Por Alexandre Parrode

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PF investiga fraudes em fundos de pensão da Caixa, BB, Petrobras e Correios

Mais de 500 agentes participam da ação que visa desbaratar grande esquema -- foram bloqueados mais de R$ 8 bilhões de investigados

Kátia Abreu: “Não sou obrigada a fazer o que o PMDB acha que tenho que fazer”

Senadora pelo Tocantins é a entrevista das páginas amarelas de Veja: ela nega que tenha mudado de lado, critica aliados de Temer e manda recado ao partido

“É preciso diálogo direto e permanente com a população”, defende Francisco Jr.

Em caminha neste sábado, o candidato do PSD propôs uma administração mais próxima dos cidadãos

Lula e Dilma podem vir a Goiânia endossar candidatura de Adriana Accorsi à prefeitura

Ex-presidentes petistas preparam giro pelo Brasil para participar de atos de candidatos do PT no pleito de 2016

Fábio Sousa: “Será uma vergonha não ter quórum para cassar Cunha”

Deputado federal goiano disse ao Jornal Opção que, no que depender dele e do PSDB, o dia 12 marcará o fim do mandato do ex-presidente

Irismo não teme Waldir Soares mas teme Vanderlan Cardoso no segundo turno

[caption id="attachment_73106" align="aligncenter" width="620"]Iris Rezende, do PMDB, e Vanderlan Cardoso, do PSB,: o primeiro teme que a expectativa de poder, se o segundo superar Waldir Soares, produza a mesma ideia de mudança que ocorreu em 1998 Vanderlan Cardoso, do PSB, e Iris Rezende, do PMDB: o segundo teme que a expectativa de poder, se o primeiro superar Waldir Soares, produza a mesma ideia de mudança que ocorreu em 1998[/caption] O candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, é um político que mistura intuição, messianismo e pragmatismo. Porém, ao menos nesta eleição, cercou-se de aliados capazes de avaliar o quadro eleitoral a partir de pesquisas qualitativas e quantitativas, com monitoramento dos movimentos do eleitorado. Com o detalhamento do comportamento dos eleitores, em seus respectivos bairros, tornou-se possível entender onde, por exemplo, o deputado Waldir Delegado Soares estava mais forte. Deste modo, o irismo pôde definir táticas para o peemedebista, como comparecer nestes setores e estabelecer um diálogo direto com seus eleitores. O avanço sobre o eleitorado “do” Delegado Waldir deu resultados imediatos: o postulante do PMDB cresceu e o candidato do PR caiu nas pesquisas de intenção de voto. O objetivo da articulação, ao “tomar” parte do eleitorado do republicano, era descolar Iris Rezende do segundo colocado e criar expectativa de vitória já no primeiro turno. A ação do irismo gerou, porém, uma contradição: a queda do Delegado Waldir “puxou” o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, para cima — gerando um empate técnico entre os dois. No momento, examinando as pesquisas, o irismo avalia que talvez seja necessário reduzir a pressão sobre o eleitorado “do” republicano. O motivo é: o grupo que apoia Iris Rezende não quer que seja superado pelo líder socialista. Tese do irismo: o Delegado Waldir, na hipótese de segundo turno, não é visto como “grande ameaça” às pretensões do candidato peemedebista. Entretanto, se superar Waldir Soares e descolar ao menos 5%, acima da margem de erro, Vanderlan Cardoso passa a ser uma ameaça para Iris Rezende. Por duas razões. Primeiro, por ser visto como um político mais consistente e agregador de correntes díspares, tende a levar o embate eleitoral para o segundo turno — quando, como se sabe, zera-se o jogo. Segundo, se superar o postulante do PR, denotando ascensão e força eleitoral, Vanderlan Cardoso cria uma nova expectativa de poder. E, ao contrário de Waldir Soares, o candidato do PSB tem a imagem de gestor eficiente e, ao mesmo tempo, de ser mais técnico. Por não ter experiência administrativa, o delegado não joga no mesmo campo de Iris Rezende. Vanderlan Cardoso, por ser empresário e por ter sido prefeito de Senador Canedo, joga no campo do próprio Iris Rezende — o dos gestores. Na disputa de 1998, quando Marconi Perillo, do PSDB, derrotou Iris Rezende e se elegeu governador pela primeira vez, o novo surgiu e se fortaleceu aos poucos. Quando consolidou-se, não houve mais como segurá-lo. Na eleição para prefeito de Goiânia, em 2016, o novo — aquele que o eleitor avalia como consistente — ainda não se firmou. Cabe a Vanderlan Cardoso — ou a outro candidato, como Delegado Waldir, Francisco Júnior (PSD) ou Adriana Accorsi (PT) — se apresentar, expor seu ideário e ser aceito como o “novo”.

35 principais apostas da base marconista para a disputa de prefeituras no Estado de Goiás

1 Nem todos são favoritos, mas, ainda assim, são as principais apostas da base marconista para a disputa das prefeituras no Estado de Goiás na eleição de 2 de outubro deste ano. Abelardo Vaz/PP — Inhumas. João Antônio, do PSD, é o vice. Alcides Ribeiro/PSDB — Aparecida de Goiânia. Vice é Silvio Rodrigues, do PP. Cabo Borges/PSD — Alto Horizonte. PSDB banca Silvestre Rodrigues na vice. Carlão da Fox/PSDB — Goianira. Maurício do Triunfo, do PTB, é o vice. Carlos Antônio/PSDB — Anápolis. Dobra com o PHS. Cida Tomazini/PSDB — Pires do Rio. Vice, Ordeval Júnior, é do PHS. Colemar Cardo­so/PSDB — Guapó. PROS indica o vice, Raphael Carvalho. Daniel do Sin­dicato/PSB — Cristalina. O vice, do PDT, é Luiz Henrique. Daniela Vaz Carneiro/PSDB — Ipameri. Vice, Zé Roberto Marot, é do PV. Dr. José Luiz/PSDB — Rubiataba. PR banca Denis Borba na vice. Ernesto Vilela/PDT — Mineiros. Aderaldo Barcelos, do PP, é o vice. Evandro Magal/PP — Caldas Novas. PPS banca Dr. Fernando como vice. Heuler Cru­vinel/PSD — Rio Verde. Maria José, a vice, é do PSDB. Hildo do Candango/PSDB — Águas Lindas. Jiribita, do PTB, é o vice. Jalles Fontoura/PSDB — Goianésia. Robson Tavares, do PSDB, é o vice. Jânio Darrot/PSDB — Trindade. Vice, Gleysson Cabriny é do PSDB. José Gomes da Rocha/PTB — Itumbiara. Vice é Gugu Nader, do PSB. Jurandir Augusto/PSB — Pontalina. PSB banca Firmar Lourenço na vice. Luiz Armando/PSD — Pire­nópolis. Edmundo Siqueira, do PSDB, é o vice. Luiz Vieira/PSDB — Cidade Ocidental. Rogério Felix, do PSDC, é o vice. Marcelo Melo/PSDB — Luziânia. Do PSDB, Marcos Cunha é o vice. Márcia Cândido/PSDB — Goiatuba. PSDB banca Leandro Marques na vice. Naçoitan Leite/PSDB — Iporá. Vice é do PSDB, Duílio Siqueira. Nárcia Kelly/PTB — Bela Vista de Goiás. Juliano Moreira, do PR, é o vice. Odair Resende/PSDB — Quirinópolis. Valdery Goulart, do PR, é o vice. Pedro Fernandes/PSDB — Porangatu. PTB banca Junin do Bomsucesso pra vice. Rafaell Melo/PSDB — Ceres. O vice, do PSB, é Marcão da Silva. Roberto Silva/PP — Itaberaí. Adilson Cardoso, do PSDB, é o vice. Rogério Troncoso/PTB — Morrinhos. Tércio Menezes, do PTC, é o vice. Sônia Chaves/PSDB — Novo Gama. Belmiro Teixeira, do PTN, é o vice. Valmir Pedro/PSDB — Uruaçu. O vice é Dr. Juarez, do PSB. Vanderlan Cardoso/PSB — Goiânia. Vice é Thiago Albernaz, do PSDB. Vando Vitor/PSDB — Palmeiras de Goiás. Vice é Ailton Terra Nova, do PSDB. Wilton Barbosa/PSDB — Posse. Minguito, do PP, é o vice. Zé Aurélio/PTB — Niquelândia. Estrogildo Gildim, do DEM, é o vice.

As forças políticas começam a desenhar um cenário complexo para a disputa do governo em 2018

A partir de 2018, com as articulações assentadas, se redesenhará uma nova engenharia política em Goiás. O grupo do governador Marconi Perillo terá incorporado um novo aliado, Vanderlan Cardoso, do PSB. Os luas azuis do tucanato tentam, também, uma aproximação com o PMDB do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e do presidente do PMDB, deputado federal Daniel Vilela. Pode dar certo ou não. O fato é que o grupo Maguito Vilela-Daniel Vilela, que inclui os deputados Pedro Chaves e José Nelto — e pretende atrair o empresário Júnior Friboi —, pretende lançar um candidato a governador e, por isso, pode se manter como uma força autônoma, não subordinada a uma força maior, como a tucana. O vilelismo está de olho no passe político do presidente do PSD, Vilmar Rocha, e do deputado Thiago Peixoto e da deputada Magda Mofatto, do PR. Se Daniel Vilela, ou Maguito Vilela (o espectro político aposta mais na postulação do veterano), for candidato a governador, Vilmar Rocha e Magda Mofatto poderiam acompanhá-los como candidatos a senador. O senador Ronaldo Caiado, do DEM, também pretende disputar o governo e, por isso, tentará formatar um grupo a partir de uma aliança com Iris Rezende, sobretudo se este for eleito prefeito de Goiânia. Se Iris Rezende for derrotado, perdendo força no PMDB e ficando sem estrutura de poder e financeira, dificilmente Caiado terá condições de disputar o governo do Estado. A senadora Lúcia Vânia, do PSB e influente no PPS, é outra força política que desponta. Tanto pode disputar o governo quanto a reeleição (sua preferência). Sobretudo, é uma player que não pode ser deixada de lado. O PSDB vai tentar cooptá-la, mas o vilelismo também de olho vivo no passe da senadora, que está sempre insatisfeita com a hegemonia do tucanato.

Segundo turno contra Vanderlan Cardoso será uma pedreira para Iris Rezende

Se Iris Rezende, do PMDB, for para o segundo turno contra Vanderlan Cardoso, do PSB, vai enfrentar dois tipos de pedreira. Primeiro, terá pela frente uma aliança ampla — quase uma armada —, com políticos de vários partidos, como Francisco Júnior, do PSD, e Adriana Accorsi, do PT. Todos no ataque. A incógnita é o Delegado Waldir Soares, do PR, que, na opinião de alguns iristas, não apoiará Vanderlan Cardoso, do PSB, e sim Iris Rezende. Mas o deputado, a rigor, nunca falou sobre o assunto. Segundo, Iris Rezende vai enfrentar um candidato motivado. No segundo turno, quando se zera o processo, os candidatos ganham nova expectativa de poder. A tendência, na opinião de analistas, é que o candidato do PSB cresça. Por isso, o irismo trabalha para que Iris Rezende liquide a fatura já no primeiro turno, o que não será fácil — dados os números razoáveis tanto de Waldir Soares quanto de Vanderlan Cardoso.  

Paulo Garcia sugere para aliados que vai fazer tudo para derrotar Iris Rezende na disputa pela prefeitura

Paulo_Garcia_25 Nas conversas com políticos de vários partidos, como o PT e o PSDB, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, não fica mais em silêncio quando perguntado sobre Iris Rezende. O petista frisa que, apesar de leal a Iris Rezende, a contrapartida foram ataques “brutais” do vice-prefeito, Agenor Mariano, do PMDB. O prefeito ficou sabendo que Iris Rezende ligava para Agenor Mariano e o insuflava contra sua gestão e contra ele próprio. A ordem era para bater sem só nem piedade. Irritado, o peemedebista dizia ao vice-prefeito: “Vamos acabar com este marconista!” Paulo Garcia relata que, apesar de um rombo gigante deixado pela gestão de Iris Rezende, nunca se pronunciou a respeito. Em 2014, quando o PT tinha Antônio Gomide como candidato a governador, o prefeito optou por apoiar Iris Rezende, por ser leal ao peemedebista, que o havia ajudado a ser eleito a prefeito da capital. Porém, no momento em que precisava de Iris Rezende, dado o desgaste de sua administração — e o problema do lixo havia sido gerado pelo peemedebista (o fim da terceirização, um ato do peemedebista, sucateou o maquinário da prefeitura) —, a velha raposa deu-lhe as costas e começou uma operação quinta-coluna para atacá-lo, armando o “artilheiro” Agenor Mariano com mísseis de longo alcance. Hoje, mais light em relação a Iris Rezende, liberto da velha tutela, Paulo Garcia admite que o velho cacique o traiu e o chama, até, de “oportunista”. Nas conversas reservadas, o petista assegura que vai fazer o que for possível para derrotar Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia.

Ernani de Paula diz que “candidato de Ronaldo Caiado em Anápolis tem vice indicado por Cachoeira”

Miguel Marrula, vice de Pedro Canedo, é citado como aliado ou ex-aliado de Carlos Cachoeira

PSD pode bancar Henrique Meirelles para governador de Goiás em 2018

[caption id="attachment_70809" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/caption] O secretário de Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha, e o deputado federal Thiago Peixoto, ambos do PSD, trabalham com a possibilidade de atrair o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para disputar o governo de Goiás, em 2018. Os dois políticos goianos admitem que Henrique Meirelles pretende disputar a Presidência da República — se conseguir recuperar a economia do país em dois anos e quatro meses —, mas, como percebem que o “campo” está congestionado, com vários pré-candidatos, um deles o próprio presidente Michel Temer, pretendem atrair o ex-deputado federal pelo PSDB de Goiás para a política do Centro-Oeste. Henrique Meirelles é filiado ao PSD de São Paulo, para onde se mudou desencantado com o fato de que, quando tentou disputar o governo de Goiás pelo PMDB, foi barrado por Iris Rezende. Agora, embora pretenda disputar um cargo mais importante, se perceber que não tem chance, pode optar por ser candidato no Cerrado. Henrique Meirelles é visto como uma espécie de candidato hors concours e que poderia ser um postulante capaz de manter o chamado “Tempo Novo” ainda novo. Seria o elixir da juventude de um grupo político que, em 2018, terá completado 20 anos no poder. Goiano de Anápolis, Henrique Meirelles é primo do ex-deputado Aldo Arantes. Só que, enquanto o parente é comunista, é um político de formação liberal.

13 mentores da campanha de Iris Rezende para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_74292" align="aligncenter" width="620"]Agenor Mariano, Jorcelino Braga e Ana Paula Rezende: na linha de frente da campanha do peemedebisa Iris Rezende Agenor Mariano, Jorcelino Braga e Ana Paula Rezende: na linha de frente da campanha do peemedebisa Iris Rezende[/caption] Nas suas campanhas, Iris Rezende é o candidato, seu principal cabo eleitoral e seu marqueteiro. Na campanha para prefeito de Goiânia deste ano, aos 83 anos, mais cansado e calejado, está mais acessível e aberto às sugestões. Por isso, uma equipe de 13 pessoas está dando as cartas. Do grupo, se o peemedebista for eleito, sairá a maioria de seus secretários. Seus integrantes reúnem-se todos os dias. Seus principais integrantes: Agenor Mariano — O vice-prefeito de Goiânia é um dos políticos mais próximos de Iris. Coordena a parte administrativa da campanha. Ana Paula Rezende — É a pessoa em quem o pai mais confia. Articula e dá ideias. Bruno Peixoto — O deputado aproximou-se de Iris Rezende e é um dos nomes fortes da coordenação política da campanha. Frederico Peixoto — Casado com Ana Paula Rezende, é um dos homens de confiança de Iris. Jorcelino Braga — Iris nunca ouviu um marqueteiro como ouve o empresário e presidente do PRP. José Nelto — O deputado, apesar de suas divergências com Iris Araújo, que peemedebistas chamam de Maquiavel da Culinária, está firme na campanha. Jossivani Oliveira — O ex-conselheiro e ex-deputado é um dos conselheiros de Iris. Mauro Miranda — Da velha guarda, é o político com o qual Iris mas mantém contato. Nailton Oliveira — Conhecido como “Rezendinho”, é muito ligado ao peemedebista-chefe. Paulo Ortegal — Funciona como uma espécie de secretário e relações públicas de Iris Rezende. Paulo Rassi — O médico é quem mais palpita sobre o tema saúde na equipe de Iris. Samuel Belchior — O ex-deputado estava “sumido”, mas reapareceu e integrou-se à campanha. Wagner Siqueira — Depois de certo distanciamento, reaproximou-se do decano peemedebista.

José Nelto afirma que, se aceitar cargo de diretor da Agetop, prefeito de Jataí será expulso do PMDB

O deputado José Nelto afirma que não acredita que, se convidado pelo governador Marconi Perillo, o prefeito de Jataí vai aceitar uma diretoria da Agetop. “Não acredito que Humberto vai rasgar sua bela história de integrante do PMDB por causa de um cargo político. Porém, se aceitá-lo, nós, da cúpula do partido, não vamos tolerar e poderemos preparar a sua expulsão.” Sobre seu projeto, Nelto afirma que será candidato a deputado federal, em 2018, com o apoio das bases de Pedro Chaves e Daniel Vilela.

George Morais comanda campanha do Dr. Antônio como se fosse candidato a prefeito

O prefeito Jânio Darrot (PSDB) lidera com folga as pesquisas de intenção de voto em Trindade. O principal motivo é que os eleitores entenderam que, além de gestor eficiente e moderno, o empresário moralizou a coisa pública. O candidato da oposição, o Dr. Antônio (PR), estaria desesperado. Tanto que, no momento, é George Morais quem comanda sua campanha, como se fosse candidato e não o principal cabo eleitoral. Flávia Morais sumiu do mapa.