Resultados do marcador: Sandro Mabel
Objetivo é garantir escolhas acertadas para atender às necessidades da capital
Reunião desta segunda-feira, 25, busca soluções para colapso no sistema de saúde em Goiânia
Encontro no Diretório Estadual também foi visto como oportunidade para unir a nova bancada de parlamentares
A nova gestão terá de buscar soluções criativas e cortar gastos para evitar o agravamento dessa crise
O prefeito eleito, tem articulado e debatido o assunto com o TCM e com o MPGO para que seja feito o adiamento e uma avaliação mais cautelosa pela próxima gestão
Colaboração de Raphael Bezerra
Conforme antecipado pelo Jornal Opção o ex-deputado federal Valdivino Oliveira, será o Secretário de Finanças de Goiânia na gestão de Sandro Mabel. A informação foi confirmada pelo prefeito eleito durante a reunião da comissão de transição nesta segunda-feira, 11, na Prefeitura de Goiânia.
Professor da Pontifícia Universidade Católica-Goiás (PUC), Valdivino Oliveira é um dos poucos economistas que tem amplo domínio da teoria econômica — de Keynes a Schumpeter, passando por Milton Friedman a Paul Samuelson — quanto da prática. Além de ter visão política, portanto, apesar de técnico, não é um burocrata.
Em Brasília, ficou conhecido por ordenar as finanças do governo do Distrito Federal. Foi secretário de Finanças em Goiânia e Anápolis. Onde pôs as mãos acertou as contas públicas e elevou a arrecadação. Estudioso do assunto — é um scholar pragmático —, desmitificou a ideia de “guerra fiscal”.
Valdivino Oliveira sempre frisou que, num país gigantesco como Brasil, com profundas desigualdades regionais — econômicas e sociais —, os Estados precisam ter políticas diferentes de incentivo (fiscal) ao crescimento econômico e ao desenvolvimento. Quem fala contra a dita guerra fiscal já está com seu desenvolvimento garantido e quer impedir o desenvolvimento dos demais Estados, como Goiás, Mato Grosso, Ceará, Tocantins, Pará, entre outros.
O nome de Valdivino Oliveira já teria sido definido por Sandro Mabel — até porque os dois têm afinidades em termos de visão de economia. Mas a escolha ainda não foi anunciada. O mais provável é que o prefeito eleito de Goiânia faça o anúncio do secretariado em bloco, ou então com mais nomes.
Na comissão de transição, Valdivino Oliveira, até por ser o que mais entende de economia — sublinhe-se que Sandro Mabel entende bastante de economia, por ser empresário e líder classista há décadas —, tem sido um dos técnicos que norteiam o debate. “É um craque”, resume um economista. “Sabe tudo, por exemplo, sobre a reforma tributária e a respeito de como vai impactar nas prefeituras, como a de Goiânia”, acrescenta um colega de profissão.
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A deputada e líder da bancada goiana, Flávia Morais (PDT), comentou que o encontro de Sandro Mabel (UB) com os ministros da Educação, Saúde e Desenvolvimento Regional, serviu para garantir recursos já empenhados para a Capital e articular a chegada de mais dinheiro para as áreas prioritárias da gestão. "Tem algumas coisas que dá para atuar ainda esse ano e outras que só o ano que vem, mas ele já está tomando conhecimento de tudo para fazer o acompanhamento dos convênios e de tudo que está tramitando", disse a deputada ao Jornal Opção.
Acompanhado da equipe técnica e uma comitiva que o acompanhou em evento de capacitação para novos prefeitos do União Brasil, Mabel também visitou a Esplanada dos Ministério e parlamentares em busca de investimentos.
Um dos assuntos discutidos no Ministério da Educação foi a inclusão de Goiânia no Programa Escola em Tempo Integral, que teve prazo de inscrição prorrogado até esta sexta-feira, 8. Goiânia foi a única capital que não se inscreveu no programa que garante verba de incentivo à expansão do ensino integral no país. A justificativa da Secretaria Municipal de Educação é que as contrapartidas exigidas não são condizentes com as atuais condições da gestão.
A gestão de Mabel, que inicia em janeiro, tem interesse na inscrição do programa, mas depende do envio de documentação por parte da SME. A reportagem questionou o atual secretário de Educação, Danilo de Azevedo Costa, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Em nota à imprensa divulgada na quarta-feira, a pasta informou que para a criação de novas vagas de tempo integral, o Estado precisaria absorver parte dos alunos do 6° ao 9° ano, ou que se encerre as atividades de ensino regular em alguma unidade já existente para então convertê-la em tempo integral (o que reduziria as vagas disponíveis).
Além da prorrogação do prazo de inscrição no programa, Mabel também conversou com representantes do MEC sobre a criação de novas vagas de CMEIs em Goiânia para suprir o déficit que hoje gira em torno de 10 mil vagas.
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