Por Alexandre Parrode

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Eurípedes Junior é um dos poucos goianos a deter a presidência nacional de um partido; é presidente do Pros. Eurípedes diz que a legenda terá 3.500 candidatos nas eleições deste ano. O número é nacional e engloba candidatos a prefeito, vice e vereador. Só em Goiás serão 216 candidatos a vereador e 80 candidatos a prefeito e vice, tendo representantes eleitorais em cidades importantes do Entorno — região de Eurípedes — como Planaltina (Dr. Davi), Cidade Ocidental (Paulo Rogério) e Santo Antônio do Descoberto (Aleandro da Renascer). Em Goiânia, o Pros não terá candidato majoritário, mas apoiará a deputada estadual Adriana Accorsi, que é pré-candidata à Prefeitura pelo PT.

Muitos podem não se lembrar, mas Ozair José ainda é vice-prefeito de Aparecida de Goiânia. O tucano, que foi muito cogitado para ser o escolhido pelo PSDB para a disputa majoritária na cidade, sumiu. Na semana passada, professor Alcides foi confirmado como o nome tucano na eleição, acompanhado do coronel Silvio (PP), que será seu vice. Ozair José não tem atendido ligações, nem dos amigos, e não se sabe por onde estará o competente, mas esquecido político. E agora (Ozair) José?

Em Aparecida, o governador Marconi quase conseguiu realizar o que vem pedindo para que os partidos façam em Goiânia: unir a base. O único partido da base a não ter candidato e não estar presente na coligação até o momento é o PSD, que acena para um apoio à pré-candidatura de Gustavo Mendanha (PMDB). Na semana passada, o presidente municipal do PSD, Max Menezes, declarou apoio a Gustavo, deixando muita gente desconfortável. O ex-tucano Maione Padeiro, por exemplo, afirma diz que esse apoio é uma incoerência política, visto que o PSD, além de ser um partido da base do governador, tem nomes que sempre foram oposição à gestão de Maguito Vilela, caso do ex-prefeito Ademir Menezes. “Ademir disputou a eleição de 2012, pelo PSD, e perdeu para Maguito. Desde então, sempre fez papel de oposição. E agora vai apoiar a quem sempre criticou? É incoerente”, diz Maione. Além disso, aponta Maione, “o vice de Gustavo será do DEM, o mesmo partido que derrotou Vilmar Rocha na eleição ao Senado. Dá para conviver?”, pergunta.

Há dois nomes na disputa interna do PMDB para ser candidato à Prefeitura de Goiânia: o deputado estadual Bruno Peixoto e o vice-prefeito Agenor Mariano. Eram três. Na semana passada, o também deputado José Nelto se retirou da disputa e resolveu declarar apoio a Bruno, que parece contar também com o suporte de Iris Rezende, principal cabo eleitoral peemedebista. Nos corredores do escritório eleitoral de Iris, na Avenida T-9, circula que Iris estaria gravando vídeos de apoio ao deputado. Consta, inclusive, que Bruno já está em plena campanha. O deputado foi visto em Campinas, bairro onde fica base eleitoral, se apresentando à população. Tudo indica que será o escolhido pelo partido para disputar em Goiânia. Isso se o PMDB for, de fato, ter candidato próprio. A legenda está esperando para ver as ações dos demais partidos e deve se decidir apenas no dia 5 de agosto, o último permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização da convenção partidária. No momento, o PMDB estaria com 100% de disposição de ter um candidato próprio, mas as coisas mudam e é exatamente por isso que a sigla está esperando.
O PPS terá mais 40 candidatos a prefeito no Estado. Os favoritos são: dr. Rodrigo, em Iporá; dr. Fernando Resende, em Caldas Novas; e Júnio Capela, em Pirenópolis. Em Goiânia, o partido trabalha para indicar a vice de Vanderlan Cardoso, pré-candidato e prefeito pelo PSB, e pretende eleger três vereadores — atualmente, não tem nenhum. Na proporcional, o partido se coligará ao PSC do deputado estadual Simeyzon Silveira, sigla com a qual o PPS deverá se ligar em vários dos municípios do interior. E três candidatos a vereador despontam como aqueles que têm maior capilaridade eleitoral e que podem conseguir uma vaga na Câmara de Goiânia: Carlin Café, Cecília do Cevam e Leidimar do Goiânia Viva.

[caption id="attachment_71167" align="aligncenter" width="620"] Deputada Flávia Morais e vereador Tayrone di Martino | Fotos: reprodução/ Jornal Opção[/caption]
A deputada Flávia Morais (PDT) ainda não decidiu se será ou não candidata em Trindade. Flávia tenta amarrar a eleição deste ano à de 2018. O acordo seria deixar de disputar este ano em troca do apoio da base do governador Marconi Perillo à sua candidatura a deputada federal. Porém, já existe alguém interessado na vaga: Tayrone di Martino (PSDB).
O atual secretário estadual de Governo estaria de olho em uma possível candidatura a deputado federal nas próximas eleições. Por isso, Tayrone estaria complicando o acordo em Trindade, cidade que é base eleitoral de sua esposa.

Falando em Goianira, visto com frequência na cidade está sendo o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Goiânia Waldir “o delegado” Soares (PR). Ele apoia o atual prefeito Miller Assis (PSD), que enfrenta grande resistência popular.

Pelo PP, Eurípedes Pankão está bem avaliado pela população em Acreúna. O pré-candidato tem chances na cidade. O mesmo ocorre com Issy Quinan, em Vianópolis. É um dos poucos atuais prefeitos que vão à reeleição com chances de vitória. Outro pepista com mandato e que pode vencer em outubro é Evandro Magal, prefeito de Caldas Novas.

[caption id="attachment_71162" align="aligncenter" width="620"] Rodrigo Lacerda, quando ainda era secretário de Saúde | Foto: reprodução/ Entorno Urgente[/caption]
Em Formosa, o favorito continua sendo Ernesto Roller (PMDB), mas um nome pode despontar para disputar: Rodrigo Lacerda (PSB). O pré-candidato conseguiu algo difícil nessas eleições: unir a base do governo estadual. Em reunião, Lúcia Vânia, Vanderlan Cardoso, José Eliton e Vilmar Rocha aceitaram apoiá-lo.
Consta que o deputado João Campos (PRB) até desistiu de seu pré-candidato para apoiar Rodrigo em Formosa.