados aliados

Decisivo
Vilmar Mariano garante que será candidato em Aparecida, seja pelo MDB ou outro partido

O prefeito de Aparecida só deve ficar no MDB caso seja o nome da base para a eleição deste ano e ele aguarda uma reunião com o governador para bater o martelo no apoio da base na cidade

Os reflexos da operação Edrôminas

A operação Endrôminas que mirou duas secretarias da Prefeitura de Goiânia, de Administração (Semad), Infraestrutura (Seinfra), além da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) pegou toda a prefeitura de “surpresa”, mas a deflagração de um mega operação era questão de tempo. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) minimizou a operação na intensão de fazer com que o desgaste passasse batido, mas era impossível.

O que acabou chamando mais atenção depois da devassa da polícia em prédios públicos foi a coletiva convocada pela Prefeitura para dar esclarecimentos a imprensa. Inacreditavelmente o prefeito de Goiânia estava no sexto anadar do Paço Municpal concendendo entrevista ao lado de dois investigados. A direita dele estavam Denes Pereira, titular da Seinfra e Luan Alves, então presidente da Amma. Do lado esquerdo estava o pai de Luan, deputado estadual Clécio Alves (Republicanos).

Nos bastidores a informação que corria é que a Secretaria de Comunicação ficou fora da gestão da crise nesse primeiro momento. Jornalistas chegavam ao Paço e ninguém sabia informar sobre onde seria realizada a coletiva de imprensa no final da manhã do último dia 20, dia da operação. A imagem do prefeito ao centro era de alguém que estava ali não porque queria, mas obrigado a estar. Agora a comunicação faz a contenção dos danos.

Os prejuízos são grandes, mas de fato eles ainda estão sendo dimensionados pelos auxiliares de Cruz. No mutirão da Prefeitura, que aconteceu na Vila Redenção, neste sábado, 23, o que se viu foi a presença maciça de pessoas com o uniforme do evento, interlocutores esperavam um publico maior na mega estrutura montada no Campo do Muranga. Com certeza a chuva deve ter espantado os moradores da região.

A Prefeitura de Goiânia precisa redimencionar os danos e encontrar uma rota de escape para o problema. Continuar segurando conchavos políticos nunca ajudou a administração de Rogério Cruz e esse foi os eu grande erro até aqui.

Rogério Cruz foi vereador e exerceu seus dois mandatos com Iris Rezende na Prefeitura, deveria servir de modelo. Rogério Cruz tinha tudo, no começo, para fazer um administração grande, bem vista e se fazer conhecido, mas errou já no tercerio mês de governo.

Já no legislativo o que preocupa os parlamentares é o impacto de ter a imagem colada ao prefeito. No mutirão da Vila Redenção compareceram apenas sete vereadores na parte da manhã, momento mais movimentado do evento. Rogério Cruz precisa estar no comando de fato para se reerguer e encarar o processo eleitoral de outubro.

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Lula tem que parar de olhar para o retrovisor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na primeira reunião ministerial do ano, fez pesadas críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e também fez referência aos atentados de 8 de janeiro de 2023. O presidente falou isso sabendo que as suas declarações iriam ganhar destaque nos jornais no minuto seguinte e nas páginas dos principais veículos impressos do país.

Ao mesmo tempo o ponto principal que mais preocupa o presidente é a percepção do governo pela população. Em pesquisas recentes de três grandes institutos de pesquisa, entre eles o Ipec, antigo Ibope, e o Data Folha mostraram queda na avaliação positiva do governo.

Lula cobrou que seus ministros viajassem mais e pediu melhoras nas estratégias de comunicação do governo, mas isso ficou para segundo plano. A impressão estampada é que o presidente ainda se sente muito ameaçado e mostra ainda sua indignação com os movimentos de Bolsonaro.

Ao mesmo tempo o ex-presidente vê o cerco se fechando entorno das investigações que apuram uma tentativa de golpe de Estado após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A quebra de sigilo dos depoimentos dos comandantes das forças armadas pautaram a imprensa durante todo o final de semana.

É perceptível que com os holofotes voltados para o ex-presidente e o resultado ruim das pesquisas de avaliação devem ter incomodado Lula, que deixa a sensação de estar vivendo um eterno terceiro turno contra a direita radical bolsonarista.

Lula tem todas as oportunidades que Bolsonaro não teve. Com a economia em alta, redução da taxa de desemprego e também bons resultados na política ambiental o presidente ainda se prende ao passado fazendo criticas sem sentido a um político que está inelegível. O presidente ainda não entende que a maior arma contra os arroubos da direita é fazer um bom governo e entregar um resultado diferente dos quatro anos de governo de Bolsonaro.

O papel de defesa do governo deve ficar com os ministros de estado e com a base, mais alinhada, do presidente do Congresso Nacional. Reforçar os papéis da instituição é o mais importante diante de um país que está dividido politicamente e também encharcado pela desinformação sistema dos gabinetes da direta. Lula precisa conduzir o Brasil para frente e deixar seu adversário para trás.