Por Bonny Fonseca

A atuação foi bizarramente ideológica, retrógrada e um contrasenso de uma instituição que deveria prezar pela ética profissional

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) afirmou que uma aliança com o PL daria ao grupo grandes chances de vitória no primeiro turno

O movimento reivindica a estruturação da carreira, reajuste para servidores temporários e comunicado fala em greve a partir de junho

A indicação partiu da deputada federal, Adriana Accorsi (PT), e foi acolhida por aliados da legenda no estado.

Sebastião Neto (PL) que concorre pela primeira vez a Prefeitura da cidade e José Essado (UB), veterano na política, mas quem vem disseminando o discurso de renovação.

Os pré-candidatos tem visitados deputados e vereadores para se apresentarem e falar sobre parceira entre o legislativo e executivo.

O presidente estadual, deputado estadual Gustavo Sebba autorizou a mudança com o objetivo principal de reforçar as bases do PSDB em Goiânia

Os dois pré-candidatos se encontraram no Conjunto Itatiaia, após Rogério Cruz ter desafiado Mathus Ribeiro "pisar os pés no lixão"

Informações falsas nas redes sociais tentaram criar relação da tragédia com as chuvas no Rio Grande do Sul com o shoe da cantora norte-ameriana no Rio de Janeiro

Creso Villela foi ex-presidente do Sinduscon-DF e reconhecido por Juscelino Kubitschek como apoiador do desenvolvimento nacional

Foram divulgadas as 150 unidades escolares de Goiás que tiveram melhor desempenho em alfabetização no ano de 2023. No Entorno, Planaltina lidera com sete escolas premiadas, seguida de Formosa, com seis

A capital deu 64% para o ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022. Contrapondo este cenário Adriana aposta no seu capital político

Gayer anunciou o ex-deputado estadual, Fred Rodrigues (PL), como vice colocando assim o PL com chapa pura na disputa e o chamou de "meu Braga Neto"

O deputado federal, Gustavo Gayer (PL), tem um hábito curioso que remete ao que a esquerda fez na época da ditadura militar. O que é curioso para alguém que critica e demoniza absolutamente tudo que a esquerda propõe, implementa, gere, e diz.
O parlamentar, em suas redes sociais, fala muito em liberdade, propaga que o Brasil é uma ditadura comandada pela esquerda.
Em março, um grupo de deputados, liderado pelos deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi aos Estados Unidos e passou cerca de uma semana em Washington (EUA) para angariar apoio político e tentar convencer os parlamentares republicanos de que o Brasil não é mais uma democracia.
Eles defendem que os Estados Unidos aprovem uma lei para penalizar as autoridades brasileiras, sob a justificativa de violação dos direitos de conservadores e que imponham sanções ao país. Esses são os patriotas que articulam uma sanção contra o próprio país.
A imprensa foi alvo da censura durante a ditadura instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, que assumiu múltiplas formas: a lei da imprensa de 1967, a censura prévia, em 1970, a autocensura.
Os censores ficavam dentro das redações avaliando o conteúdo e tudo que acontecia por ali. Quando uma matéria era censurada pro esses funcionários da ditadura os jornais, para completar o espaço em branco colocavam uma receita de bolo e poemas. Essa também uma forma de protesto contra repressão da ditadura.
Agora vemos um deputado da extrema direita imitando a imprensa na sua resistência contra a ditadura. Os jornalistas têm dificuldade em saber o que o deputado pensa sobre problemas relevantes da capital de Goiás, do estado e também nacionalmente, e isso não por falta de tentar ouvir o outro lado da história.
Em recente encontro da conservador, realizado em Aparecida de Goiânia, o presidente estadual do PL, senador Wilder Morais, tentou convencer o deputado a falar com a imprensa, mas não teve jeito. O parlamentar que articula contra o próprio país deixou um mistério sobre sua pré-campanha à Prefeitura de Goiânia.
Em Brasília, o comando do PL quer dar um freio no reacionarismo do discurso radical bolsonarista. Um aliado do senador Wilder chegou a dizer que esse discurso encampado por deputados mais radicais "nunca construiu nada até agora e não tem chances de prosperar". O próprio PL sabe que esse comportamento é um desastre.
Isso se reflete até no comportamento do presidente nacional do partido, que falou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem muito prestígio e não se compara com Bolsonaro. "Lula não tem comparação com Bolsonaro, completamente diferente. O Lula tem muito prestígio, não o carisma que Bolsonaro tem, mas tem popularidade, é conhecido por todos os brasileiros. O Bolsonaro, não, pois tem um mandato só", disse em entrevista ao jornal O Diário.
Enfim, toda essa postura é pintada de conveniência e hipocrisia.

Pouco mais de três anos da conclusão do processo de internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva ainda não há previsão de quando o terminal de passageiros deve receber uma rota internacional.
A instalação de uma base da Polícia Federal e outra da Receita Federal foram critérios básico para a internacionalização certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Todo o processo pelos órgãos federais de regulação foi coordenado pelo então secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Wilder Morais, atualmente senador por Goiás.
Na época, em 2019, do anúncio dos termos do processo com a Infraero, o então titular da pasta disse que a certificação era uma determinação do governador Ronaldo Caiado (UB).
"Foi o que fizemos assim que fui nomeado secretário. E agora estamos bem próximos de anunciar que Goiás, finalmente, terá um aeroporto com voos internacionais”, disse na época.

Desde que o aeroporto de Goiânia foi autorizado a receber voos internacionais apenas aviação executiva e de cargas vindos de fora do Brasil tem operado no terminal. Segundo a CCR Aeroportos, que administra o terminal de Goiânia, em 2024 já são 28 movimentações internacionais e em 2023 foram 196.
A CCR ainda ressaltou que o Aeroporto Santa Genoveva mantém todos os requisitos para receber esses tipos de voos. A assessoria do terminal ainda informou que a decisão de oferecer rotas internacionais partindo de Goiânia são das companhias aéreas.
Ainda finalizou dizendo que a concessionária mantém um diálogo constante com as companhias aéreas e outras partes interessadas, com o objetivo de atrair rotas internacionais para o Aeroporto de Goiânia por acreditar no potencial de mercado da região.
A reportagem não conseguiu contato com o senador Wilder Morais, mas a assessoria informou que depois da pandemia a dinâmica dos voos internacionais mudou após a pandemia e que agora, nesse período de retomada é perceptível ver o aumento da demanda e também o interesse das empresas estrangeiras no Brasil. A assessoria não soube confirmar se o senador está diretamente envolvido nesse processo de negociação.
Atuação do governo
Para o atual secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Joel Sant'Anna Braga, a internacionalização do terminal foi importante para que o aeroporto recebesse uma unidade da Polícia Federal e também da Receita Federal e que o trânsito de voos executivos internacionais tem crescido a cada ano.
Braga ainda falou que a mudança de modalidade promoveu a abertura de mais um modal para o favorecer o comércio exterior de Goiás. "Desde a certificação a demanda de voos internacionais tem crescido e impulsionado a economia do estado. Sobre voos comerciais nós ainda vemos uma certa resistência, porque nem todas rotas internacionais que atendiam Brasília, por exemplo, votaram a operar depois da pandemia", afirmou o secretário.
De fato a América Airlines que oferecia um voo entre Brasília a Miami não voltou a conectar o terminal da capital federal aos Estados Unidos. A inclusão de linhas internacionais depende de um estudo das companhias aéreas. Braga ainda afirmou que na semana passada o secretário de Turismo de Goiás, Fabrício Amaral, e secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, estiveram reunidos com representantes da Azul Linhas Aéreas avaliando a possibilidade de fazer algumas operações internacionais em Goiás.
A reportagem entrou em contato com Amaral para saber qual foi o resultado do encontro com os executivos da companhia aérea, mas não tivemos retorno. O espaço segue aberto.
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