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Soneto da Etérea Paixão

[caption id="attachment_66877" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="66369"] Nesta Terça Poética, branca na folhinha, caro leitor, você se apaixona etereamente por Maria Lúcia Gigonzac, sonetista reclusa, graduada na Universidade de Saint-Denis, em Paris, capital da França. Originalmente, o poema foi publicado na antologia “Literatura Goyaz”, de 2015, organizada por Adalberto de Queiroz. Faça parte do “Terça Poética”, um projeto que borda de poesia suas tardes modorrentas de terça-feira. É só enviar-nos seus poemas para [email protected]. E fique de olho, pois logo você conhece mais um projeto do Opção Cultural; desta vez, voltado para contos e crônicas. Eis “SONETO DA ETÉREA PAIXÃO”. Maria Lúcia Gigonzac De encantos sucumbistes às rimas amorosas E ardendo de paixão, encontro então marcaste. Desejos declaraste, em versos e em prosas, À folha virginal, tão logo tu chegaste. Deitaste sem pudor tua alma simples, nua, Sobre a página branca, e ao amor te entregaste. As palavras: lençóis e véu em rima tua, E penetrando a trova, em êxtase entraste. Nas folhas do teu leito, então bardo, cantaste, E teu canto ecoou; acordaram-se estrelas Lá do alto dossel: diamantes dos engates Caíram no lençol e o verso pôde tê-las. Sutis trovas, então, do enlace refulgente, Voaram pelos céus como estrela cadente!

NOME

[caption id="attachment_66372" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="65655"] Nesta Terça Poética, caro leitor, você desnuda a Aurora de César Miranda, bancário e poeta feito T.S. Eliot. Originalmente, o poema foi publicado na antologia “Literatura Goyaz”, de 2015, organizada por Adalberto de Queiroz. Quer participar da “Terça Poética”, um projeto que borda de literatura versada suas tardes modorrentas de terça-feira? Envie-nos seus poemas para [email protected]. E fique de olho, pois logo você conhece mais um projeto do Opção Cultural; desta vez, voltado para contos e crônicas. Eis o poema! NOME Aurora é teu nome Mas tu não és mulher És a claridade do amanhecer És uma luz que traz o dia Muitos não gostam Muitos adoram a escuridão da noite Aurora, não venha Aurora, fica onde estás Aurora, ninguém te quer. Mas, chegou tua hora Mas, tens que se impor Mas, a hora é inteira tua E tu és a parteira do dia. Por isto te chamas Aurora Por isto, tu és assim mulher Pois, és a primeira a ouvir O dia quando ele chora. Ele chora por ti, Aurora.

Perda vitoriosa

[caption id="attachment_65658" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O projeto “Terça Poética” propõe bordar suas tardes preguiçosas de terça-feira com versos de poesia. Nesta semana, publicamos o poema “Perda vitoriosa”, da jornalista Marielle Sant'Ana. Ele foi publicado, originalmente, no blog “Academia de Neurônios”, existente desde 2009. Quer participar com seus poemas? Envie-os pelo e-mail [email protected]. Seguem os versos de Marielle. Foi dado o abraço apertado guardado e aguardado há anos. E toda aquela sensação molhada desconfortável passou. Fiquei sequinha em folha. Amei você sempre em pensamento, é verdade. E a grandeza do seu ego acabou com meu pensamento. Agora quando te vejo, não te enxergo. Escuto, mas não te ouço. Toco, mas não te sinto. Era para ser sintoma de paixão, mas é a mais pura e verdadeira indiferença. Ontem queria ser mulher o suficiente para você. Hoje você não é homem o suficiente para mim. Queria fazer meu corpo e alma sentir cada gota de amor romper, irromper, corromper todo o campo das minhas ideias. Aí, os dados que lancei no jogo inverteram minha sorte. Azar o seu. rs

Dicotomia

[caption id="attachment_65080" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] Dando sequência ao projeto “Terça Poética”, que borda suas tardes modorrentas de terça-feira com versos de poesia, publicamos, desta vez, um poema do goiano Rômulo Chaul. Jornalista e DJ, Chaul publica seus versos no blog "Versos, Votos de Amor e Nomes Feios", que também intitula seu livro, lançado pela Kelps em parceria com a PUC-GO, em 2011. Quer participar da "Terça Poética"? Envie-nos seus poemas; o e-mail é [email protected]. Segue o poema "Dicotomia", de 2014. Eu gosto das coisas simples De dormir, acordar e dormir de novo Eu gosto de coberta enrolada Perna cruzada e braço dormente Eu gosto daquele olhar Carente e também voraz Que ás vezes você me lança Eu gosto quando a dança nos leva a desabrochar (Eu gosto das coisas simples) De me lambuzar, roçando no seu seio Te abraçando em meio a olhares alheios Em lugares impróprios Sendo incorreto e até vulgar São as pequenas nuances Do seu lábio A cara brava, irritada Que sempre me colocam no meu lugar - Eu sinto muito se ás vezes não sei me comportar. Mas o jeito que você coloca o pé sobre o meu E chama meu (sobre)nome na hora de gemer Isso tudo me fascina. Eu gosto das coisas simples De ter você por perto, do lado E em cima. Rômulo Chaul

Violetas Violadas

[gallery type="slideshow" size="full" ids="64531,64532"] [relacionadas artigos="63495"] O projeto “Terça Poética”, que borda suas tardes modorrentas de terça-feira com versos de poesia, publica, desta vez, um poema não intitulado da poetisa goiana, de Pirenópolis, Teresa Godoy (1931-1997). Os versos a seguir integram o livro “Violetas Violadas” [que intitulou esta matéria], cuja 2ª edição foi publicada pela Editora Caminhos, em 2014. Quer participar? Envie-nos seus poemas; o e-mail é [email protected]. Com as formas vivas de teu vasto mundo, avivas o tom que em surdina traço, a translucidez do meu verso. Teresa Godoy (1931-1997)

Poema V

Para dar sequência ao projeto "Terça Poética", que borda suas tardes modorrentas de terça-feira com versos de poesia, você, caro leitor, lê abaixo "Poema V", de Sônia Elizabeth, presente no livreto de poemas "PÁSSAROS". Quer participar? Envie-nos seus poemas; o e-mail é [email protected]. [caption id="attachment_63499" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] Sônia Elizabeth Por que o voo É célebre? O céu se enche de asas Para abraçar o universo. Ícaro, volta, E abre as asas do vento! Para que todos os pássaros Se libertem dos jugos E das gaiolas.

FIGURAS

Nas tardes modorrentas de terça-feira, você leitor encontra aqui, no Opção Cultural, versos de poesia inédita. Quer participar? Envie-nos seus poemas; o e-mail é [email protected]. Para dar início ao projeto "Terça Poética", segue abaixo "FIGURAS", de Hellen Lopes de Carvalho. [caption id="attachment_62905" align="alignnone" width="620"]Foto: Reprodução/Tumblr Foto: Reprodução/Tumblr[/caption] Hellen Lopes de Carvalho a noite hoje tem a cor das minhas tuas olheiras o vácuo do dia dilacera dedos num papel: exaurir versos é a única opção. debruçadas nas pálpebras permanecem, intactas por poucos segundos caminham na ponta do lápis estão ali aqui, e agora não mais Hellen Lopes de Carvalho é formada em Arte Dramática e cursa, atualmente, Letras-espanhol na UFG.